Gomes Cravinho implicado em caso de corrupção por um dos acusados. Ministro diz que informações são “pouco credíveis”

  • ECO
  • 29 Setembro 2023

Paulo Branco, um dos acusados, alega que contrato de 50 mil euros para Capitão Ferreira terá servido como compensação pelo trabalho numa "comissão fantasma". Cravinho repudia "sugestão" da notícia.

O ministro João Gomes Cravinho foi implicado no caso da assessoria fabricada para pagar 50 mil euros a Marco Capitão Ferreira, o ex-secretário de Estado da Defesa que saiu do Governo no início de julho, por um dos acusados, segundo avança o Expresso (acesso pago). Cravinho reagiu a esta notícia repudiando “a sugestão feita na manchete do jornal Expresso“, que diz ser “baseado em informações pouco credíveis, como fica claro pela leitura do respetivo artigo”.

“Partilho e reafirmo com total transparência as respostas enviadas ao referido semanário, e que retomam declarações públicas minhas sobre a matéria”, aponta o ministro, num comunicado enviado às redações onde recorda dois excertos da intervenção na Comissão de Defesa Nacional da Assembleia da República, em julho. Aí, explicou que não teve qualquer envolvimento na contratação de Marco Capitão Ferreira para prestar assessoria jurídica à DGRDN e que desconhecia os termos do contrato.

Foi Paulo Branco, que na época era o responsável financeiro da Direção-Geral de Recursos de Defesa Nacional (DGRDN), que envolveu Cravinho neste caso, alegando que o então ministro da Defesa “tinha concordado” em fazer um contrato de assessoria com Capitão Ferreira para o compensar pelos trabalhos realizados numa “comissão fantasma”.

Em causa estará um grupo que foi incumbido de elaborar, de forma clandestina, um estudo para a “revisão do setor empresarial do Estado da Defesa”. Tal terá sido um trabalho não remunerado e sem nomeação formal. Paulo Branco liga este caso ao contrato de 50 mil euros com Marco Capitão Ferreira, que terá servido como pagamento. No entanto, o gabinete do MNE diz que estes foram “dois processos distintos” e que “não houve qualquer orientação de João Gomes Cravinho no sentido de que o contrato de assessoria estabelecido pela DGRDN serviria de compensação pelos trabalhos realizados”.

(Notícia atualizada às 11h)

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