Do passado ao presente. O discurso de Marcelo sobre os 50 anos do 25 de abril em três pontos

Presidente da República recordou os vários "ciclos" e "revoluções" de Abril e urgiu para a necessidade de se ir recriando Portugal, face ao aparente "saudosismo".

O Presidente da República encerrou o rol de discursos proferidos na sessão solene dos 50 anos do 25 de abril, na Assembleia da República, optando por se focar na “história” das últimas cinco décadas, ao invés de fazer um balanço do país, tal como os vários discursos que antecederam ao do Chefe de Estado.

Evitando responder às críticas que vieram da bancada mais à direita — Iniciativa Liberal, CDS-PP e Chega — a propósito dos comentários sobre a importância de reparação colonial, no dia anterior, Marcelo Rebelo de Sousa, no seu fato de professor, centrou o seu discurso em três períodos temporais — o passado, o presente e o futuro.

Uma revolução liderada por “jovens capitães” e “sem sangue”

“Parece que foi ontem. Mas foi há meio século. Há 48 anos, estava sentado neste hemiciclo, e não encontro aqui (…) muitos mais desse tempo nesta sala. É a lei da vida“, começou por afirmar Marcelo, hoje com 75 anos, na sua intervenção.

Vale a pena tentar compreender o 25 de abril“, continuou, recordando que o momento foi acompanhado de “várias revoluções”, “ciclos muito diversos” e protagonistas, todos eles importantes para o fim do Estado Novo. E prosseguiu, lançando a primeira primeira questão: “Porque foi tão tarde?”. Para responder, recordou todo os passos que levaram à queda da ditadura naquela noite de abril, em 1974, lembrando que os “jovens militares” “decidiram que a ditadura devia cair” e que fizeram a revolução “sem sangue”.

Mas nem todo o processo foi indolor. O Presidente da República recordou as “vítimas inocentes” da PIDE que, por desespero das autoridades, viram o seu “sangue derramar” nos anos da revolução. Nas galerias, assistiram ao discurso — pela primeira vez e a convite do Presidente da Assembleia da República, José Aguiar Branco — as famílias das vítimas da PIDE, que foram aplaudidas de pé pelos deputados no hemiciclo.

A ditadura nasceu pelas mãos de jovens militares e cairia pelas mãos de outros jovens militares. Saúdo com gratidão que não prescreve os jovens capitães de Abril.

Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República

Marcelo prossegue, e responde assim à questão inicial que tinha lançado: “Porque vários impérios coloniais ainda eram tidos por quase eternos até ao fim da Segunda Guerra. Porque esse sonho, ilusão, durou entre nós nos anos 50 (…) E porque o sucessor do chefe do regime só em 1972 tornou totalmente visível a impossibilidade de democratizar, liberalizar e, sobretudo, de descolonizar.” Questionou ainda porque foi como foi, reiterando que “só assim teria sido possível”.

No mesmo momento, mas sem dizer os nomes, saudou Ramalho Eanes, que como habitual, assistia à sessão solene das galerias, pelo seu papel essencial para “transitar para a democracia”, Mário Soares, o “imediato vencedor civil da revolução”, e ainda Sá Carneiro, Álvaro Cunhal e Freitas do Amaral.

25 de Abril foi catalisador para a história do país

Evocando a história recente europeia, Marcelo sublinha que nenhum outro regime teve de lidar com uma revolução de tal forma como aconteceu em Portugal, e concluiu, por isso, ser “injusto comparar o incomparável” e “esquecer os custos globais daquilo que” se viveu “e da revolução que só aconteceu porque a ditadura não soube ou não quis fazer uma transição”.

Marcelo lembra, assim, como o 25 de Abril acelerou a história e o desenvolvimento do país: levou ao fim de um império de cinco séculos, resultou no fim de uma ditadura de 48 anos, espoletou um processo de descolonização, provocou a mudança de regime económico e levou à integração de Portugal na Comunidade Europeia Económica e, mais tarde, na União Europeia.

À semelhança do período de revolução, Marcelo também destaca protagonistas deste período, nomeadamente, Mário Soares, Jorge Sampaio e Cavaco Silva, que reforçaram a estabilidade governativa.

Memória sobra do 25 de Abril precisa “de impulso de novas ideias e gerações”

Evocando os períodos de ”estabilização do regime político” e “do ciclo económico”, o Presidente da República deixou ainda um olhar para o futuro, referindo que as recentes sondagens sugerem um aumento do “saudosismo” e “nostalgia do passado”.

Perante esta realidade, o Chefe de Estado apelou ser necessário pegar “naquilo que é mais promissor” do 25 de Abril e no “sentimento que nunca enfraqueceu” para “recriar Portugal”:Chama-se liberdade, democracia e vontade do povo”, disse.

Muito parece precisar de um impulso de novas ideias e gerações”, recomendou ainda o Presidente da República. “Tenhamos a humildade de preferir sempre a democracia imperfeita à ditadura. Ninguém quer trocar uma democracia menos perfeita por uma ditadura. Queremos melhor e muito melhor democracia”, rematou.

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“Precisamos das gerações filhas de Abril para o futuro de Portugal”, diz Montenegro

O primeiro-ministro teve um encontro com 50 jovens nos 50 anos do 25 de Abril, reiterando a necessidade de "travar a fuga do capital humano para o estrangeiro".

O primeiro-ministro teve um almoço com 50 jovens neste dia em que se celebram os 50 anos do 25 de Abril, após o qual reiterou a necessidade de “travar a fuga do capital humano para o estrangeiro”. “Precisamos das gerações filhas de Abril para o futuro de Portugal”, apelou Luís Montenegro.

“Hoje que se cumpre 50 anos do 25 de abril, onde conquistamos o direito de escolher, de criar, de construir o nosso futuro, quisemos no Governo estar ao lado de uma geração que nasceu, cresceu e está hoje a construir o presente e futuro de Portugal”, disse o primeiro-ministro, com os 50 jovens atrás, bem como a ministra da Juventude, Margarida Balseiro Lopes.

Montenegro enumerou as várias profissões dos jovens que foram a este encontro — onde se incluía por exemplo o escritor Afonso Reis Cabral — apontando que são “a expressão da grande capacidade que temos em Portugal de estar ao nível dos melhores” e do que “no mundo se consegue realizar”.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro (C), durante a foto família do encontro com 50 jovens, durante as comemorações dos 50 anos do 25 de Abril de 1974, cerimónia que decorreu no Palácio de S. Bento em Lisboa.

Olhando assim para o futuro, volvidos 50 anos do 25 de Abril, o primeiro-ministro diz que “precisamos das gerações filhas de abril para o futuro de Portugal, precisamos de travar a fuga do capital humano para o estrangeiro”, defendendo políticas como as mudanças fiscais, para a compra de casa e o arrendamento, para os estudantes.

“Estou convencido que estes 50 anos do 25 de Abril serão um ponto de viragem se quebrarmos aquilo que foi ciclo negativo que foi a incapacidade de retermos em Portugal o nosso talento”, concluiu Montenegro.

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Tita Maravilha vence a 5.º edição do Prémio Revelação Ageas Teatro Nacional D. Maria II

  • ECO Seguros
  • 25 Abril 2024

A autora, encenadora, performer e programadora Tita Maravilha foi galardoada pelo seu trabalhado artístico durante 2023.

A 5.º edição do Prémio Revelação Ageas Teatro D.Maria II 2023 foi atribuído à autora, encenadora, performer e programadora Tita Maravilha. O anúncio foi feito por Steven Braekeveldt, CEO do Grupo Ageas Portugal, no Teatro Municipal São Luiz, Lisboa, antes do espetáculo ‘Quis Saber Quem Sou – Um Concerto Teatral’.

Tita Maravilha, artista vencedora do Prémio Revelação Ageas: “Recebo este Prémio de coração aberto. Hoje é um grande dia. Celebro a minha existência, a minha trajetória, mas não só. Celebro todas as que vieram antes de mim”.Filipe Ferreira

A artista brasileira define-se como “uma inventora de universos”, trazendo para os seus processos artísticos “as dores e delícias de ser um corpo dissidente”, disse no seu discurso de aceitação. “Recebo este Prémio de coração aberto. Hoje é um grande dia. Celebro a minha existência, a minha trajetória, mas não só. Celebro todas as que vieram antes de mim”, disse Tita Maravilha.

Em Portugal desde 2018, entre 2020 e 2022, assinou os projetos Trypas Corassão: Espetáculo em Dois Atos (2020), Tita no País das Maravilhas (2021), Exercício para performers medíocres (2021), Exercício para um Teatro pobre ou carta a Grotowski (2022) e As três irmãs (projeto vencedor da 5.ª edição da Bolsa Amélia Rey Colaço, em 2022). Atualmente, em conjunto com Cigarra, desenvolve projeto de música eletrónica e performance TRYPAS CORASSÃO, que se encontra em fase de internacionalização.

O Grupo Ageas Portugal tem desempenhado um papel fundamental na promoção e valorização das artes em Portugal, estabelecendo desta forma um compromisso profundo com a inclusão, a diversidade e igualdade no acesso à Cultura. O Prémio Revelação Ageas Teatro Nacional D. Maria II é mais um passo na nossa dedicação em destacar e apoiar os jovens talentos nacionais. Nesta 5.ª edição do Prémio, transmitimos os nossos parabéns à artista Tita Maravilha, com a convicção e esperança de que este reconhecimento sirva de plataforma para o desenvolvimento do seu percurso profissional e para um merecido reconhecimento perante todos”, disse Inês Simões, Diretora de Comunicação Corporativa, Marca e Cultura Organizacional do Grupo Ageas Portugal, em comunicado.

O júri desta edição foi constituído por Álvaro Correia, António Durães, Catarina Barros, Cucha Carvalheiro, Cristina Carvalhal, Isabel Zuaá, John Romão, Mário Coelho, Marta Carreiras, Patrícia Portela, Pedro Barreiro, Pedro Mendes, Rui Pina Coelho, Sara Barros Leitão e Tónan Quito.

Para a escolha do vencedora entre os selecionados, júri teve em conta os seguintes critérios: “qualidade da prestação artística”, “contributo da prestação artística para o desenvolvimento e fortalecimento da área teatral, “capacidade de crescimento e valorização da sua carreira, nacional e internacionalmente, e “introdução de elementos de inovação ou diferenciação na sua prática profissional”.

O Prémio Revelação Ageas Teatro Nacional D. Maria II tem um valor pecuniário de 5 mil euros e é atribuído anualmente a profissional de teatro, que tenha até 30 anos de idade, e cujo trabalho artístico se tenha destacado no ano anterior à atribuição do Prémio.

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Allianz Partners fecha 2023 com lucros recorde de 301,2 milhões de euros

  • ECO Seguros
  • 25 Abril 2024

O resultado financeiro foi "impulsionado pelo aumento das viagens internacionais, crescimentos de dois dígitos em Mobilidade e Assistência e crescimento recorde de 23,4% no negócio de Saúde".

A Allianz Partners registou 9,3 mil milhões de euros em receitas em 2023, mais 13% que no ano anterior. Segundo um comunicado da companhia, apresentou um lucro operacional de 301,2 milhões de euros, mais 5,8% que no período homologo.

Tomas kunzmann, CEO da Allianz Partners: “o nosso crescimento contínuo assenta em bases sólidas, uma vez que investimos na digitalização dos nossos serviços, assegurando simultaneamente o toque humano e os mais elevados níveis de satisfação do cliente”.

Os resultados financeiros de 2023 mostram que para os negócios de seguros e assistência o rácio combinado (RC) foi de 97,3%, enquanto o rácio combinado referente apenas aos seguros foi de 96,2%. Ambos relevam resultados técnicos positivos, visto que as receitas foram maiores que as despesas.

Todas as linhas de negócio cresceram, e o resultado financeiro foi “impulsionado pelo aumento das viagens internacionais, crescimentos de dois dígitos em Mobilidade e Assistência e crescimento recorde de 23,4% no negócio de Saúde”.

  • No negócio da Saúde registou-se 2,959 mil milhões de euros em receitas, impulsionado pelo crescimento orgânico, aliado ao reforço no segmento das Pequenas e Médias Empresas (PME) em todo o mundo e com o estabelecimento de novas parcerias com seguradoras locais com o objetivo de obter uma maior cobertura de clientes. Além disso, beneficiou do lançamento da aplicação de serviços de saúde digitais – Lumi.
  • A área de seguros de Viagem registou um crescimento de 8%, com 3,297 mil milhões em receitas, impulsionado pelo “sólido desempenho” na Ásia-Pacífico, América do Norte e Europa.
  • Já em Mobilidade e Assistência registaram-se 2,902 mil milhões em receitas, mais 11,2% face a 2022. “O negócio Assistência em Viagem apresentou um forte crescimento nos mercados europeus, nomeadamente em França, Espanha e Suíça, bem como na América Latina, principalmente no Brasil”, lê-se no comunicado. Importa salientar que as áreas de negócio de Roadside Assistance e Home & Easy Living impulsionou o negócio Assistência.

Segundo Tomas Kunzmann, CEO da AllianzPartners, “2023 foi outro ano recorde para a Allianz Partners em termos de receitas e lucros totais, após os resultados recordes de 2022. O negócio de viagens continua a prosperar, o nosso negócio de cuidados de saúde registou um enorme crescimento e houve um excelente impulso no nosso negócio de assistência e mobilidade a nível global. Como resultado, o nosso crescimento contínuo assenta em bases sólidas, uma vez que investimos na digitalização dos nossos serviços, assegurando simultaneamente o toque humano e os mais elevados níveis de satisfação do cliente.”.

A Allianz Partners está presente em 70 países, conta com 22.600 colaboradores, e trata de mais de 72,9 milhões de casos por ano.

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Taxa de emprego sobe para 75% na União Europeia em 2023

  • Lusa
  • 25 Abril 2024

A taxa de emprego aumentou, em 2023, na União Europeia (UE) para os 75%, significando que 195,3 milhões de pessoas entre os 20 e os 64 anos estavam empregadas.

A taxa de emprego aumentou, em 2023, na União Europeia (UE) para os 75%, significando que 195,3 milhões de pessoas entre os 20 e os 64 anos estavam empregadas, divulgou, esta quinta-feira, o Eurostat. Em Portugal, a taxa de emprego foi de 78,2% em 2023.

Esta é a terceira subida consecutiva da taxa de emprego depois do recuo, em 2020, para os 72% devido ao impacto da pandemia da covid-19.

Entre os Estados-membros, as taxas de emprego mais elevadas registaram-se nos Países Baixos (83,5%), na Suécia (82,7%) e na Estónia (82,1/%), enquanto as mais baixas foram observadas em Itália (66,3%), na Grécia (67,4%) e na Roménia (68,7%), segundo o serviço estatístico da UE.

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Três programas de futebol para aproveitar as férias de maio em Madrid

  • Servimedia
  • 25 Abril 2024

Visitar o museu Legends, comer no bar desportivo LALIGA TwentyNine's ou descobrir o campo escondido EA Sports FC Futures em Vallecas, sugestões para os adeptos do futebol na capital.

Legends, The Home of Football, apresentado por LALIGA é a maior coleção de relíquias da história do futebol. Camisolas lendárias de Pelé, Maradona ou Messi, entre outras grandes estrelas, expostas num museu de 4.200 metros quadrados que inclui um cinema 4D e atividades imersivas e de realidade virtual.

Está localizado na Puerta del Sol e tem camisolas de todas as competições da FIFA e da UEFA, entre outras, bem como uma coleção especial de clubes da LALIGA. A visita termina no último andar, onde se pode desfrutar do bar desportivo LALIGA TwentyNine’s, com um grande terraço e vistas para a Puerta del Sol. Os bilhetes podem ser adquiridos em legends.football a partir de 23 euros para adultos e 15 euros para crianças, com opção de pack familiar por 72 euros (que inclui 2 adultos + 2 crianças).

LALIGA TwentyNine’s

O bar desportivo da LALIGA permite desfrutar de boa gastronomia enquanto se descobre um espaço com muitas possibilidades, como jogar EA SPORTS FC 24 em várias Play Stations 5 ou assistir a jogos da LALIGA ou outras competições desportivas.

Além disso, no LALIGA TwentyNine’s Legends pode desfrutar de um agradável terraço com vista para a Puerta del Sol de Madrid. Existem três restaurantes em Espanha e podem ser encontrados na Carrera de San Jerónimo, 2; Gran Vía, 29, ambos em Madrid e no LALIGA TwentyNine’s Port Aventura, dentro do PAW, em Tarragona. É possível reservar uma mesa em qualquer um deles através em laliga29s.com.

Futuros do EA Sports FC

No âmbito do projeto social que a EA SportsTM tem com a LALIGA, está a realizar a reabilitação de campos de futebol em zonas comunitárias, para promover a utilização destes espaços e fomentar o desporto entre as crianças e os vizinhos destes bairros.

Em Madrid, um destes campos reabilitados está localizado no âmbito do programa FC Futures, concretamente o campo Francisco de Laguna, situado em Vallecas. Este espaço foi reabilitado pelo coletivo artístico Boa Mistura e, só por isso, merece uma visita. Uma vez lá, pode desfrutar e jogar com a família e amigos, juntando-se assim à iniciativa e fazendo parte deste projeto pioneiro e solidário de promoção do futebol de base.

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Arábia Saudita e Dubai emergem como novas referências da moda

  • Servimedia
  • 25 Abril 2024

Prevê-se que o mercado de bens de luxo na região do Médio Oriente registe uma taxa média de crescimento anual significativa entre 2022 e 2027.

Nos últimos anos, a indústria da moda registou um crescimento exponencial, alargando as suas fronteiras a novos territórios cobiçados. O Médio Oriente emergiu como um epicentro crucial para este desenvolvimento, com países como o Dubai e a Arábia Saudita a marcarem o ritmo.

A construção de um sistema de moda árabe está a centrar-se na preservação e promoção do património cultural, com destaque para as suas diversas tradições, artesanato e estética distintiva. Neste momento, o Médio Oriente tem uma das semanas de moda mais influentes a nível internacional, tão influente como as de Nova Iorque, Londres, Milão ou Paris.

A moda representa uma oportunidade significativa para o progresso económico, a criação de emprego e a manifestação da identidade cultural. Ao concentrarem-se no desenvolvimento de um setor têxtil forte, as nações árabes podem reforçar a sua criatividade, apoiar os designers locais e capitalizar o rico património cultural da região. Prevê-se que o mercado de bens de luxo na região do Médio Oriente registe uma taxa média de crescimento anual significativa entre 2022 e 2027, consolidando a posição da região como um dos principais intervenientes no panorama da moda mundial.

O Dubai está a ser apontado como a nova capital da moda, um mercado que se tornou indubitavelmente um dos mais atrativos para as marcas de luxo ocidentais. O país implementou diferentes projetos que demonstram a iniciativa de crescer no setor. Um dos mais notáveis, e a partir do qual pretendem posicionar a cidade como um hub criativo, é o Dubai Design District, um local onde se aglutinam as sedes de casas de luxo, start-ups de designers emergentes ou estudantes de design, existindo mais de 20 empresas do segmento da moda, das quais uma grande percentagem pertence a mulheres. Destaca-se ainda a Dubai Fashion Week, fundada pelo Dubai Design District e pelo Arab Fashion Council, que procura promover a indústria através do planeamento de eventos e da sua promoção junto dos principais mercados de exportação.

Outro exemplo importante do desenvolvimento da indústria no Médio Oriente é a Arábia Saudita, que embarcou numa estratégia determinada para diversificar a sua economia, com a moda a emergir como um sector-chave. A criação da Saudi Arabian Fashion Commission como parte do esforço para aumentar a produção artística e cultural, bem como a implementação do Plano Visão 2030, refletem o compromisso do país com o desenvolvimento cultural e económico. Atualmente, o setor apresenta uma das taxas de crescimento projetadas mais elevadas em comparação com outros mercados de elevado rendimento, estimando-se que aumente o produto interno bruto não petrolífero em 1,4%, de acordo com o relatório Saudi State of Fashion 2023.

A participação das mulheres no mercado de trabalho aumentou significativamente de 22% para 30%, impulsionada por iniciativas como a Saudi 100 Brands, que apoia talentos locais emergentes. Também foram dados passos em direção à sustentabilidade, reconhecendo a importância de práticas e materiais sustentáveis. Esta abordagem reflete o compromisso de desenvolver um ecossistema de moda sustentável.

A indústria da moda em expansão no Médio Oriente representa não só um motor económico, mas também uma oportunidade para promover a diversidade cultural, a inclusão e a sustentabilidade. Com um crescimento projetado e uma agenda centrada na inovação e no desenvolvimento, a região está a consolidar a sua posição como um ator-chave no palco da moda mundial.

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Bateria e durabilidade são os aspetos mais valorizados por 98% dos espanhóis na escolha de um telemóvel

  • Servimedia
  • 25 Abril 2024

A bateria e a durabilidade são os aspetos mais valorizados por 98% dos espanhóis na escolha de um telemóvel, de acordo com um relatório da OPPO.

A marca de dispositivos inteligentes OPPO realizou um estudo entre os utilizadores de telemóveis em toda a Espanha para identificar os aspetos que mais têm em conta quando compram um smartphone. O relatório mostra que a bateria dos dispositivos, especialmente a sua duração, é o elemento mais relevante para 97,8% dos espanhóis, em comparação com características como a marca, o design ou a qualidade fotográfica.
Depois da bateria, outros aspetos relevantes para os consumidores são a durabilidade e a resistência do dispositivo (97,7%) e a relação preço/qualidade (96,6%). O smartphone é o dispositivo mais importante para 7 em cada 10 espanhóis, de acordo com o estudo da OPPO. Neste ponto, é de salientar que a utilização de telemóveis aumentou consideravelmente, com quase metade dos espanhóis (45,7%) a reconhecerem que os utilizam mais de 4 horas por dia. De acordo com os resultados do inquérito, o tempo de utilização aumenta entre os jovens com idades compreendidas entre os 18 e os 24 anos, com um quarto (23,9%) a afirmar que o utilizam mais de 6 horas por dia.

A OPPO salienta que a relevância deste dispositivo para os utilizadores e o tempo que o utilizam diariamente tornam a durabilidade e a duração da bateria fatores-chave na sua decisão de compra. De acordo com os dados do seu relatório, 83% dos espanhóis consideram essencial a resistência e o desempenho ótimo a longo prazo das baterias.

Além disso, 46,3% dos espanhóis afirmam que tiveram de trocar de smartphone pelo menos uma vez devido a problemas com a bateria. Por outro lado, para 95,7% dos espanhóis, para além da saúde e da resistência da bateria a longo prazo, o tempo de carregamento é muito importante na escolha de um telemóvel.

Tendo em conta as preferências expressas pelos consumidores, a OPPO está a trabalhar para aumentar a saúde e a durabilidade da bateria a longo prazo dos seus dispositivos móveis. Um exemplo da sua atividade neste domínio é o último smartphone da empresa lançado em Espanha, o OPPO Reno11 F 5G, que garante aos seus utilizadores uma bateria com uma duração de 4 anos, pelo que não há necessidade de a substituir, oferecendo aos consumidores um smartphone de longa duração.

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Milhares descem a Avenida da Liberdade, em Lisboa. Acompanhe aqui

Milhares de pessoas saíram hoje à rua para comemorar os 50 anos do 25 de Abril. Existem eventos a acontecer em todo o país. Em Lisboa, milhares descem a Avenida da Liberdade.

Celebram-se esta quinta-feira os 50 anos do 25 de Abril, revolução que marcou o fim da ditadura em Portugal. Para comemorar o dia estão marcados vários eventos um pouco por todo o país, sendo que no Parlamento se realizou uma sessão solene com discursos dos vários partidos, do Presidente da República e do presidente da Assembleia da República.

Durante a tarde realizou-se o tradicional desfile do 25 de Abril, na avenida da Liberdade, que começou às 15:00 e terminou no Rossio. Foram milhares de pessoas que desceram a avenida esta quinta-feira.

Acompanhe aqui em direto as comemorações dos 50 anos do 25 de Abril.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 25 de abril

  • ECO
  • 25 Abril 2024

Ao longo desta quinta-feira, 25 de abril, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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Tecnologia de nanomateriais permite carregamento de baterias em menos de cinco minutos

  • Servimedia
  • 25 Abril 2024

A Napptilus Battery Labs investiu mais de dois milhões de euros no projeto e enfrenta agora uma ronda decisiva de financiamento para dar o salto comercial.

A Napptilus Battery Labs apresentou um protótipo pré-industrial, a SuperCapBattery, com o objetivo de revolucionar o mercado das baterias com uma tecnologia que tem uma duração de vida de 30.000 ciclos de carga, 15 vezes mais do que as baterias normais, e a capacidade de carregar em menos de cinco minutos.
De acordo com a empresa, este projeto é “um marco” na indústria do armazenamento sustentável e propõe uma solução altamente eficiente, concebida para múltiplos setores, como os veículos elétricos, o armazenamento de energia estacionária, especialmente para as energias renováveis, bem como a indústria e a robótica, onde é necessária uma elevada densidade de potência e uma elevada ciclabilidade.

A solução Napptilus distingue-se por uma conceção híbrida baseada em nanomateriais (nanopartículas de carbono), que combina características do mundo dos supercapacitores e das baterias. Além disso, permite um fabrico simplificado e a personalização dos componentes, resultando num produto final de elevada qualidade a um custo 90% inferior ao das células de iões de lítio.

A título de exemplo, em termos de desempenho e no futuro, uma composição SCBatteries poderia carregar um Tesla Model S em 3 minutos para uma autonomia de 120 quilómetros. E, como salientam, o carregamento rápido não comprometeria a duração da bateria a longo prazo: “uma bateria dura mais do que o equipamento que alimenta”.

A Napptilus Battery Labs levou este projeto por diante após sete anos de desenvolvimento e um investimento de mais de dois milhões de euros. A configuração da sua equipa fundadora também a torna única, uma vez que investigadores de renome investiram nela juntamente com empresários de renome da comunidade tecnológica espanhola.

“Esta abordagem permite-nos oferecer uma solução completa que responde às principais necessidades do setor dos veículos elétricos e do armazenamento estacionário de energia”, explica Pedro Gòmez Romero, cofundador e professor investigador do Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC) e do Instituto Catalão de Nanociências e Nanotecnologias, ICN2 (CSIC-BIST), situado na UAB.

Por seu lado, Rafa Terradas, fundador da Napptilus Tech Labs e cofundador, afirma que este projeto demonstra um compromisso com o desenvolvimento de soluções energéticas inovadoras que impulsionam o progresso para um futuro mais sustentável.

A Napptilus Battery Labs está atualmente à procura de novos investidores através de uma ronda de financiamento para dar o salto para a produção comercial e ter os recursos para acelerar o desenvolvimento de células comerciais com o objetivo de colocar as baterias no mercado em sectores-chave.

“O próximo objetivo é criar uma gama de produtos para responder às principais necessidades de armazenamento de energia nos veículos eléctricos e no equilíbrio da rede, que se espera que sejam explorados a partir de 2025”, acrescenta Jordi Aibar, cofundador e CEO da empresa.

A equipa é completada por Eduard Alarcón, professor na UPC (cofundador); Daniel Rueda, CTO e especialista doutorado na tecnologia celular desenvolvida; Verónica Fabián, engenheira industrial e estudante de doutoramento industrial, e Eugeni Llagostera (COO) da empresa.

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Portugal comemora 50 anos da Revolução dos Cravos com programa alargado

  • Lusa
  • 25 Abril 2024

Portugal celebra o 50º aniversário do 25 de Abril com um programa de comemorações alargado que inclui al sessão solene no parlamento e o desfile em Lisboa, mas com iniciativas em todo o país.

Portugal celebra o 50º aniversário do 25 de Abril com um programa de comemorações alargado que inclui a tradicional sessão solene no parlamento e o desfile na avenida da Liberdade, em Lisboa, mas com iniciativas em todo o país.

O programa da Comissão Comemorativa dos 50 anos do 25 de Abril começa com uma cerimónia militar no Terreiro do Paço, em Lisboa, com a presença do Presidente da República. Marcelo Rebelo de Sousa segue depois para a Assembleia da República, a partir das 11:30, para assistir e encerrar a tradicional sessão solene comemorativa da Revolução dos Cravos.

Para assinalar no parlamento a passagem de meio século sobre o golpe de estado que pôs fim à ditadura de Oliveira Salazar e Marcello Caetano, o PS, Chega, Iniciativa Liberal, BE, PCP e Livre escolheram os seus líderes para discursar.

O PSD, partido presidido pelo atual primeiro-ministro, Luís Montenegro, que assiste mas não discursa na sessão, tomou uma opção diferente e vai colocar na tribuna de oradores a jovem deputada Ana Gabriela Cabilhas, de 27 anos.

No caso do CDS-PP, força política liderada pelo ministro da Defesa, Nuno Melo, foi designado o presidente do grupo parlamentar, Paulo Núncio.

Como é habitual, as intervenções vão seguir a ordem crescente de representação parlamentar cabendo o primeiro discurso à deputada do PAN, Inês de Sousa Real, seguindo-se Paulo Núncio (CDS), Rui Tavares (Livre), Paulo Raimundo (PCP, Mariana Mortágua (Bloco de Esquerda), Rui Rocha (Iniciativa Liberal), André Ventura (Chega), Pedro Nuno Santos (PS) e Ana Gabriela Cabilhas e terminando com o presidente do parlamento, José Pedro Aguiar-Branco, e de Marcelo Rebelo de Sousa.

No final da sessão solene, o Presidente da República desloca-se ao Salão Nobre do parlamento para uma visita à exposição, intitulada, “A Nós a Liberdade”, organizada com a Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva e que foi oficialmente inaugurada na terça-feira.

À tarde, o parlamento abre portas ao público para um programa gratuito que inclui exposições, teatro e música.

O primeiro-ministro assinala também o aniversário do 25 de Abril num almoço com 50 jovens de diversas áreas, da cultura ao desporto ou ao voluntariado, na residência oficial de S. Bento, que estará aberto ao público a partir das 15:30 com um programa cultural que incluiu uma atuação musical de António Zambujo.

O Presidente da República vai abrir Palácio de Belém ao público e estará, a partir das 18:00, numa cerimónia com os seus homólogos dos países de língua e expressão portuguesa no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, que além da revolução em si celebrará a independência daqueles países. Nesta sessão estará também o primeiro-ministro.

À tarde decorrerá o habitual desfile na avenida da Liberdade, que juntará líderes políticos e este ano contará com a presença, simbólica, do presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar Branco.

O Terreiro do Paço vai ser um ponto central das comemorações oficiais, acolhendo a partir das 09:40 uma recriação histórica da “Operação fim de regime”, iniciada no dia anterior na Escola Prática de Cavalaria, em Santarém.

Uma réplica da coluna comandada pelo capitão Salgueiro Maia, que há 50 anos saiu de Santarém rumo a Lisboa, chega ao Terreiro do Paço a tempo de desfilar perante Marcelo Rebelo de Sousa e restantes entidades.

As antigas viaturas do Exército irão permanecer no Terreiro do Paço até às 12:00, proporcionando a interação dos cidadãos com os militares de Abril presentes.

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