Exclusivo Preços do correio regulado nos CTT sobem 9,49% em fevereiro

Aumento médio de 9,49% dos preços do correio regulado resulta da aplicação da fórmula combinada entre os Correios, a Anacom e a Direção-Geral do Consumidor.

Preços no serviço postal universal vão aumentar quase 9,5% em fevereiroHugo Amaral/ECO

Os preços do correio regulado vão subir, em média, 9,49% em fevereiro, por aplicação da fórmula convencionada em 2022 entre os CTT CTT 0,00% , a Anacom e a Direção-Geral do Consumidor. O aumento foi revelado ao ECO por fonte familiarizada com a informação e, horas depois da publicação desta notícia, confirmado oficialmente pelos CTT.

O selo do correio normal, até 20 gramas, vai custar mais quatro cêntimos, subindo 61 para 65 cêntimos, enquanto no correio azul passa de 80 para 90 cêntimos, confirmou o ECO. Os aumentos propostos pelos CTT foram aprovados pela Anacom e homologados pelo Governo.

Outra fonte disse que, ao abrigo do convénio, os CTT poderiam aumentar os preços em 2024, em média, até 14,83%, mas a empresa terá optado por um agravamento inferior devido à conjuntura inflacionista que se viveu no país. Isso mesmo avançou a empresa postal ao final da tarde desta quinta-feira, depois de o aumento ter sido revelado pelo ECO.

Num comunicado intitulado “CTT minimizam impactos para os clientes e atualizam preços abaixo do máximo permitido”, o grupo salienta que decidiu “absorver uma parte substancial do aumento que resultaria da aplicação da fórmula prevista […], aplicando ao cabaz do serviço universal um aumento médio de 9,49%, que corresponde a um valor global médio de 8,91%, se incluirmos os preços especiais em quantidade”.

Apesar do alívio da inflação no ano que agora terminou, o aumento já aprovado para entrar em vigor em fevereiro de 2024 é superior ao de 6,58% que os CTT aplicaram a 1 de março de 2023.

Este fenómeno pode ser explicado pelo facto de a fórmula ponderar a variação média do Índice de Preços no Consumidor nos 12 meses até junho do ano anterior. Ou seja, ponderam nas contas dos CTT a evolução da inflação na segunda metade de 2022, que atingiu o pico em outubro, e não entra para o cálculo o alívio na subida dos preços que se verificou de forma mais expressiva ao longo do segundo semestre de 2023.

O convénio de preços pondera ainda a queda do tráfego do correio nos 12 meses até junho de 2023, uma parcela de custos variáveis, um fator de eficiência e uma variável que se aplica “caso ocorram alterações significativas de contexto”.

(Notícia atualizada às 22h10 com mais informação)

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