Comunicação dos Armazéns do Chiado e fóruns Algarve, Coimbra e Viseu entregues à LPM

Agência vai desenvolver as estratégias de public relations nas áreas de consultoria de comunicação, assessoria mediática, gestão de crise e redes sociais dos cinco espaços geridos pela Multi Portugal.

A LPM ganhou a conta de comunicação da Multi Portugal, empresa que gere os Armazéns do Chiado, B Planet, Forum Algarve, Forum Coimbra e Forum Viseu.

“Será uma mais-valia para o nosso posicionamento em Portugal. Contamos com a sua experiência e conhecimento para valorizar a comunicação e o trabalho das nossas equipas”, afirma João Cruz, iberia managing director da Multi, citado em comunicado, sobre a colaboração com a LPM.

A agência vai desenvolver as estratégias de public relations nas áreas de consultoria de comunicação, assessoria mediática, gestão de crise e redes sociais, ficando responsável pela comunicação corporativa da Multi Portugal e também dos Armazéns do Chiado, B Planet, Forum Algarve, Forum Coimbra e Forum Viseu.

“É mais um desafio que abraçamos com muito entusiasmo, profissionalismo e empenho. Trata-se de um setor muito dinâmico e relevante em termos económicos e sociais, com uma forte política de gestão ao nível da sustentabilidade”, acrescenta Catarina Vasconcelos, diretora-geral da LPM.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Salário médio sobe 2,4% em termos reais no segundo trimestre

É a "segunda vez consecutiva em que são registados aumentos reais nas remunerações desde novembro de 2021", assinala o INE. Salários no privado registaram maiores subidas reais do que no público.

O salário bruto médio mensal subiu 2,4% em termos reais no segundo trimestre, tendo a sua componente regular aumentado 2,7%, à boleia da desaceleração da inflação. É a “segunda vez consecutiva em que são registados aumentos reais nas remunerações desde novembro de 2021”, destaca o Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quinta-feira. Resultados abrangem 4,6 milhões de postos de trabalho, mais 4,1% do que há um ano. Salários subiram mais no privado do que no público.

Em termos nominais, a remuneração bruta total mensal média por trabalhador aumentou 6,7%, para 1.539 euros no período de referência e em termos homólogos. A componente regular e a componente base daquela remuneração subiram 6,8% e 7,2%, situando-se em 1.215 euros e 1.144 euros, respetivamente.

“Em termos reais, tendo por referência a variação do Índice de Preços do Consumidor, a remuneração bruta total mensal média aumentou 2,4%, assim como a sua componente regular, enquanto a componente base aumentou 2,7%”, concretiza o gabinete de estatísticas.

Face ao primeiro trimestre do ano, “assistiu-se a uma forte desaceleração dos preços (de 8,0% para 4,4%) e a uma menor desaceleração das remunerações (de 7,8% para 6,7%, no caso das remunerações totais)”, destaca o INE.

Salários aumentam mais no privado

Na administração pública, no segundo trimestre o salário médio total por trabalhador subiu para 2.328 euros, mais 6,4% do que os 2.188 euros de há um ano. Já as componentes regular subiram 6,2%, para 1.689 euros, e a base registou uma subida de 6,5%, para 1.596 euros. Mas em termos reais — apesar da desaceleração da inflação — as subidas não foram tão significativas: com a remuneração total a subir 2,2%, a regular 1,8% e a base 2,1%, respetivamente.

No setor privado, “as remunerações aumentaram de forma mais expressiva”, tanto ao nível nominal, como real.

Em termos nominais, em junho, face ao ano anterior, o salário médio total subiu 7,5%, para 1.387 euros, tendo a componente regular aumentado o mesmo valor percentual, para 1.124 euros, com a base a assinalar uma subida de 7,9%, para 1.057 euros. Mas, em termos reais, as subidas foram de 3,1% na total e na regular e 3,4% na base, revela o INE.

Por setores, em termos nominais, os maiores aumentos da remuneração bruta total mensal média ocorreram nas “Atividades administrativas e dos serviços de apoio” (9,2%), nas empresas de 1 a 4 trabalhadores (7,7%), no setor privado (7,5%) e nas empresas de “Serviços de mercado com forte intensidade de conhecimento” (9,3%).

As subidas menos expressivas, em termos homólogos, ocorreram nas empresas com 100 a 249 trabalhadores (5,3%), na Administração Pública (6,4%) e nas empresas de “Serviços financeiros com forte intensidade de conhecimento” (3,6%).

“A remuneração bruta total mensal média teve uma variação homóloga negativa nas atividades de “Eletricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio” (0,2%).

Tendo por referência a inflação, a “maioria” das atividades teve “variações reais positivas da remuneração total”, com destaque para as “Atividades administrativas e dos serviços de apoio” (4,7%) e para as “Atividades dos organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais” (4,7%), refere o INE.

“Três secções registaram variações reais negativas da remuneração total, a maior das quais nas atividades de “Eletricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio” (4,3%)”, pode ler-se no boletim.

(Última atualização às 12h33)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Euribor sobe a três meses para novo máximo desde novembro de 2008

  • Lusa
  • 10 Agosto 2023

Esta quinta-feira, as taxas Euribor subiram a três e a seis meses para 3,788% e 3,937%, respetivamente. No prazo mais longo, a Euribor recuou para 4,052%.

A taxa Euribor subiu esta quinta-feira a três e a seis meses, no prazo mais curto para um novo máximo desde novembro de 2008, e desceu a 12 meses em relação a quarta-feira.

  • A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, recuou esta quinta-feira para 4,052%, menos 0,001 pontos, depois de ter subido até 4,193% em 07 de julho, um novo máximo desde novembro de 2008. Segundo dados referentes a maio de 2023 do Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses representava 40,3% do stock de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 34,4% e 22,8%, respetivamente. A média da taxa Euribor a 12 meses avançou de 4,007% em junho para 4,149% em julho, mais 0,142 pontos.
  • Em sentido contrário, no prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 7 de julho de 2022, avançou esta quinta-feira, ao ser fixada em 3,937%, mais 0,010 pontos do que na quarta-feira e contra o máximo desde novembro de 2008, de 3,972%, verificado em 21 de julho. A média da Euribor a seis meses subiu de 3,825% em junho para 3,942% em julho, mais 0,117 pontos.
  • A Euribor a três meses subiu esta quinta-feira, para 3,788%, mais 0,029 pontos e um novo máximo desde novembro de 2008. A média da Euribor a três meses subiu de 3,536% em junho para 3,672% em julho, ou seja, um acréscimo de 0,136 pontos percentuais.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na Zona Euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, realizada em 27 de julho, o BCE voltou a subir os juros, pela nona sessão consecutiva, em 25 pontos base — tal como em 15 de junho e 4 de maio –, acréscimo inferior ao de 50 pontos base efetuado em 16 de março, em 2 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas.

Antes, em 27 de outubro e em 8 de setembro, as taxas diretoras subiram em 75 pontos base. Em 21 de julho de 2022, o BCE tinha aumentado, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras. A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 14 de setembro.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Redução nos preços dos alimentos ajudou inflação a abrandar para 3,1% em julho, confirma INE

Desaceleração da inflação deve-se em parte à diminuição de preços dos alimentos e bebidas não alcoólicas, indica o Instituto Nacional de Estatística (INE).

A inflação recuou para 3,1% em julho, confirmou o Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quinta-feira. “Esta desaceleração está parcialmente associada a um decréscimo de preços verificado na classe dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas”, explica o gabinete de estatísticas português.

Este é o nono mês consecutivo de abrandamento da inflação, que ainda assim acaba por ser afetada por um “efeito de base” devido aos aumentos significativos de preços durante 2022.

Este ano, tem sido nos alimentos que os aumentos mais se estão a sentir, uma tendência que está a abrandar. A subida dos preços dos bens alimentares e bebidas não alcoólicas abrandou de 8,6% em junho para 7,3% no mês passado, permitindo um alívio da inflação. Além disso, o vestuário e calçado desacelerou de 1,2% em junho para 0,1% em julho.

Já os preços dos transportes e da habitação, água, eletricidade, gás e outros continuaram a recuar face a julho de ano passado. No entanto, tiveram quedas menos expressivas do que em junho.

Quanto ao indicador de inflação subjacente, que exclui produtos alimentares não transformados e energéticos, que são mais voláteis, “registou uma variação de 4,7% (5,3% em junho)”. Na energia, o índice relativo aos produtos energéticos recuou 14,9% face ao mesmo período do ano passado, uma queda menos expressiva que em junho. Já o índice referente aos produtos alimentares não transformados desacelerou para 6,8% (8,5% no mês anterior).

O INE indica também o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português, indicador que é utilizado para comparações europeias e que apresentou uma variação homóloga de 4,3%, valor inferior em 0,4 pontos percentuais (p.p.) ao registado no mês anterior e inferior em 1,0 p.p. ao valor estimado pelo Eurostat para a área do Euro.

(Notícia atualizada às 11h45)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Mais de 100 empresas e associações ajudam Guimarães a atingir neutralidade climática até 2030

Município minhoto está a desafiar tecido empresarial e as associações locais a contribuírem para descarbonização do território. Objetivo é atingir a neutralidade climática até 2030.

Mais de 100 empresas e associações já aderiram ao pacto climático de Guimarães, como parceiros vitais para a descarbonização do território, num repto lançado pelo município para atingir a neutralidade climática até 2030. São chamadas a contribuir para a economia circular, mobilidade sustentável ou transição energética. E respondem com avultados investimentos em painéis fotovoltaicos, caldeiras a biomassa, carros elétricos e até a plantação de árvores para reflorestar uma zona da cidade.

“É um desafio que lançamos a estes setores para que assumam o compromisso de alterarem comportamentos e apostarem na inovação para conseguirmos atingir a neutralidade climática até 2030″, avança ao ECO/Local Online a vereadora do Ambiente e da Ação Climática da autarquia vimaranense, Sofia Ferreira. O repto surge porque “Guimarães foi uma das 100 cidades europeias selecionadas para a Missão Cidades Inteligentes”, explica a vereadora da autarquia liderada pelo socialista Domingos Bragança.

Além de Guimarães, Porto e e Lisboa são as outras localidades portuguesas nesta missão. Mas, no caso da cidade vimaranense, a meta a atingir representa mais um passo na disputa ao título de Capital Verde Europeia 2025 ao lado de mais duas finalistas — Graz, na Áustria, e Vílnius, na Lituânia. O vencedor será anunciado em outubro em Talin, na Estónia, e receberá um apoio de 600 mil euros para promover estratégias de sustentabilidade.

É um desafio que lançamos a estes setores para que assumam o compromisso de alterarem comportamentos e apostarem na inovação para conseguirmos atingir a neutralidade climática até 2030.

Sofia Ferreira

Vereadora do Ambiente e da Ação Climática da Câmara Municipal de Guimarães

“Em setembro, seremos convocados a entregar um contrato climático, com medidas e ações bem definidas e orçamentadas, e que nos levem a atingir a neutralidade climática até 2030″, adianta Sofia Ferreira. Conta, por isso, com o contributo do tecido empresarial e institucional na concretização deste desígnio que, entretanto, respondeu em peso. Mais de cem empresas e associações assumiram o compromisso, como organizações não-governamentais, clubes desportivos, associações culturais, universidades ou institutos superiores, empresas privadas de áreas tão diversas como a construção civil, têxtil, panificação, recolha e tratamento de resíduos ou a área da mobilidade.

Ao subscrever este pacto climático, o tecido empresarial e institucional “acredita que este caminho tem de ser realizado em conjunto, e que todos temos uma quota-parte de responsabilidade ambiental para que consigamos atingir a neutralidade climática”, frisa a vereadora. Ao mesmo tempo, completa, a autarquia “está a fortalecer as condições para o apoio a estas empresas para as mudanças que podem conseguir, através do cálculo da pegada carbónica ou do desenvolvimento de planos de sustentabilidade específicos, com recurso ao Laboratório da Paisagem, um centro de investigação e educação na área da sustentabilidade participado pelo município.

Empresas apostam em eficiência e poupança de água

O tecido empresarial local tem trabalho feito na área e já concretizou vários investimentos em projetos de poupança energética, redução do consumo de água ou em construção sustentável. A indústria reconhece, por isso, ter responsabilidade na matéria e quer ter uma voz ativa e o município agradece.

A têxtil JF Almeida é uma destas empresas que aderiu ao pacto climático a 5 de junho deste ano, a convite da autarquia de Guimarães, e que vê a indústria como um parceiro essencial à descarbonização. A empresa já tinha trabalho feito nesta área, na última década, no âmbito de uma “clara estratégia, com investimentos e resultados expressivos”, como os mais de 10 milhões de euros investidos neste campo. “Nos últimos 10 anos, ultrapassámos já os 10 milhões de euros de investimento no que diz respeito a eficiência energética e descarbonização“, avança Sandra Carvalho, da empresa vimaranense, em declarações ao ECO/Local Online.

“As medidas já implementadas e as que serão realizadas, nos próximos dois anos, permitirão reduzir as emissões em 50%, já em 2025, face ao ano de referência que é 2021″, frisa a engenheira da JF Almeida que emprega 830 pessoas no polo industrial, em Guimarães.

Nos últimos 10 anos, ultrapassámos já os 10 milhões de euros de investimento no que diz respeito a eficiência energética e descarbonização.

Sandra Carvalho

Engenheira na têxtil JF Almeida

Só em 2022, a empresa injetou seis milhões de euros no âmbito da descarbonização com a aquisição e instalação de equipamentos, como painéis fotovoltaicos ou “permutadores de calor que substituem a queima direta de gás natural nas máquinas de acabamentos — com redução de emissão de 1.600 toneladas de CO2 por ano”, avança. Ou ainda as “caldeiras a biomassa que substituem gás natural na produção de vapor, com redução de emissão de 3.600 toneladas de CO2 por ano”, completa. A empresa aposta ainda na implementação de um sistema de monitorização — para controlo e otimização de processos – com redução de emissão de 100 toneladas de CO2 por ano.

Mas o contributo da empresa para este movimento pela transição verde, para a redução das emissões de carbono global não fica por aqui. Ainda há muito a fazer, tendo em conta que o “trabalho nas áreas da sustentabilidade, eficiência e melhoria contínua de processos e produtos é permanente”, realça a engenheira da têxtil JF Almeida.

Para a responsável, “a indústria tem um papel fundamental na descarbonização porque movimenta grandes quantidades de energia e resíduos. Nos últimos anos, há cada vez mais investimentos na implementação de processos mais eficientes e utilização cuidada dos recursos”. Sandra Carvalho entende, por isso, que “cabe à indústria apresentar portefólios de produtos que cumpram com este desígnio e possam ir ao encontro de mercados cada vez exigentes no domínio da sustentabilidade”.

Consultora investe na plantação de árvores

Também a empresa de sourcing e consultoria Win-Win Textiles, que presta serviços a marcas de moda na indústria do vestuário, em Guimarães, aderiu ao pacto climático para contribuir para este movimento pela transição verde, para a redução das emissões de carbono global. Uma das medidas mais emblemáticas e que está a desafiar o tecido empresarial a participar é um evento anual até 2030, cuja primeira edição acontecerá a 28 de outubro deste ano, para plantação de centenas de árvores.

“Investimos 3.000 euros na compra de árvores e colocamos os recursos da empresa à disposição para o planeamento e promoção do evento. E convidámos empresas, principalmente de Guimarães, a investir e participar na iniciativa”, conta ao ECO/Local Online o gerente da Win-Win Textiles, Lars Skou Gøtterup.

O objetivo é tentar acelerar os projetos de reflorestação, substituindo a monocultura de eucaliptos por árvores autóctones típicas de áreas montanhosas. Pode servir para compensar a nossa pegada.

Lars Skou Gøtterup

Gerente da Win-Win Textiles

Já aderiram à iniciativa a Guimabus — com o transporte dos participantes em autocarros elétricos –, a Foco Criativo, Luipex, Cristextil, EIGUI, Etistatos, YOGADHIPA Yoga Studio, Nova Lega, RDA Climate Solutions, PIEP, SMSA. A Câmara Municipal de Guimarães também tem voz ativa na definição do local da plantação das árvores. “O Laboratório da Paisagem está a contribuir com recursos e definiu, juntamente com a autarquia de Guimarães, onde plantar a floresta. Isto vai ser um bom exemplo de como podemos fazer a diferença em conjunto”, sustenta o empresário.

“O objetivo é tentar acelerar os projetos de reflorestação, substituindo a monocultura de eucaliptos por árvores autóctones típicas de áreas montanhosas. Pode servir para compensar a nossa pegada”, completa Lars Skou Gøtterup. Com esta iniciativa, a empresa quer ainda contribuir para a redução do risco de incêndios na área. “A nossa empresa trabalha e investe muito na redução desta pegada no ambiente, fazendo pesquisa e investigação para identificar e recomendar novos materiais e métodos de produção”, refere o gerente da Win-Win Textiles.

Além de avançar com a plantação de centenas de árvores para contribuir para a neutralidade climática até 2030, a empresa também investiu 40 mil euros na aquisição de um veículo 100% elétrico, para substituir uma viatura a gasóleo, e em painéis fotovoltaicos, que deverão ser instalados ainda este ano. Também aumentou a oferta de produtos feitos com algodão e lã regenerativos, além de materiais recicláveis e reciclados. “Estamos a promover tingimentos naturais sem corantes artificiais e sem uso de químicos“, adianta o empresário e a “consciencializar as marcas e propor soluções de preferência climática”.

Consciente dos “danos causados pelo excesso de consumo e produção”, a Win-Win Textiles considera que “as empresas continuam a ter um papel muito importante“, enaltecendo a colaboração entre políticos, setor civil e empresarial na cidade vimaranense.

“Conseguir uma situação de neutralidade climática é algo bastante difícil e complexo. A maior parte das empresas tem-se focado na compensação, que pode neutralizar uma pegada, mas fica facilmente um descanso falso”, frisa Lars Skou Gøtterup. “Precisamos evitar ou reduzir o impacto. Como empresa, nós queremos ser neutros, mas também positivos e, por isso, promovemos conceitos regenerativos na gestão da empresa e nos produtos, que recomendamos as marcas estrangeiras”, conclui o gerente da Win-Win Textiles.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Venezuela diz ter recuperado 1.366 milhões de euros retidos em contas do Novobanco

  • Lusa
  • 10 Agosto 2023

"O Governo bolivariano [da Venezuela] ganha ação judicial e recupera os seus ativos em Portugal. Mil quinhentos milhões de dólares foram desbloqueados do Novobanco", afirmou um governante venezuelano.

O Governo venezuelano anunciou na quarta-feira o desbloqueio de 1.500 milhões de dólares (1.366 milhões de euros) que estavam retidos em Portugal em contas de instituições e empresas venezuelanas no Novobanco.

“O Governo bolivariano [da Venezuela] ganha ação judicial e recupera os seus ativos em Portugal. Mil quinhentos milhões de dólares foram desbloqueados do Novobanco”, afirmou o ministro de Comunicação e Informação da Venezuela, Freddy Ñañez, na sua conta na rede social X (antigo Twitter). O ministro acompanha a mensagem com a publicação de imagens, em idioma castelhano, de decisão do Tribunal Central Civil de Lisboa.

 

De acordo com a documentação apresentada por Ñañez, os fundos estavam em contas de várias empresas estatais venezuelanas, entre elas o Banco de Desenvolvimento Económico e Social (BANDES) e a estatal Petróleos de Venezuela SA (PDVSA), além de várias filiais. O tribunal, de acordo com a mesma fonte, ordenou a devolução dos fundos do Banco Bandes Uruguai SA, Petrocedeño, Pdvsa Services BV, Petromonágas, Petropiar e Bariven.

A oposição venezuelana já reagiu ao anúncio, insistindo que a Venezuela não terá acesso a esses fundos, devido a sanções internacionais impostas pelos EUA. “A proteção do dinheiro do BANDES que se encontra no Novobanco tem por base ações do Tesouro (dos EUA) sobre o BANDES e enquanto essas ações existirem Nicolás Maduro não terá acesso a esse dinheiro”, escreveu o ex-deputado Carlos Paparoni nas redes sociais.

Os fundos que a Venezuela afirma que vão ser desbloqueados foram retidos depois de, em janeiro de 2019, o líder opositor Juan Guaidó declarar publicamente que assumiria as funções de presidente interino da Venezuela, até afastar Nicolás Maduro do poder.

Guaidó foi apoiado por mais de 50 países, entre eles Portugal. A 4 de fevereiro de 2019 a Comissão de Finanças do parlamento da Venezuela, maioritariamente da oposição, pediu a Guaidó que protegesse os ativos da Venezuela em Portugal.

“Fizemos chegar (…)a informação sobre as contas nas quais se encontram os ativos do Estado venezuelano em Portugal, para pedir perante o Novobanco e o Governo [português] a proteção dos ativos da Venezuela nesse país”, anunciou então a comissão.

Um dia depois, Carlos Paparoni anunciou que o Novobanco suspendeu uma transferência de fundos do Estado venezuelano, de 1.200 milhões de dólares (1.050 mil milhões de euros), que tinham como destino o banco Bandes do Paraguai.

Em abril de 2019, o Presidente Nicolás Maduro exortou o Governo português a desbloquear os ativos do Estado venezuelano retidos no Novobanco, alegando que os fundos seriam usados para comprar “os medicamentos e alimentos”. “Libertem os recursos [da Venezuela] sequestrados na Europa. Peço ao Governo de Portugal que desbloqueie os 1,7 mil milhões de dólares [cerca de 1,55 mil milhões de euros] que nos roubaram, que nos tiraram” e estão retidos no Novobanco, afirmou Maduro numa cerimónia com simpatizantes.

A 3 de maio de 2019, 19 organizações de defesa dos direitos humanos e movimentos sociais venezuelanos foram até à sede da Embaixada de Portugal em Caracas para pedir o desbloqueio dos fundos.

Num comunicado enviado à Lusa, o Ministério das Relações Exteriores da Venezuela explicou que foi entregue “uma carta onde solicitam os bons ofícios do Governo português para que sejam desbloqueados 1.543 milhões de euros que foram ilegalmente retidos”. Segundo o comunicado, a representação diplomática portuguesa mostrou-se “aberta à solicitação e manifestou a disposição de tramitar o requerimento”.

Já a 14 de maio de 2019, o ex-ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Augusto Santos Silva, afirmou à imprensa em Bruxelas que Portugal é “um Estado de Direito, uma democracia política e uma economia de mercado” e, portanto, “os bancos não obedecem ao Governo”. Santos Silva disse ter conhecimento do “diferendo entre um banco português e os seus depositantes” e que esse diferendo, como é “natural num Estado de Direito”, está já colocado em sede legal e judicial.

A fevereiro de 2021, também a ONU pediu aos Governos e bancos, incluindo de Portugal, que descongelem os ativos venezuelanos que se encontram retidos, para permitir que a Venezuela atenda as necessidades humanitárias da sua população.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Interior Norte e Centro e região do Algarve em perigo máximo de incêndio. Calor coloca Faro e Madeira sob aviso laranja

  • Lusa
  • 10 Agosto 2023

Cerca de 60 concelhos do interior Norte e Centro e da região do Algarve estão em perigo máximo de incêndio, enquanto 80 concelhos estão em perigo muito elevado, alerta o IPMA.

Cerca de 60 concelhos do interior Norte e Centro e da região do Algarve estão esta quinta-feira em perigo máximo de incêndio, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

De acordo com o IPMA, estão em perigo máximo estão cerca de 60 concelhos nos distritos de Bragança, Vila Real, Guarda, Castelo Branco, Portalegre, Santarém e Faro.

Em perigo muito elevado o IPMA colocou cerca de 80 concelhos dos distritos de Faro, Beja, Portalegre, Castelo Branco, Santarém, Leiria, Coimbra, Aveiro, Guarda, Viseu, Porto, Vila Real e Braga.

Já em perigo elevado está quase toda a região do Alentejo, cinco concelhos algarvios, sete no distrito de Lisboa, três no de Santarém, quatro em Leiria, seis em Aveiro, dois em Coimbra, cinco no Porto, em Vila Real, três em Braga e um em Viana do Castelo.

O risco de incêndio determinado pelo IPMA tem cinco níveis, que vão de reduzido a máximo e os cálculos são obtidos a partir da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.

Para esta quinta-feira, o IPMA prevê uma descida da temperatura mínima, em especial no interior, e uma pequena subida da temperatura máxima no litoral da região Sul, sendo acentuada no sotavento algarvio. O vento será de noroeste durante a tarde, sendo por vezes forte na faixa costeira a sul do Cabo Espichel.

Quanto a temperaturas, as mínimas vão variar entre os 14º Celsius (Bragança, Vila Real, Guarda e Viseu) e os 22ºC (Faro) e as máximas entre os 24ºC (Viana do Castelo) e os 38ºC (Faro).

Distrito de Faro, Porto Santo e costa Norte da Madeira sob aviso laranja por causa do calor

O distrito de Faro está sob aviso laranja, o segundo mais grave, por causa do calor, uma situação que se vai manter até à madrugada de domingo, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

De acordo com o IPMA, estão igualmente sob aviso laranja por causa do tempo quente, até à madrugada de domingo, a costa Sul da ilha da Madeira e a ilha de Porto Santo.

Já as regiões montanhosas da Madeira e a costa Norte estão com aviso amarelo (o terceiro mais grave) devido às altas temperaturas.

Também por causa da persistência dos valores elevados da temperatura, o IPMA colocou sob aviso amarelo os distritos de Bragança e Guarda até às 23:00 de sexta-feira, mantendo o aviso ativo pelo menos até final do dia de sábado em Castelo Branco, Portalegre, Évora e Beja.

Nos Açores, as ilhas do Grupo Oriental (Santa Maria e São Miguel) estão também sob aviso amarelo, mas devido à chuva.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Concurso para comprar baterias para navios elétricos da Transtejo só atraiu dois candidatos

  • ECO
  • 10 Agosto 2023

Entre os candidatos consta a espanhola Astilleros Gondán, que esteve para ganhar o fornecimento das baterias por ajuste direto, e a startup portuguesa Oceantia.

O polémico concurso lançado pela Transtejo para a aquisição de baterias para nove navios elétricos que estão a ser construídos em Espanha só atraiu dois candidatos.

Em causa está a compra de baterias para nove dos dez navios elétricos destinados a fazer as ligações fluviais de Lisboa com Cacilhas, Montijo e Seixal, que foram adquiridos sem baterias. O concurso foi lançado em junho com um preço base de 16 milhões de euros.

Segundo escreve a Transportes & Negócios, as propostas são da espanhola AstillerosGondán, que está já a construir os dez ferries elétricos para a Transtejo — e que esteve para ganhar o fornecimento das baterias por ajuste direto –, e da Oceântia, uma startup portuguesa dedicada à produção de autocarros elétricos.

O concurso foi lançado depois de, em março deste ano, o Tribunal de Contas (TdC) ter chumbado o contrato para a compra de baterias para os nove navios da Transtejo. Entre os motivos apresentados para declarar a ilegalidade do ajuste direto de 15,5 milhões de euros esteve o facto de considerar as baterias “uma parte integrante desses navios”. Seria como “comprar um automóvel sem motor, uma moto sem rodas ou uma bicicleta sem pedais”, lia-se no acórdão.

Os juízes consideraram ainda que a transportadora enganou deliberadamente o tribunal no concurso para a compra dos novos barcos. “Tinha perfeito conhecimento de que estava a faltar à verdade ao tribunal quando disse que iria recorrer a um concurso autónomo para o fornecimento das baterias, induzindo-o em erro”, apontou o TdC.

Na sequência deste acórdão do TdC, o conselho de administração da Transtejo acabou por apresentar a demissão. Na altura, a presidente do conselho de administração da transportadora, Marina Ferreira, argumentou que “o que esteve em causa foi não gastar dinheiro do Estado a mais”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

EUA restringem novos investimentos tecnológicos na China

  • Lusa e ECO
  • 10 Agosto 2023

A ordem executiva impedirá as empresas de capital de risco dos EUA de investir em três setores-chave da economia chinesa: semicondutores, computação quântica e inteligência artificial.

As empresas dos Estados Unidos vão deixar de poder investir livremente em “países problemáticos” como a China, nas tecnologias mais avançadas e sobretudo em inteligência artificial (IA) ou computação quântica, divulgou na quarta-feira o Departamento do Tesouro norte-americano.

A decisão, que resulta de uma ordem executiva assinada pelo Presidente Joe Biden, deve permitir “defender a segurança nacional americana protegendo as tecnologias críticas da próxima geração de inovações militares”, sublinhou o Tesouro.

Esta é uma das ações mais importantes que o governo liderado por Joe Biden tomou para restringir o investimento dos EUA na China e ocorre após meses de conversações com membros do G7, grupo dos sete países mais ricos do mundo, que foram instados por Washington a tomar medidas semelhantes.

A medida impedirá as empresas de capital de risco dos EUA de investir em três setores-chave da economia chinesa: semicondutores, computação quântica e IA, adiantaram altos funcionários dos EUA durante uma conferência de imprensa por telefone.

Além disso, a ordem executiva estabelece que os cidadãos norte-americanos que fazem negócios no mercado chinês devem informar o governo dos EUA sobre os investimentos realizados em semicondutores, computação quântica e IA, três setores nos quais a China fez progressos significativos nos últimos anos.

Os representantes do governo norte-americano acrescentaram que estes três setores foram selecionados devido ao papel que podem desempenhar no desenvolvimento das capacidades militares, de inteligência, de vigilância e cibernéticas da China.

Entretanto, esta quinta-feira, a Comissão Europeia adiantou está a analisar a decisão dos Estados Unidos. “Tomámos conhecimento da ordem executiva sobre o investimento ao estrangeiro divulgada pelos Estados Unidos a 9 de agosto“, afirmou um porta-voz de Bruxelas, citado pela Reuters, apontando que a decisão está a ser analisada “de perto” e que a Comissão Europeia está “em contacto próximo com o governo dos Estados Unidos” e espera “uma cooperação contínua sobre esta matéria”.

Os Estados Unidos deram este passo por razões de segurança nacional, especialmente para evitar que Pequim utilize os avanços tecnológicos norte-americanos avançados para modernizar as suas Forças Armadas, realçaram ainda.

O Presidente chinês Xi Jinping estabeleceu como meta que, até o ano de 2035, o país alcance avanços significativos nas esferas social, económica e militar, incluindo o fortalecimento da capacidade marítima das Forças Armadas, o que pode representar um ameaça a Taiwan, um aliado dos EUA.

De qualquer forma, a medida não será aplicada automaticamente, pois será aberto um período de participação pública no qual o governo dos EUA espera receber informações das partes interessadas, incluindo empresas com investimentos na China.

Por isso, ainda não foram definidos os detalhes sobre a forma como será implementada a ordem executiva assinada na quarta-feira por Biden, referiram ainda os responsáveis norte-americanos na conferência de imprensa.

A opção de incluir exceções que permitam às empresas norte-americanas continuar a investir em títulos e ações de empresas de tecnologia chinesas também está a ser avaliada, detalharam ainda as autoridades do governo.

(Notícia atualizada às 10h28 com as declarações da Comissão Europeia)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Contratos de trabalho precários registam subida recorde em Portugal

  • ECO
  • 10 Agosto 2023

No segundo trimestre deste ano, 17,8% dos trabalhadores por conta de outrem em Portugal tinham um contrato precário, contra os 16,1% registados há um ano. Duplo emprego também bateu um novo máximo.

No segundo trimestre deste ano, Portugal tinha quase cinco milhões de pessoas empregadas, um novo máximo histórico, de acordo com os dados Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgados esta quarta-feira. Porém, os contratos a prazo e outros mais precários, que totalizam 756 mil, foram responsáveis por 79% dos 110 mil empregos dependentes criados num ano, escreve o Jornal de Negócios.

Nesse período, 17,8% dos trabalhadores por conta de outrem no país tinham um contrato precário, contra os 16,1% registados há um ano — ainda que tenha baixado nos últimos anos, pois chegou a estar acima de 22%. Ao mesmo tempo, o duplo emprego bateu um novo recorde ao passar a abranger 272 mil pessoas, depois de uma subida de 13% num ano.

Por setores, a criação de emprego foi impulsionada pelo alojamento e restauração (28,8%) e pelas atividades administrativas e dos serviços de apoio (28,8%). Em contrapartida, houve uma queda do emprego setor da Educação (público e privado): num ano, perderam-se em termos líquidos mais de 66 mil postos de trabalho nesta área, uma quebra anual superior a 14%, realça ainda o Diário de Notícias.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Hoje nas notícias: precários, impostos e professores

  • ECO
  • 10 Agosto 2023

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

No segundo trimestre deste ano, os contratos de trabalho precários tiveram uma subida recorde. Se, à semelhança de Itália, o Governo português quisesse impor uma taxa sobre os lucros extraordinários da banca no mesmo modelo, arrecadaria mais de 400 milhões de euros. Está a haver um atraso na colocação de professores, pelo que os docentes só deverão conhecer escolas onde ficam colocados perto do arranque do ano letivo. Conheça estas e outras notícias nas manchetes nacionais.

Contratos de trabalho precários com subida recorde

No segundo trimestre deste ano, Portugal tinha quase cinco milhões de pessoas empregadas, um novo máximo histórico, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) que foram divulgados na quarta-feira. No entanto, os contratos a prazo e outros mais precários, que totalizam 756 mil postos de trabalho, foram responsáveis por 79% dos 110 mil empregos dependentes criados num ano.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Taxa sobre a banca “à italiana” renderia 400 milhões em Portugal

O Governo italiano decidiu avançar com uma taxa sobre os lucros extraordinários do setor banca, estabelecendo que o imposto não representará mais do que 0,1% dos ativos totais dos bancos. Se o Governo português seguisse a mesma fórmula, o Estado poderia arrecadar mais de 400 milhões de euros, segundo as contas da CNN, tendo por base os dados do Banco de Portugal relativos à margem financeira dos bancos entre os anos de 2022 e 2021.

Leia a noticia completa na CNN Portugal (acesso livre).

Benefícios fiscais para residentes não habituais sobem 18%

Em 2022, a despesa do Estado com benefícios fiscais atingiu os 17.386 milhões de euros, isto é, o valor mais alto em, pelo menos, dez anos, à boleia do IVA e do IRS de acordo com o relatório sobre a despesa fiscal divulgado em julho pelo Ministério das Finanças. Os benefícios fiscais a residentes não habituais com profissões de alto valor acrescentado superaram os 1,5 mil milhões, o que representa uma subida de 18,5% face a 2021.

Leia a notícia completa no Observador (acesso pago).

Atraso nos concursos adia colocação de professores

Este ano está a haver um atraso nos concursos de professores, face ao que era habitual nos últimos quatro anos, pelo que os docentes só deverão conhecer as escolas onde ficam colocados perto do arranque do ano letivo. Em causa estão cerca de 10 mil professores que concorreram à mobilidade interna e à contratação inicial.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago).

Ex-secretário de Estado da Defesa deixou holding com 3,6 milhões de dívida

O ex-secretário de Estado da Defesa Marco Capitão Ferreira deixou a IdD – Portugal Defence, holding que gere as empresas da indústria de Defesa participadas pelo Estado, com 3,6 milhões de euros de dívidas por acertar com as Finanças. O antigo governante demitiu-se do cargo a 7 de julho e nesse dia foi constituído arguido no âmbito da Operação “Tempestade Perfeita”.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso livre).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Millennium bcp, em Portugal, e Bank Millennium, na Polónia, integram o ranking “Europe’s Climate Leaders 2023” do Financial Times

  • Conteúdo Patrocinado
  • 10 Agosto 2023

O Millennium bcp, pela 3ª vez consecutiva, e agora também o Bank Millennium foram distinguidos como empresas que lideram o combate às alterações climáticas.

Esta distinção foi atribuída de acordo com o ranking “Europe’s Climate Leaders 2023” do Financial Times e da Statista. Este ranking, que vai já na sua 3ª edição e é desenvolvido por este jornal internacional de referência e pela Statista – uma empresa alemã especializada em estudos de mercado e de consumidores – destaca as 500 empresas europeias que mais progressos fizeram na redução de emissões de gases com efeito de estufa (GEE).

A nível nacional, em 2022, o Millennium bcp reduziu as suas emissões de GEE em 33% quando comparadas com o período homólogo de 2021, com particular incidência nas emissões diretas. Já nos últimos 5 anos (2017/2022) essa redução é de 88%. Também na Polónia, as emissões de GEE sofreram uma diminuição de 71% em 2022 vs. as registadas em 2021.

Nas edições de 2021 e 2022 do “Carbon Disclosure Project”, o Grupo BCP obteve a classificação “B” /“Management”, depois de em 2020 ter recebido a notação de “A-“ / “Leadership”, continuando, também nesta avaliação, a integrar o grupo de empresas com melhor desempenho a nível mundial no âmbito das emissões de GEE.

Este ano, um total de 500 Empresas Líderes climáticas foram selecionadas para o ranking independente do Financial Times, de entre um universo de muitas empresas comprometidas com uma redução significativa das emissões de gases de efeito estufa.

O Millennium bcp desenvolve uma estratégia de Sustentabilidade que incorpora e promove uma cultura de responsabilidade ambiental e de combate e adaptação às alterações climáticas, onde a proteção do meio envolvente e da biodiversidade, a preservação dos recursos naturais e a racionalização de consumos, constituem objetivos que integram o essencial da política ambiental do Banco em Portugal.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.