Sonae repete lucros de 25 milhões até março, com as vendas a subirem 11%

Volume de negócios consolidado aumentou 11% no trimestre, para 2,1 mil milhões de euros, que a dona do Continente e da Worten atribui ao “forte investimento e crescimento dos negócios de retalho".

O grupo Sonae reportou esta terça-feira um resultado líquido atribuível a acionistas de 25 milhões de euros no primeiro trimestre de 2024, o que representa um ligeiro crescimento de 0,4% face ao mesmo período do ano passado.

Os “impactos do aumento das depreciações em consequência do forte investimento realizado, dos custos de financiamento pelo aumento das taxas de juro e dos impostos [foram] compensados pelos ganhos de quota de mercado e sólida performance dos negócios”, enquadra.

Já o volume de negócios consolidado aumentou 11% entre janeiro e março, para 2,1 mil milhões de euros, que a dona do Continente e da Worten atribui ao “forte investimento e crescimento dos negócios de retalho”. O EBITDA atingiu os 180 milhões, 13% acima do registo homólogo.

Num ciclo em que concluiu a OPA sobre a finlandesa Musti – o fecho da compra da francesa BCF Life Sciences só aconteceu em abril –, calcula que o investimento consolidado superou os 700 milhões de euros, para totalizar 1.212 milhões nos últimos 12 meses, com “expansão orgânica dos negócios e aquisições”.

“Em termos globais, o desempenho dos nossos negócios foi novamente forte neste trimestre, tendo resultado num crescimento adicional (+2% face ao final de 2023) do valor do nosso portefólio para 4,6 mil milhões de euros (2,38 euros/ação)”, salienta Cláudia Azevedo.

Citada no comunicado enviado à CMVM, a CEO sublinha que em termos de estrutura de capitais, e apesar do “investimento significativo” na empresa nórdica de produtos para animais de estimação, o rácio loan-to-value da holding sediada na Maia manteve-se em “níveis muito confortáveis”, tendo atingido os 13% no final deste trimestre.

Apresentação dos resultados de 2023 do grupo Sonae - 13MAR24
Cláudia Azevedo, CEO da SonaeRicardo Castelo/ECO

Apesar da “contínua pressão nos custos operacionais e do esforço para estar ao lado dos clientes”, salienta o “sólido desempenho dos negócios de retalho e o aumento da contribuição dos negócios consolidados pelo método de equivalência patrimonial, essencialmente proveniente da Nos”, que levaram o EBITDA subjacente a escalar 15%, para 158 milhões de euros.

No entanto, sublinha o grupo na mesma comunicação ao mercado, o aumento das depreciações, dos custos de financiamento e dos impostos levou a que o resultado direto se situasse em 33 milhões de euros, ficando “apenas” 10% acima do primeiro trimestre de 2023.

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