Exportações de componentes automóveis sobem 2,8% até fevereiro

  • Lusa
  • 10 Abril 2024

Só em fevereiro, as exportações aumentaram 5,1%, comparativamente a janeiro, para 1.111 milhões de euros, tendo o setor sido foi responsável por 17% das exportações nacionais de bens transacionáveis.

As exportações de componentes automóveis subiram 2,8% até fevereiro, relativamente ao mesmo período do ano anterior, para 2.200 milhões de euros, segundo dados divulgados pela AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel.

“No que diz respeito ao valor acumulado das exportações de componentes automóveis desde janeiro, verifica-se um acréscimo de 2,8% face ao período homólogo de 2023, tendo-se já atingido os 2.200 milhões de euros nos primeiros meses de 2024”, indicou, em comunicado, a associação.

Só em fevereiro, estas exportações aumentaram 5,1%, comparativamente a janeiro, para 1.111 milhões de euros, tendo o setor sido foi responsável por 17% das exportações nacionais de bens transacionáveis. Em 2024, a Europa foi responsável por 89,4% das compras de componentes automóveis, com um aumento de 2,3% face ao período homólogo.

Por sua vez, o continente americano concentrou 5,6% das exportações de componentes automóveis, verificando-se um crescimento de 20,9% em fevereiro. As regiões da África e Médio Oriente e da Ásia e Oceânia ficaram com, respetivamente, 3% e 1,9% das exportações de componentes automóveis portugueses, apresentando até fevereiro um retrocesso de 4,6% e 7,2% em comparação com os primeiros meses de 2023.

Por país, Espanha continua a ser o principal mercado, representando 28,9% das exportações. Seguem-se Alemanha (22,9%) e França (8,9%).

É de notar que a indústria de componentes automóveis, apesar de enfrentar desafios e cenários pouco entusiasmantes para o ano em curso, o que afetará as empresas negativamente, quer a nível nacional, quer internacional, tem encontrado formas de manter a sua competitividade mostrando-se um setor extremamente resiliente e de elevada adaptabilidade. Contudo, a diminuição de encomendas pode acontecer, tendo em conta a queda do consumo por via da instabilidade económica”, sublinhou.

Os números divulgados pela AFIA baseiam-se nas estatísticas do comércio internacional de bens do Instituto Nacional de Estatística (INE). A indústria de componentes automóveis em Portugal tem cerca de 350 empresas e 63.000 trabalhadores diretos, representando 5,7% do Produto Interno Bruto (PIB).

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