IHRU autorizado a contrair dívida de 500 milhões até 2030

  • Ana Petronilho
  • 10 Outubro 2023

IHRU autorizado a contrair "empréstimos com aval do Estado" no máximo de 500 milhões para o financiamento da construção e reabilitação de casas públicas a custos acessíveis.

O Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) está autorizado a contrair dívida com um limite máximo de 500 milhões de euros, entre 2024 e 2030 para construir e reabilitar casas a custos acessíveis.

O valor traduz cerca de 71 milhões de euros anuais e representa mais de o triplo do valor da dívida do IHRU entre 2015 e 2022, fixado em cerca de 50 milhões anuais. Só em 2023 o valor máximo de endividamento do IHRU subiu para 85 milhões.

Estas verbas que resultam de “empréstimos com aval do Estado” servem para o financiamento da construção e reabilitação de casas públicas a custos acessíveis e têm de ser executadas “num prazo máximo de cinco anos”.

Os 500 milhões estão incluídos no valor limite de 12 mil milhões que o Governo pode contrair como endividamento líquido global direto para “fazer face às necessidades de financiamento decorrentes da execução do Orçamento do Estado”, lê-se na proposta de Lei do Orçamento do Estado para 2024.

Além deste valor, o IHRU conta com 1,8 mil milhões de euros em subvenções e empréstimos da ‘bazuca’ para a construção e reabilitação de 26 mil casas para habitação social, mais cinco mil para arrendar a preços acessíveis. Tudo até 2026.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Comentários ({{ total }})

IHRU autorizado a contrair dívida de 500 milhões até 2030

Respostas a {{ screenParentAuthor }} ({{ totalReplies }})

{{ noCommentsLabel }}

Ainda ninguém comentou este artigo.

Promova a discussão dando a sua opinião