Portugal é o sétimo país da UE com menos vagas de emprego
Enquanto no conjunto da União Europeia a taxa de empregos vagos fixou-se em 2,4% no segundo trimestre, em Portugal situou-se em 1,4%. Esse é mesmo um dos valores mais baixos do bloco comunitário.
Só 1,4% dos postos de trabalho que compõem o mercado português estavam vagos no segundo trimestre do ano, sendo este um dos valores mais baixos entre os vários países europeus. De acordo com os dados divulgados esta sexta-feira pelo Eurostat, Portugal está abaixo tanto da média da União Europeia, como da Zona Euro.
“No segundo trimestre de 2024, a taxa de empregos vagos foi de 2,6% na Zona Euro, abaixo dos 2,9% registados no primeiro trimestre e dos 3,1% verificados no trimestre homólogo de 2023. A taxa de empregos vagos na União Europeia foi de 2,4% no segundo trimestre de 2024, abaixo dos 2,6% registados no primeiro trimestre e dos 2,9% verificados no segundo trimestre de 2023″, começa por explicar o gabinete de estatísticas, numa nota divulgada esta manhã.
Já entre os vários Estados-membros, as taxas mais elevadas foram registadas na Bélgica e na Holanda. Nesses países, 4,4% dos empregos estavam livres no segundo trimestre.
Logo a seguir na tabela aparece a Áustria, com 4% dos seus empregos vagos entre abril e junho, como mostra o gráfico abaixo.
“Em contraste, as taxas mais baixas foram observadas na Roménia (0,7%), na Bulgária (0,8%), na Polónia (0,9%) e em Espanha (0,9%)“, salienta o Eurostat.
Já Portugal está mais perto destes últimos países do que dos anteriormente referidos. Com uma taxa de empregos vagos de 1,4%, conseguiu o sétimo pior registo do Velho Continente, no segundo trimestre.
Tanto em comparação com o trimestre anterior, como com o trimestre homólogo, Portugal registou uma redução dos empregos livres (0,1 pontos percentuais em cadeia e 0,3 pontos percentuais em termos homólogos).
Portugal foi, assim, um dos 18 países europeus onde a taxa de empregos vagos encolheu entre abril e junho face ao registado há um ano. “As maiores reduções foram registadas na Alemanha (1,0 pontos percentuais), Áustria (0,9 pontos percentuais) e Suécia (0,8 pontos percentuais)”, detalha o gabinete de estatísticas.
Entre os demais Estados-membros, seis estabilizaram em termos homólogos e três viram a sua taxa de empregos vagos aumentar. “A maior subida foi observada na Grécia (0,9 pontos percentuais)”, realça o Eurostat.
3,2 milhões de desempregados encontram um novo posto
Entre o primeiro e o segundo trimestre de 2024, 3,2 milhões de desempregados europeus (dos 15 aos 74 anos) encontraram um novo posto de trabalho. Tal significa que 24,0% dos desempregados passaram a estar empregados, entre abril e junho, mostram os dados divulgados esta manhã pelo Eurostat.
Em sentido inverso, entre o primeiro e o segundo trimestre, 2,6 milhões de empregados transitaram para o desemprego, isto é, 1,2% dos que estavam a trabalhar deixaram de estar nessa situação.
Por outro lado, 4,8 milhões de empregados (2,3%) e 3,3 milhões de desempregados (24,8%) saíram da força de trabalho, o que significa que não só não estão a trabalhar, como não estão à procura de uma oportunidade profissional e nem sequer estão disponíveis para aceitar um emprego.
Já quanto às pessoas que não mudaram de situação, há a notar que 199,2 milhões de europeus (96,4%) mantiveram-se empregados entre o arranque do ano e o segundo trimestre, 6,8 milhões (51,2%) continuaram sem emprego, e 107,0 milhões (92,9%) mantiveram-se inativos.
Atualizada às 11h28
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