Relatora da ONU acusa Israel de transformar a Palestina em prisão a céu aberto

  • Lusa
  • 10 Julho 2023

"Ao longo de 56 anos, Israel governou os territórios palestinianos através da criminalização dos direitos básicos e do encarceramento em massa", disse Francesca Albanese.

A relatora especial da ONU, Francesca Albanese, acusou esta segunda-feira Israel de transformar todos os territórios palestinianos ocupados numa prisão a céu aberto, na qual os seus habitantes são constantemente confinados, vigiados e punidos.

“Ao longo de 56 anos, Israel governou os territórios palestinianos através da criminalização dos direitos básicos e do encarceramento em massa”, disse Albanese ao apresentar o seu último relatório ao Conselho de Direitos Humanos da ONU, que está reunido em Genebra.

De acordo com o documento, desde 1967 – ano em que começou a ocupação israelita – mais de 800.000 palestinianos, incluindo crianças a partir dos 12 anos, foram detidos mediante leis autoritárias aplicadas pelo Exército de Israel por ações como expressar opiniões, reunir-se, ou por tentar ou fazer discursos não autorizados. Além disso, foi-lhes negada a proteção que o seu estatuto de civis protegidos implica – porque vivem em territórios sob o controlo de uma potência ocupante – e são considerados culpados de crimes sem provas.

Bloqueios, muros, infraestruturas segregadas, postos de controlo e colonatos cercam cidades e vilas palestinianas, centenas de autorizações burocráticas e uma teia de vigilância digital cada vez mais empurram os palestinianos para a continuidade carcerária, através de enclaves controlados”, apontou a relatora no seu discurso. Albanese alegou que, durante a ocupação israelita, gerações de palestinianos sofreram privações de liberdade arbitrárias e sistemáticas pelos atos mais simples.

A relatora acrescentou que não se pode ignorar que os palestinianos também usaram a violência neste período, mas muitos desses atos foram consequência da violação do direito internacional, que os privou do direito à autodeterminação, reforçou a dominação racial e tornou possível a aquisição de territórios pela força em benefício de Israel.

Também um relatório da organização não-governamental (ONG) Save The Children apontou hoje que a maioria das crianças detidas por Israel sofreu abusos físicos, emocionais e agressões durante a detenção, uma dinâmica de “violência contínua” que vigora há anos.

Quatro em cada cinco dessas crianças – 86% – foram alvo de violência física em cativeiro e 42% sofreram ferimentos por armas de fogo e fraturas ósseas, segundo o relatório hoje divulgado pela entidade, que inquiriu 228 crianças e adolescentes palestinianos da Cisjordânia ocupada que estiveram sob prisão israelita por períodos de um a 18 meses nos últimos três anos.

Os territórios ocupados registam desde o final do ano passado uma onda de violência que não mostra sinais de desaceleração. Na semana passada, Israel concluiu uma ofensiva de dois dias no campo de refugiados de Jenin, onde usou meios aéreos e centenas de soldados.

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Turquia vai apoiar entrada da Suécia na NATO

  • ECO e Lusa
  • 10 Julho 2023

Na véspera da cimeira da NATO, que se realiza esta terça e quarta-feira em Vilnius, Erdoğan aceitou enviar o protocolo de adesão da Suécia ao Parlamento turco.

A Turquia concordou em enviar ao seu Parlamento a proposta de adesão da Suécia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), disse esta segunda-feira o secretário-geral da Aliança Atlântica, Jens Stoltenberg.

“É com prazer que anuncio que o Presidente Erdoğan aceitou enviar o protocolo de adesão da Suécia à grande assembleia nacional o mais rapidamente possível e trabalhar em estreita colaboração com a assembleia para garantir a ratificação“, declarou Stoltenberg, em conferência de imprensa no final de uma reunião entre o Chefe de Estado da Turquia e o primeiro-ministro sueco.

O anúncio surge na véspera do início da cimeira da NATO em Vilnius, capital da Lituânia. Recep Tayyip Erdoğan terá dado a garantia que irá pedir ao Parlamento turco para avançar com a ratificação da entrada da Suécia na Aliança Atlântica.

Durante esta segunda-feira, as exigências do Presidente turco para autorizar a adesão sueca subiram de tom, ao exigir que a União Europeia (UE) abrisse caminho à entrada de Ancara no bloco comunitário, ao qual é candidata desde 2005. “Abram o caminho para a adesão da Turquia à UE. Quando abrirem o caminho para a Turquia, nós abriremos o caminho para a Suécia, tal como fizemos com a Finlândia”, afirmou Erdoğan.

Segundo a Bloomberg, que cita uma fonte turca, Ancara conseguiu algumas concessões, que incluem o fim de sanções na área da defesa, a mudança de posição da Suécia face aos separatistas curdos do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) – que Erdoğan considera “terroristas” – e também progressos nas negociações com Bruxelas.

“É um dia histórico, é um compromisso verdadeiro”, disse ainda o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte.

Erdoğan e Michel alinhados na revitalização das relações entre Turquia e UE

No seguimento de um encontro, esta segunda-feira, com o Chefe de Estado turco, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, garantiu que a UE pretende revitalizar a sua relação com a Turquia.

Explorámos oportunidades para que a nossa cooperação se torne novamente significativa e revitalize o nosso relacionamento“, escreveu Charles Michel na rede social Twitter, depois de Erdoğan ter vinculado o seu apoio à candidatura sueca à NATO às negociações de adesão do seu país à UE, que estão paralisadas há vários anos.

O político belga deu nota positiva ao encontro com o Presidente turco, adiantando que discutiram, entre outros assuntos, “a adesão da Suécia à NATO, também tendo em vista a melhoria das relações UE-Turquia”.

Michel explicou que o Conselho Europeu instou o alto representante da UE para a Política Externa, Josep Borrell, e a Comissão Europeia a “apresentar um relatório com vista a proceder estrategicamente e com visão de futuro” a esta tentativa de “revitalizar” a relação.

Erdoğan tinha vinculado a retoma das negociações com a UE à aprovação turca da adesão da Suécia à NATO: “A Turquia está à espera à porta da União Europeia há mais de 50 anos e quase todos os países membros da NATO são agora membros da União Europeia. Estou a fazer este apelo a esses países que deixaram a Turquia à espera, às portas da UE, durante mais de 50 anos”.

(Notícia atualizada às 21h13)

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Américo Aguiar poderá vir a ser o cardeal-patriarca de Lisboa

  • Lusa
  • 10 Julho 2023

O Presidente da República assinalou que "Portugal passa a ter seis cardeais, nunca teve na sua história". E referiu que Américo Aguiar, de 49 anos, é "um cardeal muito novo".

O Presidente da República considerou esta segunda-feira que a nomeação do bisco Américo Aguiar como cardeal pode significar que há a intenção de que venha a ser o futuro cardeal-patriarca de Lisboa.

Marcelo Rebelo de Sousa, que falava aos jornalistas no fim de uma iniciativa no antigo picadeiro real, junto ao Palácio de Belém, em Lisboa, manifestou-se “muito feliz” por Américo Aguiar, bispo auxiliar de Lisboa, ter sido nomeado cardeal da Igreja Católica.

Normalmente, um bispo auxiliar não vai a cardeal, a não ser na pressuposição de que deixa de ser bispo auxiliar, o que quer dizer que pode significar que o senhor dom Américo venha a ser o futuro cardeal-patriarca de Lisboa”, declarou o chefe de Estado.

O Presidente da República assinalou que “Portugal passa a ter seis cardeais, nunca teve na sua história”. Por outro lado, referiu que Américo Aguiar, de 49 anos, é “um cardeal muito novo”. O cardeal-patriarca de Lisboa é desde 2013 Manuel Clemente, que está com 74 anos.

Na Páscoa deste ano, Manuel Clemente anunciou que era última que celebrava enquanto cardeal-patriarca de Lisboa.

 

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Proprietários de aviões bloqueados resistem

  • ECO Seguros
  • 10 Julho 2023

Empresas que reclamam o pagamento de aviões bloqueados na Rússia resistem às indicações para que o caso seja julgado em Moscovo.

Alguns dos maiores proprietários de aviões do mundo, incluindo a AerCap e a Carlyle Aviation Partners, que estão a processar as seguradoras por aviões retidos na Rússia, preparam-se para intensificar as iniciativas contra os processos que estão a ser julgados em Moscovo.

A AerCap, uma das maiores empresas de aluguer de aviões do mundo, em conjunto com outras empresas da mesma área, acreditam que têm reivindicações válidas pela perda dos seus aviões e motores que não conseguiram recuperar junto das companhias aéreas russas, na sequência do conflito na Ucrânia no ano passado. Apesar de os arrendatários ocidentais terem rescindido os contratos de aluguer dos aviões após a imposição de sanções a Moscovo, as transportadoras recusaram-se a entregar os aviões e continuam a voar.

Mais de 500 aviões, num valor estimado em 10 mil milhões de dólares, ficaram retidos na Rússia aquando da imposição das sanções. Os proprietários conseguiram recuperar alguns dos aviões, mas cerca de 400 ainda se encontram no país tendo as companhias apresentado pedidos de indemnização no ano passado. Na sexta-feira, um juiz do Supremo Tribunal de Londres decidiu juntar os pedidos de indemnização de dez proprietários, incluindo a AerCap, a Carlyle, a Avenue Capital e a Merx Aviation, contra várias seguradoras, incluindo a AIG, numa única audiência combinada a realizar em fevereiro do próximo ano.

As companhias aéreas russas que alugaram os aviões tinham-nos segurado junto de empresas nacionais que, por sua vez, resseguraram o risco junto de seguradoras ocidentais. Estas seguradoras defenderam que, uma vez que os contratos originais foram celebrados ao abrigo da legislação russa, os processos deveriam ser julgados em Moscovo.

Os proprietários argumentam que levar os seus casos para a Rússia é impraticável, dado o conflito contínuo com a Ucrânia. Numa exposição escrita apresentada em tribunal na passada sexta-feira, a AerCap referiu que os desafios em torno da jurisdição se centrariam na questão de saber se, “mesmo que se apliquem as cláusulas de jurisdição exclusiva russa, o tribunal inglês deve exercer o seu poder discricionário para permitir que as ações prossigam em Inglaterra em qualquer caso, com base no facto de existir um risco real de não ser possível às partes obterem uma decisão justa [das ações] na Rússia”.

A Carlyle Aviation Partners argumentou que “existem razões para que o tribunal não aplique esses acordos [de jurisdição], nomeadamente o facto de os requerentes não receberem um julgamento justo na Rússia e de ser contrário à ordem pública dar efeito aos alegados acordos”.

Um porta-voz da Carlyle Aviation afirmou que as seguradoras “não cumpriram as suas obrigações contratuais durante muitos meses e não forneceram cobertura para as perdas”.

Várias seguradoras contactadas pelo Financial Times, incluindo a AIG e a Lloyd’s of London, não quiseram comentar. A AerCap também não esteve disponível para comentar.

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GCO chega a acordo para saídas voluntárias

  • ECO Seguros
  • 10 Julho 2023

Pretende-se conseguir uma melhor adaptação organizacional após a fusão empresarial da Seguros Catalana Occidente, Plus Ultra Seguros, Seguros Bilbao e GCO Reaseguros, prevista para final do ano.

O Grupo Catalana Occidente (GCO) e a maioria dos sindicatos que representam os seus trabalhadores (CCOO, CGT, UGT e SICO) chegaram a um acordo para avançar com o plano de despedimento voluntário que o grupo segurador anunciou em dezembro passado. O objetivo, como explicam, é conseguir uma melhor adaptação organizacional após a fusão empresarial da Seguros Catalana Occidente, Plus Ultra Seguros, Seguros Bilbao e GCO Reaseguros, prevista para o final de 2023.

O plano de saídas voluntárias incide exclusivamente no pessoal de estrutura, sem impacto na prestação de serviços, no atendimento ao cliente ou nas redes de mediação. Serão elegíveis para despedimento voluntário até 488 trabalhadores estruturais da atividade tradicional da GCO em Espanha, num total de 2 400 trabalhadores. O programa será desenvolvido ao longo de um ano e meio, incentivando a saída voluntária das pessoas mais próximas da reforma.

O grupo segurador agradeceu a colaboração de todos os sindicatos que representam os seus trabalhadores ao longo deste processo. A negociação entre as duas partes durante este período permitiu chegar a um consenso que garante a manutenção de condições vantajosas para os trabalhadores, conclui o comunicado.

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Intermarché inicia reposicionamento com campanha da SaTG

Luís Lobato de Almeida, que assumiu ao direção de marketing do Intermarché há cerca de quatro meses, explica ao +M a estratégia.

“Estas férias, onde quer que vá, vá às compras lá. Porque lá, no seu destino de férias, é melhor. Porque lá há um Intermarché. O super que está no imaginário de todos os portugueses que já fizeram férias em qualquer uma das regiões de Portugal”. É este o mote da campanha de verão do Intermarché, lançada esta segunda-feira pela insígnia e assinada pela Stream and Tough Guy (SaTG).

“Quantos mais portugueses tomarem a decisão de ir às compras no seu destino de férias, mais hipóteses teremos de que venham ao Intermarché, o super dos destinos de férias, o Super de Lá. Uma assinatura de campanha que tem a particularidade de mudar para “o Super de Cá” quando estamos nas diferentes regiões de Portugal“, comenta Miguel Durão, creative partner da agência.

Esta é a primeira campanha do Intermarché assinada pela Stream and Tough Guy e é também o primeiro projeto de Luís Lobato de Almeida, que assumiu a direção de marketing da insígnia há cerca de quatro meses, e convidou a agência de Miguel Durão e João Ribeiro para fazer a campanha de verão.

Fizemos este projeto de verão com eles, à partida faremos mais juntos. Mas para já vamos trabalhar ao projeto. Vamos ver os resultados, mas tudo funcionou muito bem“, diz ao +M.

Ao convidar a SaTG para fazer a campanha de verão, o novo responsável de marketing procurou aportar “uma ideia nova e um bocadinho diferente”. O objetivo, com a mudança, “é apresentar um Intermarché que fale mais sobre si próprio, que vá mais ao encontro do seu ADN, que fale do seu caráter regional e local”. “Vamos puxar por argumentos que vão mais ao encontro da nossa identidade“, resume.

Luís Lobato Almeida, diretor de marketing do Intermarché

O fator preço vai passar para segundo plano na comunicação. “Toda a gente já sabe que é competitivo no preço e nas marcas próprias, mas é preciso dar-lhe uma identidade”, diz o responsável, que até dezembro foi diretor de marketing interino do Lidl e nos cinco anos anteriores foi head of brand da insígnia. “Falta-lhe identidade e diferenciação, que não pode estar só no preço“, resume. “Há uma história para contar, temos muito a dizer sobre nós“, antecipa o responsável.

Luís Lobato de Almeida deixou o Lidl em dezembro. “O trabalho de reposicionamento estava feito, tinha decidido fazer uma pausa”, diz. Mas “enquanto procurava um hobby surgiu emprego novo“, recorda.

O Intermarché é uma marca muito local. Tem 260 lojas, todas as lojas são donas do negócio. É uma marca cheia de história e é essa história que vamos querer contar. Esta campanha é a primeira pedra“, diz.

Apesar desta campanha, e de outras possíveis iniciativas em conjunto, a WYcreative mantém-se como a agência do Intermarché, explica Luís Lobato de Almeida.

Esta nova campanha de Verão do Intermarché capitaliza no facto de este ser o supermercado das regiões de Portugal, o que tem os produtos que são, verdadeiramente, de “Lá”, fornecidos por pessoas de “Lá”. O que distingue o Intermarché dos restantes supermercados é o que faz com que tantos portugueses tenham o Intermarché como o super de referência quando vão de férias.

 

Filme – versão longa: https://vimeo.com/843505877

 

Link para download: https://we.tl/t-nond8EUJ9C

 

Créditos

Cliente: Intermarché

Agência: Stream and Tough Guy

Produtora: 78 Films

Som: Guel

 

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ASF indica que o risco de Mercado está a diminuir

  • ECO Seguros
  • 10 Julho 2023

A ASF divulgou o Painel de Riscos do Setor Segurador com uma notícia animadora para os investidores. O risco de mercado está a descer, o que aponta para maior estabilidade nos mercados financeiros.

A Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) divulgou nesta segunda-feira a mais recente publicação do Painel de Riscos do Setor Segurador, que apresenta uma visão atualizada dos riscos com base nas informações mais recentes. O painel utiliza dados financeiros até 15 de junho de 2023, combinados com os relatórios das seguradoras referentes a 31 de março de 2023.

Nesta edição, os riscos macroeconómicos continuam a destacar-se, com uma avaliação permanente em nível alto, embora com uma tendência descendente. Reflete a melhoria das perspetivas económicas tanto para a economia nacional quanto para a União Europeia (UE), juntamente com a gradual contenção da inflação.

Os riscos de crédito permanecem classificados como médio-alto, destacando-se as vulnerabilidades decorrentes da crescente pressão sobre as condições de financiamento de empresas e indivíduos, da inflação ainda elevada e do aumento das taxas de juros. Por outro lado, a avaliação dos riscos de mercado foi revista para médio-alto, em vez de alto, devido à redução da volatilidade nos mercados de títulos e ações. No entanto, ainda há um risco potencial de correção significativa nos preços dos ativos. Os riscos de liquidez apresentam uma tendência ascendente, devido à ligeira redução da proporção de liquidez dos ativos do setor, mantendo-se a avaliação em médio-baixo.

Em relação aos riscos de rentabilidade e solvência, permanecem classificados como médio-baixo, com uma leve melhoria na proporção global de solvência em relação ao final de 2022.

No que diz respeito aos riscos específicos do setor de seguros de Vida e Não Vida, ambas as categorias mantêm sua avaliação como médio-alto, sendo que a primeira apresenta uma tendência ascendente. Essa tendência é atribuída à queda no valor anual da produção do setor de seguros de Vida, juntamente com o aumento das taxas de resgate de produtos financeiros. Por outro lado, no setor de seguros Não Vida, a produção continua a mostrar um padrão ascendente. No entanto, há um aumento nos custos de sinistros nas principais linhas de negócios, exceto no segmento de Acidentes de Trabalho (potencialmente ainda influenciado pelo aumento das taxas).

O Painel de Riscos do Setor Segurador fornece uma análise detalhada dos desafios enfrentados pelas seguradoras, permitindo que a ASF analise e tome medidas apropriadas para garantir a estabilidade e a solvência do setor. É essencial que as seguradoras estejam cientes desses riscos e implementem medidas adequadas de gestão de riscos para proteger os interesses dos segurados.

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Câmara dos Peritos, Allianz e a importância do combate à fraude nos seguros

  • ECO Seguros
  • 10 Julho 2023

No fim, todos pagam as fraudes promovidas por alguns. O ramo automóvel é o mais vulnerável, mas todos os ramos contribuem. Câmara Nacional dos Peritos Reguladores e Allianz explicam.

A importância do combate à fraude é tema de debate obrigatório entre os profissionais de seguros. O volume de desvios que, tarde ou cedo, são pagos pelos outros segurados, enviesa o mercado, aumenta os preços, favorece a injustiça.

A fraude foi analisada em rigor por Carla Jorge, Rui da Almeida e Manuel Castro.

Carla Jorge, Board Member e diretora de Sinistros da Allianz, Rui de Almeida, Presidente da Câmara Nacional de Peritos Reguladores e Manuel Silva Castro, Presidente do Colégio Automóvel da mesma Câmara identificam, propõem soluções e avisam para o volume da importância.

Também avançam as razões de em Portugal, a fraude ser habitual e quase tolerada, e o que fazer para reduzir o seu impacto no setor segurador.

Veja aqui o painel.

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“Não é com um salário de 1.070 euros que vamos convencer os jovens a ficar cá”, avisa ministra

A valorização dos salários é a "única forma crítica de reter jovens no mercado de trabalho", defendeu a ministra do Trabalho, durante o "Pacto Mais e Melhores Empregos", assinado por 101 empresas.

“O salário médio dos jovens aumentou 44% desde 2015. É melhor do que a subida global de 16% do salário médio, mas é uma subida para 1.070 euros. Não é com 1.070 euros que vamos dar a mensagem que devem ficar cá a trabalhar”, diz Ana Mendes Godinho, ministra do Trabalho, durante a apresentação do “Pacto Mais e Melhores Empregos”, promovido pela Fundação José Neves, onde 101 de empresas se comprometem a aumentar em 14% a contratação jovem até 2026.

“O recurso mais disputado no mundo é o talento”, sendo a valorização dos salários a “única forma crítica de reter jovens no mercado de trabalho”, defendeu a ministra do Trabalho, destacando o papel do Acordo de Rendimentos fechado com os parceiros da Concertação Social, no âmbito da Agenda do Trabalho Digno. E o mesmo defendeu Miguel Fontes, secretário de Estado do Trabalho. “Temos de distribuir melhor a muita ou pouca riqueza que geramos”, há que “fazer subir o peso dos salários”, valorizando “de forma consequente” os trabalhadores, argumentou perante os representantes das mais de 100 empresas nacionais que firmaram o Pacto para a promoção da contratação de jovens até 29 anos, bem como de aumentar o peso de contratos sem termo junto desta faixa etária.

Em maio, a taxa de desemprego jovem (18,6%) em Portugal era três vezes superior à registada entre os adultos (5,5%) e superior à média europeia (13,9%).

Carlos Oliveira, presidente da Fundação José Neves, recorda ainda números que traçam um retrato desta realidade nacional: 22% dos jovens que terminaram um ciclo de ensino estão desempregados há três anos; 22% dos jovens com ensino superior exercem funções que não são adequadas ao seu nível de ensino; no ano passado os jovens com ensino superior registaram uma queda de 6% dos seus salários reais. E a diferença salarial entre um jovem com ensino superior e com o ensino secundário caiu 27% só num ano. Jovens portugueses ganham 55% do salário médio de um jovem europeu.

“Temos muito talento que perdemos”, alertou José Neves, CEO da Farfetch. “É bom que o intercâmbio (de talento entre países) aconteça, mas é bom que aconteça porque os jovens o queiram e não por falta de oportunidades no país”, disse ainda. “Esperamos que (o Pacto) seja uma mudança real para a vida dos jovens”, reforçou.

Compromissos do Pacto

Mais 51 empresas juntaram-se ao Pacto, elevando para 101, o número de organizações – que, em conjunto, representam cerca de 76 mil milhões de euros de receitas, mais de 260 mil empregos, dos quais cerca de 46 mil jovens – que se comprometem, até 2026, a aumentar a contratação de jovens até 29 anos, bem como a qualidade do emprego, reduzindo a precariedade.

Carlos Oliveira dá conta do ponto de partida. Das contratações feitas no ano passado pelas 101 empresas, 43% foram jovens; 75% dos jovens permaneceram na empresa mais de dois anos; 67% dos jovens têm contrato a termo; 48% são jovens qualificados com salário adequado (1.320 euros) e 85% dos jovens estão em funções adequadas à sua formação.

Daqui a três anos, de forma agregada, o objetivo é aumentar em 14% o volume de jovens contratados; em 7% o número de jovens que permanecem nas empresas dois anos consecutivos; em 10% os jovens com contrato sem termo; em 7% os com ensino superior com salários acima de 1.320 euros e, por fim, em 3% os jovens com ensino superior a trabalhar em funções adequadas ao seu nível de escolaridade.

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David Jurásek ruma ao Benfica por 14 milhões de euros

Defesa checo assina pelo Benfica por 14 milhões de euros até 2028. Lateral de 22 anos conta com uma cláusula de rescisão de 80 milhões de euros e Slavia fica com 10% do valor de uma futura cedência.

David Jurásek, o lateral-esquerdo do SK Slavia Praga, será oficialmente transferido do clube checo para o Benfica, anunciou esta segunda-feira o clube português à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O defesa checo de 22 anos assinou contrato por cinco temporadas, sendo que o Benfica concluiu o negócio pelo valor de 14 milhões de euros, algo que fará de Jurásek o lateral mais caro da história do clube.

O clube adianta ainda que, futuramente, o Slavia Praga terá “direito a receber 10% do valor de uma futura cedência” do lateral checo. O contrato de David Jurásek será agora válido por cinco épocas, vigorando até 30 de junho de 2028 e inclui uma cláusula de rescisão de 80 milhões de euros.

O lateral checo irá ocupar a vaga do espanhol Grimaldo, que rumou do Benfica para o Bayer Leverkusen, sendo que Jurásek é o terceiro reforço para a nova temporada dos encarnados, após a contratação do médio turco Orkun Kökçü e do argentino Ángel Di María.

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PCP quer investigação sobre prestação de serviços da TAP à Atlantic Gateway

Neeleman e Pedrosa receberam o salário de administradores da TAP através de uma prestação de serviços. PCP quer incluir envio da informação para o Ministério Público no relatório da CPI.

O PCP apresentou uma proposta de informação para o Ministério Público sobre a existência de salários de ex-administradores da TAP pagos através de contratos de prestação de serviços, no âmbito das alterações que o partido quer ver incluídas no relatório final da comissão parlamentar de inquérito (CPI). Em causa estão as remunerações pagas a David Neeleman, Humberto Pedrosa e David Pedrosa.

“Apresentamos uma proposta de Informação a remeter para o Ministério Público, dando conta que a Comissão de Inquérito encontrou evidência de que um conjunto de administradores da TAP, durante os anos de 2017, 2018 e 2019, tinham os seus salários pagos através de uma prestação de serviços paga à Atlantic Gateway em vez de receberem os mesmos através da TAP, fazendo com que a TAP fugisse ao pagamento da taxa de 23% para a Segurança Social, e que os mesmos fugissem ao pagamento da taxa de 11% para a Segurança Social“, afirmou Bruno Dias, o coordenador pelo PCP na CPI à TAP, durante uma conferência de imprensa realizada esta segunda-feira no Parlamento.

A Atlantic Gateway, o acionista privado que comprou 61% da TAP em 2015, recebeu verbas da TAP no âmbito de um contrato de prestação de serviços, que na prática servia para pagar a alguns administradores, como avançou o ECO em primeira mão.

Bruno Dias apontou o que considera serem os vários elementos recolhidos pela CPI:

  • A informação da Segurança Social que Humberto Pedrosa, David Pedrosa e David Neeleman não têm quaisquer salários da TAP declarado junto da Segurança Social;
  • A informação da Segurança Social de que em 2020 a TAP já declarou, dos dois primeiros, os respetivos salários à segurança social;
  • As decisões da Comissão de Vencimentos determinando o valor dos salários para 2017, 2018, 2019 e 2020;
  • O contrato de prestação de serviços assinado com David Pedrosa, tanto pela TAP como pela Gateway, pelo qual será pago pela TAP um total de 4,3 milhões de euros à Atlantic Gateway;
  • A notícia do ECO de 23 de fevereiro de 2023, que inclui declarações de Humberto Pedrosa como as seguintes: «O que é normal é ter salário. Ali optou-se por ser através de um débito por prestação de serviços da Atlantic Gateway, penso que por ser mais favorável para a TAP».

Outro tema focado por Bruno Dias foram os Fundos Airbus, usados por David Neeleman para capitalizar a TAP na privatização de 2015. O PCP defende uma redação alternativa em que se diga que “a operação lesou economicamente a TAP, gerando benefícios injustificados a David Neeleman e exigindo a devida avaliação em sede criminal face às legítimas suspeitas que hoje suscita“.

Defende também a responsabilização de Pedro Marques, a antigo ministro das Infraestruturas. “Propomos que na conclusão sobre esta matéria se acrescente que o Governo PS, nomeadamente o ex-ministro Pedro Marques, admitiu ter sabido dos Fundos Airbus em fevereiro de 2016, mas não deu conhecimento dessa informação ao restante governo, ao seu sucessor na pasta das Infraestruturas e ao Tribunal de Contas, no contraditório à Auditoria publicada em 2018″.

Outro alvo é o negócio da Manutenção e Engenharia Brasil, comprada em 2006 e que deixou um buraco nas contas da transportadora. “Impõe-se por isso uma rigorosa investigação às causas deste negócio, às razões por que se tardou tantos anos a acabar com ele, e quem ganhou os mil milhões de euros que a TAP perdeu com a ME Brasil”, defendeu. “Entretanto, há documentos e informações solicitados pela CPI que nunca foram respondidos pela TAP e podem ajudar a perceber melhor este processo”, acrescentou.

O PCP voltou a aproveitar o relatório para criticar o processo de reprivatização lançado pelo Governo. “Na CPI ficou evidente que as sucessivas tentativas de privatização tiveram consequências dramáticas para a TAP (…). A conclusão e recomendação que se coloca hoje como incontornável é a de que o Governo não persiga como único objetivo para a TAP a sua privatização, e comece a preocupar-se com ajudar a TAP a crescer e a cumprir as suas missões estratégicas: coesão nacional, ligação à diáspora, desenvolvimento económico, ligações de Portugal ao mundo”, disse Bruno Dias.

O partido apresentou 46 propostas de alteração ao relatório preliminar da CPI, com as quais o PCP pretende “resolver omissões graves, inverdades e falsidades que resultam da leitura do documento”. “Se as propostas do PCP forem todas aprovadas podem contar com o PCP para aprovar o relatório, mas há um longo caminho entre o atual e o que ele devia ser”, adiantou. “O nosso empenhamento é que o relatório seja bom. Neste momento o relatório é mau. Temos até quinta-feira para resolver esse problema”.

A deputada socialista Ana Paula Bernardo, relatora da comissão parlamentar de inquérito à TAP, apresentou na quarta-feira passada o relatório preliminar com as conclusões. O documento foi muito contestado pelos restantes partidos, por ilibar de responsabilidades antigos e atuais membros do Governo.

O PSD e a Iniciativa Liberal anunciaram no mesmo dia que iriam votar contra o documento e que não iriam apresentar propostas de alteração. O presidente dos social-democratas considerou o relatório “tendencioso” e “faccioso”, considerando que branqueia “toda a ação dos membros do Governo”. O partido vai apresentar amanhã à tarde um conjunto de conclusões próprias.

“Não participamos em farsas. Não faremos qualquer proposta de alteração”, anunciou também o líder da Iniciativa Liberal, Rui Rocha. “Este relatório foi escrito pelo Governo e enviado para o grupo parlamentar do PS ontem à noite”, afirmou André Ventura, do Chega. Já o PCP considerou o relatório preliminar “um texto desenvolvido para tentar justificar a privatização da TAP”, que o Governo já pôs em marcha.

A apresentação e discussão da versão final está agendada para dia 13. Segue-se a apreciação do documento no plenário da Assembleia da República, prevista para dia 19.

A comissão parlamentar de inquérito para “avaliar o exercício da tutela política da gestão da TAP” foi proposta pelo Bloco de Esquerda e aprovada pelo Parlamento no início de fevereiro com as abstenções de PS e PCP e o voto a favor dos restantes partidos. Nasceu da polémica sobre a indemnização paga a Alexandra Reis para deixar a administração executiva da TAP, mas abordou também a privatização de 2015, a recompra de parte do capital pelo Estado em 2017, a compra da participação de David Neeleman em 2020, o plano de reestruturação aprovado em 2021 ou a demissão da antiga CEO.

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Preço do cabaz de alimentos com IVA zero desce mais de 9%, avança Governo

  • Lusa
  • 10 Julho 2023

Dos apoios à produção foram, segundo o Ministério da Economia, até agora transferidos para os agricultores cerca de 135,5 milhões de euros, que chegaram a 85.786 agricultores.

O preço dos bens alimentares que integram o cabaz do IVA zero reduziu-se em 9,67% até ao final de junho, segundo dados da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), divulgados esta segunda-feira pelo Ministério da Economia.

“O preço do cabaz alimentar, tem registado, desde 17 de abril, dia que antecedeu a entrada em vigor da isenção, uma redução positiva e sustentada, verificando-se, até ao final do mês de junho, uma redução que chegou aos 9,67%, segundo os dados colhidos pela Autoridade de Segurança Alimentar e Económica até esse período”, referiu, em comunicado, o Ministério da Economia e do Mar.

Estes dados foram divulgados após a Comissão de Acompanhamento do Pacto para a Estabilização e Redução de Preços dos Bens Alimentares ter estado hoje reunida, o que acontece pela quarta vez desde que, em 18 de abril, entrou em vigor a medida que isenta de IVA 46 tipologias de produtos alimentares que integram o cabaz.

A par da isenção fiscal do IVA no preço pago pelo consumidor final, esta medida contempla um reforço dos apoios à produção agrícola, nomeadamente eletricidade verde, apoio extraordinário ao gasóleo agrícola e apoios para mitigação do impacto do aumento do preço dos fertilizantes e adubos. No âmbito destes apoios à produção foram, segundo o Ministério da Economia, até agora transferidos para os agricultores cerca de 135,5 milhões de euros, que chegaram a 85.786 agricultores.

Além da ASAE, integram a comissão de acompanhamento a Autoridade da Concorrência, a Autoridade Tributária, a Direção-Geral das Atividades Económicas, a Direção-Geral do Consumidor, o Gabinete de Planeamento, Políticas e Administração Geral do Ministério da Agricultura, a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) e a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP).

Além de representantes destas entidades, na reunião desta segunda estiveram presentes os secretários de Estado Adjunto do primeiro-ministro, António Mendonça Mendes, do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda, e da Agricultura, Gonçalo Rodrigues.

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