Navio com combustível em chamas na zona da Foz do Douro

  • Lusa
  • 21 Março 2023

O navio Greta K, que transporta combustível, dirigia-se para o porto de Leixões, em Matosinhos. Doze dos 19 tripulantes do navio-tanque já foram retirados.

O navio Greta K, que esta terça-feira se incendiou ao largo da Foz do Douro, no Porto, encontrava-se às 17:45 a quatro quilómetros da costa, vindo do porto de Sines, de acordo com a aplicação Marine Traffic. O alerta para o incêndio na embarcação, registada em Malta, foi dado às 15:24, de acordo com a página na Internet da Proteção Civil.

Doze dos 19 tripulantes do navio-tanque já foram retirados. Pelas 19:04, a embarcação foi rebocada para longe da costa, anunciou em comunicado a Marinha Portuguesa.

Na nota de imprensa, a Marinha Portuguesa assinala que o alerta foi dado cerca das 15:30 para o “Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo (MRCC) de Lisboa, da Marinha” para um “incêndio no navio-tanque Greta K, com bandeira de Malta, que se encontrava a navegar a cerca de uma milha e meia de costa, cerca de três quilómetros, junto à praia dos Ingleses, na Foz do Douro, com 19 pessoas a bordo, todas de nacionalidade filipina”.

A Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL), que tinha a bordo um piloto de barra no apoio ao navio que se dirigia para Leixões, conseguiu rapidamente colocar no local três navios-rebocadores a ajudar no combate ao incêndio. Também o Capitão do Porto do Douro e de Leixões empenhou duas embarcações da Estação Salva-vidas de Leixões, acrescenta a nota de imprensa.

O incêndio continua ativo e 12 dos tripulantes foram resgatados por embarcações das Estações Salva-vidas de Leixões, da Póvoa de Varzim e do Comando-local da Polícia Marítima de Leixões. Os outros sete tripulantes mantiveram-se a bordo”, assinala a Marinha.

O navio, que tem “a bordo gasóleo e combustível destinado a aviões (jet fuel) e não tem crude”, está a ser “rebocado para uma zona afastada de costa”, informa o comunicado.

Entretanto, a Marinha Portuguesa está a reforçar o material e as equipas de combate à poluição para a eventualidade de algum foco de poluição, enquanto o Instituto Hidrográfico, da Marinha, também se encontra a acompanhar a situação para a eventual necessidade de cálculo da deriva, em caso de foco de poluição, acrescenta o comunicado. O comunicado não revela a existência de feridos.

Em declarações à Lusa, na Avenida Brasil, na marginal do Porto, um casal de espanhóis de visita à cidade referiu ter visto chamas na embarcação desde as 14:00. Pelas 17:00, era ainda visível um fumo negro a sair do navio, estando o incêndio a ser combatido com água, projetada por pelo menos duas outras embarcações.

O navio em chamas dirigia-se para o porto de Leixões, em Matosinhos, acrescentou a fonte da Proteção Civil. Pelas 18:15, de acordo com informação disponível no site da proteção Civil, o incêndio ainda estava ativo. No combate às chamas estão meios da Capitania do Porto.

(atualizado às 19h48 com mais informação)

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