Preços do petróleo caem mais de 2% após turbulência no Credit Suisse
Mesmo depois do acordo de fusão do UBS e do Credit Suisse, os preços de crude arrancam a semana novamente em queda, atingindo níveis de finais de 2021.
As cotações do petróleo nos mercados internacionais continuam sob pressão, atingindo na manhã desta segunda-feira o seu nível mais baixo em 15 meses, depois de uma semana em que a turbulência no setor bancário a nível global aumentou os receios de recessão.
Pelas 9h21 (hora de Lisboa), o barril de Brent, cotado em Londres e que serve de referência às importações europeias, cai 2,47% para 71,17 dólares, enquanto o WTI, negociado em Nova Iorque, perde 2,46% para 65,1 dólares. Na semana passada, ambos os contratos registaram o seu valor mais baixo desde dezembro de 2021.
A queda dos preços do crude acontece após o anúncio da fusão do UBS com o Credit Suisse, enquanto a Reserva Federal dos EUA (Fed), o Banco Central Europeu e outros grandes bancos centrais se comprometeram a aumentar a liquidez do mercado financeiro.
“O foco do mercado está na volatilidade atual do setor bancário e no potencial para novas subidas de taxas pela Fed”, disse Baden Moore, chefe do National Australia Bank para a área de commodities, citado pela Reuters.
Além disso, o mais recente relatório mensal sobre o mercado petrolífero da Agência Internacional de Energia (AIE) revela que, atualmente, a oferta ultrapassa a procura de ouro negro, mas a perspetiva é de que o mercado entre em défice durante o segundo semestre deste ano, altura em que se espera que a China conduza a procura mundial de petróleo a níveis recorde.
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