Stilwell e mais 100 líderes apresentam quatro propostas climáticas aos líderes mundiais

  • Capital Verde
  • 26 Outubro 2023

CEO da EDP alinha com mais 106 líderes globais de empresas que pedem por mais ação dos decisores políticos mundiais, mais ambição e transparência.

Miguel Stilwell d’Andrade juntou-se a 106 líderes a nível mundial na assinatura da Aliança dos Líderes Climáticos, uma carta aberta com quatro propostas climáticas que visam governos e decisores políticos a apoiarem uma “ação corajosa”.

“Como CEO de uma empresa que lidera a transição energética e que está empenhada em garantir um futuro melhor para todos, é com orgulho que subscrevo a carta aberta da Alliance of CEO Climate Leaders“, cita o comunicado as declarações do CEO da EDP.

A Aliança – promovida pelo Fórum Económico Mundial, desde 2014 – reúne empresas globais de diferentes setores que representam um universo com cerca de 12 milhões de colaboradores e um volume de negócios na ordem dos quatro biliões de dólares. O objetivo é incentivar governos e decisores políticos a apoiarem uma ação climática corajosa, numa altura em que se aproxima a COP28, a Conferência do Clima das Nações Unidas, que se realiza no final do novembro, no Dubai.

Segundo a nota, “todos os subscritores da carta” – entre os quais se incluem empresas como Santander, Deloitte, Microsoft, Simens, Sony entre outras – “partilham objetivos comuns no sentido de reduzir as emissões num total estimado de 1 giga toneladas de CO2 até 2030″, defendendo, simultaneamente, “metas ambiciosas de descarbonização e neutralidade carbónica para os próximos anos”.

  1. Investimento massivo para dar escala às energias renováveis, redes e regulação.
  2. Os decisores públicos devem liderar pelo exemplo nas práticas de compras a fornecedores.
  3. Investimento em tecnologia limpa.
  4. Simplificar e alinhar medidas de avaliação para a transição climática.

Assim, deixam cinco propostas que assentam em aumentar o investimento em energias renováveis e redes elétricas, e simplificar processos de autorização e regulamentação; melhorar as práticas de contratação pública; acelerar as reduções de carbono baseadas na natureza e na tecnologia e simplificar e os padrões de medição do clima

Além de pedir por mais ação dos decisores políticos mundiais, a aliança convida o restante tecido empresarial a juntar-se à causa, pedindo por mais ambição e transparência.

“O setor privado deve aumentar continuamente os seus investimentos na eficiência energética, na redução das emissões de carbono e nas remoções baseadas na tecnologia e na natureza. Esta ação coletiva não só representará um contributo significativo para os objetivos climáticos globais, como também gerará valor sustentável – só a transição energética deverá criar mais 51 milhões de postos de trabalho até 2030”, lê-se na missiva.

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