Preços do gás de botija de butano e propano voltam a subir em janeiro

Depois de em dezembro se ter verificado uma subida nos preços do gás engarrafado, o regulador indica que a tendência deverá manter-se em janeiro. Garrafa de propano de 45 quilos com maior subida.

Os preços do gás de petróleo liquefeito (GPL) engarrafado deverão voltar a subir em janeiro, respeitando a tendência verificada em dezembro de 2023. De acordo com o relatório mensal da supervisão de preços de GPL engarrafado, no qual são analisados os preços estimados pelo regulador, a maior subida verificar-se-á na garrafa G110 de propano de 45 quilos, cujo preço eficiente deverá ascender os 110,02 euros por garrafa.

“Os preços de GPL, em janeiro, mantiveram a trajetória ascendente, acompanhando o comportamento das cotações internacionais no mês anterior”, lê-se no relatório da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), divulgado esta quinta-feira, no qual o regulador frisa que nas três principais garrafas de gás comercializadas os “preços (…) sobem em janeiro”.

O regulador recorda que no último mês verificou-se uma tendência crescente nas cotações internacionais do propano e do butano, representando um aumento de sensivelmente 7,8% e 1,2% para o propano e para o butano, respetivamente.

Assim, na botija de G26 de propano de 11 quilos o preço eficiente em janeiro estará 2,19% acima do preço eficiente verificado em dezembro – 29,35 euros em novembro para 29,83 euros em dezembro –, ascendendo os 30,48 euros por garrafa, este mês.

Na garrafa G110 de propano de 45 quilos a discrepância entre o preço eficiente de dezembro e janeiro é de 2,45%. Este mês, os consumidores deverão pagar 110,02 euros por garrafa de G110 de propano. Em novembro, o preço praticado foi de 105,45 euros e em dezembro o valor situou-se nos 107,39 euros por garrafa.

No caso da garrafa G26 de butano de 13 quilos, a diferença dos preços eficientes de dezembro e janeiro é de 0,55%, aumentando o preço desta botija para 31,44 euros por garrafa. Em dezembro o preço situou-se nos 31,27 euros, depois de em novembro se ter fixado nos 31,07 euros.

O preço eficiente corresponde ao valor médio mensal determinado pela ERSE, que tem em conta componentes como o preço do GPL nos mercados internacionais, a logística primária, a componente de retalho e outras parcelas relativas ao frete marítimo. O preço anunciado, por seu turno, resulta da média dos preços reportados no Balcão Único da Energia pelos operadores com volume de negócios superior a 1.000 garrafas por ano.

Olhando para os preços praticados em dezembro, o regulador indica que as diferenças nos três tipos de gás engarrafado variaram entre 2,8% e 5,1% face ao preço eficiente determinado pela ERSE.

De acordo com o relatório, o regulador indica ter verificado, em dezembro, uma diferença de 5,1% entre o preço eficiente e o preço anunciado na botija G26 de propano de 11 quilos, representando um preço praticado superior ao preço estimado pelo regulador em 1,617 euros.

Na garrafa G110 de propano de 45 quilos a diferença foi de 3,9%, representando um preço anunciado superior ao preço eficiente em 4,344 euros. Por seu turno, a disparidade foi de 2,8% entre o preço eficiente e o preço anunciado na garrafa G26 de butano de 13 quilos. Nesta botija, o preço anunciado foi superior ao preço definido pelo regulado em 0,898 euros.

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