Concorrência exige mais remédios para autorizar fusão Vodafone/Nowo

A Vodafone tinha enviado a 12 de dezembro um pacote de remédios para convencer a Autoridade da Concorrência a dar luz verde ao negócio.

A Autoridade da Concorrência (AdC) chumbou esta quarta-feira o pacote de remédios apresentado pela Vodafone para a fusão com a Nowo. Caso a operadora não apresente outros compromissos, a operação cai, apurou o ECO.

A Vodafone tinha enviado ao regulador no passado dia 12 de dezembro um pacote de remédios para convencer a Autoridade da Concorrência a dar luz verde ao negócio, mas as medidas apresentadas foram agora consideradas insuficientes. A operadora disse ao ECO que está a avaliar a decisão.

“A Vodafone tomou conhecimento da decisão hoje anunciada pela Autoridade da Concorrência quanto aos compromissos que foram apresentados no âmbito da operação de aquisição da Nowo, encontrando-se agora a analisar os pressupostos dessa mesma decisão“, adiantou fonte oficial da operadora britânica ao ECO.

As medidas apresentadas pela Vodafone incluíam um acordo com a Digi, que previa a cedência de espetro da Nowo e acesso à oferta grossista bitstream da rede de fibra ótica detida pela Vodafone, no qual a Vodafone cedia 40 MHz de espetro à Digi e acordava dar-lhe acesso grossista à sua rede de fibra ótica, caso a compra da Nowo fosse aprovada.

De acordo com o que o ECO já tinha apurado na altura, as medidas poderiam não ser suficientes para viabilizar a compra da Nowo.

Um dos problemas para viabilizar o negócio poderá dever-se ao facto de a pressão concorrencial da Nowo nos concelhos em que está presente ser superior à sua quota de mercado.

Notícia em atualização

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