Entrevista a Margarida Rosado da Fonseca. Edição de setembro da Advocatus

Margarida Rosado da Fonseca, sócia co-coordenadora de Europeu e Concorrência da TELLES, conta com experiência de quase 25 anos na assessoria jurídica a clientes privados e a entidades públicas, como sejam transações de grande dimensão, implicações de Concorrência em procedimentos de contratação pública e implementação de políticas de compliance, e ainda em matéria de auxílios de estado e práticas restritivas, controlo das concentrações entre empresas, questões jurídicas respeitantes a distorções resultantes da (in)ação do Estado e mesmo liberdades económicas fundamentais.

Em entrevista à Advocatus sublinhou em que a cultura de concorrência em Portugal é “menor do que o previsível para um Estado-membro desde 1986”. A advogada acredita que é “premente avançar na profissionalização da gestão das sociedades de advogados”, bem como com uma “maior transparência quanto à visão estratégica para futuro”.

A Advocatus questionou seis líderes de firmas de advogados sobre quais são os três principais desafios do setor. As respostas vão desde a Inteligência Artificial e da transformação digital até à retenção de talento e multidisciplinaridade, mas há desafios que são percecionados por vários escritórios.

Nesta edição pode ler também um especial sobre a retenção de estágiários. Atrair e reter talento passou a ser um dos desafios dos escritórios de advogados. Cinco dos seis escritórios contactados pela Advocatus apresentam taxas de retenção de estagiários superiores a 80%.

Um estudo da PwC concluiu que seis em cada 10 empresas portuguesas não têm planos de ação climática. Nesta edição, a Advocatus foi tentar saber se as sociedades de advogados estão comprometidas com o combate às alterações climáticas e que metas estabeleceram.

Daniela Silva e Sousa é a advogada do mês desta edição. A head of business legal do Santander Portugal, partilhou com a Advocatus como é ser in house num dos maiores bancos em Portugal. Sublinhou que lhe permite ter uma visão única do cliente empresa e fazer parte do seu crescimento. Ainda assim, admitiu que não fecha a porta para voltar a trabalhar num escritório de advogados.

Gonçalo Almeida, sócio fundador da Almeida, Dias & Associados, fez um balanço dos 14 anos de atividade do escritório e explicou a relação com o mercado do Brasil. Revelou que pretendem apostar na área do Oil and Gas. Sobre os próximos passos a dar, avançou que um novo escritório na região do Médio Oriente está para breve. Descubra todos os pormenores na rubrica sociedade do mês.

Assine a revista Advocatus aqui.