Hoje nas notícias: corrupção, descentralização e inflação

O ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, foi implicado no caso de corrupção que envolve Marco Capitão por um dos acusados. Já no processo de descentralização, o Executivo diz que só paga as obras na saúde se a gestão ficar a cargo das câmaras. E a subida dos preços do petróleo pode prejudicar o processo de desinflação, tendo em conta que já há empresas a ponderar subir os preços para compensar os maiores custos com combustíveis.

Veja estas e outras notícias que marcam as manchetes nacionais.

Gomes Cravinho implicado em caso de corrupção

O ministro João Gomes Cravinho foi implicado no caso da assessoria fabricada para pagar 50 mil euros a Marco Capitão Ferreira, o ex-secretário de Estado da Defesa que saiu do Governo no início de julho. Foi Paulo Branco, um dos acusados, que envolveu Cravinho neste caso, alegando que o então ministro da Defesa “tinha concordado” em fazer um contrato de assessoria com Capitão Ferreira para o compensar pelos trabalhos realizados numa “comissão fantasma”.

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Governo só paga obras na saúde se câmaras ficarem com gestão

O Executivo determinou que as obras na saúde só serão pagas se as câmaras ficarem com a gestão, uma decisão tomada numa altura em que ainda é necessário completar o processo de descentralização de competências. É necessário que 201 municípios adiram para que o país receba o cheque do Plano de Recuperação e Resiliência, no entanto há 32 que ainda não assinaram. O prazo termina no final do ano, sendo que há autarcas a denunciar pressões para aceitar.

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Há mais empresas a preparar subida de preços

Perante a subida dos preços do petróleo, tem vindo a aumentar o número de empresas que estão a planear subir os preços nos próximos meses. A tendência é mais forte na indústria, mais afetada pela subida nos combustíveis, mas sente-se um pouco por vários setores, segundo os inquéritos do INE. Este aumento de preços poderá assim comprometer o processo de desinflação em curso.

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Versão secreta do plano da TAP revela oferta pela ex-VEM que pouparia 900 milhões ao Estado

No plano de reestruturação da TAP, cuja redação completa não era conhecida, ficou definido o “pagamento de contingências associadas ao desinvestimento da subsidiária M&E Brasil até aos 110 milhões de euros”, que teriam de “ser assumidas pelo vendedor e não podiam ser passadas ao adquirente no contexto de uma venda do ativo”. A TAP chegou a receber uma oferta, mas o negócio não se concretizou e o processo acabou por ter um custo dez vezes superior.

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Carlos Moedas queria que o metro “fosse gerido pela Câmara Municipal de Lisboa”

Carlos Moedas defende que a Câmara Municipal de Lisboa devia gerir o Metropolitano e a Carris. O presidente da CML considera que “para termos uma visão de conjunto dos transportes em Lisboa, temos de ter o Metro e a Carris”, nomeadamente tendo em conta que já muitos pensam que o metro é da responsabilidade da autarquia e fazem queixas e pedidos sobre o funcionamento deste transporte.

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