Martins da Cruz alerta que usar o SIS como arma de arremesso põe “em causa credibilidade externa de Portugal”
O antigo embaixador diz-se "surpreendido" pelo facto de os partidos estarem a usar o SIS como arma de arremesso e alerta que isso tem consequências para a "credibilidade externa de Portugal".
O ex-ministro dos Negócios Estrangeiros António Martins da Cruz não acredita que “haja razões suficientes” para haver uma dissolução da Assembleia da República, que culminaria na convocação de eleições antecipadas. Em entrevista ao Diário de Notícias/TSF (acesso livre), o embaixador diz-se ainda “surpreendido” pelo facto de os partidos estarem a usar o SIS como arma de arremesso.
“Fico sempre surpreendido quando vejo pôr em causa os Serviços de Informação e Segurança”, afirmou António Martins da Cruz, sublinhando que estes serviços “são essenciais para a proteção da democracia”, bem como “para a proteção do nosso sistema”. “Temos de ter a noção do seguinte: quando estamos a pôr em causa os Serviços de Informação e Segurança, estamos a pôr em causa a credibilidade externa de Portugal“, defende.
Nesse sentido, Martins da Cruz considera que a colaboração entre o SIS e os serviços estrangeiros ocidentais “é essencial para a defesa e segurança” do país e “para a luta contra o terrorismo, para a luta contra a grande criminalidade”, conclui.
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