Técnicos superiores do INE e Finanças têm aumento extra de 52 euros com efeitos a janeiro

Aumentos terão efeitos a 1 de janeiro deste ano, pelo que o cheque poderá chegar aos 736,96 euros se for pago em dezembro. Medida vai abranger cerca de 500 funcionários públicos.

Os técnicos superiores do Instituto Nacional de Estatística (INE) e das Finanças vão ter um aumento extraordinário, ainda este ano, de 52,64 euros brutos mensais com retroativos a 1 de janeiro, segundo o decreto-lei aprovado esta quinta-feira pelo Governo. A medida vai beneficiar “cerca de 500 trabalhadores”, adiantou ao ECO, o secretário-geral da Federação de Sindicatos da Administração Pública (FESAP), José Abraão.

“Face ao contexto de valorização das carreiras, o Governo reconhece como necessário que as valorizações remuneratórias efetuadas na carreira geral de técnico superior tenham idêntica tradução, ainda em 2023, neste conjunto de carreiras especiais”, lê-se no comunicado do Executivo. A mesma nota salienta que o diploma pretende criar “condições de maior atratividade para a fixação de talentos”.

Recorde-se que, na semana passada, os trabalhadores do INE deixaram uma nota no calendário de publicações a dar conta do adiamento da publicação de umas estatísticas, devido à “escassez de recursos humanos”. Estas serão publicadas com cerca de uma semana e meia de atraso.

O diploma, agora aprovado, vai permitir dar um salto extra na posição remuneratória em cada um dos 14 níveis existentes. Assim, o salário de entrada destes licenciados, que está nos 1.333,35 euros brutos mensais, vai subir 52,64 euros para 1.385,99 euros. Este aumento de cerca de 52 euros vai beneficiar os trabalhadores dos restantes patamares remuneratórios. Só na última posição, que está nos 3.775,83 euros, não haverá uma valorização salarial.

Se o diploma for publicado em Diário da República até ao início de dezembro, estes funcionários públicos poderão receber já nesse mês um cheque de 736,96 euros relativo aos retroativos de 14 meses de aumento, incluindo já o relativo aos subsídios de férias e de natal.

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