⛽ Combustíveis vão ficar mais caros para a semana. Gasóleo sobe 2,5 cêntimos e a gasolina um cêntimo

A partir de segunda-feira, quando for abastecer, deverá pagar 1,705 euros por litro de gasolina simples 95 e 1,606 euros por litro de gasóleo simples.

Os preços dos combustíveis vão voltar a aumentar na próxima semana, por isso, aproveite o fim de semana para encher o tanque da viatura. O gasóleo, o combustível mais utilizado em Portugal, deverá subir 2,5 cêntimos e a gasolina vai ficar um cêntimo mais cara, avançam ao ECO fontes do setor.

Quando for abastecer, deverá passar a pagar 1,705 euros por litro de gasolina simples 95 e 1,606 euros por litro de gasóleo simples, tendo em conta os valores médios praticados nas bombas à segunda-feira, divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG). É preciso recuar a 22 de abril para encontrar os preços do diesel mais caros.

Estes valores já têm em conta os descontos aplicados pelas gasolineiras e a revisão das medidas fiscais temporárias para ajudar a mitigar o aumento dos preços dos combustíveis.

Os preços podem ainda sofrer alterações para ter em conta o fecho das cotações do petróleo brent de sexta-feira e o comportamento do mercado cambial. Mas também porque os preços finais resultam da média dos valores praticados por todas as gasolineiras. Além disso, os preços cobrados ao consumidor final podem variar consoante o posto de abastecimento.

Esta semana, os preços do gasóleo subiram 0,1 cêntimos e os da gasolina 0,5 cêntimos, um comportamento muito distinto face às expectativas do mercado que apontavam para um aumento de 1,5 cêntimos da gasolina e uma descida de 0,5 cêntimos do diesel.

O preço do brent, que serve de referência para o mercado europeu, está esta sexta-feira a descer 0,9%, para os 73,56 dólares por barril, mas caminham para um ganho semanal de 5%, com a intensificação da guerra na Ucrânia, depois dos Estados Unidos e Reino Unido terem permitido a Kiev usar as suas armas para atacar a Rússia. Mas também à boleia do aumento das importações chinesas em novembro. Este será o aumento semanal mais forte desde o final de setembro.

“O que o mercado teme é a destruição acidental de uma parte de uma refinaria de petróleo ou gás, que não só cause danos a longo prazo, mas também acelere uma espiral da guerra”, disse John Evans, analista da PVM, citado pela Reuters.

Já o maior importador mundial de petróleo bruto, a China, anunciou quinta-feira medidas para impulsionar o comércio, incluindo apoio às importações de produtos energéticos, tendo em conta as preocupações com as ameaças do futuro Presidente dos EUA, Donald Trump, de impor tarifas.

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Code for All recebe garantia europeia de 4 milhões para reconversão de carreiras

  • ECO
  • 22 Novembro 2024

O Fundo Europeu de Investimento avançou com um garantia para ajudar o acesso dos estudantes a financiamento para melhorarem as competências digitais. Portuguesa Code for All entre as selecionadas.

O Fundo Europeu de Investimento (FEI) e a Quotanda, gestora de empréstimos para o financiamento da educação, lançaram esta semana um financiamento pan-europeu para o acesso de estudantes a competências digitais e de gestão. Este programa garante à Code for All, a única escola portuguesa selecionada, 4 milhões de euros do FEI.

“Esta iniciativa visa proporcionar oportunidades aos estudantes de investir no seu futuro, criando um impacto duradouro no panorama educativo em Espanha, Portugal e na Alemanha”, refere Marco Marrone, diretor-geral adjunto de investimento do FEI.

A Code for All, com esta iniciativa, vai dispor de um total de 5 milhões de euros para financiar as propinas dos seus cursos de reconversão de carreira (reskilling). Segundo o comunicado divulgado esta sexta-feira aos jornalistas, a escola pedia para os estudantes avançarem entre seis mil a oito mil euros na inscrição dos cursos. Com este financiamento, os alunos escolhem o valor de entrada que conseguem disponibilizar, podendo este valor ser zero. Além disso, podem ter um plano de pagamento máximo de quatro anos para as propinas.

O FEI prevê apoiar mais de 6.500 alunos com esta iniciativa, que conta com uma garantia “capped” de 10,2 milhões de euros do FEI, através da Quotanda. Esta garantia, explica também o comunicado, vai permitir desbloquear 51 milhões de euros de financiamento aos estudantes abrangidos.

Este programa de garantias envolve outras cinco instituições de ensino: as espanholas IESE Business School e Esade Business & Law School, e bootcamps de programação Hack a Boss e Adalab, de Espanha, e a Le Wagon, presente em Espanha, Portugal e Alemanha.

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PS viabiliza proposta PSD para fim imediato dos cortes salariais de políticos

  • Lusa
  • 22 Novembro 2024

Os socialistas vão viabilizar a proposta do PSD para acabar já em 2025 com os cortes de 5% nos vencimentos de titulares de cargos políticos e gestores públicos.

A líder parlamentar do PS afirmou esta sexta-feira que os socialistas vão viabilizar a proposta do PSD para acabar já em 2025 com os cortes de 5% nos vencimentos de titulares de cargos políticos e gestores públicos.

“O PS sempre definiu que votaria a favor da proposta do PSD, sem nenhuma diferença. Procura-se obter um consenso mais amplo e, se não for possível, votaremos na mesma”, declarou Alexandra Leitão em conferência de impressa.

Na semana passada, após o PSD ter apresentado a sua proposta para o fim do corte de 5% no vencimento dos titulares de cargos políticos, a bancada socialista ponderou condicionar essa mudança apenas a mandatos futuros e não aos atuais.

Mas, segundo fonte da bancada do PS, os socialistas estão agora disponíveis para que a proposta tenha eventualmente efeitos imediatos.

Em conferência de imprensa, na semana passada, o líder parlamentar do PSD, Hugo Soares, anunciou que iria propor o fim dos cortes de 5% nos vencimentos dos políticos em vigor desde 2010, considerando que “é da mais elementar justiça” acabar com esta medida.

Segundo Hugo Soares, a proposta será para que o fim dos cortes tenha “efeitos imediatos“, mas disse estar disponível para a ajustar com os restantes grupos parlamentares.

Os cortes, em vigor desde 2010 e nunca revogados, aplicam-se ao Presidente da República, presidente da Assembleia da República, primeiro-ministro, deputados, membros do Governo, representantes da República para as regiões autónomas, deputados às Assembleias Legislativas das regiões autónomas, membros dos governos regionais, governador e vice-governador civil e presidente e vereadores a tempo inteiro das câmaras municipais.

“Essa é a única reminiscência da troika ainda no país, o único corte que vem ainda dos tempos da troika em Portugal. Parece-me que não há razão absolutamente nenhuma para que quem exerce cargos públicos numa junta de freguesia, numa câmara municipal ou num nível superior continue a ter um corte salarial”, justificou.

“E por isso creio que é da mais elementar justiça que isso possa acabar e nós temos essa coragem, nós não temos qualquer problema em combater qualquer tipo de populismo”, acrescentou.

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Orçamento da Madeira para 2025 tem aumento de 30% para cerca de 2.600 milhões de euros

  • Lusa e ECO
  • 22 Novembro 2024

O Orçamento da Madeira para 2025 ronda os 2.600 milhões de euros, adiantou o presidente do Governo Regional, no dia em que o documento será entregue. Parte do acréscimo vai para refinanciamento.

O Orçamento da Região Autónoma da Madeira para 2025 ronda os 2.600 milhões de euros, adiantou hoje o presidente do Governo Regional, horas antes da entrega do documento. “É um bom orçamento”, diz Miguel Albuquerque, que no dia 17 de dezembro enfrentará a moção de censura apresentada pelo Chega e já com aprovação assegurada pelos votos anunciados do PS dos Juntos pelo Povo (JPP).

O aumento verificado de 600 milhões de euros está ligado a “refinanciamento [da dívida da região] e um conjunto de orientações bastante importantes”, explicou o presidente do Governo Regional.

O Orçamento Regional para 2025 vai ser hoje à tarde entregue e apresentado pelo secretário das Finanças, Rogério Gouveia, no Funchal. Miguel Albuquerque afirmou ser “fundamental para a Madeira que seja aprovado, para não parar tudo” no arquipélago.

“Espero que passe [na Assembleia Legislativa], porque a região precisa de ter um orçamento aprovado. E não faz sentido chumbar este orçamento, porque é um orçamento que, no fundo, é a sequência e continuidade daquele que foi aprovado em 2024”, argumentou. O documento “continua a redução fiscal” já em curso, disse, apontando a redução do sexto escalão do Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares (IRS) para os 30%, “o que significa que vai abarcar os ordenados até os 3.000 euros brutos”. Também o sétimo escalão será abrangido pela redução. A medida terá um impacto de “quase 152 milhões”.

Em relação a obras — quer no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), quer no quadro comunitário de apoio 2030 -, a proposta “inclui os lares, os cuidados continuados, as novas unidades hospitalares, o novo hospital central e o do Porto Santo e um conjunto de iniciativas que se inserem num quadro do programa do Governo Regional”, afirmou Albuquerque.

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Christie’s Owners: o clube restrito de proprietários da Porta da Frente

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 22 Novembro 2024

O “clube” restrito que dá aos seus membros acesso a experiências únicas com as marcas mais prestigiadas do mercado foi lançado esta semana. João Cília, CEO da Porta da Frente, explica o projeto.

Para os clientes da Porta da Frente/Christie’s já não é novidade, o Christie’s Owners é já uma realidade. O “clube” restrito que dá aos seus membros acesso a parcerias e experiências únicas com algumas das marcas mais prestigiadas do mercado – nas áreas de arte, vinhos, gastronomia, alta-relojoaria e outras experiências tailor-made – foi apresentado esta semana, num cocktail no JNCquoi Club, com direito a um concerto de Cuca Roseta. A Fora de Série falou com João Cília, CEO da Porta da Frente, que explicou o racional deste projeto pioneiro em Portugal.

“Numa consultora como a nossa, e num setor onde, atualmente, há cada vez mais concorrência e mais exigência, é muito importante para nós prestar aos nossos clientes top um serviço diferenciado. Uma das coisas que sentimos foi que era importante criar motivos de contacto com estes clientes de forma mais recorrente. No imobiliário, a relação é muito transacional: as pessoas não compram casas todos os anos – a não ser que sejam investidores -, e torna-se difícil existirem outros pontos de contacto com estes clientes se não estiverem à procura de casa. O que fizemos foi contactar outras marcas de luxo, que tenham motivos de contacto mais regular com este tipo de cliente e com base nisso, criamos um consórcio de marcas, com o nome Christie’s Owners, onde oferecemos experiências e acesso a eventos exclusivos. Por outro lado, como muitos destes clientes são estrangeiros, estes eventos são também uma forma de eles se integrarem na nossa sociedade e de fazerem networking local, que é algo que eles também procuram. É uma relação win-win“, revela João Cília, CEO da Porta da Frente/Christie’s.

 

João Cília, CEO da Porta da Frente/Christie’s

 

Como exemplos de eventos e experiências a que o Christie’s Owners dá acesso, Cília refere um evento de caligrafia que organizou recentemente com a marca especializada em instrumentos de escrita Montblanc, bem outro, um workshop sobre montagem de relógios na Boutique dos Relógios Plus. Em breve, os membros deste “clube” exclusivo vão poder assistir a um workshop de avaliação de jóias realizado por um parceiro na área da joalharia. “Queremos ter, no mínimo, um evento por mês, nesta fase, em que a base de clientes ainda é relativamente pequena. Crescendo, podemos evoluir para diferentes grupos de clientes em diferentes eventos, com maior periodicidade”, frisa o responsável. “Para as marcas, esta parceria também é relevante, pois falamos dos 300 melhores clientes da nossa consultora, com elevado poder de compra, que são clientes com muito valor e que procuram este tipo de experiências exclusivas”, acrescenta.

A ideia inovadora partiu da equipa da Porta da Frente/Christie’s em Portugal. “É engraçado, pois alguns clientes têm perguntado se se trata de uma iniciativa da Christie’s internacional. Mas não, foi uma ideia local, que neste momento é exclusiva de Portugal, mas que poderá ser aproveitada por outros afiliados da marca. Seria um grande prazer ver este programa crescer dessa forma, porque tem muito potencial”, revela o CEO.

A mediadora tem uma equipa 100% dedicada e este projeto, estando em permanente contacto com as já mais de 50 marcas parceiras, todas de ultra-luxo, para dinamizar a agenda deste “clube”. Existe ainda uma área privada no site, com acesso através de login, em que estes clientes especiais têm acesso, por exemplo, a casas off-market, e onde podem também consultar a agenda de eventos e saber quais as ofertas das marcas.

No evento de lançamento, os convidados foram brindados com a oferta de um tratamento de rosto na maison Sisley e um vale para uma refeição num dos restaurantes do chef José Avillez. “Cada pessoa que comprar um imóvel com a Porta da Frente que dê acesso ao Christie’s Owners recebe, como kit de adesão as ofertas que acabamos de referir, junto com uma manta da Torres Novas, uma marca portuguesa que também sentimos ser interessante promover”, explica João Cília. “E a nossa ideia é continuar a expandir este programa: ter mais marcas aderentes, mais experiências, mais iniciativas. O sucesso vai medir-se através da adesão dos clientes – e esta primeira experiência com o lançamento foi já um bom indicador: tivemos uma taxa de comparência de perto de 100% – e o quão relevantes conseguirmos ser para eles, pois isso vai marcar a afiliação que têm com a nossa marca, lembrando-se de nós nos momentos chave, porque estamos com eles durante todo este caminho”, conclui.

 

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Endividamento da economia sobe 2,4 mil milhões em setembro

  • ECO
  • 22 Novembro 2024

O endividamento das administrações públicas, empresas e famílias aumentou pelo segundo mês, atingindo os 813,2 mil milhões de euros em setembro.

O endividamento da economia – que corresponde à dívida das Administrações Públicas, empresas e famílias — voltou a aumentar em setembro pelo segundo mês seguido, atingindo 813,2 mil milhões de euros, de acordo com os dados divulgados esta sexta-feira pelo Banco de Portugal.

Foi um aumento de 2,4 mil milhões de euros face ao mês anterior, uma evolução que se deveu sobretudo ao que aconteceu no setor privado (+2,7 mil milhões), que inclui famílias e empresas privadas, ascendendo a 358,8 mil milhões no final daquele mês.

Endividamento sobe pelo segundo mês

Fonte: Banco de Portugal

No que diz respeito às empresas privadas, observou-se uma subida de dois mil milhões de euros naquele mês, correspondendo a endividamento contraído junto do resto do mundo sob a forma de títulos de dívida, explica o supervisor. Já o endividamento dos particulares teve um aumento de 600 milhões de euros, “maioritariamente para a finalidade de habitação”.

No setor público o endividamento caiu 300 milhões de euros para 454,3 mil milhões, uma descida que decorreu essencialmente da amortização de títulos de dívida de curto prazo (-1,5 mil milhões).

O banco central adianta que houve um aumento das responsabilidades em depósitos do Tesouro (+1,4 mil milhões), “o que contribuiu para o aumento do endividamento do setor público junto das administrações públicas”.

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Jogos das competições europeias de futebol vão voltar a dar em sinal aberto

  • + M
  • 22 Novembro 2024

Governo inclui jogos dos clubes portugueses nas competições europeias entre a lista de acontecimentos que devem ser classificados de interesse generalizado do público.

Um ano depois de saber que entre 2024 e 2027 os canais em sinal aberto iam deixar de transmitir os jogos da Liga dos Campeões e da Liga Europa, estes jogos vão voltar a ser transmitidos pela RTP1, SIC ou TVI a partir do próximo ano, nos termos de um despacho publicado esta semana no Diário da República.

A decisão foi tomada pelo Governo, que atualizou a lista de acontecimentos que devem ser classificados de interesse generalizado do público, incluindo este ano um jogo por jornada, ou por mão de cada eliminatória, da Liga dos Campeões e Mundial de clubes, das modalidades coletivas seniores, masculina e feminina, em que participem equipas portuguesas, e também um jogo por jornada ou por mão de cada eliminatória das restantes competições europeias de futebol, em que participem equipas portuguesas, designadamente da Liga Europa e da Liga Conferência.

A Sport TV, detentora dos direitos da Liga dos Campeões e da Liga Europa, está assim obrigada a negociar com os privados os jogos. Se não chegarem acordo, “há lugar a arbitragem vinculativa da Entidade Reguladora para a Comunicação Social”, esclareceu o Governo ao Jornal de Notícias.

Para além do futebol, e em relação ao ano em curso, o Governo incluiu também na listagem o Grande Prémio de Portugal de Moto GP e o Rali de Portugal.

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Euribor sobe a três e desce a seis e a 12 meses

  • Lusa
  • 22 Novembro 2024

A taxa a três meses subiu esta sexta-feira, acima dos 3%. As taxas a seis e 12 meses desceram.

A Euribor subiu hoje a três meses e desceu a seis e a 12 meses, invertendo a tendência da véspera nos dois prazos mais longos.

Com as alterações de hoje, a taxa a três meses, que avançou para 3,022%, ficou ainda mais acima da taxa a seis meses (2,770%) e da taxa a 12 meses (2,489%).

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 1 de dezembro de 2023, desceu esta sexta-feira 0,008 pontos para 2,770%, após ter atingido na segunda-feira para um novo mínimo desde 30 de dezembro de 2022 (2,735%).
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro de 2022, caiu esta sexta-feira para 2,489%, menos 0,002 pontos do que na quinta-feira e após ter atingido na segunda-feira um novo mínimo desde 5 de outubro de 2022 (2,432%).
  • Já a Euribor a três meses subiu esta sexta-feira para 3,022%, mais 0,017 pontos do que na sessão anterior. Na passada sexta-feira, esta taxa tinha descido para 2,998%, um novo mínimo desde 28 de março de 2023.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a setembro mostram que a Euribor a seis meses representava 37,26% do ‘stock’ de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representavam 33,37% e 25,46%, respetivamente.

A média da Euribor em outubro desceu a três, a seis e a 12 meses, mais acentuadamente do que em setembro e com mais intensidade nos prazos mais curtos.

Em 17 de outubro, o BCE cortou as taxas de juro em um quarto de ponto pela terceira vez este ano, a segunda consecutiva, para 3,25%, face a uma inflação que considera estar “no bom caminho” e a uma atividade económica pior do que o previsto.

Depois do encontro de 17 de outubro na Eslovénia, o BCE tem marcada para 12 de dezembro a última reunião de política monetária deste ano.

Em 18 de setembro, foi a vez de a Reserva Federal norte-americana (Fed) cortar os juros em 50 pontos base, naquela que foi a primeira descida desde 2020.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Bentleys e casas de ultraluxo? Naturalmente.

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 22 Novembro 2024

A Nomad Capital e a Bentley juntaram-se para apresentarem o Nomad Eden, um condomínio residencial de ultraluxo na Foz do Porto, e o novo modelo Bentley GT Speed Hybrid. Juntos ficam a matar.

O Nomad Eden é o novo condomínio residencial de ultraluxo, situado no coração da Foz. Com vista direta para o mar, os 43 apartamentos oferecem um conjunto de amenities de elevado standard, que incluem duas piscinas (outdoor e indoor), um fitness center state-of-the-art, sauna e serviços de portaria, bem como variados espaços de arrumação e parqueamento.

A arquitetura do empreendimento, moderna e sofisticada, está a cargo do gabinete Masslab, com ampla experiência em projetos de referência na arquitetura, mas também no planeamento urbanístico e paisagístico.

Além da sua localização premium, o Nomad Eden é um edifício auto-sustentável, incorporando na sua construção betão reciclado, e estando equipado com sistemas de produção de energia solar e de baterias, que asseguram grande parte das necessidades energéticas deste condomínio privado.

Com o início das obras projetado para o primeiro trimestre de 2025 e entrega no segundo trimestre de 2027, o Nomad Eden representa um investimento de 53 milhões de euros. O desenvolvimento apresenta tipologias entre o T1 e o T5, com áreas desde os 151 m2 até 558 m2. Os valores de referência iniciam-se nos 740 mil euros até 5,130 milhões de euros. A Nomad Capital é promotora e investidora no Nomad Eden, conta com investimentos realizados no Porto, Lisboa e Algarve.

Igualmente empenhada no desempenho, no conforto e na inovação – sem com isso comprometer a sustentabilidade – está a Bentley que aproveitou a ocasião para lançar o novo Bentley Continental GT Speed Hybrid. Visualmente, o destaque vai para o design arrojado e contemporâneo, com a frente a ter sido alvo da maior remodelação em duas décadas. Pela primeira vez desde os anos 50, a Bentley apresenta faróis simples num modelo convencional, realçando uma elegância intemporal e apontando para o futuro do design da marca.

O Continental GT Speed Hybrid vem equipado com uma transmissão Ultra Performance Hybrid, que combina um motor V8 de 4,0 litros com um motor elétrico de 187 cv, oferecendo 771 cv e 1.000 Nm de binário. Esta configuração permite que o modelo acelere dos 0 aos 100 km/h em apenas 3,2 segundos, mantendo intacto o compromisso da Bentley com a excelência e o luxo. E fica a matar na garagem do Nomad Eden.

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CEO da Northvolt demite-se após pedido de proteção contra credores

Depois de ter apresentado um pedido de proteção contra credores, a empresa que é parceira da portuguesa Galp para a construção de uma refinaria de lítio em Portugal vê o CEO e cofundador de saída.

O CEO e cofundador da Northvolt, Peter Carlsson, anunciou a sua demissão esta sexta-feira, um dia após a empresa ter apresentado um pedido de proteção contra credores. Esta empresa é a parceira da portuguesa Galp para a construção de uma refinaria de lítio em Portugal.

De acordo com a agência Reuters, que cita o CEO demissionário, a Northvolt precisa de angariar entre mil milhões de dólares e 1,2 mil milhões de dólares para reerguer o negócio. O CEO referiu-se ao dia da demissão como “um dia emocional, em termos pessoais”. Carlsson, que deixou funções executivas na Tesla para fundar a Northvolt em 2015, tem estado nas rédeas da empresa desde então.

A atravessar graves dificuldades financeiras, a fabricante sueca de baterias de lítio, que é parceira da Galp num projeto de refinação de lítio em Portugal projetado para 2028, recorreu ao capítulo 11 da Lei de Insolvências dos Estados Unidos, uma opção disponível para empresas estrangeiras com atividade nos EUA e que permite à empresa manter a sua operação, enquanto tentar restaurar a sua situação financeira.

“Este passo decisivo permitirá à Northvolt continuar a sua missão de estabelecer uma base industrial europeia local para a produção de baterias”, adiantou na quinta-feira Tom Johnstone, presidente interino da empresa.

No passado mês de setembro foi noticiado que a fabricante de baterias, que estava a tentar negociar um pacote de emergência com investidores, iria despedir 1.600 funcionários na Suécia, suspender planos de expansão e focar-se em acelerar a produção para clientes automóveis.

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Presidente do regulador da bolsa dos EUA deixa cargo no dia da tomada de posse de Trump

  • ECO
  • 22 Novembro 2024

Gary Gensler, que liderou o regulador da bolsa americana com uma mão apertada em relação às criptomoedas, anunciou que vai deixar o cargo no dia 20 de janeiro.

O presidente da Securities and Exchange Comission (SEC), Gary Gensler, anunciou esta quinta-feira que vai deixar o cargo a 20 de janeiro, no dia de tomada de posse de Donald Trump como presidente dos EUA.

À frente da polícia da bolsa americana desde 2021, nomeado por Joe Biden, o mandato de Gensler ficou marcado por uma abordagem apertada em relação às criptomoedas e algumas polémicas com o mercado devido às regras e ações de fiscalização que o colocou em rota de colisão com muitos dos seus supervisionados.

O seu último dia na SEC não será por acaso: coincide com a tomada de posse de Trump, cuja agenda política perspetiva de um ambiente regulatório amigo das criptomoedas e da bolsa. De resto, o próximo presidente dos EUA já tinha declarado que iria substitui-lo no cargo.

“A SEC é uma agência notável”, escreveu Gary Gensler no X, junto com um comunicado onde anunciou a sua saída. “Foi a honra de uma vida inteira servir a SEC em nome dos americanos comuns e garantir que nossos mercados de capital continuam a ser os melhores do mundo.”

O anúncio de Gesler catapultou a bitcoin para perto da fasquia dos 100 mil dólares. As criptomoedas têm acumulado valorizações expressivas desde a eleição de Trump no início deste mês.

O ainda presidente da SEC – que se assemelha à nossa CMVM – chegou a dizer que as criptomoedas eram um autêntico “faroeste” por conta da falta de um enquadramento regulatório adequado que proteja os investidores.

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Lagarde propõe um “padrão europeu de poupança” para impulsionar União dos Mercados de Capitais

Um dos pontos essenciais do plano do BCE passa por transformar os hábitos de poupança dos europeus através de produtos financeiros padronizados e acessíveis de igual forma a todos os investidores.

Uma das grandes bandeiras da política do Banco Central Europeu (BCE) e da União Europeia (UE) é a concretização da União dos Mercados de Capitais, para assim se criar um grande mercado de capitais na UE, atraindo mais investimentos e melhorando as possibilidades de financiamento das empresas, sendo também uma oportunidade de os investidores europeus investirem as suas poupanças de forma mais produtiva na Europa.

Christine Lagarde, presidente do BCE, tem sido uma das principais vozes defensoras do projeto da União dos Mercados de Capitais: “É fundamental para tornar a nossa economia mais dinâmica e tecnologicamente avançada”, afirmou Lagarde esta sexta-feira no 34.º Congresso Bancário Europeu, em Frankfurt.

Esta situação é particularmente importante dado que pelo menos desde o ano passado que a posição de inovação da Europa tem-se deteriorado, com o fosso tecnológico entre os EUA e o continente a tornar-se mais evidente, como é referido detalhadamente no relatório de Mario Draghi “Competitividade da UE: Olhar em frente”.

Além disso, o ambiente geopolítico tornou-se menos favorável, com ameaças crescentes ao comércio livre. Neste contexto, Lagarde afirma que a “União dos Mercados de Capitais está no centro de todos estes desafios”.

No entanto, a presidente do BCE salienta os enormes desafios que este projeto tem enfrentado, e que estará nas prioridades de Maria Luís Albuquerque como comissária europeia dos Serviços Financeiros. “Desde 2015, foram apresentadas mais de 55 propostas de regulamentação e 50 iniciativas não legislativas, mas a amplitude foi feita à custa da profundidade”, destaca Lagarde, notando que isso apenas permitiu que a União dos Mercados de Capitais “fosse destruída por interesses nacionais instalados que veem uma ou outra iniciativa como uma ameaça”.

Mas Lagarde mostra-se otimista de que essas dificuldades sejam ultrapassadas. “O problema central da União dos Mercados de Capitais é que a ‘conduta’ dos aforradores para os inovadores está bloqueada em três fases fundamentais: entrada, expansão e saída”, salientou a presidente do BCE, para depois propor ações para os resolver:

  1. Entrada nos mercados de capitais: As poupanças europeias não estão a entrar nos mercados de capitais em volumes suficientes, concentrando-se em depósitos de baixo rendimento. Lagarde propõe a criação de um “padrão europeu de poupança” – um conjunto padronizado de produtos de poupança à escala da UE, transparentes e acessíveis, como se espera que seja o Produto Individual de Reforma Pan-Europeu (PEPP), também conhecido como PPR europeu, mas que tarda em chegar aos investidores portugueses e a grande parte dos investidores europeus.
  2. Expansão pela Europa: Quando as poupanças chegam aos mercados de capitais, permanecem presas em silos nacionais. Para resolver este problema, Lagarde sugeriu a adoção de uma abordagem em dois níveis e a utilização do 28.º regime (criação de um quadro legal europeu unificado e opcional para emissores de títulos, que funcionaria paralelamente aos regimes jurídicos nacionais existentes nos Estados-membros da União Europeia) “que nos permitiriam criar um quadro jurídico especial nos domínios em que os progressos estagnaram.” Lagarde argumenta que, nos EUA “a convergência jurídica muitas vezes não se dá através da harmonização total das leis a nível estadual, mas sim através da introdução de leis federais ou da predominância da lei de um Estado”, notando, por exemplo, que, em 2022, 80% das empresas que entram em bolsa estavam registas no Estado de Delaware.
  3. Saída para empresas inovadoras: Lagarde destaca que os fundos não estão a ser direcionados para empresas e setores inovadores devido a um ecossistema subdesenvolvido de capital de risco. Nesse sentido, a presidente do BCE propõe permitir que os investidores de longo prazo contribuam mais para o crescimento a longo prazo, aproveitar o potencial dos bancos de desenvolvimento públicos e explorar como apoiar a inovação através da dívida.

Lagarde destacou ainda no seu discurso que os europeus poupam uma elevada percentagem do seu rendimento, cerca de 13% em 2023, em comparação com cerca de 8% nos EUA. No entanto, tendem a favorecer produtos de poupança de baixo risco e líquidos. “Na Europa, aproximadamente 11,5 mil milhões de euros são mantidos em dinheiro e em depósitos, representando um terço dos ativos financeiros totais das famílias. Nos EUA, essa proporção é de apenas um décimo”, destacou a presidente do BCE.

Esta preferência por depósitos de baixa remuneração tem duas consequências principais para a economia europeia. Primeiro, as famílias europeias são muito menos ricas do que poderiam ser. “Desde 2009, a riqueza das famílias dos EUA cresceu cerca de três vezes mais do que a das famílias da União Europeia”, refere Lagarde. E, segundo, o fluxo de poupanças para os mercados de capitais é muito menor do que poderia ser.

Christine Lagarde considera que os líderes europeus conhecem os problemas criados pela fragmentação dos mercados de capitais e que estão dispostos a agir, mas reconhece que, até à data, “não temos estado a aplicar nem a atuar.”

Para resolver estes problemas, Lagarde propõe a criação de um “padrão europeu de poupança”, que ofereceria produtos transparentes e acessíveis em toda a União Europeia. Estes produtos seriam estruturados de acordo com critérios claros, como diversificação, estrutura de taxas e composição da carteira, e poderiam ser oferecidos com menos burocracia, levando a uma maior comparabilidade e concorrência.

Quanto à expansão do capital pela Europa, Lagarde aponta para a fragmentação das infraestruturas do mercado financeiro como um obstáculo significativo. “Em 2023, havia 295 locais de negociação na União Europeia, 14 contrapartes centrais e 32 centrais de depósito de títulos, em comparação com apenas duas câmaras de compensação de títulos e uma central de depósito de títulos nos EUA.”

Para abordar esta fragmentação, Lagarde sugere a adoção de uma abordagem em dois níveis, semelhante à utilizada na supervisão bancária, e a criação do “28.º regime” para contornar o processo moroso de harmonização regulamentar.

Lagarde considera que os líderes europeus conhecem os problemas criados pela fragmentação dos mercados de capitais e que estão dispostos a agir, mas reconhece que, até à data, “não temos estado a aplicar nem a atuar.” É nesse sentido que a líder do BCE apelou a uma mudança de perspetiva a todos os Estados-membros, apelando para que em vez de se continuar a tentar dar um grande número de pequenos passos, se passe a dar “um pequeno número de grandes passos – e escolher aqueles que podemos realmente dar e que farão a maior diferença”.

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