Seguradoras portuguesas reforçaram solidez financeira
O principal indicador da capacidade das seguradoras portuguesas de responder às indemnizações que poderão ter de pagar por sinistros acaba de se apresentar reforçada e é o dobro do mínimo necessário.
O indicador RCS (Requisito de capital de Solvência) conjunto das seguradoras em Portugal atingiu 203,4% no final do terceiro trimestre de 2023, período com informação disponível mais recente, divulgado na quinta-feira pela Associação Portuguesa de Seguradores (APS).
O RCS é um indicador utilizado a nível mundial que permite verificar a capacidade de cada seguradora fazer face aos seus compromissos. É baseada nas contas internas das companhias e o valor 100% é o mínimo tolerável pela entidade supervisora. No caso das seguradoras controladas pela ASF, o cálculo tem sido realizado trimestralmente e há um ano o valor estava em 200,2%, exatamente o dobro do limite admitido para evitar a necessidade de reforço de capital pelos acionistas ou outras medidas corretivas com efeitos quase imediatos.
Outro indicador, o Requisito de Capital de Solvência (RCM) apresentou no último ano analisado uma descida para 551,5%, quando em setembro de 2022 estava em 558,5%, ainda assim mais de 5 vezes o valor de capitais necessários.
No final de setembro de 2023 os ativos das seguradoras portuguesas de 52.158 milhões de euros, mais 7,3% que há um ano, sendo compostos essencialmente por investimentos, enquanto o passivo subiu apenas 7,5% para 45,8 mil milhões de euros, devido ao reforço de provisões para dar cobertura a seguros de Vida.
Os capitais próprios ou equiparados atingiram 6.346 milhões de euros.
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