Ana Abrunhosa pede desculpa por ausência do Governo em Pedrógão Grande

Ana Abrunhosa pediu desculpa pela ausência de membros do Governo na região no dia em que passam seis anos sobre os incêndios de Pedrógão Grande. Ministra promete "a devida homenagem" em data oportuna.

A ministra da Coesão Territorial reiterou este domingo que as vítimas dos incêndios de Pedrógão Grande “jamais serão esquecidas” e pediu desculpa pela ausência de membros do Governo na região no dia em que passam seis anos sobre os incêndios. Ana Abrunhosa prometeu “a devida homenagem” em data oportuna.

“Queria dizer, em nome do Governo, que lamentamos muito se se esta nossa decisão causou qualquer sentimento de abandono às vítimas e às famílias das vítimas“, afirmou a ministra da Coesão Territorial, em declarações à RTP, na sequência das críticas feitas pela Associação de Vítimas do Incêndios de Pedrógão Grande devido à ausência de figuras de Estado na região no dia em que passam seis anos sobre os incêndios, que se assinalou no sábado.

Na quinta-feira, foi aberto ao público o memorial de homenagem às vítimas dos incêndios de 2017, mas não houve uma cerimónia oficial de inauguração. No sábado, Ana Abrunhosa já tinha referido à Lusa que tal aconteceu porque “não se conseguiu conciliar datas” e que o Executivo “está a articular com a Comunidade Intermunicipal [CIM] da Região de Leiria e com a associação das vítimas” uma data oportuna para a cerimónia.

“As Infraestruturas de Portugal informaram os autarcas e a presidente da associação de vítimas de que o monumento ficaria aberto ao público e que iríamos ter um momento de homenagem posterior”, explicou este domingo, à RTP. Nesse sentido, a ministra garante que “Pedrógão jamais será esquecido” e reiterou que fará “a devida homenagem” em data oportuna.

Os incêndios que deflagraram em 17 de junho de 2017 em Pedrógão Grande, e que alastraram a concelhos vizinhos, provocaram a morte de 66 pessoas, além de ferimentos noutras 253, sete das quais graves. Os fogos destruíram cerca de meio milhar de casas e 50 empresas. A maioria das vítimas mortais foi encontrada na Estrada Nacional (EN) 236-1, que liga Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos, junto à qual foi erguido o memorial.

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