SINTAC propõe aumento salarial de 6% para trabalhadores da ANA em 2025

  • Lusa
  • 4 Outubro 2024

A estrutura sindical sustenta a proposta com os resultados financeiros e de tráfego registados no ano anterior, “em grande parte fruto do valor acrescentado e qualidade dos quadros que compõem a ANA".

O Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Aviação Civil (SINTAC) reclama um aumento salarial de 6% e a subida do subsídio de refeição para 225 euros para os trabalhadores da ANA em 2025, sublinhando os bons resultados financeiros da empresa. “O SINTAC apresentou a sua proposta de atualização salarial para o ano de 2025”, a qual aponta uma “atualização salarial de 6% na tabela salarial e cláusulas indexantes”, indicou, em comunicado esta sexta-feira.

Esta proposta prevê igualmente um aumento de 6% no regime de disponibilidade e assistência e que o subsídio de refeição seja fixado em 225 euros. A estrutura sindical sustenta esta proposta com os resultados financeiros e de tráfego registados no ano anterior, “em grande parte fruto do valor acrescentado e qualidade dos quadros que compõem a ANA”, gestora aeroportuária.

Por outro lado, referiu que é previsto um crescimento económico, em Portugal, superior ao da média europeia, “em grande parte catapultado pelos resultados do turismo”.

O SINTAC sublinhou ainda que o acordo económico e social aponta para a necessidade de aumentar os salários, o que em conjunto com os “resultados excecionais que a ANA tem vindo a obter”, justificam a atualização salarial proposta.

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Grupo de luxo LVMH é patrocinador da Fórmula 1 durante 10 anos

  • + M
  • 4 Outubro 2024

Com a validade de uma década, o acordo engloba diversas marcas icónicas como Louis Vuitton, Moët Hennessy ou TAG Heuer, e tem início na próxima temporada, que começa em 2025.

A partir de 2025 a LVMH torna-se parceira global da Fórmula 1, num acordo que tem validade para os próximos 10 anos.

Num comunicado conjunto, a Fórmula 1 e o grupo LVMH descrevem esta parceria como um “acordo sem precedentes entre o líder mundial de luxo e o auge do automobilismo“, lançado num “momento de incrível popularidade contínua, relevância cultural e entusiasmo geral pela Fórmula 1 como uma ponte entre o desporto global e o entretenimento”.

“Com os valores de criatividade e excelência do Grupo LVMH e com a inovação e o alto desempenho da Fórmula 1, esta parceria vai reunir o melhor desses dois mundos e proporcionar experiências inigualáveis”, refere-se na mesma informação.

Com a validade de uma década, o acordo engloba diversas marcas icónicas como Louis Vuitton, Moët Hennessy ou TAG Heuer, e tem início na próxima temporada que começa em 2025, ano em que este desporto automobilístico celebra o seu 75º aniversário.

“As pessoas, a procura pela excelência e a paixão pela inovação estão no centro da atividade das nossas marcas e da Fórmula 1. No automobilismo, assim como na moda, na relojoaria ou nos vinhos e destilados, cada detalhe conta no caminho para o sucesso”, refere Bernard Arnault, chairman e CEO do grupo LVMH, citado em comunicado.

Já o presidente e CEO da Fórmula 1, Stefano Domenicali, diz que este é um desporto “fundado na procura incessante pela excelência”, valor que está também no coração da LVMH, pelo que se sente “muito feliz” com o anúncio desta “parceria histórica”.

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Concessionária do Palácio de Seteais notificada para reverter obras ilegais

  • Lusa
  • 4 Outubro 2024

Câmara de Sintra ordena a remoção do parque de estacionamento "ilegal". O monumento, concessionado ao grupo Valverde, é considerado imóvel de interesse público.

A Câmara Municipal de Sintra notificou o Hotel Palácio de Seteais para repor a situação anterior às “obras executadas sem licença” de um parque de estacionamento, no espaço de um antigo picadeiro, disse hoje à Lusa fonte oficial da autarquia.

Segundo a fonte camarária, a sociedade do grupo Valverde concessionária da gestão do Hotel Palácio de Seteais foi notificada pela autarquia para, no prazo de 30 dias, proceder voluntariamente “à reposição da situação anterior às obras executadas sem licença administrativa ou comunicação prévia” nos termos da lei.

Após deslocação ao local, a fiscalização municipal verificou a execução de um parqueamento automóvel, numa área aproximada de 1.800 metros quadrados, com deposição de “uma camada de ‘tout-venant”, pavimentação de “um pequeno troço em calçada” e instalação de cancelas de “limitação de acesso”.

Na ausência de apresentação de licenciamento ou comunicação prévia para os trabalhos, a fiscalização elaborou um “auto de notícia por contraordenação”, previsto no diploma do Regime Jurídico da Urbanização e Edificação.

O facto de o Palácio de Seteais estar classificado como imóvel de interesse público e as intervenções dependerem de pareceres e autorizações da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) de Lisboa e Vale do Tejo, da Direção Regional do Património Cultural e do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) levou a autarquia a dispensar a “audiência de interessados”, dada a natureza urgente e “a necessidade de rápida reposição da legalidade e o interesse público de ordenamento”.

No caso de a Várzea Aclamada – Hotelaria SA não cumprir a decisão, a câmara procederá “coercivamente à execução dos trabalhos de reposição”, imputando todas as despesas à empresa, após determinar a posse administrativa do imóvel.

A sociedade Parques de Sintra-Monte da Lua (PSML), que concessionou o palácio ao grupo Valverde, confirmou hoje à Lusa que “já foi informada do auto de notícia por contraordenação à Várzea Aclamada – Hotelaria SA, por parte dos serviços de fiscalização” da Câmara de Sintra e “a respetiva decisão que impõe a reposição da legalidade”.

A PSML reuniu-se “com os responsáveis que detêm a concessão do Hotel de Seteais tendo clarificado as obrigações do cumprimento dos procedimentos estabelecidos no âmbito destas intervenções” e o seu “enquadramento legal”, acrescentou a fonte oficial da sociedade de capitais públicos que gere monumentos e parques da zona património mundial.

Anteriormente, a sociedade informou não ter conhecimento dos trabalhos e que “as intervenções, no respeito de toda a legislação em vigor, implicam a elaboração de um relatório prévio”, que lhe deve ser enviado “para análise e validação prévia”, considerando as suas metodologias “na recuperação do património”.

A obra foi contestada pela Associação QSintra – Em Defesa de um Sítio Único, que numa mensagem enviada a várias entidades referiu ser “com profunda consternação” que tomou conhecimento do anúncio dos Hotéis Valverde “da construção de um parque de estacionamento automóvel em pleno recinto do Palácio de Seteais”, com “capacidade para 80 viaturas, no local onde existia um picadeiro”.

“O Palácio de Seteais e a sua área envolvente, onde se insere o futuro estacionamento, estão classificados de Interesse Público” e “inseridos na área classificada Património Mundial pela UNESCO [Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura] e estão incluídos na área protegida” do Parque Natural de Sintra-Cascais (PNSC), acrescentava-se.

Para a associação de defesa do património, “é a todos os títulos lamentável que, em vez de procederem à arborização da área do antigo picadeiro, ou promoverem o eventual regresso deste ao local onde funcionou durante décadas”, os novos concessionários de Seteais tenham “optado pela construção de um parque de estacionamento automóvel no centro da paisagem histórica e natural”.

A mensagem foi enviada à Câmara de Sintra, PSML, instituto Património Cultural, Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (Icomos), ICNF e Comissão Nacional da UNESCO.

O Palácio de Seteais foi edificado em finais do séc. XVIII por iniciativa de Daniel Gildemeester, cônsul da Holanda em Portugal, e a quinta seria adquirida, em 1800, pelo V Marquês de Marialva, que acrescentou o corpo oriental, igualmente de inspiração neoclássica.

A concessão da gestão do hotel esteve entregue desde sempre à cadeia Tivoli, do grupo Espírito Santo, até ao colapso do BES, tendo então sido vendido ao grupo tailandês Minor, mas o palácio passou em 1 de janeiro deste ano para o grupo Valverde.

O grupo venceu o concurso público para gerir nos próximos 30 anos o Valverde Sintra Palácio de Seteais, mediante uma renda total de 18,5 milhões de euros (cerca 600 mil euros por ano) e comprometeu-se a investir 22 milhões de euros em obras de recuperação.

A Lusa contactou o grupo Valverde, mas ainda não obteve resposta às questões colocadas.

 

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Medidas de apoio aos media apresentadas na conferência da Plataforma dos Media Privados

  • Lusa e + M
  • 4 Outubro 2024

O Governo vai apresentar o pacote de medidas de apoio aos media, no encontro organizado pela Media Capital, Medialivre, Impresa, Público e Renascença.

Os associados da Plataforma de Media Privados (PMP) organizam na terça-feira uma conferência sobre “O futuro dos media”, iniciativa que contará com as presenças do primeiro-ministro e ministro da tutela, confirmaram à Lusa fonte da organização. No convite, está previsto que seja esta a ocasião escolhida pelo Governo para apresentar o pacote de medidas de apoio aos media, confirmou o +M.

A conferência, que decorrerá durante a manhã, será encerrada pelo Presidente da República, numa mensagem de vídeo. Organizada pela Media Capital, Medialivre, Impresa, Público e Renascença, os cinco associados da PMP, a conferência conta ainda com a presença da RTP, que foi convidada para o evento, e abordará temas desde a sustentabilidade financeira do setor até ao serviço público, entre outros.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, e ministro dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte, marcam presença nesta iniciativa, que decorre no Pestana Palace, em Lisboa, segundo fontes dos meios.

A Lusa tentou falar com o diretor executivo da PMP, Luís Nazaré, mas até ao momento não foi possível.

Em 24 de setembro, Pedro Duarte anunciou que iria apresentar “nas próximas semanas” o plano de ação para os media, que vai incluir um “código” da comunicação social, e quer ter o “maior consenso possível”.

“Estamos a trabalhar num plano que vamos anunciar nas próximas semanas, não demorará muito tempo a apresentar o plano de ação para os media, temos vindo a trabalhar ouvindo o maior número de pessoas”, nomeadamente os meios de comunicação social e representantes dos jornalistas, disse o ministro, que tem a tutela dos media, na 4.ª edição da Cimeira Empresarial Transatlântica, em Lisboa.

 

(notícia atualizada às 18h10 com mais informação)

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S&P sobe rating do BCP e mantém do BPI, Santander Totta e Haitong

  • Lusa
  • 4 Outubro 2024

“A subida reflete a atenuação dos riscos do setor no sistema e a melhoria do perfil de risco de crédito do BCP, tanto em termos absolutos como relativos”, explicou a agência norte-americana.

A agência S&P subiu o rating do BCP, para ‘BBB/A-2’, com outlook (perspetiva) positiva, tendo mantido a notação financeira do BPI, Santander Totta e Haitong, segundo um comunicado divulgado esta sexta-feira. “Aumentámos as nossas notações de crédito de emitente de longo e curto prazo em um nível, de ‘BBB-/A-3’ para ‘BBB/A-2’” do BCP, segundo a agência, que subiu ainda vários outros ratings do banco. “A perspetiva é positiva”, indicou.

“A subida reflete a atenuação dos riscos do setor no sistema e a melhoria do perfil de risco de crédito do BCP, tanto em termos absolutos como relativos”, explicou. A S&P indicou ainda que manteve o rating do Santander Totta, em ‘A-/A-2’, com perspetiva positiva, bem como o RCR, que reflete o risco de incumprimento de determinados passivos, em ‘A-/A-2’. Adicionalmente, reviu em alta o perfil de crédito autónomo (SACP) do banco para ‘bbb+’ de ‘bbb’.

No caso do BPI, o rating manteve-se em ‘BBB+/A-2’, com perspetiva positiva, bem como o RCR em ‘A-/A-2’. A S&P reviu o SACP do banco para ‘bbb+’, de ‘bbb’, e subiu os ratings do programa dos seus instrumentos subordinados sénior para ‘BBB’, de ‘BBB-‘, e os da sua dívida subordinada para ‘BBB-‘ (de ‘BB’). No caso do Haitong, o rating manteve-se em ‘BB/B’, com uma perspetiva “em desenvolvimento”.

“Os bancos portugueses mantiveram perfis de financiamento sólidos, com os empréstimos em relação aos depósitos a manterem-se abaixo dos 80% em 30 de junho de 2024”, disse a entidade. “A melhoria atual da qualidade de crédito do Estado e das finanças dos bancos continuará a apoiar o sentimento positivo do mercado em relação aos bancos portugueses”, defendeu a agência.

A S&P espera que “a rendibilidade dos bancos portugueses se mantenha resistente e com uma eficiência superior à dos seus pares nos próximos dois anos, apesar da descida das taxas de juro”.

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IL pede recato a Marcelo e afasta viabilizar OE de “coprodução Medina-Sarmento”

  • Lusa
  • 4 Outubro 2024

O líder da IL defendeu que o país “ganhariam com algum distanciamento” do Presidente da República. E avisou que "aproximação ao PS implica afastar-se dos interesses do país".

O líder da Iniciativa Liberal acusou esta sexta-feira o Presidente da República de “invasão permanente” no espaço da negociação do Orçamento do Estado, considerando que as suas “intervenções praticamente diárias” são indesejáveis e recomendando-lhe recato.

Em declarações aos jornalistas à entrada do Centro de Congressos do Estoril, onde começa o congresso da Aliança dos Liberais e Democratas pela Europa (ALDE), Rui Rocha foi questionado sobre como é que interpreta a decisão do Presidente da República de ter adiado viagens à Estónia e à Polónia que tinha previstas para a próxima semana, tendo em conta as negociações orçamentais em curso.

Na resposta, o líder da IL defendeu que o país “ganhariam com algum distanciamento” do Presidente da República, frisando que “tem feito intervenções praticamente diárias, às vezes mais do que uma vez por dia”.

“E se há coisas que me parecem naturais que aconteçam, como por exemplo o Conselho de Estado, onde é natural que o senhor Presidente promova a discussão sobre o momento do país – já outras intervenções tão permanentes, tão insistentes, creio que traduzem e dão aos portugueses um sinal de intranquilidade que eu considero indesejável”, afirmou.

Para Rui Rocha, “é bom que os partidos possam ter o seu espaço, defender as suas ideias, negociar a apresentar as suas propostas”. “E esta invasão permanente, por parte do senhor Presidente da República, do espaço que é o espaço da negociação própria da democracia e do espaço dos partidos, parece-me indesejável do ponto de vista da normalidade do processo democrático”, criticou.

Questionado se recomendaria recato a Marcelo Rebelo de Sousa, Rui Rocha disse que sim, salientando que “todas estas questões devem ser feitas com alguma discrição”. “Não creio que o país ganhe muito com toda esta discussão na praça pública que tem havido. Normalmente, quando as discussões e as pressões são feitas na praça pública, isso significa que há poucas probabilidades de serem eficazes”, salientou.

Rui Rocha disse assim que o Presidente da República “preservasse a sua capacidade de intervenção”. “Isso faz com que esse recato fosse, de facto, desejável”, disse. O chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, decidiu adiar as viagens à Estónia e à Polónia previstas para a próxima semana e manter-se no país, tendo em conta as negociações orçamentais em curso.

IL avisa que não viabiliza documento baseado numa “coprodução Medina-Sarmento”

O líder da Iniciativa Liberal avisou ainda que não tenciona viabilizar um Orçamento do Estado baseado numa “coprodução Medina-Sarmento”, apesar de ressalvar que tenciona ver o conteúdo do documento antes de definir um sentido de voto.

Rui Rocha recorreu ao facto de esta sexta a reunião do Conselho de Ministros, dedicado à mobilidade, ter incluído uma viagem de comboio, para salientar que o “comboio do executivo está a encaminhar-se para o lugar errado”.

“É uma escolha legítima da Aliança Democrática (AD), mas esta aproximação ao PS implica afastar-se dos interesses do país. (…) É um comboio que está cada vez mais afastado das necessidades do país, à medida que se aproxima dos interesses do PS”, afirmou Rui Rocha, salientando que o Orçamento parece “estar morto” do ponto de vista dos instrumentos necessários ao crescimento económico do país.

“Esta aproximação mata qualquer possibilidade de irmos no sentido certo, trazermos uma economia pujante, uma sociedade afirmativa e, portanto, é mais do mesmo do que nós já tivemos nos últimos anos”, criticou. Questionado assim se, caso as propostas apresentadas pelo Governo ao PS se mantenham na proposta orçamental, a IL tenciona votar contra o Orçamento, Rui Rocha respondeu: “Eu creio que este é um Orçamento, chamar-lhe-ia Medina-Sarmento”.

É uma coprodução entre o PS e a AD e nós, da mesma maneira que não viabilizaríamos orçamentos apresentados por Fernando Medina, não viabilizamos também orçamentos subscritos por Luís Montenegro e Joaquim Miranda Sarmento, mas que, no seu espírito, são orçamentos que Fernando Medina podia perfeitamente apresentar”, disse, acrescentando que o antigo ministro das Finanças do PS disse esta quinta-feira que a proposta do Governo é agora “perfeitamente aceitável do ponto de vista do PS”.

Rui Rocha ressalvou contudo que a IL pretende “aguardar pelo texto propriamente dito, pelo conteúdo propriamente dito”. “Mas é evidente que, se não votámos a favor de documentos do PS, também não votaremos a favor de documentos que são muito próximos daquilo que o PS apresentaria”, afirmou.

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Plano de reestruturação da Santa Casa prevê fim da internacionalização dos jogos sociais

  • Lusa
  • 4 Outubro 2024

A sociedade Santa Casa Global – criada na direção do provedor Edmundo Martinho para a internacionalização dos jogos sociais – vai ser liquidada, ou seja, extinta.

O plano de reestruturação da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa prevê o fim da internacionalização dos jogos sociais, através da liquidação da Santa Casa Global, tendo já começado o processo em algumas das participadas. Segundo o que está definido no plano de reestruturação, a que a Lusa teve acesso, a sociedade Santa Casa Global – criada na direção do provedor Edmundo Martinho para a internacionalização dos jogos sociais – vai ser liquidada, ou seja, extinta.

O processo de liquidação teve início em 23 de julho e a data prevista de conclusão é em 30 de junho de 2025, com um impacto financeiro de 19.867.786 euros. Para a internacionalização dos jogos sociais foi criada a Santa Casa Global (SCG-P), que, por sua vez, detinha a 100% a Santa Casa Global Brasil (SCG-B), tinha 85% da Santa Casa Global Moçambique (SCG-M), detinha 26% da Ainigma Holdings e 100% da DE Holdings.

Em relação ao Grupo Ainigma, com sede no Reino Unido, e que opera nesse país, Canadá e Peru, “a SCML iniciou em julho de 2024 as negociações para a alienação da participação financeira na Ainigma Holding”. Esta negociação teve em conta “a jurisdição de eventuais processos litigiosos, bem como os custos associados”, assumindo que parte de uma “posição frágil face ao contrato e aos termos contratualizados no reembolso do empréstimo obrigacionista”.

“A SCG financiou, sob a forma de empréstimo obrigacionista, a sociedade Ainigma Holding Servisses, Ltd”, mas “desconhece-se o destino desse financiamento, nem tão-pouco existe evidência de desenvolvimento da plataforma de jogo”. A SCML “considera que todo este negócio foi feito em condições que lhe foram muito prejudiciais” e está a consultar advogados para avaliar se terá ou não havido conduta fraudulenta.

“Relativamente à SCG-M [Moçambique, detida em 85% pela SCG], a manutenção desta sociedade deixou de fazer sentido, pelo que se propõe iniciar a dissolução, liquidação e partilha imediata, com integração dos ativos e passivos na SCG-P [Portugal]”, está escrito no plano de reestruturação.

Sobre as restantes participadas, a “DF Holding está extinta desde março de 2024 e o processo de liquidação da EPV iniciou-se em julho de 2024”. De acordo com o documento, a demonstração financeira para a SC Global em 31 de maio de 2024 revela um resultado líquido de 620.935 euros, depois de em 2023 ter sido de 42.696.266, o que representa uma diminuição de 98,5%.

Em 2024, a SC Global tem quase 22 milhões de euros de capital próprio, rendimentos de 152 euros e 621.087 euros de gastos. “A SCG-P recebeu da SCML cerca de 31,5 milhões de euros e endividou-se em 1,9 milhões de euros”, lê-se no plano de reestruturação. No entanto, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa “garantiu ainda 14,1 milhões de euros”, 12,1 milhões de euros dos quais para “assumir as responsabilidades dos empréstimos contraídos pela Santa Casa Global Brasil”.

No documento pode ler-se que “o processo de internacionalização dos jogos sociais é complexo e tem responsabilidades significativas” e dá como exemplo o caso do Brasil, onde as empresas “deixaram um ‘lastro’ de responsabilidades, grande parte com origem em dividas comerciais que se encontram reclamadas judicialmente”.

“Ainda no Brasil, […] é muito difícil apurar os factos ocorridos ou a prova testemunhal necessária à defesa da SCML no âmbito dos respetivos processos judiciais e arbitral”, refere. Acrescenta que até maio de 2024 a dívida relativa a fornecedores, contribuições e impostos, colaboradores, entidades públicas e assessores jurídicos ultrapassa já os 24 milhões de euros, sendo que 20 milhões de euros são da responsabilidade da SCG-B.

Segundo o que está escrito, o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social autorizou que a Santa Casa pague à SCG-B “prestações acessórias no valor de 900 mil euros, que inclui despesas correntes da SCG-P e os juros de utilização da conta corrente caucionada, até dezembro de 2024”.

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Pólo de Inovação de Guimarães soma mais de 30 projetos no combate aos resíduos de plástico

  • ECO
  • 4 Outubro 2024

Projetos financiados em 14 milhões de euros estão desenhados para reduzir e reutilizar resíduos do plástico através de materiais sustentáveis. Parcerias envolvem empresas como a IKEA e a Sovena.

O Pólo de Inovação em Engenharia de Polímeros (PIEP), prestes a assinalar 24 anos de atividade, já soma mais de 30 projetos no campo da redução e reutilização de resíduos do plástico, recorrendo para tal a polímeros sustentáveis.

Estes projetos da instituição de investigação, com sede em Guimarães, envolvem um financiamento de 14 milhões de euros, dos quais uma parte provém do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Destas três dezenas de projetos em curso, cinco estão a ser desenvolvidos com entidades internacionais, segundo o comunicado divulgado pelo PIEP.

“Com a aposta nos polímeros sustentáveis, estamos não apenas a expandir os limites da investigação científica, mas também a colaborar com empresas líderes da indústria para criar soluções que agregam inovação e valor acrescentado para o mundo real”, afirma Bruno Pereira da Silva, coordenador de economia circular e ambiente.

Os projetos pretendem arranjar soluções ecológicas para reduzir os resíduos de materiais plásticos num sistema de economia circular com o desenvolvimento de polímeros reciclados, biopolímeros e materiais biocompostáveis.

Com a aposta nos polímeros sustentáveis, estamos não apenas a expandir os limites da investigação científica, mas também a colaborar com empresas líderes da indústria para criar soluções que agregam inovação e valor acrescentado para o mundo real

Bruno Pereira da Silva

Coordenador de economia circular e ambiente

Entre os vários projetos, o “Ecoboard” conta com a parceria da IKEA Industry Portugal e vai produzir placas para o transporte de móveis através de resíduos de materiais sustentáveis.

Por outro lado, a empresa multinacional portuguesa Sovena, do sector agroindustrial, também vai colaborar no projeto “Olivepit” que espera transformar os caroços de azeitona desperdiçados na produção de azeite em polímeros biodegradáveis que podem ser usados pela indústria do calçado, para a produção de moldes para sapatos.

A academia também conta com uma parceria transfronteiriça com Galiza no projeto “ValorNature” que pretende valorizar subprodutos agroflorestais, marinhos e extrativos em áreas-chave da economia, das quais se destacam a automóvel, da aviação, naval, construção e desporto.

O Pólo de Inovação em Engenharia de Polímeros de Guimarães é especializado em engenharia de polímeros, material composto por moléculas que pode ser utilizado na indústria dos plásticos, automóvel, embalagem, aeronáutica, espaço, ferrovia, energia, calçado, construção e dispositivos médicos.

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Marcelo afasta mais pressão sobre OE2025 e garante que “não falará com nenhum dos protagonistas”

Presidente da República justifica cancelamento de viagens com a importância dos próximos dias. "Entendo que é mais avisado ficar cá para acompanhar de perto", disse.

O Presidente da República garantiu esta sexta-feira que não irá pressionar o primeiro-ministro nem o secretário-geral do PS para a viabilização do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) e não irá falar com nenhum dos dois. Marcelo Rebelo de Sousa afirma que não está mais preocupado desde a reunião entre Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos, mas que os próximos dias são “verdadeiramente importantes”.

A pressão que reconheci ter feito [para viabilização do Orçamento] parou no Conselho de Estado. A partir do Conselho de Estado quem tinha de intervir, os protagonistas, intervieram e estão a intervir e o Presidente da República não deve fazer mais nada”, afirmou em Tomar, em declarações aos jornalistas transmitidas pela RTP3. Assegurou ainda que “não falará com nenhum dos protagonistas”.

Apesar de afirmar que não está mais preocupado após a reunião de quinta-feira entre o primeiro-ministro e o líder do PS, no qual Montenegro apresentou uma contraproposta com uma menor redução do IRC, face à proposta original do Governo, e um meio caminho no que toca ao IRS Jovem, Marcelo Rebelo de Sousa explicou que cancelou as viagens que tinha previstas à Estónia e à Polónia na próxima semana porque “os próximos dias são verdadeiramente importantes“.

Aquilo que podia ter chegado a uma definição mais cedo não chegou. O que podia ter chegado a uma definição mais tarde também pode não chegar

Marcelo Rebelo de Sousa

Presidente da República

Entendo que é mais avisado ficar cá para acompanhar de perto. Acompanhar não significa intervir. Os portugueses não entenderiam que nestes dias estivesse a milhares de quilómetros de distância“, justificou. “Aquilo que podia ter chegado a uma definição mais cedo não chegou. O que podia ter chegado a uma definição mais tarde também pode não chegar“, acrescentou.

Marcelo reiterou, contudo, que tem uma “teimosia” de acreditar que a proposta orçamental será aprovada. “Até ao último segundo. Mas até ao último segundo podia ser em várias circunstâncias. Podia ser até ao último segundo da votação na especialidade e só se saber então na votação final global, podia ser até ao último segundo do debate e votação na generalidade. Agora estamos perante um panorama que pode ser diferente e pode ser mais rápida”, disse.

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Basílio Horta pede esclarecimentos à ministra da Administração Interna sobre polémica com bombeiros

As declarações da ministra da Administração Interna, imputando responsabilidades dos bombeiros aos municípios nao caiu bem. Agora, é a vez da AML pedir esclarecimentos.

O presidente do Conselho Metropolitano da Área Metropolitana de Lisboa (AML), Basílio Horta, pediu uma audiência urgente à ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, para que, de uma vez por todas, esclareça quais são as responsabilidades das autarquias e do Governo em relação aos bombeiros sapadores.

A medida surge na sequência das polémicas declarações da ministra aquando do protesto dos bombeiros na quarta-feira, na escadaria da Assembleia da República, quando afirmou que “o patrão” dos sapadores são as câmaras, responsabilizando-as pelas reivindicações que estavam na origem do protesto (aumentos salariais e regulamentação do horário de trabalho).

As declarações caíram mal entre os presidentes de câmara, levando agora Basílio Horta, em representação da AML, a pedir à governante que esclareça a situação.

A presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), Luísa Salgueiro, também já se insurgiu publicamente, refutando as acusações de Margarida Blasco.

No mesmo dia, o presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, referiu que a ministra não “sabe o que está a dizer“.

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Transitários contestam taxa “abusiva” imposta pela Menzies

  • ECO
  • 4 Outubro 2024

Os Transitários de Portugal consideram "insustentável" a aplicação de uma taxa por parte da Menzies, e acusam de estar a usar esse encargo para suportar o plano de reestruturação da empresa.

A Associação dos Transitários de Portugal (ATAP) está contra a aplicação de uma “Taxa de Continuidade de Serviço” pela Menzies, considerando que não corresponde a nenhum serviço adicional. Admite recorrer ao Governo e outras autoridades, caso a empresa de serviços de assistência em escala não acabe com a sua cobrança.

A ATAP “vem a público repudiar veementemente a prática da companhia Menzies, consubstanciada na aplicação de uma taxa — em vigor desde o passado dia 1 de setembro de 2024 — que considera ser arbitrária, insustentável e diametralmente inversa às mais elementares boas práticas de mercado“, afirma num comunicado divulgado esta sexta-feira.

A taxa é aplicada às cartas de porte de importação, no transporte de carga aérea. A associação considera que não há razões validas para a cobrança deste encargo e que provocou uma “disrupção”, nomeadamente no aumento “superior a 100%” do custo total das pequenas importações entre o território continental e os arquipélagos.

A ATAP afirma ainda que a taxa é “abusiva” e “extravasa os limites da liberdade de atuação comercial ou financeira de uma empresa em mercado concorrencial” e acusa a Menzies de a usar para sustentar o seu plano de reestruturação.

A Menzies Aviation é desde julho a maior acionista da SPdH, conhecida pela marca Groundfource, com 50,1% do capital. Os restantes 49,9% pertencem à TAP.

O ECO já questionou a empresa de handling sobre as acusações dos transitários e aguarda uma resposta.

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Irão ameaça atingir setor de energia israelita se Israel atacar

  • Lusa
  • 4 Outubro 2024

“O regime sionista tem apenas três centrais elétricas e algumas refinarias, mas o Irão é um país enorme”, disse o vice-comandante da Guarda Revolucionária Iraniana.

A Guarda Revolucionária do Irão avisou esta sexta-feira que atacará a indústria energética israelita se Israel visar o setor petrolífero iraniano em retaliação pelo ataque realizado por Teerão na terça-feira. “Se o regime sionista cometer um erro, atacaremos todas as suas fontes de energia, estações, refinarias e campos de gás”, disse o vice-comandante da Guarda Revolucionária Iraniana, brigadeiro-general Ali Fadavi.

“O regime sionista tem apenas três centrais elétricas e algumas refinarias, mas o Irão é um país enorme”, disse Fadavi em declarações divulgadas por meios de comunicação social iranianos, segundo a agência espanhola EFE. As ameaças do Irão surgem no meio de especulações de que Israel poderá retaliar contra o Irão, sendo o setor petrolífero um dos possíveis alvos devido aos prejuízos económicos que causaria, de acordo com meios de comunicação israelitas.

O Irão bombardeou Israel com mísseis na terça-feira, em retaliação pelos assassinatos do líder da milícia libanesa Hezbollah, Hassan Nasrallah, e de um general iraniano em Beirute, bem como do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerão. O líder supremo do Irão, Ali Khamenei, afirmou, de espingarda na mão, que o ataque a Israel foi “o menor dos castigos para a agressão israelita”, durante uma oração coletiva de homenagem a Nasrallah.

“O que as nossas forças militares fizeram foi o menor dos castigos para a agressão do regime israelita”, disse a principal autoridade política e religiosa do Irão na mesquita Imam Khomeini de Teerão, onde se reuniram milhares de fiéis. “A brilhante ação das nossas forças armadas, há duas noites, foi completamente legal e legítima”, acrescentou Khamenei, referindo-se ao ataque.

Na sequência do ataque, Israel afirmou que irá responder, ao que o Irão insistiu que irá ripostar com mais força. Israel intensificou os bombardeamentos no Líbano desde 23 de setembro, depois de uma ofensiva de 11 meses na Faixa de Gaza, que se seguiu a um ataque do grupo extremista palestiniano Hamas em solo israelita. O Hezbollah, apoiado pelo Irão tal como o Hamas, atacou o norte de Israel a partir do sul do Líbano desde o início da guerra em Gaza em solidariedade com os palestinianos.

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