MetLife quer mais mediadores para continuar a crescer acima do mercado

A seguradora americana subiu vendas em 4% num 2023 recessivo. Recrutar e formar mais mediadores e inovar nos produtos de assistência, vida e acidentes vai ser o caminho.

A MetLife aumentou a quota de mercado no Ramo Vida para 1,58% e reforçou a segunda posição no ranking de seguros de Acidentes Pessoais, no ano 2023, com a produção a crescer 15% nas coberturas de assistência como saúde, pets e viagens associadas aos Seguros de Vida e de Acidentes Pessoais face ao ano passado.

Oscar Herencia, director geral Iberia: “Fizemos uma forte aposta no mercado português, no sentido de ter uma oferta mais personalizada, simples e flexível”.

“Fizemos uma forte aposta no mercado português, no sentido de ter uma oferta mais personalizada, simples e flexível”, explica Oscar Herencia, diretor geral da MetLife na Ibéria e vice-presidente para o Sul da Europa, acrescentando que “o crescimento que registámos nos últimos anos reflete essa adequação da oferta e o investimento em digitalização e automatização de processos para simplificar a vida aos clientes, beneficiando igualmente a rede de agentes e parceiros”.

Continuar a fazer crescer a rede de agentes, que “tem um peso importante no aumento do volume de vendas”, afirma fonte da MetLife, vai levar a companhia, em 2024, a reforçar a aposta no recrutamento, formação e certificação de novos agentes exclusivos. Esta estratégia implica aumentar a atual rede de mais de 1.500 mediadores dos quais mais de 300 são agentes exclusivos.

Outra explicação para, com 4% de crescimento de vendas, contrariar um mercado que baixou 2% no total e 15% no ramo Vida, foi a adaptação de produtos a novas realidades, como o sucedido com o seguro de Vida Completa MetLife. “É o nosso principal produto de proteção que responde às necessidades de proteção Vida mais comuns dos portugueses”, adianta fonte da companhia – “depois de introduzirmos as coberturas opcionais de assistência em 2022, o ano passado ficou marcado pelo lançamento da inovadora cobertura complementar opcional por Invalidez Total e Permanente (ITP) a 55%, mantendo-se igualmente a opção de 60%, típica do mercado. São fatores que nos permitiram diferenciar no mercado”, refere a companhia.

Uma segunda via de crescimento foram os seguros de Vida associados aos acordos com os parceiros corporate em áreas como telecomunicações, crédito e banca.

Congelar prémios durante 5 anos

Um ponto essencial no ano passado foi a MetLife ter decidido “congelar” os prémios de seguros de Acidentes Pessoais durante pelo menos 5 anos. Neste segmento dos ramos Não Vida, a seguradora reforçou a segunda posição no ranking ao registar uma produção de 23,3 milhões de euros.

No ramo Vida, analisando os resultados por segmento de negócio, a MetLife ganhou quota de mercado de seguro de Vida com uma produção de 81,9 milhões de euros no ano passado, e assim entrou para o Top 15 das maiores seguradoras deste ramo.

A MetLife registou ainda um volume de produção de 10,7 milhões de euros em outros seguros e coberturas, uma subida de 15% face ao ano anterior. Para este crescimento, contribuiu o investimento no mercado de seguros de assistência e outros danos, permitindo agregar coberturas de assistência aos Seguros de Vida e de Acidentes Pessoais da MetLife. Esta oferta – explica a MetLife – permite optar por coberturas flexíveis e customizáveis para as diferentes necessidades do dia a dia: proteção em viagem, animais de estimação (Pets), serviços para seniores, assistência no lar, saúde, bem-estar, IT, entre outros.

Oscar Herencia conclui que 2023 foi “um ano desafiante para o setor dos seguros, e testou a nossa capacidade de inovar e, sobretudo, de escutar e dar respostas concretas às necessidades dos clientes,”

Para 2024 a companhia afirma ter previsto o lançamento de “novas soluções seguradoras inovadoras que nos permitam manter a nossa liderança no mercado e desenvolver mais negócio com os nossos parceiros atuais”, reforçando que “a digitalização e automatização de muitos processos está a ajudar-nos a simplificar a relação que temos com os nossos segurados”

“A IA generativa terá um papel fundamental neste sentido, assim como na melhoria constante do uso dos dados como parte da nossa proposta de valor no mercado português”, conclui a MetLife.

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