OPPO integra o valor criativo da fotografia móvel na coleção da marca espanhola Moisés Nieto

  • Servimedia
  • 26 Outubro 2023

OPPO, uma empresa chinesa fabricante de dispositivos inteligentes, colaborou na última coleção da marca espanhola Moisés Nieto, unindo inovação e moda em algumas das criações.

Especificamente, a empresa de telecomunicações contribuiu com o potencial das câmaras fotográficas dos seus dispositivos móveis para o design de duas peças exclusivas da marca espanhola, uma camisola e uma capa para o telmóvel.

A coleção da nova temporada SS24 de Moisés Nieto caracteriza-se pela inspiração na natureza. A OPPO trouxe para essa coleção o componente tecnológico que, unido à moda, resultou em duas peças criadas por meio de técnicas inovadoras que utilizam a fotografia para criar estampas com flores e plantas.

Um dos últimos dispositivos inteligentes lançados pela empresa chinesa, o OPPO Reno10 Pro, é o telefone que foi utilizado para criar dois dos designs dessa coleção, uma camisola e uma capa de telemóvel. Esse dispositivo, composto por um sistema de câmaras especializado em retratos fotográficos, capturou retratos de flores e plantas que foram estampados nessas duas peças.

A camisola é confeccionada em algodão orgânico de 300g, na cor bege e tamanhos de S a XL. A capa de telemóvel é de silicone reforçado e possui o retrato da flor na cor bege. Ambas as peças são de edição limitada e são assinadas pelas duas empresas, OPPO e Moisés Nieto. Os dois produtos da coleção podem ser adquiridos na loja física da Moisés Nieto e no seu website oficial, a camisola por 80 euros e a capa de telemóvel por 35 euros.

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5 coisas que vão marcar o dia

BCE reúne-se para decidir a política monetária e o ministro das Finanças vai ao Parlamento ser ouvido a propósito do Orçamento de Estado para 2024. Acionistas da Cofina decidem sobre venda.

Esta quinta-feira, dia 26 de outubro, o Banco Central Europeu reúne-se para decidir a política monetária e Fernando Medina, ministro das Finanças, vai ao Parlamento ser ouvido a propósito da proposta de Orçamento de Estado para 2024. Os acionistas da Cofina reúnem-se em assembleia geral para decidirem sobre a venda do grupo e a Eurostat divulga dados sobre os preços da eletricidade e do gás natural relativos ao primeiro semestre deste ano.

Reunião de política monetária do BCE

O Conselho de Governadores do Banco Central Europeu (BCE) reúne-se esta quinta-feira para mais uma reunião de política monetária. O mercado espera que o banco central deixe as taxas de referência inalteradas, mas responsáveis de três grandes gestoras de ativos admitem, no entanto, à Bloomberg que a entidade liderada por Christine Lagarde pode ter de voltar a aumentar o preço do dinheiro. A autoridade monetária do euro aumentou em setembro a taxa dos depósitos para um recorde de 4% e a taxa principal de operações de refinanciamento para os 4,5%.

Medina é ouvido no Parlamento

Fernando Medina é ouvido na Assembleia da República no âmbito da apreciação na generalidade da proposta de Orçamento de Estado para 2024. A oposição considera que a proposta orçamental não responde aos problemas nos serviços públicos e na habitação, tendo já a maioria dos partidos revelado o sentido de voto contra.

Acionistas da Cofina decidem venda

Os acionistas deliberam esta quinta-feira em Assembleia Geral sobre a venda da Cofina Media aos quadros da própria empresa e a Cristiano Ronaldo. Segundo a informação enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), os acionistas vão “deliberar sobre a alienação da totalidade das ações representativas do capital social e dos direitos de voto da sua subsidiária integralmente detida, Cofina Media”. Recorde-se que a Media Capital retirou a sua oferta de compra.

Tribunal da UE divulga acórdão em processo da Autoridade da Concorrência contra EDP

Esta quinta-feira conhece-se o acórdão sobre um processo prejudicial português no âmbito da concorrência, entre a EDP e a Autoridade da Concorrência, pelo Tribunal de Justiça da União Europeia. A Autoridade da Concorrência tinha aplicado, em 2017, coimas de 48 milhões de euros por a empresa ter concluído um acordo contrário à concorrência, coimas que foram depois reduzidas para 40 milhões pelo Tribunal da Relação de Lisboa.

Eurostat mede preços da energia no primeiro semestre

O Eurostat também divulga esta quinta-feira dados relativos aos preços da eletricidade e do gás natural relativos ao primeiro semestre deste ano. A comissária europeia da Energia já admitiu que o mecanismo de limite aos preços do gás na UE, adotado em fevereiro, poderá ser prolongado em 2024 perante as incertezas em torno do preço do gás no mercado europeu.

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Câmara de Lisboa assina hoje protocolo com Fundação Champalimaud para rastreios mamários gratuitos

Depois do “Plano Lisboa 65+”, a Camara Municipal de Lisboa vai ""reforçar" o papel na promoção da saúde e na prevenção das doenças e realizar rastreios mamários gratuitos. Protoloco é assinado hoje.

A Câmara Municipal de Lisboa (CML) assina esta quinta-feira um protocolo com a Fundação Champalimaud, tendo em vista assegurar rastreios mamários gratuitos às residentes na capital. O ECO sabe que o objetivo é que a medida arranque na primeira quinzena de novembro e vai estender-se até ao final do ano de 2025.

Com este protocolo, a autarquia liderada por Carlos Moedas pretende “reforçar” o papel na promoção da saúde e na prevenção das doenças, “alargando o âmbito das respostas disponíveis para a população da cidade, incluindo diferentes tipos de rastreios“, de acordo com o documento a que o ECO teve acesso.

De notar, que, no início deste ano, arrancou o “Plano Lisboa 65+”, destinado aos utentes com 65 ou mais anos com residência fiscal e que estejam recenseados na capital, que visa garantir a estes utentes o acesso a serviços de teleconsultas, médico ao domicílio e transporte de ambulância, se necessário.

Tal como o “Plano Lisboa 65+”, o acordo que será firmado esta quinta-feira dirige-se a residentes em Lisboa, sendo que não prevê nenhuma contrapartida financeira entre as partes. Para o efeito, a Fundação Champalimaud vai ceder ao município “um equipamento de rastreio mamário”, assegurando a sua manutenção e os seguros necessários ao funcionamento do equipamento, bem como a “disponibilizar o pessoal médico necessário” à realização dos rastreios mamários.

Já à CML caberá toda a implementação do programa, nomeadamente a identificação do “universo de beneficiárias elegíveis” e garantir a instalação do equipamento, assim como “as condições de marcação e atendimento das utentes” que recorram a este serviço.

Os rastreios vão ser feitos nas instalações da autarquia, de segunda a sexta-feira entre as 8h e as 20h, sabe o ECO. Para marcar a realização dos rastreios, o município vai dispor de uma linha telefónica e um site dedicados ao programa.

Este protocolo está previsto arrancar na primeira quinzena de novembro e será avaliado “trimestralmente”, tendo em vista avaliar e quantificar os rastreios realizados e “é válido até 31 de dezembro de 2025, renovando-se automaticamente, por períodos de um ano”, caso não seja denunciado, lê-se no documento consultado pelo ECO.

De acordo com a Liga Portuguesa contra o Cancro, em Portugal são detetados cerca de 7.000 novos casos de cancro da mama por ano e 1.800 mulheres morrem com esta doença. A incidência do cancro em pessoas abaixo dos 50 anos aumentou mais de 80% nos últimos 30 anos, e a mortalidade mais 30%.

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Medina arranca discussão do OE2024. Veja o calendário do debate

Discussão do Orçamento do Estado arranca com audições a Fernando Medina e Ana Mendes Godinho. Após aprovação na generalidade segue para o debate na especialidade, com a votação final a 29 de novembro.

Depois da entrega da proposta do Orçamento do Estado para 2024 na Assembleia da República, a discussão na generalidade arranca esta quinta-feira com uma audição ao ministro das Finanças, seguida pela ministra do Trabalho na sexta. Após o debate em plenário e a votação na generalidade, estão já marcadas as audições com cada ministro e algumas organizações e associações, culminando na votação final global a 29 de novembro.

São no total 25 audições no âmbito da apreciação na especialidade do Orçamento do Estado para 2024, incluindo todos os ministros e órgãos como o Tribunal de Contas, o Conselho das Finanças Públicas e associações como a Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE).

http://videos.sapo.pt/Iy6mPWWZ2OcqYJA5RgPJ

Já o dia 14 de novembro marca o fim do prazo para entrega de propostas de alteração, ou seja, das medidas e mudanças propostas pelos partidos para melhorar o documento entregue pelo Governo no Parlamento. No ano passado, foram submetidas mais de 1.800 propostas de alteração, naquele que foi um recorde no número dos contributos dos partidos.

Após todas as audições, chega altura de discutir o OE no plenário, da parte da manhã, enquanto da parte da tarde se votam todas as medidas dos partidos e a própria proposta de lei do Governo. Será uma maratona de quatro dias de votação, que normalmente se estendem pela noite, mais o dia final — 29 de novembro — em que se realiza o encerramento e a votação final global do OE para 2024.

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Governo atira para as autarquias aumento do IMI sobre as casas

A atualização do valor da localização das casas, que deverá arrancar no próximo ano, só terá impacto no bolso dos proprietários se os próprios ou as câmaras pedirem uma reavaliação do imóvel.

A atualização do valor da localização das casas, que deve arrancar no próximo ano, só terá impacto automático no Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) se os próprios proprietários ou as câmaras pedirem uma reavaliação do imóvel.

Apesar de o Governo ter esse poder, o Ministério das Finanças afastou ao ECO a intenção de pedir uma revisão automática do valor patrimonial tributário (VPT), que iria, então, resultar numa subida do valor pago em IMI. Desta forma, o aumento só vai acontecer caso os proprietários ou as câmaras solicitem ao Fisco uma nova avaliação do VPT, que, por sua vez, com a revisão do zonamento, vai resultar num valor superior do imóvel.

“Aquando da aprovação de novos zonamentos – o que nunca terá impacto em 2024 –, as revisões não se refletem direta e imediatamente no IMI a pagar, sendo apenas aplicados nos casos em que se verifique uma nova avaliação do imóvel, designadamente, a pedido do proprietário”, disse ao ECO fonte oficial do ministério liderado por Fernando Medina.

O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Nuno Félix, revelou, em entrevista ao Jornal de Negócios/Antena1, que a Comissão Nacional para a Avaliação dos Prédios Urbanos (CNAPU), que reúne a Autoridade Tributária (AT), representantes dos municípios, dos proprietários, dos inquilinos e dos avaliadores, vai ter “um trabalho a fazer neste domínio ao nível daquilo que é o redesenho do zonamento, mas também ao nível daquilo que é olhar para o valor médio do construção”. “É um trabalho que a CNAPU desencadeará brevemente, mas que tem de ser necessariamente articulado com os municípios”, acrescentou.

Porém, o ECO sabe que a atualização dos coeficientes do zonamento só deverá arrancar no próximo ano ou mais tarde. E os trabalhos só estarão concluídos lá para 2026, ano de eleições legislativas e de conclusão do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Só quando este processo estiver concluído é que poderá ter impacto no aumento do IMI. E para que tal aconteça, “é necessário que o proprietário ou o município solicite a reavaliação dos imóveis”, explicou ao ECO Sara Almeida, fiscalista e sócia da Espanha e Associados, acrescentando que “tal pedido só pode ser feito se já tiverem decorridos três anos desde a última avaliação”.

Como a localização “é a parcela que mais pesa na fórmula do valor patrimonial tributário (VPT)”, segundo Luísa Casimiro da Costa, fiscalista da Abreu Advogados, “é natural que a atualização de tal coeficiente tenha um impacto significativo na subida do IMI”.

Há, contudo, situações em que é obrigatória uma nova avaliação, o que levará a um agravamento do IMI, caso o processo avaliativo decorra logo após a atualização do valor da localização do prédio. “Quando o proprietário realiza obras de fundo no imóvel como reabilitação, construção de mais um piso ou de uma piscina ou quando compra uma casa nova, acabada de construir, tem de entregar o modelo 1 do IMI à Autoridade Tributária, o que desencadeará o processo de avaliação do valor patrimonial”, esclarece Ricardo Reis, fiscalista da Deloitte.

“Em Lisboa e Porto, a revisão do VPT vai ter certamente impacto face à quantidade de obras em curso para construir habitação. Concluídas as casas, tem de ser feita a avaliação do VPT para apuramento do IMI a cobrar”, alerta Luísa Casimiro da Costa, da Abreu Advogados.

Já o Imposto Municipal Sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT), que é pago no momento da compra do imóvel, não sobe por via da atualização do VPT, uma vez que “este imposto incide sobre o maior valor entre estes dois: VPT e valor da compra”, ressalva Ricardo Reis. Nos últimos anos, e face ao aumento vertiginoso dos preços da habitação, não é provável que o valor patrimonial tributário ultrapasse o valor de mercado.

Do mesmo modo, o Imposto do Selo (IS) que é cobrado ao comprador de uma habitação não vai sofrer alteração alguma, a não ser que o vendedor ou a autarquia peça nova avaliação do valor patrimonial. “Só no caso das doações é que é obrigatória a atualização do valor património no registo predial, pelo que estes casos também deverão sofrer um aumento do IS”, de acordo com Ricardo Reis, da Deloitte.

O Ministério das Finanças esclarece ainda que “a última revisão estava prevista para 2018/2019 e não ocorreu em face do contexto pandémico” e que, por isso, “se prevê que a CNAPU reinicie brevemente esses trabalhos”. Tendo em conta “a complexidade daquela revisão do zonamento, envolvendo a CNAPU, as autarquias e os peritos regionais e locais, aqueles trabalhos não ficarão concluídos no corrente ano e, consequentemente, não produzirão efeitos em 2024”.

O valor cobrado em IMI é calculado através da multiplicação do VPT do imóvel pela taxa do imposto, que, para os prédios urbanos, varia entre 0,3% e 0,45%. Já os municípios em resgate financeiro ou abrangidos por programas de apoio à economia podem aplicar uma taxa máxima de 0,5%. As taxas são fixadas anualmente pelos municípios da área de localização dos imóveis e comunicadas à AT até 31 de dezembro de cada ano.

A receita deste imposto cabe à administração local. No Orçamento do Estado para 2024, as câmaras deverão arrecadar 1.539,8 milhões de euros, o que corresponde a uma subida de 3% ou de 45 milhões de euros em comparação com este ano.

As propostas de atualização dos coeficientes de localização são apresentadas pela Associação Nacional de Municípios Portugueses à CNAPU, que as valida e submete à aprovação do Governo. Mas, até ao momento, as autarquias ainda não foram ouvidas sobre a revisão do zonamento. “A Associação Nacional dos Municípios ainda não foi ouvida sobre esta matéria no atual mandato”, disse ao ECO fonte oficial, recusando comentar a intenção do Governo.

Proprietários dizem que revisão do valor dos imóveis é antiga

Ao ECO, o presidente da Associação Nacional de Proprietários disse que “já se fala desta intenção há muito tempo, mas ficou em standby. António Frias Marques diz que “não está alarmado” com a revisão do zonamento, tendo dúvidas que a revisão do VPT de mais de seis milhões de imóveis seja um processo “exequível”.

Além disso, Frias Marques prevê que esta medida “não vai ter forte impacto” junto da maioria dos portugueses e sim sobre a classe alta e sobre os estrangeiros. Isto porque, são quem tem “as casas melhores situadas”. Para a maioria dos portugueses, “o impacto será pequeno porque a grande maioria das nossas casas estão muito mal situadas”.

Também o presidente da Associação Lisbonense de Proprietários diz ao ECO que a revisão do zonamento já esteve em cima da mesa. Mas Luís Menezes Leitão considera ser “preocupante” a intenção do Governo, vendo esta como “mais uma medida do Governo para aumentar os preços no imobiliário, numa altura em que estamos com um enorme aumento da carga fiscal”.

O representante dos proprietários sublinha ainda que “a subida do VPT vai resultar no aumento brutal do IMI” e acredita que “haverá pessoas a desistir de comprar casa”.

Numa altura em que o país enfrenta uma crise no acesso à habitação, a revisão do zonamento “é o contrário do que o Governo devia fazer para impulsionar a habitação acessível” e revela “falta de sensibilidade do Executivo” para resolver o problema da habitação, alerta Menezes Leitão.

Também o presidente da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária (APEMIP), Paulo Caiado, diz ao ECO que a revisão do zonamento espelha a “necessidade” do Governo em “atualizar o coeficiente de localização devido à valorização das casas nos últimos anos. O VPT de muitos imóveis está desatualizado do valor de mercado, por isso, com esta medida, o objetivo do Governo é aumentar a receita fiscal”.

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Rita Figueiredo Reis Rola é quinto elemento do Conselho Regulador da ERC

  • Lusa
  • 25 Outubro 2023

A Professora Doutora Rita Figueiredo Reis Rola foi cooptada, por consenso, pelos quatro membros eleitos pela Assembleia da República para a Entidade Reguladora para a Comunicação Social.

Os quatro membros eleitos para o Conselho Regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) escolheram esta quarta-feira Rita Figueiredo Reis Rola para quinto elemento deste conselho, segundo um comunicado enviado à Lusa.

“Os quatro membros eleitos pela Assembleia da República para o Conselho Regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) procederam, esta tarde, por consenso, à cooptação do quinto membro do Conselho Regulador, a Professora Doutora Rita Figueiredo Reis Rola”, refere o comunicado. A informação acrescenta que esta decisão já foi comunicada ao presidente da Assembleia da República.

A decisão de cooptação “será publicada em Diário da República, em conformidade com o disposto nos Estatutos da ERC”, aponta ainda o comunicado. Os membros designados tomarão posse perante o presidente da Assembleia da República nos cinco dias após a publicação da cooptação e a eleição do presidente e vice-presidente de entre os cinco membros.

O comunicado é subscrito pelos quatro membros eleitos do Conselho Regulador da ERC – Maria Helena Costa de Carvalho e Sousa, Telmo António Freire Gonçalves da Silva, Carla Isabel Agostinho Martins e Pedro Correia Gonçalves. Em 30 de junho, o parlamento elegeu, por voto secreto, com maioria superior a dois terços, a lista conjunta apresentada pelo PS e PSD com os quatro novos membros para o Conselho Regulador da ERC.

Segundo os dados anunciados em plenário pela mesa da Assembleia da República, para a ERC, em 196 votantes, a lista composta por Helena Sousa (PS), Telmo Gonçalves (PS), Pedro Gonçalves (PSD) e Carla Martins (PSD), obteve 141 votos a favor, 43 brancos e 12 nulos.

As eleições para a ERC estiveram agendadas várias vezes desde abril passado, mas foram adiadas por atraso do PSD na indicação dos seus nomes, que só foram tornados públicos no início de junho. Esta eleição, que se faz por voto secreto dos deputados, requer uma maioria de dois terços, o que obriga a um acordo entre os grupos parlamentares do PS e do PSD.

O Conselho Regulador da ERC cessante, presidido por Sebastião Póvoas, assumiu funções em 14 de dezembro de 2017, num mandato de cinco anos que terminou no final do ano passado.

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Metade das funções nos seguros precisam da Inteligência artificial

Executivos do setor de seguros mostram-se preocupados quanto ao impacto da inteligência artificial generativa na força de trabalho e alguns começam a implementar quadros de ética para atenuar riscos.

Mais da metade dos líderes do setor segurador inquiridos num estudo acreditam que o domínio de ferramentas de inteligência serão necessários para um quarto das funções nas seguradoras daqui a 6 a 12 meses, enquanto 21% acreditam que as funções a exigirem treinamento em inteligência artificial chegariam a metade, avança o jornal Inteligent Insurer.

Ainda que reconhecidas as vantagens de formações em inteligência artificial, as medidas que visam capacitar os colaboradores para o uso de ferramentas das novas tecnologias são limitadas, com 42% dos entrevistados a indicarem que não têm planos nesse sentido e 38% indicaram que os seus planos ainda estão em fase inicial, escreve o jornal.

No entanto, 4% dos líderes informaram que têm planos de formação em vigor e 17% desenvolveram planos que estão a implementar e 21% dos líderes acreditam que a sua força de trabalho já tem as competências certas para implementar a inteligência artificial generativa, informa o Inteligent Insurer.

“Os líderes de seguros em toda a Europa continuam a investir em inteligência artificial, à medida que procuram melhorar a eficiência operacional, aumentar a produtividade e melhorar as experiências dos clientes através da tecnologia”, afirmou Phil Vermeulen, líder de serviços de seguro da EY Emeia Finantial Services. Relatando o que o inquérito revelou: as despesas dos setores segura com inteligência artificial generativa estão generalizadas e com tendência a aumentar a curto prazo, avança o jornal.

Quando questionados acerca da utilização das tecnologias de inteligência artificial nas empresas, cerca de 79% dos executivos acreditam que as tecnologias grande impacto para quem ingressa agora no mercado de trabalho, e cerca de “25% considera uma reestruturação das funções e responsabilidades em cargos iniciantes”, cita o jornal.

Características que os executivos procuram

De acordo com o jornal, os executivos valorizam “mentalidade colaborativa, interdisciplinaridade”, assim como “conhecimento tecnológico e experimental”.

Relativamente às áreas de especialização mais procuradas, o primeiro lugar é atribuído à “ciência de dados e inovação (a primeira escolha de 50% dos entrevistados), “seguida por informação e tecnologia (21%) e operações (17 por cento)”, informa Inteligent Insurer.

Preocupações com a inteligência artificial

Apesar da inteligência artificial ser encarada com otimismo por vários líderes do setor, também é fonte de preocupações. A mais evidente é o impacto que terá na força de trabalho e a limitada compreensão das tecnologias de inteligência artificial generativa, com 42% dos inquiridos a mostrar que essa era a sua principal preocupação. Em segundo lugar, 33% dos executivos consideram preocupante incerteza do potencial das tecnologias e os impactos regulatórios que terão, e 13% mostram-se receosos quanto a modernização dos sistemas legais, indica o jornal.

Quanto às preocupações éticas, elas prendem-se principalmente com a privacidade (mencionado por 32% do participantes), transparência e a sua explicabilidade (mencionada por 32% dos líderes) e 18% expressaram-se inquietantes quanto ao potencial das novas tecnologias para discriminação.

Face aos riscos citados, algumas empresas começara a agir: com 29% dos líderes a afirmar que implementaram um quadro ético para inteligência artificial, 29% afirmaram terem os quadros em desenvolvimento. No entanto, 38% revelaram que ainda não desenvolveram quadros éticos para inteligência artificial.

Importa salientar que o inquérito foi aplicado a executivos de 24 empresas de seguros, de acordo com o jornal.

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Seguradora gigante alemã HDI vai entrar em Portugal em 2024

O objetivo é mesmo uma sucursal para oferecer aos clientes e parceiros de negócios "soluções inovadoras, força de capital, estabilidade, conhecimento técnico e serviço confiável".

A seguradora alemã HDI Global SE teve a autorização regulamentar e vai abrir uma sucursal em Lisboa e planeia fazê-lo no princípio de 2024, dá conta a seguradora num comunicado.

Após 20 anos da presença em Portugal, a HDI afirma que a abertura da nova sucursal surge como uma evolução natural do negócio e também servirá para “complementar a plataforma existente de clientes e corretores na Península Ibérica, permitindo à HDI Global aproximar-se dos clientes portugueses”, lê-se no comunicado.

O diretor-geral da nova sucursal será Nuno Antunes, atual Responsável pela estratégia de clientes da península ibérica e country manager de Portugal. Com mais de 20 anos de experiencia em carreira internacional mostra-se confiante com as perspetivas de posicionamento da empresa em território nacional.

Nuno Antunes é um executivo internacional quadrilingue (inglês, francês, espanhol e português), com experiência nos setores dos seguros, consultoria tecnológica e manufacura e uma sólida perspicácia operacional e financeira adquirida ao longo de mais de 20 anos de carreira internacional, supervisionando equipas no Reino Unido, Europa, Médio Oriente e América Latina.

 

O nosso objetivo será oferecer aos nossos clientes e parceiros de negócios soluções inovadoras, força de capital, estabilidade, conhecimento técnico e serviço confiável – independentemente de operarem internacionalmente ou apenas em Portugal. Graças à nossa rede global, permitimos que clientes e corretores portugueses operem em todo o mundo de forma compatível. Podemos apoiá-los de perto como parceiros confiáveis ​onde quer que façam negócios. Tempos emocionantes estão por vir para a HDI Global. Especialistas em seguros interessados ​​em trabalhar em uma equipe divertida e dinâmica devem entrar em contato”.

Em Portugal, a sucursal pretende vender produtos inovadores e adaptados ao mercado local, e tem, neste momento, uma equipa de trabalho local a desenvolver os produtos. Além disso, já procura funcionários com bastante experiência no mercado para integrarem a sucursal.

A seguradora dá conta dos seguros que estarão disponíveis em Portugal, que serão os seguintes: “danos materiais e interrupção de negócios, acidentes, energia e construção, marítimo, cibernético e linhas especiais”. Além isso, a HDI proporcionará acesso à “rede do programa internacional da HDI Global e às suas capacidades de Frontagem Cativa e Transferência Alternativa de Riscos”, lê-se no comunicado.

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Gosta da história dos seguros? Abriu uma galeria que pode explorar no conforto do seu sofá

A nova galeria explora a influência das empresas de seguros no desenvolvimento do atual corpo de bombeiros de Londres até a adaptação do setor a novos riscos, como IA e alterações climáticas.

O Museu dos Seguros, uma organização sem fins lucrativos sedeada em Londres, lançou a quarta e última galeria online denominada “250 anos das brigadas de incêndios de seguros” esta quarta-feira, da exposição “Fogo! Risco e Revelações”, avança a organização num comunicado.

Na galeria encontrará imagens de desenhos e de objetos provenientes de “arquivos, coleções privadas e de museus no Reino Unido” e poderá assistir a “entrevistas a académicos, especialistas e historiados” que estão disponíveis em formato de vídeo, escreve a organização. Poderá explorar a exposição carregando aqui.

A galeria começa por ilustrar o impacto de James Braidwood, o primeiro diretor do “London Fire Engine Establishment – LFEE” (estabelecimento de bombeiros de Londres), no combate aos incêndios. O LFEE foi uma empresa privada financiada por seguradoras, precursora do corpo de bombeiros de Londres. Na galeria poderá encontrar as origens da empresa, assim como os desenvolvimentos tecnológicos da época. Fique a saber que, de acordo com a organização, foi Braidwood o responsável pela introdução do “uniforme que incluía proteção pessoal contra quaisquer riscos durante o combate a incêndios”.

Na segunda parte da galeria poderá encontrar a história do setor desde Braidwood até a atualidade, de como foi importante a formação de órgãos profissionais, o crescimento das empresas seguradoras regionais, a globalização e a inclusão de mulheres em cargos administrativos. A exposição revela também como é que o setor, particularmente quanto aos seguros de incêndios, está a lidar o aumento da frequência das catástrofes climáticas, por exemplo.

Ainda que a galeria, financiada pela joint venture Velonetic, seja a última da exposição “Fogo! Risco e Revelações”, não significa que o museu vai parar de adicionar novas coleções, aliás, já estão em desenvolvimento mais exposições sobre o setor e serão divulgados “recursos educativos e profissionais para escolas“, adianta o comunicado.

De acordo com a organização, o museu ultrapassará o mundo digital. Para isso, estão a ser angariadas 2 milhões de libras (cerca de 2,3 milhões de euros) para a criação de um pequeno museu, que prevê a instalação de exposições e instalações educativas, abrindo terreno para tornar permanente o Museu dos Seguros em Londres.

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4ª Conferência Anual ECOseguros é hoje!

  • ECO Seguros
  • 25 Outubro 2023

Inscrições esgotaram, mas há muitos lugares disponíveis para a 4ª Conferência Anual ECOseguros que hoje se realiza no Centro Cultural de Belém em Lisboa.

É já hoje, no Centro Cultural de Belém, que terá lugar a 4ª Conferência Anual ECOseguros sob o tema “O papel dos Seguros como garantia de um futuro muito incerto”. Depois das edições de 2020 e 2021 exclusivamente online devido às restrições de circulação causadas pela pandemia, em 2022 foi realizada a 3ª edição já presencial e muito concorrida por profissionais de seguros.

David Pereira, presidente da APROSE, Margarida Corrêa de Aguiar, presidente da ASF e José Galamba de Oliveira, presidente da APS, serão oradores na 4ª Conferência.

O programa para este ano vai dar enquadramento e possível desenvolvimento aos assuntos que mais condicionam a indústria seguradora em 2024. Protagonistas da atividade, habituados a pensar a mais longo prazo, dão-nos o panorama da atualidade e falam sobre o que esperam no futuro próximo.

O programa definitivo para 4ª Conferência Anual ECOseguros é o seguinte:

9h45 – Abertura

  • Francisco Botelho, Diretor ECOseguros

10h00 – Os desafios do setor segurador em 2024

  • Keynote Speaker: Carla Sá Pereira, Partner EY

10h30 – Distribuição/mediação: a revolução digital e o processo de consolidação na distribuição de seguros

  • Moderador: David Pereira, Presidente da APROSE – Associação Nacional de Agentes e Corretores de Seguros;
  • Ezequiel Silva, Diretor Geral Seguramos;
  • Mário Vinhas, Administrador MDS Portugal;
  • Filipe Charters de Azevedo, Gerente da Safe-Crop.

11h30 – Riscos catastróficos: como podem os seguros cooperar com os poderes públicos na prevenção e compensação de danos

  • Erik Payen, Swiss Re, Senior Manager Public Sector Solutions;
  • Carlos Mendes, Diretor Nacional de Prevenção e Gestão de Riscos da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil;
  • António Araújo Correia, Investigador Principal do Núcleo de Engenharia Sísmica e Dinâmica de Estruturas (NESDE) do LNEC;
  • Bruno Militão Ferreira, Diretor Negócio Particulares Fidelidade;
  • Gonçalo Baptista, Diretor Geral Innovarisk
  • Moderação: Francisco Botelho, Diretor ECOseguros

12h30 – Alterações Climáticas: Superar o Protection Gap com uma nova abordagem centrada no cliente
Keynote Speaker: Nuno Albuquerque e Castro, Partner, Head of Insurance Practice, NTT Data

15h00 – Tecnologia: efeitos práticos na eficiência da atividade seguradora

  • João Veiga, Founder & CEO Elysian Consulting;
  • Jorge Oliveira, COO, Randtech Computing;
  • André Piolty Esteves, Insurance Director da NTT DATA Portugal;
  • Rita Almeida, Senior Manager Liberty Europa;
  • Teresa Xavier, Head of Corporate Business Future Healthcare.
  • Moderação: Francisco Botelho, Diretor ECOseguros

15h45 – Vida: como estimular respostas às necessidades dos portugueses?

  • Nelson Machado, CEO Vida e Pensões Grupo Ageas;
  • Marta Graça Ferreira, Presidente Real Vida;
  • Moderação: Francisco Botelho, Diretor ECOseguros

16h45 – Investimento, crescimento e o papel social dos seguros em ambiente de incerteza

  • José Galamba de Oliveira, Presidente APS – Associação Portuguesa de Seguradores;
  • Rogério Campos Henriques, CEO da Fidelidade;
  • Teresa Brantuas, CEO da Allianz Portugal;
  • Pedro Carvalho, CEO da Tranquilidade/Generali;
  • Isabel Castelo Branco, CEO da BPI Vida e Pensões;
  • Luís Cervantes, CEO da Caravela;
  • João Pedro Borges, CEO da CA Seguros.
  • Moderação: Francisco Botelho, Diretor ECOseguros

18h00 – Encerramento

  • Margarida Corrêa de Aguiar, Presidente da ASF – Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões

 

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Diploma sobre TDT “está fechado” e vai a Conselho de Ministros “muito brevemente”

  • Lusa
  • 25 Outubro 2023

João Galamba disse que o diploma, para renovação dos direitos de utilização de frequências TDT, estava fechado e que "deverá ser agendado muito brevemente em Conselho de Ministros para aprovação".

O ministro das Infraestruturas disse esta quarta-feira que a lei sobre a renovação dos direitos de televisão digital terrestre (TDT) “está fechado” e vai a Conselho de Ministros “muito brevemente” e previamente articulado com os operadores.

João Galamba falava aos jornalistas no final da inauguração do centro de interligação de redes internacionais da Altice Portugal, em Linda-a-Velha, Oeiras. Questionado sobre a televisão digital terrestre (TDT), João Galamba disse que estava fechado e que “diploma deverá ser agendado muito brevemente em Conselho de Ministros para aprovação”.

E isto “já [está] previamente articulado com a Altice e com os restantes operadores”, rematou. Em 7 de dezembro de 2022, a Altice Portugal tinha confirmado à Lusa que pediu junto das entidades competentes a renovação dos direitos de utilização de frequências TDT.

Os direitos de utilização de frequências (DUF) da TDT foram atribuídos à Meo em 9 de outubro de 2008 por 15 anos. A concessão termina este ano.

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Técnicos especialistas em orçamento e finanças e do INE vão ter valorização de um nível salarial

  • Lusa
  • 25 Outubro 2023

Caso a proposta do Governo avance, a entrada nas carreiras de técnicos especialistas em orçamento e finanças e do INE passa a ser de 1.385,99 euros, uma valorização em cerca de 52 euros.

A Fesap disse esta quarta-feira que o Governo pretende valorizar os técnicos especialistas em orçamento e finanças e do Instituto Nacional de Estatística (INE), através de uma subida de um nível salarial em cada posição remuneratória (cerca de 52 euros).

A reunião entre as estruturas sindicais e a secretária de Estado da Administração Pública, Inês Ramires, sobre a valorização destas duas carreiras está agendada para quinta-feira, na Presidência do Conselho de Ministros, em Lisboa. Segundo disse à Lusa o secretário-geral da Fesap, José Abraão, “o Governo pretende valorizar estas carreiras, com um salto de uma posição remuneratória relativamente às posições atuais na tabela, até ao topo”.

As carreiras de técnico especialista em orçamento e finanças do Ministério das Finanças e de técnico especialista do INE foram criadas em 2015 e contam atualmente com 14 posições na tabela remuneratória única, com ingresso na carreira no nível 16 (correspondente a 1.333,35 euros) e o topo situado no nível 62 (3.775,83 euros).

Caso a pretensão do Governo avance, a entrada nestas carreiras passa a ser o nível 17, ou seja, de 1.385,99 euros, uma valorização em cerca de 52 euros, a que acrescerá o aumento em 2024 por via da atualização salarial anual (de um mínimo de 52 euros ou 3%). “Trata-se de uma medida de correção que resolve algumas injustiças verificadas nestas carreiras, mas esperamos que no processo negocial haja condições para ir mais além nesta valorização”, afirmou José Abraão.

A Fesap, segundo acrescentou o sindicalista, espera ainda que os pontos obtidos na avaliação de desempenho “possam ser contemplados em futuras mudanças de posição remuneratória, uma vez que aquando da criação destas carreiras, em 2015, os trabalhadores perderam os pontos”.

José Abraão realçou que a Fesap pretende ainda que os efeitos da valorização das duas carreiras “sejam a partir do mesmo momento em que foram valorizadas as carreiras gerais de técnico superior, em janeiro de 2023, ou seja, com retroativos”.

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