Reestruturação da BlackRock altera participações na EDP e EDP Renováveis

  • Lusa
  • 8 Outubro 2024

A BlackRock, após reestruturação, passa a deter 6,13% do capital da EDP e uma participação de 3,06% na EDP Renováveis.

A BlackRock anunciou esta terça-feira a alteração de participações na EDP e EDP Renováveis devido a uma reestruturação do grupo, segundo dois comunicados publicados pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Assim, esta segunda-feira, a BlackRock “comunicou à EDP ter realizado uma restruturação e, em decorrência, terem sido alterados os respetivos títulos de imputação”, tendo a sociedade informado a empresa portuguesa de que era “detentora de uma participação representativa de 6,13% do capital social e dos respetivos direitos de voto da EDP, verificando-se, assim, uma redução da mesma dado que, de acordo com a última informação reportada a 31 de dezembro de 2023, tal participação era representativa de 6,33% do capital social e dos respetivos direitos de voto”.

“Na última notificação efetuada, em 22 de abril de 2022, a BlackRock detinha uma participação de 9,37% do capital social e dos respetivos direitos de voto da EDP”, indicou ainda.

Já no caso da EDPR, a Blackrock deu conta da “respetiva alteração de participação para 3,06% do capital social e dos respetivos direitos de voto da EDP comparativamente aos 3,05% reportados a 07 de agosto de 2024”.

Assim, “na sequência das referidas transações, a Blackrock detém uma participação total de 3,06% no capital social da EDPR, correspondente a 31.830.921 direitos de voto, dos quais 30.232.536 dizem respeito a direitos de voto associados a ações (2,907%), e 1.598.385 (0,153%) são direitos de voto através de instrumentos financeiros”, concluiu.

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Governo já assinou protocolo com a Vasp para distribuir jornais em quatro concelhos do interior

  • Lusa
  • 8 Outubro 2024

Pedro Duarte também divulgou que a Lusa vai ser compensada pela quebra de receitas resultantes dos descontos que vai atribuir aos media já a partir do próximo ano.

O ministro dos Assuntos Parlamentares disse que o protocolo com a Vasp para a distribuição de jornais e revistas em quatro concelhos onde estes não são vendidos foi assinado na segunda-feira.

Numa conferência sobre o “Futuro dos media” esta manhã, Pedro Duarte tinha adiantado que estava acordado com a distribuidora Vasp um protocolo para garantir “de forma temporária” a distribuição nestes quatro concelhos que terão ponto de venda onde as pessoas poderão comprar jornais e revistas.

Os quatro concelhos em questão são Vimioso, Freixo de Espada a Cinta, Marvão e Alcoutim, precisou o governante, durante o encontro com jornalistas sobre o Plano de Ação para a Comunicação Social, que decorreu esta tarde no Campus XXI, em Lisboa.

“O protocolo com a Vasp foi assinado ontem [segunda-feira] mesmo pelo secretário de Estado [Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Carlos Abreu Amorim] e é de execução imediata“, disse Pedro Duarte, quando questionado sobre o tema. “Até ao final do ano vamos conseguir ter em execução“, rematou.

Sobre o concurso público para a distribuição de jornais e revistas no país, este será “ao nível das CCDR”, ou seja, por regiões.

Lusa vai ser compensada pelos descontos dados aos media

Pedro Duarte também divulgou que a Lusa vai ser compensada pela quebra de receitas resultantes dos descontos que vai atribuir aos media já a partir do próximo ano.

Entre as 30 medidas do Plano de Ação para a Comunicação Social divulgado esta terça-feira, encontra-se a que sustenta que “devem ser criados benefícios que aliviem os órgãos de comunicação social nacionais nos custos associados aos serviços atualmente indispensáveis da Lusa para qualquer meio“.

Esta medida será aplicada após “a revisão do Contrato de Serviço Público com visto do Tribunal de Contas” e tem um custo estimado de dois milhões de euros de redução de receita para a Lusa.

Questionado sobre como vai ser compensada a agência de notícias, Pedro Duarte afirmou: “Sim, nós pretendemos compensar a Lusa pelo montante“. Mas “ainda estamos a trabalhar se é via indemnização compensatória ou via Orçamento do Estado numa outra formulação, o mecanismo não está definido“, acrescentou o governante, que respondia a questões dos jornalistas numa conferência de imprensa, no Campos XXI, em Lisboa, a propósito do plano.

De acordo com o plano, os descontos para serviços de interesse público são entre entre 50% e 75% para os media regionais e locais e entre 30% e 50% para nacionais.

Atualmente, a Lusa já disponibiliza três serviços gratuitos referentes a temas de identidade de género, desinformação e cultura.

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Entidade Reguladora para a Comunicação Social precisa de revisão dos seus estatutos

  • Lusa
  • 8 Outubro 2024

Sobre a elaboração do Código da Comunicação Social, Helena Sousa mostrou-se preocupada com o facto de este se poder tornar "um pouco mais complexo" mas que "o mais importante é que aconteça".

A presidente Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) afirmou esta segunda-feira ter alguma preocupação sobre a elaboração do Código da Comunicação Social, pela sua complexidade, e referiu que a entidade precisa de uma revisão dos seus estatutos. Helena Sousa falava na conferência “O futuro dos media”, onde Luís Montenegro e Pedro Duarte apresentaram o plano de ação para os media.

A responsável sublinhou que são necessárias novas leis e que o novo código, que faz parte das 30 medidas do Plano de Ação do Governo para os media, “pode ter a vantagem de articular não só documentos”, mas também como “sedimentar” alguns conceitos.

Mas “também pode tornar-se um pouco mais complexo, tenho essa preocupação, nada contra o código e acho que o mais importante é que aconteça”, sublinhou Helena Sousa. Um código, disse, “tem uma amplitude e uma dimensão que pode ser um pouco mais complexa”, mas essa é a “minha única preocupação” relativamente a esta medida.

Por outro, Helena Sousa defende uma revisão dos estatutos da ERC. “Precisamos de uma revisão dos estatutos, tem a ver com as competências e funções”, atendendo às alterações que se têm registado no setor desde a sua criação.

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China retalia com medidas anti-dumping sobre o brandy europeu. Bruxelas promete contestar junto do OMC

Risco de uma guerra comercial aberta entre a UE e a China sobe de tom. Bruxelas já garantiu que vai contestar da decisão junto da Organização Mundial do Comércio.

As exportações europeias de brandy vão mesmo ser alvo de medidas temporárias anti-dumping na China. A decisão surge depois de a Comissão Europeia ter decidido adotar novas taxas sobre os carros elétricos chineses e é encarada como uma retaliação em Bruxelas. Em comunicado, o executivo comunitário rejeita a decisão do Ministério do Comércio da China, anunciada esta terça-feira, e garante que vai contestar dela junto da Organização Mundial do Comércio (OMC).

“A União Europeia (UE) encara com a maior seriedade qualquer utilização desleal dos instrumentos de defesa comercial contra qualquer setor da nossa economia”, lê-se num comunicado divulgado esta tarde, e no qual o executivo comunitário afirma que irá “contestar firmemente” das medidas anti-dumping provisórias anunciadas pela China sobre as exportações de brandy para aquele país.

Paralelamente, a Comissão Europeia anunciou que vai identificar e avaliar “cuidadosamente” as possibilidades de ser criado um apoio adequado aos produtores deste produto na UE “que enfrentam o impacto negativo desta decisão injustificada do governo da China”.

A decisão da China avançar com medidas anti-dumping contra o brandy produzido no bloco europeu e exportado para aquele país surge na sequência de uma investigação lançada pelo Ministério do Comércio chinês, em julho, sobre as alegações de que os produtores europeus estão a vender as suas marcas na China abaixo dos preços de mercado. E dias depois de o executivo de von der Leyen anunciar que vai avançar com taxas de até 35% sobre a importação de carros elétricos chineses, a partir de novembro, Pequim anunciou as conclusões da investigação.

Assim, e a partir de 11 de outubro, os produtores de brandy terão de fornecer um depósito de segurança às alfândegas chinesas quando exportarem os seus produtos para aquele país, informou o Ministério do Comércio chinês no comunicado, esta terça-feira. Os depósitos serão calculados de acordo com taxas que variam entre 30,6 e 39% para produtores como Remy Martin, Moët Hennessy ou Martell.

O ataque ao brandy da UE marca a mais recente retaliação de Pequim contra o bloco e junta-se à investigação em curso sobre as importações europeias de carne de porco e laticínios europeus.

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Cimeira luso-espanhola realiza-se em Faro a 23 de outubro

  • Lusa
  • 8 Outubro 2024

A reunião terá uma participação alargada, com a presença de 13 ministros de cada país, além dos dois chefes de Governo, Luís Montenegro e Pedro Sánchez.

A 35.ª Cimeira Luso-espanhola vai realizar-se em 23 de outubro, em Faro, e terá como tema central “Água um bem comum”, disse à Lusa fonte do gabinete do primeiro-ministro português. A reunião terá uma participação alargada, com a presença de 13 ministros de cada país, além dos dois chefes de Governo, Luís Montenegro e Pedro Sánchez, e vai realizar-se no Palácio Fialho, em Faro.

Os trabalhos arrancarão pelas 09:30 e terminarão com um almoço entre as duas delegações. Na cimeira ibérica, de acordo com a mesma fonte, deverão ser assinados acordos no âmbito da Convenção de Albufeira, instrumento de cooperação bilateral que regula desde 2000 a proteção das águas das bacias hidrográficas partilhadas entre Espanha e Portugal, dos rios Minho, Lima, Douro, Tejo e Guadiana, promovendo também a utilização sustentável e coordenada das suas águas.

Na cimeira ibérica de outubro, esperam-se também desenvolvimentos sobre os projetos da Ponte de Alcoutim – Sanlucar de Guadiana e da Ponte Internacional sobre o Rio Sever (entre Nisa e Cedillo) financiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Em abril, foi anunciada a realização desta cimeira para a segunda quinzena de outubro durante a primeira visita oficial de Luis Montenegro como primeiro-ministro, a Espanha, poucas semanas depois de tomar posse.

“Não há diferenças partidárias que possam colocar em crise um segundo ou um milímetro a relação que aprofundamos há séculos em benefício das pessoas”, afirmou o social-democrata Luís Montenegro, numa conferência de imprensa em Madrid ao lado do chefe do Governo espanhol, o socialista Pedro Sánchez.

No final do encontro, ambos destacaram as boas relações entre Portugal e Espanha, tanto bilaterais como no seio da União Europeia ou de outras instituições internacionais e multilaterais, e garantiram que assim continuarão, com os dois governos a prometerem continuar a trabalhar juntos, apesar de agora serem executivos de cores e famílias políticas diferentes.

“A notícia de hoje é que as nossas boas relações bilaterais vão continuar a estreitar-se. Os nossos governos continuarão a trabalhar em benefício dos portugueses e dos espanhóis. E vamos continuar a impulsionar uma Europa que tem de ser mais competitiva, resiliente e, sobretudo, e sublinho, mais social. E fazê-lo, em definitivo, juntos”, disse então Pedro Sánchez.

A nível bilateral, ambos reiteraram, entre outros, compromissos comuns para concretização de ligações ferroviárias, rodoviárias ou energéticas, muitos deles relacionados com os planos de resiliência e recuperação e outros fundos europeus. Numa reunião em 27 de setembro, em Aranjuez, na região de Madrid, Portugal e Espanha acordaram definir caudais diários mínimos para o rio Tejo e estabelecer também, pela primeira vez, caudais para o Guadiana.

A ministra portuguesa com a tutela do Ambiente, Maria da Graça Carvalho, e espanhola, Teresa Ribera, anunciaram ainda um princípio de acordo para o pagamento a Portugal da água captada no Alqueva por agricultores espanhóis, nas mesmas condições e preços que pagam os utilizadores do lado português.

Nessa ocasião, as ministras remeteram a assinatura dos acordos definitivos para a cimeira ibérica, agora marcada para 23 de outubro, em Faro. A última cimeira ibérica tinha acontecido em 14 e 15 de março de 2023, em Lanzarote, e teve um foco especial na cultura e na figura do escritor José Saramago, poucos meses depois de outra luso-espanhola entre os dois países, em novembro de 2022 Viana do Castelo, que teve como tema central a inovação.

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Rui Rocha acusa Montenegro de “atacar liberdade jornalística” e compara-o a Ventura

  • Lusa
  • 8 Outubro 2024

Rui Rocha lamentou caracterização das redes sociais como "inimigas da democracia" e da comunicação social. Ventura também acusa Montenegro de ter “conceção de liberdade de expressão muito reduzida".

O presidente da IL acusou esta terça-feira o primeiro-ministro de ter feito uma “intervenção perigosa” com o objetivo de “atacar a liberdade jornalística” e comparou-o com o líder do Chega, André Ventura.

Numa conferência de imprensa marcada para a sede do partido, em Lisboa, Rui Rocha criticou Luís Montenegro, considerando que “não cabe ao Governo dizer aos jornalistas como devem ou como não devem exercer as suas funções“.

“Digo-o com o à-vontade de quem, muitas vezes, vê peças jornalísticas, vê intervenções nas quais não se revê, mas isso é assim mesmo, é a liberdade jornalística e a liberdade de imprensa que se impõe”, acrescentou.

Rui Rocha lamentou também que Montenegro tenha caracterizado as redes sociais como “inimigas da democracia” e da comunicação social, considerando que esse tipo de declarações são uma forma de “ataque à liberdade de expressão”.

O líder dos liberais comparou ainda essas afirmações às de André Ventura, em 2020, quando garantiu que, se o Chega vencesse as eleições, a então rede social ‘Twitter’ deixaria de “ser a bandalheira que é”.

Rui Rocha considerou não haver “nenhum problema” com a utilização auriculares durante o exercício da profissão de jornalista, numa referência às palavras do primeiro-ministro, que lamentou ver jornalistas com “um auricular no qual lhe estão a soprar a pergunta que devem fazer”.

Estas declarações surgem depois de o primeiro-ministro afirmar esta terça-feira que pretende em Portugal um jornalismo livre, sem intromissão de poderes, sustentável do ponto de vista financeiro, mas mais tranquilo, menos ofegante, com garantias de qualidade e sem perguntas sopradas.

“Digo-vos isto preocupado com as garantias de qualidade naquilo que é o exercício de uma profissão efetivamente muito relevante”, declarou Luís Montenegro no final da intervenção com cerca de 30 minutos, feita de improviso, na abertura da conferência sobre “O futuro dos media”, em Lisboa.

Sobre as medidas dirigidas à RTP, Rui Rocha reiterou a proposta da IL para privatizar o canal de televisão e lamentou que o Governo faça o “caminho oposto” a essa privatização ao “retirar a RTP do mercado concorrencial”.

Para Rui Rocha, o conjunto de medidas anunciado mantém “uma RTP pública, mas enfraquecida”, ao ficar dependente das contribuições audiovisuais, e será prejudicial para todo o setor da comunicação social a médio e longo prazo.

O líder dos liberais esclareceu que o facto de as empresas privadas de comunicação social terem elogiado as medidas não demove o partido de “defender as condições concorrenciais” deste setor, afirmando que a IL “gosta muito de uma iniciativa privada forte, mas com concorrência”.

Com estas medidas, disse Rui Rocha, a RTP ficará mais “dependente do poder político” e da sua “boa vontade”.

O Governo apresentou esta segunda-feira o Plano de Ação para a Comunicação Social, no qual prevê a eliminação gradual da publicidade comercial na RTP até 2027, a compensar com “espaços de promoção de eventos e iniciativas culturais”, é a maior novidade do plano, onde se prevê igualmente a revisão do contrato de concessão do serviço público, a fim de “modernizar” e “diferenciar” a televisão do Estado dos outros canais.

Ventura acusa Montenegro de ter “conceção de liberdade de expressão muito reduzida”

Por seu lado, o líder do Chega, André Ventura, acusou o primeiro-ministro de ter uma “conceção de liberdade de expressão muito reduzida”, após este caracterizar as redes sociais como “inimigas da democracia”.

“Nós ouvimos hoje o primeiro-ministro de Portugal dizer que as redes sociais, e esta liberdade das redes sociais, são um sinal negativo da democracia, são o inimigo da democracia, e eu acho que é muito grave nós termos um primeiro-ministro europeu a dizer isto“, afirmou, condenando “com muita veemência as palavras de Luís Montenegro sobre as redes sociais”.

André Ventura afirmou que as redes sociais “são hoje a forma de liberdade e de expressão de muitos cidadãos”, e considerou que “esta desconsideração mostra que o primeiro-ministro, na verdade, tem uma conceção de liberdade de expressão muito reduzida e acha que as novas formas de expressão, que não estão controladas ou que muitas vezes são formas de expressão livres das pessoas nas suas redes sociais, são um sinal negativo”.

“Nós achamos que são um sinal positivo, e eu pensava que em todas as democracias europeias hoje era assim que era visto”, contrapôs.

Aos jornalistas, o presidente do Chega anunciou também que o partido vai propor a audição, com caráter de urgência, do ministro dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte. Ventura disse que o seu partido quer que o ministro dê explicações aos deputados “sobre o modelo de financiamento da RTP”, uma vez que foi o Governo prevê o fim da publicidade da RTP em 2027.

O líder do Chega questionou “como é que vai ser financiada a RTP” e se “isto significa que vai haver mais dinheiro colocado na Rádio e Televisão Portuguesa, ou seja, se os portugueses vão colocar mais dinheiro na televisão pública”.

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Amorim Tax & Legal. Nasce um novo player na advocacia

Ao longo dos anos foi estabelecendo e gerindo relações de colaboração com escritórios no Brasil, Espanha e Luxemburgo, mantendo algumas dessas parcerias.

Amorim Tax & Legal é o novo player na advocacia: novo escritório nasceu este ano e foi fundado por Luís Amorim Teixeira.

O advogado conta com 25 anos de carreira, é licenciado em Direito pela Universidade Lusíada e pós-graduado em Direito Empresarial e em Direito Fiscal, respetivamente, pela Universidade Católica Portuguesa e pela Faculdade de Direito da Universidade do Porto. Possui, ainda formação executiva na Nova School of Business and Economics em Blockchain & Smart Contracts e no MIT Massachusetts Institute of Technology em Blockchain: Disruptive Technology.

Ao longo dos anos foi estabelecendo e gerindo relações de colaboração com escritórios no Brasil, Espanha e Luxemburgo, mantendo algumas dessas parcerias.

Sempre exerceu maioritariamente a assessoria jurídica a empresas, sendo a sua área de eleição, e pela qual é mais reconhecido, o Direito Fiscal, tanto no Planeamento, como no Contencioso.

A nova sociedade – que terá a sua atividade dividida entre Barcelos, um centro da indústria têxtil, e o Porto – “tem, pois, esse mesmo cunho, sendo as suas áreas de expertise a Fiscalidade, os Contratos, o Imobiliário e a Assessoria às Empresas e ao Investimento, sem descurar o aconselhamento e acompanhamento dos clientes Particulares”, segundo comunicado do escritório. Terá ainda um departamento dedicado aos Registos e Notariado, elaborando documentos particulares autenticados, procurações, contratos-promessa de compra e venda, reconhecimentos de assinaturas e certificação de documentos.

“A prevenção de litígios assume importância assessorando os clientes em questões Fiscais, Laborais, Societárias e Comerciais, no acompanhamento e desenvolvimento de investimentos imobiliários, bem como na assessoria à gestão de ativos, e também na elaboração, análise e acompanhamento de Contratos. A relação de proximidade com os clientes está, pois, no ADN do escritório, atuando numa lógica do verdadeiro departamento jurídico das Empresas. E, claro, o departamento de Contencioso representa os clientes em todas as Instâncias, tanto judiciais como arbitrais, neste caso em especial na Arbitragem Tributária. Especial atenção terão também as novas tecnologias, a economia digital, a tecnologia blockchain, os smart contracts e os criptoativos”, diz o mesmo comunicado.

No próximo mês a Amorim Tax & Legal anunciará mais novidades, tanto ao nível dos serviços, como no que respeita aos profissionais que se irão juntar, com dois reforços importantes, num primeiro momento.

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Chega disponível para aprovar OE2025 em caso de chumbo do PS

Num cenário em que o PS vote contra a proposta, o Chega garante a sua aprovação para evitar eleições antecipadas. "Tudo faremos para evitar uma crise política", sublinha André Ventura.

O Chega já admite votar favoravelmente a proposta do Orçamento do Estado para 2025 caso o PS chumbe o documento, avança esta terça-feira o Correio da Manhã. O grupo parlamentar do partido de André Ventura reúne a partir das 17h para tomar uma posição. “Tudo faremos para evitar uma crise política”, afirmou o líder do Chega à entrada do encontro, no Parlamento. Duas horas depois, à saída da reunião, Ventura não quis fazer muitos mais comentários aos jornalistas.

Foi “dia de ouvir o grupo parlamentar”, disse, antes de atirar para quinta-feira, dia da entrega da proposta do OE2025, “a posição do Chega” sobre o documento. “Este não é o nosso orçamento. É um orçamento do PS e do PSD”, reiterou ainda.

A confirmar-se a disponibilidade do Chega, o voto contra ao OE que Ventura classificou de “irrevogável volta a cair por terra. Ventura tinha atirado a decisão para a bancada de 50 deputados, da qual o próprio faz parte, refirmando que a sua posição de “irrevogável” mantém-se. “É sabida a minha posição sobre o Orçamento e é claríssima. O presidente do Chega vai ouvir a bancada, não vai levar propostas. Hoje não é a minha posição, é a posição do grupo parlamentar”, esclareceu.

André Ventura volta a defender que o partido “tudo fará para evitar uma crise política, tudo fará para dar estabilidade”. Mas reitera também que tudo fará “para não ceder a chantagens e perder a identidade política”.

A direção do Chega convocou uma reunião de urgência do grupo parlamentar para esta terça-feira para decidir o sentido de voto do OE, depois de, na segunda-feira, o Conselho de Ministros ter pré-aprovado o Orçamento.

A dois dias da entrega do documento na Assembleia da República, o OE2025 tem ainda aprovação incerta, já que PSD e CDS somam 80 deputados, insuficientes para garantir a viabilização da proposta. Só com os votos a favor do Chega ou a abstenção do PS é que o Orçamento passa.

A bancada do PS reúne esta terça-feira à noite, no Parlamento, a partir das 21h30, para tomar uma posição. Antes, pelas 20h, o primeiro-ministro, Luís Montenegro dá uma entrevista, a primeira desde que tomou posse, na SIC.

Neste momento, a descida transversal do IRC é a linha vermelha que está a impedir um acordo entre o Governo da Aliança Democrática (AD) e o maior partido da oposição. O PS só aceita a redução de um ponto, de 21% para 20%, em 2025, desde que o Executivo não aprove futuras baixas da taxa nos orçamentos seguintes.

(Notícia atualizada às 19h34)

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Parceira da TAP no Brasil anuncia acordo com credores

A Azul chegou a acordo com os detentores de 82% da dívida, que será convertida em ações. Negociações prosseguem com os restantes 8%.

A Azul, parceira da TAP no Brasil, chegou a acordo com as empresas de leasing de aviões e fabricantes para a reestruturação da dívida da empresa. O acordo abrange 92% dos financiamentos, num valor global de 3.000 milhões de reais, o equivalente a 495 milhões de euros.

O entendimento foi anunciado na segunda-feira à noite e permite à Azul evitar, por ora, um pedido de proteção de credores. Segundo a Azul, o acordo “representa uma parte significativa de um plano abrangente projetado para fortalecer a geração de caixa e melhorar a estrutura de capital no futuro”. As ações da companhia chegaram a disparar 19% no início da sessão, mas continuam a acumular uma desvalorização de 59% desde o início do ano.

Os lessors e fabricantes de aeronaves e motores (OEM) aceitaram trocar 3.000 milhões em obrigações por até 100 milhões de novas ações preferenciais, numa emissão única. A operação está, no entanto, “condicionada a alterações em certas outras obrigações, incluindo a obtenção de financiamento adicional, e está sujeita à finalização da documentação vinculativa definitiva com os arrendadores e OEM”, indica a companhia aérea brasileira em comunicado.

A Azul continua a negociar com os detentores dos restantes 8% de obrigações que ficaram de fora do acordo e outras partes interessadas.

O Governo brasileiro já avançou com um plano para garantir assistência financeira à Azul e também à Gol. O Presidente Lula da Silva aprovou alterações à lei do Turismo que permitem que o Fundo Nacional de Aviação Civil possa ser usado como garantia para financiamentos às companhias aéreas.

As dificuldades da companhia aérea, detida em 4,49% por David Neeleman, emergiram no final de agosto, quando a Bloomberg noticiou que estava a avaliar opções para fazer face ao pagamento da dívida e evitar um processo de falência. Entre as hipóteses avançadas estava a conversão de dívida em capital, uma emissão garantida pela unidade de transporte de carga aérea ou uma fusão com a Gol, que já está ao abrigo de um pedido de proteção de credores.

A TAP tem uma parceria comercial com a Azul no Brasil, mas a relação entre as duas companhias foi abalada nos últimos meses devido à dívida contraída pela empresa portuguesa junto da brasileira em 2016, após a entrada de David Neeleman como acionista no âmbito da privatização realizada no ano anterior.

A Azul enviou o mês passado uma carta à TAP SGPS a pedir a confirmação das garantias para os 90 milhões de euros em obrigações, a que já acrescem 70 milhões em juros. Garantias que a TAP considera não serem válidas. A Azul avançou também com uma proposta para o reembolso antecipado dos títulos, que vencem em 2026, com negociação dos juros devidos. A TAP propôs pagar apenas 50 milhões de euros, como noticiou o ECO, montante abaixo da dívida inicial.

A tensão entre as duas companhias após uma entrevista do CEO da Azul, John Rodgerson, à CNN Portugal, em que o gestor ameaça romper o acordo comercial com a TAP no Brasil, que ajuda a angariar passageiros para os voos da companhia portuguesa (e vice-versa), caso as garantias não sejam confirmadas ou não exista um pagamento antecipado.

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OE2025. Pedro Nuno Santos reunido com presidentes de federação do PS

  • Lusa
  • 8 Outubro 2024

A reunião está a decorrer na sede do partido, no Largo do Rato.

O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, está reunido com os presidentes eleitos das federações do partido para debater o Orçamento do Estado, confirmou à Lusa fonte socialista. Esta reunião está a decorrer na sede do partido, no Largo do Rato, em Lisboa.

Segundo confirmou fonte do PS à Lusa, o tema desta reunião é o Orçamento do Estado para 2025 (OE2025). Pedro Nuno Santos está reunido com os presidentes das federações que foram eleitos nas últimas eleições internas do partido, estando todos presentes à exceção do de Vila Real por estar fora do país.

Esta noite, no parlamento, o líder do PS terá uma reunião com o grupo parlamentar socialista.

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Novo secretário-geral da NATO pede indústria “mais robusta” na Defesa

  • Lusa
  • 8 Outubro 2024

Mark Rutte alertou para a necessidade de uma "indústria de defesa transatlântica mais robusta, com mais investimento e inovação".

O novo secretário-geral da NATO, Mark Rutte, considerou esta terça-feira que a organização político-militar “tem de ir mais longe e com maior celeridade” e para isso necessita de uma “indústria de defesa transatlântica mais robusta”.

“A Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) tem de ir mais longe e com maior celeridade”, disse o secretário-geral, que iniciou funções há precisamente uma semana, no quartel-general da Aliança Atlântica, em Bruxelas (Bélgica).

Depois de um encontro com o Presidente da Finlândia, que foi a primeira reunião com um representante de um Estado-membro desde que iniciou funções, Mark Rutte alertou para a necessidade de uma “indústria de defesa transatlântica mais robusta, com mais investimento e inovação”.

A Finlândia, que aderiu ao bloco político-militar há 18 meses, é um dos países da NATO que investe mais de 2% do Produtor Interno Bruto (PIB) em defesa. O país também é um dos Estados-membros que partilha uma fronteira com a Rússia, o principal adversário geoestratégico da NATO.

Mark Rutte deixou o apelo para a necessidade de cada país investir mais em defesa e o pedido foi partilhado pelo Presidente finlandês.

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Futuros engenheiros “à caça” de 1.800 vagas na Feira de Emprego da FEUP

Mais de uma centena de empresas participam na edição desta ano da feira de emprego da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Há talks informais e competições.

Feira de emprego ocupa o principal corredor da FEUP.

Os futuros engenheiros da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) têm 1.800 vagas disponíveis na Career Fair, considerada a maior feira portuguesa de talento na área. A iniciativa conta, entre esta terça-feira e a próxima quinta-feira, com a presença de mais de 120 empresas nacionais e internacionais.

A feira tem o propósito de ajudar os estudantes na procura e introdução no mercado de trabalho. A Unidade de Talento da FEUP, organizadora do evento, “pretende potenciar, ainda mais, as taxas de empregabilidade dos estudantes formados na Faculdade de Engenharia”, refere a instituição num comunicado.

“Os dados de 2023 mostram que 45% dos estudantes têm emprego à data da conclusão do curso, 78% têm emprego três meses após a conclusão do curso, e 92% dos estudantes com emprego 10 meses após a conclusão do curso”, contabiliza a FEUP.

O evento “acontece na ressaca do recorde alcançado pela recém-criada licenciatura em Engenharia Aeroespacial, que fixou a maior média de entrada de sempre no concurso nacional de acesso ao ensino superior, com 19,45 valores“, assinala esta universidade na mesma nota. A FEUP conta ainda com três cursos no “top 10” dos mais procurados pelos alunos que ingressaram no Ensino Superior.

Os dados de 2023 mostram que 45% dos estudantes têm emprego à data da conclusão do curso, 78% têm emprego três meses após a conclusão do curso, e 92% dos estudantes com emprego 10 meses após a conclusão do curso.

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP)

Da programação desta feira constam as talks informais “Career (OUT)Sights” com conversas sobre as experiências profissionais e desafios de carreira dos antigos estudantes da FEUP e empresas presentes. Outra iniciativa consiste na competição “FEUP Escape Challenge”, uma competição na qual todos os envolvidos participam em enigmas em grupo, promovendo o trabalho em equipa e o espírito de “problem solving”.

A edição deste ano conta com o Main Sponsorship da FAPRICELA – Indústria de Trefilari, uma das maiores empresas da Europa na área do fabrico de fios metálicos, além dos patrocínios da BNP Paribas, Vestas, Garcia Garcia, Costeira e Continental. A JuniFEUP, a BEST Porto, a Teach For Portugal, a Unlimited Future, a Fundação da Juventude e a Talent Portugal são parceiros na organização.

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