Conselho de Estado termina com “voto de profundo pesar” pelos incêndios

O Conselho de Estado formulou esta terça-feira um voto de "profundo" pesar pelos trágicos incêndios ocorridos em Portugal.

O Conselho de Estado formulou esta terça-feira um voto de “profundo” pesar pelos trágicos incêndios ocorridos em Portugal. Reunido no Palácio de Belém desde as 17h, o Conselho de Estado analisou a situação internacional e nacional.

”O Conselho de Estado […] formulou um voto de profundo pesar pelos trágicos incêndios ocorridos no nosso país, em especial nas regiões Centro e Norte, na semana de 15 de setembro de 2024, evocando respeitosamente as vítimas mortais e suas famílias, bem como manifestando a solidariedade às populações afetadas e a todos os que combateram os incêndios“, lê-se na nota no site da presidência, sem mais detalhes sobre as conclusões da reunião do Presidente com os conselheiros de Estado.

Esta reunião aconteceu num contexto de negociações orçamentais, nove dias antes da entrega da proposta de Orçamento do Estado para 2025. Marcelo Rebelo de Sousa já assumiu estar a exercer pressão para a aprovação do Orçamento do Estado, mas negou que a reunião fosse para condicionar as negociações orçamentais.

A reunião do Conselho de Estado desta terça-feira, a 36.ª convocada por Marcelo Rebelo de Sousa, tinha como tema “a situação económica e financeira internacional e nacional” e contou com a ausência do antigo Presidente da República Ramalho Eanes.

O Chefe de Estado já anunciou que tenciona convocar outra reunião do Conselho de Estado expressamente “sobre o Orçamento do Estado”, ainda sem data, a seguir à apresentação da proposta do Governo, que está prevista para 10 de outubro.

O Orçamento do Estado será debatido e votado na generalidade na Assembleia da República entre 30 e 31 de outubro e, se a proposta passar, a votação final global está agendada para 28 de novembro.

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Governo argentino encerra empresa estatal ferroviária e despede 1.400 pessoas

  • Lusa
  • 1 Outubro 2024

A Trenes Argentinos Capital Humano (Decahf), uma das cinco empresas ferroviárias administradas pelo Estado, será encerrada e os seus 1.88 trabalhadores demitidos.

O Governo argentino encerrou esta terça-feira uma empresa estatal ferroviária e despediu os seus quase 1.400 empregados com o argumento de que “não tinha funções que justificassem a sua existência”, no âmbito do corte de despesas públicas.

“O Governo argentino ordenou o encerramento da Trenes Argentinos Capital Humano (Decahf), uma das cinco empresas ferroviárias administradas pelo Estado. A administração desta empresa, cuja estrutura superdimensionada duplicou as tarefas das demais empresas ferroviárias estatais, significa uma poupança de 42.000 milhões de pesos anuais”, disse o porta-voz presidencial, Manuel Adorni, numa conferência de imprensa na sede Executivo.

A poupança para o Estado argentino, de cerca de 42 milhões de dólares (37.628 milhões de euros) anuais, é conseguida a partir do despedimento de 1.388 funcionários públicos e da eliminação de 23 cargos hierárquicos que ganhavam em média entre dois e quatro milhões de pesos (2.000 e 4.000 dólares) mensais.

A Decahf não operava comboios, mas sim administrava pessoal, que a Administração do Presidente Javier Milei já havia reduzido de 1.811 funcionários em novembro de 2023 para 1.388 que agora serão demitidos, segundo o secretário de Transportes, Franco Mogetta. O governante destacou que a Decahf exigiu 180 milhões de dólares (161 milhões de euros) durante a Administração Alberto Fernández (2019-2023), mas depois a gestão de Milei declarou “em emergência” o sistema ferroviário pelo seu estado sem manutenção.

Através desta empresa, o Estado dedicou-se à realização de obras públicas cuja função não estava no estatuto e que tinham a ver com destacar obras de arte em algumas estações ferroviárias que nem sequer operavam comboios e que tinham a ver com amigos da política”, foram contratados “artistas populares” num programa de entretenimento no âmbito da pandemia de covid-19, “festas ‘gratuitas’, porque custaram milhares de dólares aos argentinos”, disse Mogetta.

O secretário de Estado também mencionou o “desperdício” de automóveis oficiais, telemóveis, cartões de crédito e combustíveis; que foram detectadas áreas de género com pessoal que não prestava tarefas; contratações de três produtoras audiovisuais em 2023, apesar de terem pessoal para tal; despesas de ‘catering’ e artistas para “eventos distantes da função do sistema ferroviário”.

Também esta terça, o Executivo argentino dissolveu o Instituto Argentino de Transportes (IAT), entidade criada em 2014 para desenvolver programas de melhoria do transporte, porque “nunca funcionou ou emitiu uma decisão ou ação”, informou a secretaria de Transportes, que é a que receberá os recursos que o organismo eliminado utilizou.

Mogetta explicou que o IAT “não emitiu qualquer parecer para os fins para os quais foi criado”, o que gerou “desgaste administrativo desnecessário”. A Ferrocarriles Argentinos Sociedad del Estado, criada em 2015, lidera o grupo de empresas ferroviárias públicas da Argentina, que inclui as empresas Trenes Argentinos de Cargas, Trenes Argentinos Infraestructura e Trenes Argentinos Operaciones.

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Deco alerta para direito a compensação na fatura da água por incumprimento dos serviços

  • Lusa
  • 1 Outubro 2024

O novo regulamento trará "mais força" aos consumidores, a partir de 19 de outubro, ao impor mínimos de qualidade aos fornecedores.

A Deco alertou esta terça-feira que as reclamações dos consumidores por incumprimento dos padrões de qualidade nos serviços da água podem resultar em compensações na fatura, com a entrada em vigor do novo regulamento.

Por ocasião do Dia Nacional da Água, que se assinala esta terça, a associação de defesa do consumidor destacou que o novo regulamento trará “mais força” aos consumidores, a partir de 19 de outubro, ao impor mínimos de qualidade aos fornecedores.

“Este será um passo importante para garantir a qualidade dos serviços” e a proteção dos direitos dos consumidores, considerou a Deco, em comunicado, sublinhando que a partir de 19 de abril as reclamações podem resultar em compensações na fatura, ao abrigo do novo regulamento do serviço de água, saneamento e resíduos.

As novas regras contemplam situações comuns como a instalação ou mudança de contadores, o restabelecimento de ligações, inundações, cortes de água, pressão insuficiente ou recolha de resíduos. Os valores a que os consumidores podem ter direito variam “com a gravidade da situação” e dependem de reclamação escrita. Esta deve ser enviada até 30 dias após o incidente.

Excluem-se os casos fortuitos ou de força maior, os que sejam da responsabilidade do consumidor ou os que decorram de medidas a que a entidade gestora seja alheia, como a seca que afeta algumas regiões do país”, esclareceu a Deco. Se a espera pela colocação de um contador ultrapassar os cinco dias úteis, o consumidor tem direito a uma compensação de 15 euros na fatura, exemplificou a associação.

Em caso de inundação com origem na rede pública de saneamento, a compensação é de 10 euros, quando a entidade gestora não comparecer no prazo de quatro horas.

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Esta é a chave do Euromilhões. Jackpot sobe para 143 milhões de euros

  • ECO
  • 1 Outubro 2024

O jackpot desta terça-feira ronda os 143 milhões de euros, depois de não terem sido registados vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Com um primeiro prémio no valor de 143 milhões de euros, decorreu esta terça-feira mais um sorteio do Euromilhões. O valor do jackpot voltou a subir depois de não ter havido vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Veja a chave vencedora do sorteio desta terça-feira, 1 de outubro:

Números: 8, 22, 29, 41 e 42

Estrelas: 9 e 11

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Saída de administrador reduz posição de sociedade na Teixeira Duarte

  • Lusa
  • 1 Outubro 2024

Miguel Calainho de Azevedo Teixeira Duarte renunciou ao cargo de administrador. Com esta saída, a sociedade Teixeira Duarte 1886 reduziu a participação qualificada na Teixeira Duarte S.A. para 39%.

A sociedade Teixeira Duarte 1886 (TD1886) reduziu a sua participação qualificada na Teixeira Duarte S.A., de 51,9% para 39,0% depois da renúncia de um administrador, segundo um comunicado publicado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Na nota, a TD1886 informou que Miguel Calainho de Azevedo Teixeira Duarte “renunciou ao cargo de administrador que vinha exercendo no âmbito do mandato em curso (2023-2024), tendo esta renúncia produzido efeitos a 30 de setembro de 2024”.

A este administrador era imputada, direta e indiretamente, “uma participação qualificada na Teixeira Duarte, S.A. de 54.174.906 ações, correspondentes a 12,9% do capital social e dos respetivos direitos de voto”.

Por sua vez, “esta participação era imputada à TD1886, que detinha uma participação qualificada de 51,9%”, tendo em conta “158.707.552 ações na titularidade direta da TD1886, correspondentes a 37,8% do capital social e dos direitos de voto” e “59.255.481 ações detidas pelos membros do Conselho de Administração da TD1886, correspondentes a 14,1% do capital social e dos direitos de voto”.

Segundo o comunicado, em virtude da renúncia de Miguel Calainho de Azevedo Teixeira Duarte ao cargo de administrador da TD1886, “ocorreu uma redução no cômputo da participação qualificada da TD1886 na Teixeira Duarte, S.A. de 51,9% para 39,0%”. Assim, à presente data, é imputada à TD1886, “uma participação qualificada no capital social e direitos de voto da sociedade Teixeira Duarte, S.A. de 163.788.127 ações, correspondentes a 39,0% do capital social e dos respetivos direitos de voto”.

Esta participação deve-se a 158.707.552 ações na titularidade direta da TD1886 (37,8% do capital social e dos direitos de voto) e a 5.080.575 ações detidas pelos membros do Conselho de Administração da TD1886, correspondentes a 1,2% do capital social e dos direitos de voto.

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Trabalhadores da Jodel concentram-se para denunciar salários em atraso

  • Lusa
  • 1 Outubro 2024

Face ao não pagamento dos salários, cerca de meia centena de trabalhadores da Jodel “já suspenderam o contrato de trabalho”.

Os trabalhadores da Jodel concentram-se na quarta-feira frente às instalações da fabricante de detergentes, em Aveiras de Cima, para denunciarem três meses de salários em atraso e apelarem ao Governo para “não deixar cair mais uma empresa”.

Em declarações à agência Lusa, Benny Freitas, do Sindicato dos Trabalhadores das indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente do Centro-Sul e Regiões Autónomas (Site-CSRA), disse que os 175 trabalhadores da Jodel – que, segundo o sindicalista, terá já apresentado em tribunal um pedido de acesso a um Processo Especial de Revitalização (PER) – não receberam os salários de julho, agosto e setembro.

“A empresa diz que tem problemas de tesouraria e relacionados com dívidas a fornecedores e a bancos, mas que tem intenções de continuar a laborar e manter os postos de trabalho para garantir a produção”, referiu o dirigente sindical. A agência Lusa tentou ouvir a administração da Jodel, mas tal não foi possível até ao momento.

Segundo Benny Freitas, face ao não pagamento dos salários, cerca de meia centena de trabalhadores da Jodel “já suspenderam o contrato de trabalho” e “alguns já demonstraram a intenção de rescindir os contratos com justa causa”. O dirigente sindical lembra que “já há cerca de um ano” que a empresa tem vindo a revelar dificuldades, mas recentemente estas “agravaram-se”, levando à “falha no pagamento dos salários, a bancos e a fornecedores”.

“A empresa diz que deu entrada com um PER em finais de agosto, início de setembro, para ter condições que possibilitem a manutenção da atividade, mas já passou um mês e ainda não apresentou condições para garantir o futuro”, afirmou. Garantindo que “o sindicato fez todos os esforços para garantir a manutenção da fábrica e os postos de trabalho”, o dirigente do Site-CSRA diz que, “chegados até aqui sem nenhum compromisso, decidiu fazer uma denúncia pública e uma concentração” para alertar para a situação dos trabalhadores.

“O Governo não pode continuar a fazer de conta que não é nada com ele”, sustenta Benny Freitas, detalhando que o sindicato contactou o secretário de Estado do Trabalho e o ministro da Economia, mas, “até ao momento, não teve qualquer resposta”. Agendada para entre as 08:00 e as 10:00 de quarta-feira, a concentração de trabalhadores visa “alertar as autoridades governamentais para a necessidade de atuar” e “não deixar cair mais uma empresa, com todos os prejuízos que poderia causar no plano social”.

“A cada dia que passa a situação dos trabalhadores agrava-se e, havendo clientes e encomendas suficientes para a continuidade da empresa, como nos transmitiu a representante do Conselho de Administração, faz todo o sentido envolver a empresa, autarcas e Governo, para que seja encontrada uma solução que garanta essa continuidade e a garantia do pagamento dos salários em atraso”, refere o sindicato.

Fundada em 1968 por José Ferreira e Maria Manuela Ferreira, a Jodel iniciou a sua atividade em Odivelas, com uma unidade fabril de detergentes sólidos e líquidos orientada para o mercado corporate, segundo se lê na página oficial da empresa. Em 1997, passou a contar com uma nova fábrica de 120.000 metros quadrados em Aveiras, que permitiu integrar novas tecnologias e aumentar a capacidade produtiva, tendo iniciado em 2006 o fabrico de detergentes sólidos atomizados pelo processo de fabrico NTD e, em 2012, investido na construção de um armazém automatizado.

Em 2019, a empresa – que se apresenta como “a maior empresa industrial de higiene em Portugal” – refere ter iniciado a construção de uma nova unidade industrial “orientada para a higiene pessoal”. Entretanto, Filipa Ferreira e Paulo Ferreira assumiram, respetivamente, a presidência e vice-presidência do grupo Jodel.

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Reguladores financeiros da UE nomeiam Marc Andries para supervisionar implementação do DORA

  • ECO Seguros
  • 1 Outubro 2024

O diretor da supervisão no âmbito da implementação do DORA fica responsável por implementar e gerir um quadro de supervisão para estes prestadores de serviços.

As três Autoridades Supervisores Europeias (ESA, sigla em inglês) nomearam Marc Andries para liderar a nova direção conjunta responsável pelas atividades de supervisão às empresas de serviços subcontratadas que suportam funções críticas de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) das empresas do setor financeiro, avançou a EIOPA.

Marc Andries acumula experiencia de três décadas em tecnologias de informação, com experiência em gestão de projetos, supervisão e fiscalização.

Segundo o regulador europeu, Andries assume o cargo como diretor da supervisão no âmbito da implementação do Regulamento de Resiliência Operacional Digital (DORA, na sigla inglesa) já esta terça-feira.

A regulação DORA pretende a implementação de regras comuns a todas as empresas financeiras da União Europeia (UE) para mitigar os riscos relacionados com as tecnologias de informação para o setor financeiro. Quer uma gestão dos riscos coerente, proporcional e consistente nas empresas na UE.

Todas as entidades financeiras serão sujeitas ao regulamento, mas há empresas externas que prestam serviços de informática às entidades financeiras são identificadas como críticas (CTPP) e estão sujeitas a um quadro de supervisão da UE.

A responsabilidade de garantir que as CTPP são adequadamente controlados à escala europeia quanto aos riscos que podem representar para as entidades do setor financeiro são as autoridades que compõem a ESA: o regulador europeu de seguros e fundos de pensões (EIOPA), a Autoridade Bancária Europeia (EBA) e a Autoridade Europeia dos Valores Mobiliários e dos Mercados (ESMA).

Nesse sentido, as ESA escolheram Marc Andries para ficar responsável por implementar e gerir um quadro de supervisão para estes prestadores de serviços.

O especialista acumula experiencia de três décadas em tecnologias de informação, com experiência em gestão de projetos, supervisão e fiscalização. Também “tem sido um membro ativo de muitos grupos internacionais que lidam com os riscos das TIC. Antes de assumir esta função, Marc Andries foi Inspetor-Chefe no Banque de France e Chefe da Unidade de Inspeção de TI na Autoridade Francesa de Supervisão Prudencial e Resolução (ACPR).

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Tranquilidade Seguros Angola quadruplicou capital social

  • Lusa
  • 1 Outubro 2024

Representa o compromisso da empresa e a aposta em desenvolver a atividade, garantir elevados níveis de solvabilidade, proteger os clientes e transmitir confiança aos operadores do sistema financeiros.

A Tranquilidade Seguros Angola mais do que quadruplicou o seu capital social, aumentando-o para cinco mil milhões de kwanzas (4,7 milhões de euros) contra os anteriores 747 milhões de kwanzas (707 mil euros), foi anunciado esta terça-feira.

Ao centro Artur Fonseca Duarte, presidente da Tranquilidade em Angola, com colaboradores da seguradora durante a última edição da FILDA.

Em comunicado, a Tranquilidade – Corporação Angolana de Seguros, S.A. – refere que o “aumento expressivo” do seu capital social é importante ao afirmar-se como “uma das companhias com maior solidez financeira no mercado segurador”.

Para a seguradora, este esforço extraordinário de capital (investimento de 4,25 mil milhões de kwanzas), acima do requisito mínimo legal, coloca a empresa numa posição sólida de estabilidade financeira para abraçar novos desafios e oportunidades.

O presidente do conselho de administração da Tranquilidade, Artur Fonseca Duarte, citado no comunicado, diz que esta decisão representa o compromisso da empresa e a aposta em desenvolver a atividade, garantir elevados níveis de solvabilidade, proteger os clientes e transmitir confiança aos operadores do sistema financeiro.

A Tranquilidade está também a implementar uma nova estratégia com maior foco no crescimento que levou à reestruturação das equipas comerciais, à verticalização dos serviços nas áreas de sinistros, operações e subscrição e uma maior aposta na comunicação e a informação ao mercado, refere-se ainda na nota da seguradora, fundada em 2012, em Luanda.

O Relatório de Mercado dos Seguros, Fundo de Pensões e Mediação 2023 apresentando em setembro, em Luanda, refere que a atividade seguradora atingiu prémios globais de 379,7 mil milhões de kwanzas (369 milhões de euros), a maioria do ramo acidentes e doenças com 155,4 mil milhões de kwanzas (151,3 milhões de euros).

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Norte 2030 reforça apoio à cultura da região em 6 milhões de euros

Programa Norte 2030 atribui verbas a "Braga, Capital Portuguesa da Cultura 2025", à qualificação técnica ou tecnológica de infraestruturas culturais e à área da cultura da CCDR-N.

Há mais de seis milhões de euros de financiamento de fundos europeus para a área da cultura no Norte do país, no âmbito de três novos concursos de financiamento do Norte 2030. Visam apoiar a qualificação técnica ou tecnológica de infraestruturas culturais da Região Norte, a programação e comunicação da iniciativa “Braga, Capital Portuguesa da Cultura 2025”, além do reforço e promoção do sistema regional público de cultura, anunciou a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N).

“Menos de três meses depois do plano de ação da Cultura Norte 2030 ter sido aprovado, estão já abertas quatro linhas de financiamento a algumas das suas prioridades. É um sinal do compromisso da CCDR-N e da autoridade de gestão do Norte 2030 com a promoção do ecossistema cultural e patrimonial do Norte”, afirma, ao ECO/Local Online, Jorge Sobrado, vice-presidente para a Cultura e Património desta comissão.

Este reforço surge depois de o Norte 2030 ter lançado, em julho deste ano, um financiamento de 27 milhões de euros para bens de património cultural integrados nas “Rotas do Norte”, perfazendo agora um total de 33 milhões de euros de apoio.

É um sinal do compromisso da CCDR-N e da autoridade de gestão do Norte 2030 com a promoção do ecossistema cultural e patrimonial do Norte.

Jorge Sobrado

Vice-presidente para a Cultura e Património na Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N)

Segundo Jorge Sobrado, “o financiamento à CCDR-N visa colmatar algumas lacunas de planeamento, de gestão e apoio técnico à região, e de programação cultural sobre patrimónios culturais relevantes, diagnosticadas no contexto da transferência de competências na área da cultura, no início deste ano”. Entre as iniciativas, o responsável elenca “a elaboração de um plano regional de intervenções prioritárias em património cultural e da 1.ª Carta Arqueológica do Norte”.

Jorge Sobrado está confiante de que este projeto poderá “mobilizar muitos agentes do ecossistema científico, cultural e artístico do Norte”.

A decorrer está ainda o concurso referente ao Património Cultural – Rotas do Norte, avança o vice-presidente da CCDR-Norte ao ECO/Local Online. “Os apoios estão a ser conduzidos para responder, em particular, a necessidades estruturais do setor do património, que continua a apresentar um défice de investimento estrutural, mas também ao imperativo da sua valorização social, cultural e turística, em rotas regionais distintivas e com forte potencial”.

Saiba quais as áreas visadas pelas três linhas de financiamento, anunciados esta segunda-feira:

  • 3 milhões de euros para o concurso “Equipamento ou Reequipamento de Infraestruturas Culturais”, para apoio a projetos de equipamento, reequipamento e upgrade técnico de infraestruturas culturais, como auditórios, teatros, cineteatros, infraestruturas culturais multiúsos, bibliotecas públicas municipais ou centros de arte contemporânea. Vai possibilitar a sua requalificação e revitalização.
  • 1 milhão de euros para financiar a programação artística e cultural, os serviços educativos, estudos de públicos e a promoção e comunicação do evento “Braga, Capital Portuguesa da Cultura 2025”.
  • 2 milhões de euros para o “Reforço e Promoção do Sistema Regional de Cultura” de modo a financiar “o robustecimento institucional e técnico dos serviços regionais de cultura da CCDR-N, na sequência da transferência de competências para a instituição nos domínios da salvaguarda de património cultural, da arqueologia, da programação e promoção culturais, entre outros”.

 

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Mercado automóvel cresce 4,6% até setembro

  • Lusa
  • 1 Outubro 2024

Nos primeiros nove meses deste ano foram matriculados 157.842 veículos ligeiros de passageiros, um crescimento homólogo de 2,9%.

O mercado automóvel cresceu 4,6% até setembro face ao período homólogo, com 186.996 novos veículos em circulação, segundo dados da ACAP – Associação Automóvel de Portugal divulgados esta terça-feira. Por categorias, a mesma informação indica que nos primeiros nove meses deste ano foram matriculados 157.842 veículos ligeiros de passageiros, um crescimento homólogo de 2,9%.

Deste total de veículos ligeiros, a maioria (55,2%) são movidos a energias alternativas (elétricos e híbridos), cerca de um terço (36%) a gasolina e 8,7% a gasóleo, com a ACAP a precisar que 18,4% dos veículos ligeiros de passageiros novos eram elétricos. Já os ligeiros de mercadorias atingiram 23.637 unidades, o que representou um aumento de 17,0% face ao mesmo período de 2023, enquanto nos pesados o número de novas matrículas nestes três trimestres ascendeu a 5.517, uma subida homóloga de 4,6%.

Tendo em conta apenas a evolução do mercado no mês de setembro, os dados da ACAP indicam que foram matriculados 18.054 veículos automóveis, mais 6,1% que no mesmo mês do ano passado, com os elétricos a pesarem 18,4%.

Deste total relativo apenas ao mês de setembro, 15.053 dizem respeito a matrículas de ligeiros de passageiros novos (mais 6,9% do que em setembro de 2023), 2.389 a ligeiros de mercadorias (mais 0,8% homólogos) e 612 pesados (mais 14,2% homólogos).

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MetLife Iberia cria nova área e Iñigo Ortiz Arraiza vai dirigi-la

  • ECO Seguros
  • 1 Outubro 2024

O novo diretor ficará responsável por quatro áreas interligadas: estratégia e projetos, suporte de negócio (reporting e implementação), business Intelligence e Call Centers. 

Iñigo Ortiz Arraiza vai liderar a nova área de Transformação, Estratégia e Delivery da Metlife em Portugal e Espanha, anunciou a seguradora em comunicado.

Iñigo Ortiz Arraiza nomeado diretor da área de Transformação, Estratégia e Delivery da Metlife em Portugal e Espanha estudou análise de dados e inteligência artificial generativa.

Há 25 anos no setor financeiro na Península Ibérica, Arraiza acumula experiência em consultoria estratégica, na banca e nos seguros. Já liderou iniciativas estratégicas e de transformação do negócio, focado em Business Intelligence e análise de dados, em empresas como Accenture, Barclays e a seguradora SegurCaixa Adeslas.

Como já referido, a área que o especialista vai dirigir é nova na empresa. Foi criada “com o objetivo de desenvolver iniciativas para acelerar o crescimento do negócio nos dois mercados, otimizar atuais modelos de distribuição e maximizar a eficiência dos processos internos e de implementação”.

Com esta tarefa em mãos, o novo diretor ficará responsável por quatro áreas interligadas: estratégia e projetos, suporte de negócio (reporting e implementação), business Intelligence; e Call Centers.

Além da experiência profissional, o especialista carrega para o cargo uma licenciatura em Ciências Empresariais e Direito pelo ICADE e um MBA no Instituto de Empresa (IE), em Espanha. Ainda frequentou diferentes programas de formação para executivos, nomeadamente em áreas como análise de dados ou inteligência artificial generativa.

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“Índice do medo” dispara 20% com ataque de mísseis a Israel

Desde o início do dia que o Vix está a subir com o escalar das tensões entre Irão e Israel, e desde que foram vistos mísseis a sobrevoar Tel Aviv que o índice está a disparar mais de 20%.

O dia tem sido marcado por um escalar das tensões no Médio Oriente, que culminou com o lançamento de vários mísseis sobre Tel Aviv por volta das 20 horas locais (18 horas em Lisboa).

Este ambiente de enorme apreensão refletiu-se nas principais bolsas, que encerraram ou estão ainda a transacionar com perdas. O nervosismo dos investidores é também notado pela subida de mais de 20% do VIX esta segunda-feira, que disparou com mais intensidade após o ataque sobre Tel Aviv.

Também conhecido como o “índice do medo”, o VIX está a negociar acima dos 20 pontos, no valor mais elevado desde 9 de setembro.

Os principais índices acionistas europeus fecharem esta terça-feira com perdas. O índice pan-europeu Stoxx 600, por exemplo, encerrou a sessão a cair 0,38%. Wall Street também está a negociar em queda, com as perdas a intensificar-se após este ataque promovido pelo Irão, entretanto confirmado pelas autoridades de Teerão.

O Dow Jones está a cair 0,63% enquanto o S&P 500 e o Nasdaq negoceiam atualmente com perdas de 1,3% e 2,1%, respetivamente.

Em sinal oposto está o petróleo, que após o ataque à cidade israelita disparou. O WTI subiu 5,41% para quase 72 dólares e o Brent registou uma subida de 5%, estando a negociar acima dos 75 dólares. Depois do ataque ter terminado, o WTI acabou a aumentar 2,44%, para os 69,83 dólares e o barril de brent, referência para o mercado europeu, fechou a subir 2,59%, para os 73,56 dólares.

Também em subida estão as ações das empresas do setor aeroespacial e da defesa, com o índice Dow Jones US Select Aerospace & Defense a registar uma subida de cerca de 1%.

Uma dessas empresas é a RTX Corporation, uma empresa que fornece sistemas e serviços avançados militares para clientes comerciais, militares e governamentais em todo o mundo. Atualmente, as ações da RTX estão a negociar na bolsa de Nova Iorque com uma subida de 2,41%. É a maior valorização diária desde 25 de julho.

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