Taxa de empregos disponíveis em Portugal recua ligeiramente para 1,3% no primeiro trimestre
Bélgica, Holanda e Áustria são os países com as taxas de empregos disponíveis mais altas (4,7%), enquanto Portugal está na cauda da Europa, com uma taxa de 1,3%.
A taxa de empregos vagos na Zona Euro foi, no primeiro trimestre de 2023, de 3%, ligeiramente superior ao verificado para a União Europeia (UE), cuja taxa se situou nos 2,8%. Os resultados traduzem-se numa ligeira diminuição face ao trimestre anterior, no caso da Zona Euro (3,1% no quatro trimestre de 2022) e, no caso da UE, manteve-se estável. Bélgica, Holanda e Áustria são os países com as taxas de empregos disponíveis mais altas (4,7%), enquanto Portugal apresenta uma taxa de 1,3%, mostram os dados divulgados esta quinta-feira pelo Eurostat.
No primeiro trimestre ano, Portugal registou a sexta taxa mais baixa de empregos vagos. Apenas a Eslováquia (1,1%), a Bulgária, Espanha, a Polónia e a Roménia (os quatro países com taxas de 0,9%) apresentam resultados inferiores aos nacionais.
A taxa nacional de empregos disponíveis tem vindo seguir uma trajetória de queda. Recuou 0,2 pontos percentuais (p.p.) face ao quatro trimestre de 2022, 0,4 p.p. relativamente ao terceiro trimestre do ano passado e 0,1 p.p. comparativamente ao segundo trimestre de 2022. Já em termos homólogos, manteve-se estável.
Em termos setoriais, a área dos serviços verificou 3,4% de empregos vagos ao nível da Zona Euro e 3,2% na UE. Já na indústria e construção, a taxa de empregos disponíveis na Zona Euro estava nos 2,7%, enquanto na UE se situava nos 2,5%. As taxas não mostram grandes alterações face ao trimestre anterior, nem mesmo comparativamente ao período homólogo.
Já no caso português, havia 2% de empregos vagos nos serviços e 1,3% na indústria e construção. Os valores traduzem-se, respetivamente, numa ligeira diminuição de 0,1 p.p. e num pequeno aumento também de 0,1 p.p. face ao mesmo período do ano passado.
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