Pedro Nuno Santos contraria Neeleman e defende auditoria feita pela TAP. “Não é um papel, como aqui já ouvi”, disse

Pedro Nuno Santos reconheceu na comissão de inquérito que o acordo parassocial assinado pelo Governo PS obrigou a pagar 55 milhões a Neeleman.

Pedro Nuno Santos, ex-ministro das Infraestruturas, defendeu esta quinta-feira na comissão parlamentar de inquérito à TAP a auditoria feita pela companhia aérea ao negócio de aviões com a Airbus, onde se conclui que a transportadora portuguesa ficou a pagar mais do que as concorrentes pelas aeronaves e terá pago a sua própria capitalização.

Os chamados “fundos Airbus” têm sido um dos temas mais focados na comissão de inquérito, sendo defendidos pelos ex-governantes do PSD e criticados pelos do PS. Pedro Nuno Santos não foi exceção.

Eu tendo a confiar na auditoria pedida pela TAP. A TAP não pede a auditoria porque o Governo pediu. A TAP pede a auditoria porque concluiu que está a pagar mais do que os concorrentes pelos aviões. Não é um papel, como aqui já ouvi“, disse o ex-ministro, referindo-se à audição de Pires de Lima, antigo ministro da Economia, que defendeu a validade das avaliações feitas por três entidades em 2015.

A Atlantic Gateway, de David Neeleman e Humberto Pedrosa, assumiu na compra de 61% da TAP em 2015 o compromisso de capitalizar a companhia aérea com 226,75 milhões de dólares. Dinheiro que foi entregue ao empresário de nacionalidade brasileira e americana pela Airbus, no âmbito da desistência de um contrato para a compra de 12 aviões A350 e a aquisição de 53 aeronaves da família A320 e A330.

Uma análise legal da Serra Lopes, Cortes Martins & Associados, pedida pela TAP em 2022 e noticiada pelo ECO, considera que a capitalização poderá ser ilegal, por a companhia ter financiado a sua própria capitalização ao pagar mais do que as concorrentes pelos aviões. Uma avaliação pedida pela transportadora em 2022 à Airborne Capital, uma consultora irlandesa, conclui que a TAP estará a pagar até mais 254 milhões de dólares pelas aeronaves. A transportadora pediu também um parecer à britânica Norton Rose Fulbrigt, para avaliar a possibilidade de o contrato com a Airbus ser contestado em Londres.

“Ouvi aqui a desvalorização dessa auditoria. Se as avaliações são relevantes e não as podemos desconsiderar, também não podemos desconsiderar a auditoria da TAP”, argumentou Pedro Nuno Santos, lembrando que a Airborne Capital é uma “auditora especializada em aviação”.

Bruno Dias, do PCP, questionou o ex-ministro sobre uma carta da Airbus enviada na altura em que esta refere que os 227 milhões, entregues a David Neeleman, se tratavam de um desconto pela magnitude da encomenda de aeronaves. “O desconto comercial é da TAP. O desconto comercial não é dado ao patrão ou ao acionista”, afirmou. “Quanto mais olhamos para o negócio dos fundos Airbus com mais dúvidas ficamos sobre as prestações acessórias ficarem por 30 anos na empresa e de quem seriam”, acrescentou.

A intervenção de Pedro Nuno Santos foi também uma resposta a David Neeleman, que num artigo publicado no Observador defende-se das acusações e critica a auditoria da TAP.

“Os ex-governantes ouvidos na CPI contrapõem e geram antes uma obsessão pública por uma avaliação que é tudo menos independente, que foi encomendada em 2022, pelo Governo do PS, através da própria TAP, numa altura em que estava já claro para o Governo atual que a intervenção pública na TAP tinha sido uma decisão ruinosa para o Estado português”, escreve o antigo acionista da TAP.

“Uma avaliação que é opaca, com critérios que ninguém conhece, que não foi tornada pública e que provavelmente usou como referencial preços pós-pandemia. Também não sabemos se os preços dos aviões são sequer comparáveis. São preços com ou sem recheio? E com que tipo de recheio? E as datas da encomenda e das 53 entregas são similares? No preço de um avião há tantas variáveis que podem resultar em diferenças de milhões para o mesmo modelo. E sem conhecermos a dita avaliação é impossível responder a ela”, acrescenta.

É “muito conveniente para quem quer diabolizar o investidor estrangeiro e passar a mensagem de que o “mau” do empresário americano privado (que levou a companhia de um valor negativo de 512 milhões até ao valor positivo de 1.000 milhões sem um euro de investimento público) é o culpado da ruinosa gestão pública da TAP”, argumenta David Neeleman.

Comissão Parlamentar de Inquérito à Tutela Política da Gestão da TAP - Audição de Pedro Nuno Santos, antigo ministro das Infraestruturas e da Habitação - 15JUN23
Comissão Parlamentar de Inquérito à Tutela Política da Gestão da TAP – Audição de Pedro Nuno Santos, antigo ministro das Infraestruturas e da HabitaçãoHugo Amaral/ECO

Ex-ministro admite que acordo parassocial condicionou negociação

Em 2020, já depois da pandemia, o Governo aprovou um empréstimo de emergência de 1,2 mil milhões para a TAP, convertível em capital. A Atlantic Gateway foi contra e chegou a ser chumbado pelo conselho de administração, numa reunião em que os seis administradores nomeados pelo Estado votaram a favor e os 6 dos privados se abstiveram, precisou o ex-ministro.

O motivo prendeu-se com divergências com o Governo em relação a “questões de que o Estado não queria abdicar” sobre o reforço do controlo da empresa. A oposição dos privados obrigou a negociar a saída de David Neeleman do capital, pagando 55 milhões de euros.

Pedro Nuno Santos explicou, como já fizera na semana passada na Comissão de Economia, que o valor resultou de uma negociação mediada pelos advogados e que o valor foi “o ponto de encontro” a que se chegou.

O ex-ministro reconheceu que a Atlantic Gateway poderia reclamar em tribunal o pagamento de 224 milhões de euros em prestações acessórias, possibilidade que lhe foi conferida pelo acordo parassocial assinado no âmbito da recompra de parte do capital da TAP pelo Governo de António Costa em 2017. “Obviamente decorre da interpretação jurídica que foi feita do acordo parassocial”, assumiu. Este tem sido um dos pontos em que a direita mais tem insistido para criticar a opção do PS.

Na negociação com David Neeleman, a nacionalização da companhia aérea esteve em cima da mesa. “A ameaça de nacionalização não era bluff. Nós não queríamos nacionalizar a empresa, mas o mais importante era não deixar a empresa fechar“, garantiu.

Pedro Nuno Santos era secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares quando, em fevereiro de 2019, foi convidado por António Costa para ministro das Infraestruturas e Habitação, sucedendo a Pedro Marques. Manteve-se no cargo no Executivo seguinte, saindo a 4 de janeiro deste ano, na sequência do caso da indemnização de 500 mil euros brutos paga a Alexandra Reis para deixar a administração da TAP. É apontado como um dos mais fortes candidatos a uma futura liderança do PS.

A comissão parlamentar de inquérito para “avaliar o exercício da tutela política da gestão da TAP” foi proposta pelo Bloco de Esquerda e aprovada pelo Parlamento no início de fevereiro com as abstenções de PS e PCP e o voto a favor dos restantes partidos. Nasceu da polémica sobre a indemnização de 500 mil euros paga a Alexandra Reis para deixar a administração executiva da TAP em fevereiro de 2022, mas vai recuar até à privatização da companhia em 2015. Tomou posse a 22 de fevereiro, estando a votação do relatório final prevista para 13 de julho.

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PSD e Montenegro falham em capitalizar crise política, segundo sondagem da SIC e Expresso

  • ECO
  • 15 Junho 2023

Intenções de voto no maior partido da oposição permaneceram nos 30% e a popularidade de Luís Montenegro até baixou. 71% dizem que Governo de Costa é "mau" ou "muito mau".

Mais de 70% dos portugueses considera o Governo de António Costa “mau” ou “muito mau”, passados quase dois meses da polémica entre o ministro João Galamba e o seu ex-adjunto Frederico Pinheiro, que espoletou uma crise política entre o Presidente da República e o primeiro-ministro, revela uma sondagem do ICS/ISCTE para o Expresso e a SIC. Entre os simpatizantes do PS, 46% dá nota negativa ao Executivo, mas nenhum partido da oposição ganhou com a situação.

Em comparação com a sondagem de março, as intenções de voto dos inquiridos no PSD mantêm-se nos 30%, enquanto no PS sobem um ponto percentual, para 31%. Das duas figuras principais da crise política, Marcelo Rebelo de Sousa (6,7) continua na dianteira relativamente a António Costa (4,8). Luís Montenegro não conseguiu capitalizar com a polémica e a sua nota caiu para 3,9, menos três décimas face a março e atrás de Catarina Martins, que deixou a liderança do BE no último dia do trabalho de campo desta sondagem.

Ainda assim, juntando as intenções de voto em cada partido, a direita somaria 48% – PSD (30%), Chega (13%), IL (4%) e CDS (1%) – e a esquerda toda junta ficaria quatro pontos abaixo (44%) – PS (31%), BE (5%), CDU (5%), PAN (2%) e Livre (1%). São resultados semelhantes aos da sondagem de março, mas os responsáveis avisam que não estão aqui “intenções de voto plenamente cristalizadas e menos ainda previsões de um qualquer futuro resultado eleitoral”.

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“Não tomo lados sobre episódios que não presenciei”, diz Pedro Nuno Santos sobre desacatos no ministério

Pedro Nuno Santos recusou tomar parte nos acontecimentos no Ministério das Infraestruturas que envolveram Frederico Pinheiro. Deixou, no entanto, elogios ao ex-adjunto.

Pedro Nuno Santos deixou esta quinta-feira elogios a Frederico Pinheiro, o ex-adjunto de João Galamba, exonerado pelo seu sucessor e um dos protagonistas dos incidentes de 26 de abril no Ministério das Infraestruturas, marcados por agressões e o alegado roubo de um computador. Sobre este episódio não quis tomar parte ou tecer comentários.

Comissão Parlamentar de Inquérito à Tutela Política da Gestão da TAP - Audição de Pedro Nuno Santos, antigo ministro das Infraestruturas e da Habitação - 15JUN23
Comissão Parlamentar de Inquérito à Tutela Política da Gestão da TAP – Audição de Pedro Nuno Santos, antigo ministro das Infraestruturas e da HabitaçãoHugo Amaral/ECO

“Não tomo lados sobre episódios que não presenciei”, respondeu o ex-ministro das Infraestruturas, respondendo a André Ventura, que quis saber se apoiava Frederico Pinheiro em relação ao sucedido, depois do ex-adjunto ter dito na sua audição que Pedro Nuno Santos estava com ele.

Pedro Nuno Santos salientou na comissão parlamentar de inquérito à TAP que Frederico Pinheiro referiu o apoio “como amigo”. Depois quis deixar bem claro: “Não vou emitir nenhuma opinião sobre esse caso”, cortou, perante a insistência do deputado do Chega. O Expresso noticia que os deputados já viram as filmagens de desacatos no Ministério das Infraestruturas.

O ex-governante confirmou que ligou a Frederico Pinheiro, “já tarde”, depois dos acontecimentos no ministério, mas que este não lhe pediu ajuda. Pedro Nuno Santos procurou apenas saber o que tinha acontecido. Pedro Filipe Soares perguntou se conversaram sobre o contacto feito pelo SIS ao ex-adjunto. “Já tinha entregue o computador ao SIS. Essa questão não se colocou. Foi um relato da situação que conhecem”.

“[Frederico Pinheiro] tinha-me ligado quando foi demitido, sem qualquer relação com a ida para o ministério. A chamada foi feita por mim, nesse dia. Soube disso. Já corria. As pessoas comentavam. Não me lembro quem me contou“, precisou, confrontado por André Ventura, deputado do Chega.

Bernardo Blanco, da Iniciativa Liberal, quis saber a opinião de Pedro Nuno Santos sobre Frederico Pinheiro. “O Dr. Frederico Pinheiro trabalhou comigo cerca de seis anos, até ao fim. Se não estivesse satisfeito com o seu trabalho não tinha ficado seis anos. A avaliação que faço do seu trabalho é muito positiva. É inteligente, trabalhador. Do contacto comigo e que vi com os outros, respeitador“, disse.

Confrontado por Paulo Moniz, do PSD, garantiu que o plano de reestruturação da TAP não existia apenas no computador de Frederico Pinheiro, como foi referido pela chefe de gabinete do seu sucessor, João Galamba. “Só no computador de Frederico Pinheiro não foi no tempo em que fui ministro”, garantiu. Disse também que o ministério tinha “método de registo” dos documentos.

Pedro Nuno Santos era secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares quando, em fevereiro de 2019, foi convidado por António Costa para ministro das Infraestruturas e Habitação, sucedendo a Pedro Marques. Manteve-se no cargo no Executivo seguinte, saindo a 4 de janeiro deste ano, na sequência do caso da indemnização de 500 mil euros brutos paga a Alexandra Reis para deixar a administração da TAP. É apontado como um dos mais fortes candidatos a uma futura liderança do PS.

A comissão parlamentar de inquérito para “avaliar o exercício da tutela política da gestão da TAP” foi proposta pelo Bloco de Esquerda e aprovada pelo Parlamento no início de fevereiro com as abstenções de PS e PCP e o voto a favor dos restantes partidos. Nasceu da polémica sobre a indemnização de 500 mil euros paga a Alexandra Reis para deixar a administração executiva da TAP em fevereiro de 2022, mas vai recuar até à privatização da companhia em 2015. Tomou posse a 22 de fevereiro, estando a votação do relatório final prevista para 13 de julho.

(notícia atualizada às 21h11)

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Limite de horas extraordinárias no INEM pode ser ultrapassado em 20% até setembro

  • Lusa
  • 15 Junho 2023

A resolução do Conselho de Ministros reconhece a "situação excecional e temporária do aumento na atividade operacional" do INEM devido à realização dos "vários eventos internacionais de massas".

Os trabalhadores do INEM podem ter de fazer mais 20% de horas extraordinárias nos próximos meses do que o previsto na lei para dar resposta ao aumento da atividade operacional, estipula uma resolução aprovada esta quinta-feira pelo Governo.

A resolução do Conselho de Ministros reconhece a “situação excecional e temporária do aumento na atividade operacional do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM)” devido à realização dos “vários eventos internacionais de massas previstos para os próximos meses”.

O comunicado do executivo justifica também a decisão com a “necessária resposta no âmbito do apoio ao Dispositivo Especial de Combate aos Incêndios Rurais” e com a “provável trajetória ascendente da atividade até ao final de setembro, por força das ocorrências de saúde específicas” desse período do ano.

Perante isso, a resolução estabelece que o limite previsto na Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas pode ser ultrapassado em 20% para os trabalhadores do INEM, relativamente ao trabalho suplementar prestado até 30 de setembro, desde que essa prestação seja direta ou indiretamente afetada pela situação excecional de aumento da atividade operacional.

Uma resolução com o mesmo teor foi publicada em novembro de 2022, uma vez que a atividade do INEM estava a “sofrer um aumento sustentado” nessa altura e que seria expectável que isso se continuasse a verificar-se até final do ano. Portugal vai receber a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), considerado o maior acontecimento da Igreja Católica, entre 1 e 6 de agosto, sendo esperadas cerca de 1,5 milhões de pessoas.

As principais cerimónias da jornada decorrem no Parque Tejo, a norte do Parque das Nações, na margem ribeirinha do Tejo, em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures, mas antes da JMJ as dioceses de todo o país vão promover o encontro de jovens de todo o mundo, com a chegada dos peregrinos a ocorrer de 26 a 31 julho.

No início deste mês, o ministro da Saúde disse garantiu que o reforço de meios previstos no plano do Governo para a JMJ não vai pôr em causa o funcionamento do INEM ou do Serviço Nacional de Saúde (SNS). “Não vai prejudicar de maneira nenhuma, porque são serviços em redundância àquilo que é o serviço normal do INEM, que continuará assegurado com os mesmos recursos”, disse Manuel Pizarro.

O plano para a JMJ prevê, entre outras medidas, a mobilização de 75 equipas móveis de suporte básico de vida, 75 equipas fixas, bem como a instalação de 10 postos médicos avançados do INEM e dois hospitais de campanha.

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Públicos e privados mais próximos da cobertura universal de saúde na África do Sul

  • ECO Seguros
  • 15 Junho 2023

O projeto de lei tem como objetivo proporcionar cobertura universal de saúde a milhões de cidadãos em situação de maior vulnerabilidade socioeconómica.

Legisladores sul-africanos aprovaram um novo projeto de lei de seguro de saúde na terça-feira, abrindo caminho para a cobertura universal de saúde para milhões de cidadãos em maior vulnerabilidade socioeconómica, no que representaria a reforma de um sistema de dois níveis.

“O NHI é a base necessária para construir uma melhoria progressiva do acesso com qualidade e equidade”, diz o Ministro da Saúde Joe Phaahla.

O Projeto de Lei Nacional de Seguro de Saúde (NHI) tem como objetivo nivelar o acesso à saúde na sociedade mais desigual do mundo, apesar das inquietações de que o avanço seja prejudicado pela corrupção generalizada e por uma economia fraca que luta para financiar serviços básicos.

Segundo a agência Reuters, o projeto de lei, que será implementado em fases a um custo de bilhões de dólares, propõe um fundo especial que reunirá recursos públicos e privados e limitará os provedores privados de seguro médico, como a Discovery da África do Sul, a oferecer cobertura apenas para serviços não reembolsáveis pelo Fundo NHI.

Embora a Discovery tenha apoiado as reformas propostas, em declarações ao parlamento, no ano passado, caracterizou o atual modelo de financiamento único do NHI como inviável, favorecendo um modelo de financiamento misto para ajudar a reduzir os riscos.

“Aceitamos que o NHI não será a solução mágica que resolverá todos os nossos problemas de saúde, mas é a base necessária para construir uma melhoria progressiva do acesso com qualidade e equidade“, disse o Ministro da Saúde Joe Phaahla.

Estima-se que 15% ou 9 milhões da população sul-africana de 59 milhões de pessoas atualmente paguem por cuidados de saúde privados de alta qualidade, enquanto a maioria das comunidades vulneráveis aguarda horas em hospitais estatais com falta de equipamentos.

O NHI não é o milagre que o ANC afirma ser“, disse Michelle Clarke, a ministra da saúde da oposição oficial, ao rejeitar o projeto de lei durante um debate.

A Assembleia Nacional inferior do Parlamento, dominada pelo governante Congresso Nacional Africano (ANC), votou 205 a favor e 125 contra o projeto de lei, que agora deve ser aprovado pelo Senado antes de ser encaminhado ao Presidente Cyril Ramaphosa para assinatura.

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Paulo Fradinho nomeado Head of Insurance na Coverflex

  • ECO Seguros
  • 15 Junho 2023

A Coverflex contratou Paulo Fradinho para liderar a área de seguros. A insurtech quer consolidar a sua posição no mercado nacional e acelerar o desenvolvimento das suas soluções na Europa.

A Coverflex nomeou Paulo Fradinho para liderar a área de seguros da empresa, na função de Head of Insurance. Anteriormente, o profissional ocupava o cargo de partner e business leader na consultora Mercer, onde trabalhou por 21 anos e liderou a equipa de transformação digital da Marsh e Mercer.

Paulo Fradinho entra na Coverflex como Head of Insurance, depois de 21 anos na Marsh e Mercer.

A contratação tem como objetivo consolidar o crescimento da Coverflex no mercado nacional e acelerar o desenvolvimento da solução na Europa.

Segundo um estudo recente da insurtech, apenas metade dos trabalhadores em Portugal têm benefícios flexíveis, e a atribuição destes varia de acordo com a flexibilidade geral no trabalho. Paulo Fradinho afirma que a sua entrada na Coverflex é uma oportunidade de contribuir para o desenvolvimento da melhor experiência de compensação do mercado português, com produtos simples e acessíveis alinhados com as necessidades dos clientes, desde PMEs até grandes empresas e multinacionais.

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Ok! Seguros cria solução multirriscos habitação à medida

  • ECO Seguros
  • 15 Junho 2023

Os clientes iniciam a sua jornada com um conjunto de coberturas base, personalizando com a proteção adicional de que necessitam. A ok! seguros oferece desconto de 25% até 30 de junho.

A ok! seguros, seguradora do Grupo Fidelidade, lançou o ‘ok! casa’, um seguro multirriscos habitação que oferece uma “proteção completa e personalizada aos seus clientes”, informa a companhia em comunicado.

Com o objetivo de uma “abordagem diferenciadora”, foi desenhada uma estratégia em que os consumidores iniciam a sua jornada com um conjunto de coberturas base, personalizando com a proteção adicional de que necessitam. A seguradora incentiva ainda uma proteção completa, oferecendo descontos maiores à medida que mais coberturas adicionais são contratadas.

Para facilitar o acesso ao novo seguro, que a empresa caracteriza como “mais simples, modular e personalizável”, e de forma que os clientes “possam contratar a proteção de que realmente precisam”, a seguradora direta disponibiliza na sua página de produto um novo simulador.

A ok! seguros está também a oferecer um desconto de 25% aos clientes que subscrevam o seguro multirriscos habitação até 30 de junho. A campanha multimeios – com presença em rádio, digital e redes sociais – é assinada pela agência criativa Judas e tem como mote “Para casas ko, o novo seguro ok!”.

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Victoria lança assistência em viagem para elétricos em Portugal

  • ECO Seguros
  • 15 Junho 2023

A solução contempla serviços específicos para as necessidades dos veículos elétricos, como a proteção contra roubo dos cabos de carregamento e o reboque da viatura no caso de ficar sem bateria.

A Victoria Seguros lançou a Assistência em Viagem VOLT e VOLT+, um serviço especializado para veículos elétricos que faz parte das soluções de seguro automóvel da seguradora. A solução de assistência em viagem contempla serviços específicos para as necessidades dos veículos elétricos, como a proteção contra roubo dos cabos de carregamento e o reboque da viatura no caso de ficar sem bateria durante uma viagem.

Miguel Roque: “os clientes chegarão ao destino final”.

A Associação Automóvel de Portugal (ACAP) estima que em 2025 circulem em Portugal cerca de 150 mil veículos elétricos. Este número reflete a crescente tendência de adoção de veículos elétricos no país, impulsionada por políticas públicas e pela preocupação com o meio ambiente.

“A mobilidade elétrica veio para ficar. Ciente disso, a Victoria Seguros quer assumir-se como um facilitador deste processo, garantindo aos seus clientes que chegarão ao seu destino final, mesmo que haja algum contratempo com o seu carro elétrico, durante a viagem”, afirma Miguel Roque, Diretor Técnico de Ramos Reais da Victoria Seguros.

De acordo com a ACAP, nos primeiros três meses de 2023, foram comercializados em Portugal 8.399 carros elétricos ligeiros de passageiros, representando 15,2% de toda a venda de veículos automóveis no país. Se somarmos os veículos Plug-in e Híbridos elétricos, este número sobe para 39,3%.

Com 90 anos de experiência no mercado de seguros em Portugal, a seguradora considera-se uma referência em seguros de saúde e está presente em todos os ramos de seguros. Faz parte do Grupo SMA, segurador líder do setor da construção civil e obras públicas em França.

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Regulador confirma: preço regulado da luz mantém-se até dezembro

Face ao preço médio de 2022, os consumidores observam, em 2023, um acréscimo de 1% no preço de venda final.

Para os consumidores domésticos que permaneçam no mercado regulado ou que, estando no mercado livre, tenham optado por uma tarifa equiparada, os preços da fatura da luz não vão sofrer qualquer alteração a partir de julho. É que, apesar de uma das componentes do preço pesar mais do que o esperado, o regulador baixou outra para compensar.

“A presente fixação excecional das tarifas visa adequar a tarifa de Energia e as tarifas de Acesso às Redes às atuais condições de mercado”, sendo que “a menor descida das tarifas de Acesso às Redes é compensada pela redução da tarifa de Energia“, aponta o regulador, num comunicado enviado às redações. Assim, a descida de uma anula a subida da outra, e os consumidores ficam na mesma.

Desta forma, a fatura média mensal em julho continuará a ser de 36,62 euros para o típico casal sem filhos (com uma potência de 3,45 kVA e um consumo de 1.900 kWh por ano). Para um casal com dois filhos – potência 6,9 kVA, consumo 5.000 kWh/ano –, a fatura deverá ser de 92,43 euros.

Estes são os preços para o mercado regulado, que contava 969 mil clientes em abril. No entanto, as tarifas de Acesso às Redes, que estão menos favoráveis, impactam também o mercado livre. Está portanto nas mãos dos comercializadores do mercado livre baixarem outras componentes do preço da energia, se quiserem dar um impacto neutro ou mesmo reduzir os preços finais pagos pelo cliente. “Devido à redução do preço de energia no mercado grossista, são expectáveis reduções dos preços finais dos consumidores industriais no mercado livre“, indica o regulador.

O que aconteceu, afinal, nas contas?

Em dezembro de cada ano, a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) determina as tarifas da luz para o ano seguinte, mas pode revê-las trimestralmente, se se justificar. Entretanto, verificou-se que a redução das tarifas de Acesso às Redes (uma parcela do preço da luz), que estavam previstas para 2023, tiveram “menor amplitude” do que o esperado em dezembro de 2022.

Isto porque as tarifas estavam a beneficiar de um efeito que o anterior secretário de Estado da Energia, João Galamba, descreveu como sendo um “seguro”: os contratos de Produção em Regime Especial, que no fundo fixam os preços a pagar pela energia de determinados projetos (na maioria, de energia eólica), determinaram que o preço a pagar na parcela de Acesso às Redes fosse inferior ao preço de mercado, proporcionando um desconto.

Com a diminuição do preço médio do mercado grossista de eletricidade, este efeito de “seguro” já não é tão relevante. Contudo, as tarifas da Energia, que estão relacionadas com o preço do mercado grossista, aliviam, contrabalançando.

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Trabalhadores da Matutano marcam greve para dia 28 de junho

  • Lusa
  • 15 Junho 2023

Os trabalhadores criticam os “baixos salários praticados na empresa” e o “ritmo de trabalho por turnos provocados pelos regimes de laboração contínua e que não cumprem com o contrato coletivo.

Os trabalhadores da Matutano marcaram uma greve para o dia 28 de junho, protestando pelos baixos salários, ritmo de trabalho e outras questões, de acordo com um comunicado divulgado esta quinta-feira pelo STIAC (Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Indústria Alimentar). “Os trabalhadores da Matutano vão-se juntar ao Dia de Luta Nacional organizado pela CGTP-IN e pelos seus sindicatos e marcam greve para o dia 28 junho de 2023”, lê-se na mesma nota.

Os trabalhadores criticam os “baixos salários praticados na empresa” e o “ritmo de trabalho por turnos provocados pelos regimes de laboração contínua e que não cumprem com o CCT [contrato coletivo de trabalho] para o setor, nomeadamente as duas folgas semanais e o consequente desgaste físico e psicológico”.

Os trabalhadores contestam ainda “a falta de acordo para o contrato coletivo de trabalho que em matéria salarial em nada beneficiava os trabalhadores pois a proposta da associação patronal era de três euros acima do salário mínimo nacional” e a “retirada do prémio de assiduidade, pago mensalmente, dois anos depois de ter sido criado pela empresa”.

O sindicato destacou ainda a “ausência de resultados às propostas apresentadas pelos trabalhadores no caderno reivindicativo de 2023”. O STIAC revelou que “tem vindo a acompanhar estes e outros problemas dos trabalhadores que já originaram duas providências cautelares e um processo a decorrer no Tribunal de Trabalho de Vila Franca de Xira”.

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Espanha vai apresentar candidato para liderar Banco Europeu de Investimento

  • ECO
  • 15 Junho 2023

A vice-primeira-ministra espanhola adiantou que "Espanha têm pessoas com um talento extraordinário", pelo que o país vai apresentar "um ótimo candidato para liderar o Banco Europeu de Investimento".

Espanha vai apresentar um candidato para substituir o alemão Werner Hoyer na liderança do Banco Europeu de Investimento (BEI), anunciou esta quinta-feira, a vice-primeira-ministra espanhola, Nadia Calviño.

À chegada a uma reunião dos ministros da Economia e das Finanças da União Europeia (UE), Nadia Calviño foi questionada pelos jornalistas sobre se seria a candidata espanhola – dado que era uma das apontadas – descartou esta hipótese, referindo que “neste momento” está “completamente comprometida com o projeto liderado pelo presidente Pedro Sánchez“. “Acredito que posso continuar a ser a vice-primeira ministra económica na próxima legislatura“, acrescentou a ministra espanhola dedicada aos assuntos económicos, citada pelo El Confidencial (acesso livre, conteúdo em espanhol).

No entanto, a vice-primeira-ministra espanhola adiantou que “Espanha têm pessoas com um talento extraordinário”, pelo que o país vai apresentar “um ótimo candidato para liderar o Banco Europeu de Investimento”. Contudo, a ministra sublinhou que “a substituição do atual presidente não ocorrerá até o final do ano e o que está em curso é um processo informal”.

Fontes europeias e diplomáticas afirmam, no entanto, ao El Confidencial, que o prazo-limite para a apresentação de candidaturas é até esta sexta-feira. Até agora, Itália já apresentou a candidatura de Daniele Franco, ministro das Finanças do governo de Mario Draghi.

Criado 1958, o BEI é atualmente liderado por Werner Hoyer que foi reconduzido para um segundo mandato em 2018. O alemão está desde 2012 ao leme da instituição.

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Fenprof diz que milhares de provas de aferição do 2.º ano ficaram por realizar

  • Lusa
  • 15 Junho 2023

A federação lista 59 escolas onde a paralisação se fez sentir, referindo que em algumas, como nos agrupamentos de Cinfães, Ílhavo e Macieira, nenhum aluno fez a prova de Português e Estudo do Meio.

A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) afirma que milhares de alunos não realizaram esta quinta-feira a prova de aferição de Português do 2.º ano devido à greve de professores, que se repete na terça-feira. Em comunicado, a Fenprof, que integra a plataforma de nove organizações sindicais que convocaram greve às provas de aferição, escreve que a adesão representa uma “manifestação de repúdio pelas políticas educativas e exigência de respeito”.

Sem precisar o número de provas que não se realizaram devido à greve, a federação lista 59 escolas onde a paralisação se fez sentir, referindo que em algumas, como nos agrupamentos de Cinfães, Ílhavo e Macieira, nenhum aluno fez a prova de Português e Estudo do Meio. Noutras escolas, a greve impediu a realização da prova na maioria das turmas do 2.º ano.

“A falta de uma negociação efetiva e o facto de não serem adotadas medidas adequadas à resolução dos principais problemas que afetam os professores estão na base da necessidade da luta dos docentes e da sua adesão a estas greves”, escreve a Fenprof. Os representantes dos professores consideram ainda que é igualmente uma reação à falta de respostas do Ministério da Educação para questões como as condições e horários de trabalho e o desgaste profissional.

Além da plataforma sindical, também o Sindicato de Todos os Profissionais da Educação tinha convocada para hoje uma greve às provas de aferição, ambas sem serviços mínimos decretados. Esta quinta foi a estreia dos alunos do 2.º ano nas provas de aferição em formato digital, que este ano foi alargado a todas as escolas. A medida tem sido contestada por professores, diretores e pais, que consideram que as crianças não têm ainda autonomia suficiente para aquele formato.

Em declarações à agência Lusa, o presidente Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas fez um balanço positivo do primeiro dia, apesar das greves, relatando que os alunos “foram preparados” e “deram-se bem” com o formato digital. Ainda assim, defende que o tema merece uma discussão no futuro “para perceber se o caminho deve ser este no próximo ano, ou se deveremos regressar às provas com papel e esferográfica” no 2.º ciclo.

Por outro lado, referiu que não foram registados problemas com o funcionamento da plataforma através da qual as provas são realizadas, ao contrário do que aconteceu nas provas de Tecnologias da Informação e Comunicação do 8.º ano, mas o mau funcionamento da rede das escolas voltou a ser um constrangimento. Na terça-feira, os alunos do 2.º ciclo voltam a ser avaliados, na prova de Matemática e Estudo do Meio, estando igualmente previstas greves para esse dia.

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