CDS-PP pede audição urgente de ex-ministro João Leão sobre nacionalização da Efacec

  • Lusa
  • 1 Outubro 2024

À época do processo de nacionalização, o ministro das Finanças era João Leão e, defende o CDS-PP, torna-se "da maior importância esclarecer junto de quem decidiu, ao mais alto nível".

O CDS-PP entregou esta terça-feira um requerimento para a audição parlamentar urgente do ex-ministro das Finanças João Leão sobre o processo de nacionalização da Efacec. Este pedido surge no seguimento do relatório da auditoria do Tribunal de Contas ao processo de nacionalização e reprivatização da Efacec que, recordam os centristas, refere que a “nacionalização foi realizada sem fundamentação, técnica e independente, do interesse público”.

À época do processo de nacionalização, o ministro das Finanças era João Leão e, defende o CDS-PP, torna-se “da maior importância esclarecer junto de quem decidiu, ao mais alto nível, o processo de nacionalização, quais os motivos do avanço com esta decisão”. “Como diz o Tribunal de Contas, foi tomada sem fundamentação técnica e independente, e que levou a um impacto negativo no Estado de 484 milhões de euros, com risco de atingir os 564 milhões de euros”, acrescenta o partido.

Os centristas sublinham ainda, referindo-se ao relatório, que “nenhum dos objetivos (da nacionalização) foi alcançado, por o capital injetado não regularizou a situação financeira da empresa com a banca tendo um quarto dos trabalhadores deixado a empresa até 2022”.

“O relatório refere ainda que há risco de o financiamento público subir até aos 564 milhões de euros, a partir dos 484 milhões de euros já aplicados. Adicionalmente, o relatório menciona que o Estado privilegiou o Grupo Efacec criando uma linha de apoio Covid-19 específica e exclusiva para as suas empresas”, frisa ainda o CDS-PP.

Esta manhã, a Iniciativa Liberal anunciou já que irá avançar com uma proposta para a formação de uma comissão parlamentar de inquérito aos processos de nacionalização e reprivatização da Efacec. De acordo com o relatório do Tribunal de Contas, a decisão do Estado em nacionalizar e depois reprivatizar a Efacec pode atingir um custo, em financiamento público, de 564 milhões de euros, sendo que os objetivos não foram alcançados.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

CEO da Garval indigitado para vogal da Anacom

O Parlamento ouve esta quarta-feira Marco Fernandes, CEO da sociedade de garantia mútua Garval, que está em vias de ser extinta, enquanto personalidade indigitada pelo Governo para vogal da Anacom.

O Governo escolheu Marco Fernandes para o cargo de vogal da Anacom, ocupando assim um dos dois lugares que estão livres no Conselho de Administração do regulador das comunicações. Marco Fernandes é o CEO da sociedade de garantia mútua Garval.

A informação consta na agenda de trabalhos da comissão de economia da Assembleia da República, que tem a audição ao gestor marcada para as 9h desta quarta-feira, o que indicia que o nome já terá recebido o necessário parecer positivo da CReSAP, a comissão que avalia o perfil dos candidatos a altos cargos públicos.

Contactado, o CEO da Garval confirmou a indigitação, mas não quis fazer comentários nesta fase do processo de nomeação.

A escolha da tutela, que é da responsabilidade do ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, dá-se numa altura em que está em curso a reorganização societária das sociedades de garantia mútua, que conduzirá à concentração das quatro existentes (Agrogarante, Garval, Lisgarante e Norgarante) numa só, por proposta do Banco de Fomento.

Atualmente, além de CEO da Garval, Marco Fernandes é membro da administração da sociedade de garantia mútua Lisgarante e professor assistente adjunto da Nova SBE. No currículo destaca-se ainda o cargo de CEO da PME Investimentos entre 2015 e 2020 e CEO da Portugal Ventures entre 2015 e 2016.

A ida de Marco Fernandes para a Anacom depende ainda do parecer positivo da Assembleia da República que, apesar de não ser vinculativo, tende a ser acompanhado pelos governos em funções. A formalização tem de ocorrer por decisão do Conselho de Ministros, após aprovação do parecer do Parlamento.

O conselho de administração da Anacom é presidido por Sandra Maximiano desde 15 de dezembro de 2023 e composto, no presente, por dois vogais: Manuel Cabugueira, com mandato até outubro de 2027, e Patrícia Silva Gonçalves, com mandato até maio de 2029.

Os estatutos da Anacom preveem que o regulador pode ter “dois ou quatro vogais”, embora já tenha funcionado com apenas cinco. Nesse caso, o presidente tem o voto de desempate.

O ECO questionou a tutela sobre se está em curso a nomeação do quarto vogal, mas não recebeu resposta até à publicação desta notícia. No caso de ter quatro vogais, um tem de ser designado vice-presidente, segundo a lei.

A presidente da Anacom, Sandra Maximiano, já apelou várias vezes ao preenchimento dos cargos vagos no regulador. Foi, aliás, um apelo que fez antes mesmo de a sua nomeação ter sido oficializada pelo Conselho de Ministros: “Era muito importante colmatar a área jurídica que está em falha no conselho de administração”, disse poucos dias antes de se tornar líder da entidade reguladora.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Nova reunião entre Montenegro e Pedro Nuno marcada para quinta-feira ao final do dia

  • Lusa
  • 1 Outubro 2024

Primeiro-ministro já garantiu que vai “apresentar uma proposta que, à luz da primazia do interesse nacional, será irrecusável". PS rejeita totalmente a descida do IRS Jovem e do IRC do Executivo.

O primeiro-ministro e o secretário-geral do PS voltam a reunir-se na quinta-feira, ao final do dia, no âmbito das negociações do Orçamento do Estado para 2025, disse à Lusa por fonte do gabinete de Luís Montenegro.

A reunião vai realizar-se na residência oficial do primeiro-ministro ao final do dia, já depois do debate quinzenal na Assembleia da República, com arranque às 15h.

Na sexta-feira passada, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, e o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, reuniram-se pela primeira vez para negociar o Orçamento do Estado para 2025, num encontro que terminou com posições aparentemente distantes mas sem rutura do processo negocial.

Depois do final da reunião, o secretário-geral do PS afirmou que recusa um Orçamento do Estado com as alterações ao IRS Jovem e IRC propostas pelo Governo ou qualquer “modelação” dessas medidas.

Em alternativa, Pedro Nuno Santos defende que a margem orçamental destinada ao IRS Jovem seja aplicada em investimento público para habitação da classe média, num aumento extraordinário de pensões e num regime de exclusividade para médicos no SNS.

Pouco depois, Luís Montenegro classificava de “radical e inflexível” a proposta de Pedro Nuno Santos, mas prometia que, esta semana, iria apresentar uma contraproposta aos socialistas numa “tentativa de aproximar posições”.

No encerramento das jornadas parlamentares conjuntas PSD/CDS-PP desta terça-feira, o primeiro-ministro afirmou que irá apresentar uma proposta que classificou de irrecusável, à luz de princípios como o interesse nacional, a boa-fé ou a responsabilidade.

“Comprometi-me, e vou cumprir: nós vamos apresentar aos partidos, mas em particular ao PS, uma proposta que, à luz de princípios elementares de boa-fé, de lealdade, de responsabilidade, de primazia do interesse nacional, será uma proposta irrecusável. E a partir dela, cada um assume as suas responsabilidades”, disse.

O Orçamento do Estado para 2025 tem de ser entregue na Assembleia da República até 10 de outubro e tem ainda aprovação incerta, já que PSD e CDS somam 80 deputados, insuficientes para garantir a viabilização do documento.

Na prática, só a abstenção do PS ou o voto a favor do Chega garantem a aprovação do OE2025.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Corticeira Amorim compra empresa italiana por dez milhões

O grupo SACI, detido pela empresa portuguesa e a família Getto, anunciou a compra da Intercap, que produz cápsulas de surbouchage, por dez milhões de euros.

A Corticeira Amorim, através do grupo italiano SACI, anunciou esta terça-feira a compra da totalidade do capital da Intercap Srl por dez milhões de euros. Em comunicado ao mercado, a empresa portuguesa explica que a aquisição à sociedade Paradigma, pertencente a Graziano Bocchino, será feita em duas fases: uma ainda este ano e outra em 2025.

Esta aquisição vem reforçar as competências do grupo SACI nesta área, permitindo ao grupo uma oferta mais abrangente para o segmento de espumantes, com serviços e uma gama de produtos capazes de responder às exigências deste segmento de mercado”, revelam em comunicado.

Assim, a primeira fase da aquisição será realizada em outubro de 2024, de 55% da participação, e as restantes em março de 2025. A empresa sublinha que a Paradigma continuará a prestar o seu “apoio” e a “contribuir com o seu know-how e visão empreendedora”.

Constituída em 1986, a Intercap é especializada na produção de cápsulas de surbouchage para espumantes e vinhos tranquilos, com vendas em mais de 40 países, representando o mercado italiano cerca de 70% do seu volume de negócios que, em 2023, se situou nos 13 milhões de euros. A empresa emprega 60 pessoas, tendo a sua base industrial em Canelli, com filiais em França, Estados Unidos da América e Chile.

(Notícia atualizada às 17h23)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Consórcio investe 18,5 milhões em central de biogás em Monforte

  • Lusa
  • 1 Outubro 2024

As águas ruças - um subproduto da extração do azeite - e o bagaço de azeitona, ambos compostos orgânicos, são produzidos na Migasa e vão ser usados na produção energética de biogás.

Uma central de biogás vai ser construída em Monforte, no distrito de Portalegre, num investimento de 18,5 milhões de euros, devendo a unidade entrar em funcionamento em junho de 2026, divulgou esta terça-feira o presidente da câmara.

De acordo com o autarca, a iniciativa é da responsabilidade de um consórcio formado pela empresa espanhola Migasa, que produz azeite e detém em Monforte uma unidade de secagem de bagaço de azeitona, e pela empresa Capwatt, do grupo Sonae, dedicada às energias renováveis. “É um investimento de 18,5 milhões de euros para dependermos cada vez menos de outros países em termos energéticos. Estamos a falar [da produção] de biogás através de um recurso endógeno que é produzido na Migasa”, disse.

De acordo com Gonçalo Lagem, as águas ruças – um subproduto da extração do azeite – e o bagaço de azeitona, ambos compostos orgânicos, são produzidos na Migasa e vão ser levados para um digestor para a produção energética de biogás. “Resolve também um problema grave que temos em termos ambientais, que é o cheiro a bagaço de azeitona”, frisou. O autarca precisou que, “com a instalação de um filtro na chaminé da unidade de secagem de bagaço de azeitona”, vai ser possível “reduzir ou mesmo eliminar as emissões atmosféricas e o impacto visual negativo associado” à fábrica.

Manifestando-se “otimista e esperançado” em relação a este investimento, o presidente da autarquia insistiu nos benefícios ambientais do projeto. Em declarações à agência Lusa, o presidente do Município de Monforte, Gonçalo Lagem, explicou que o projeto para a produção de biogás deverá criar “entre 12 a 15 postos de trabalho”, estando a ser pensado “há cerca de um ano e meio a dois anos”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Vinci Energies liga heliporto diretamente às urgências do Hospital S. João no Porto

A Sotécnica integra projeto do novo heliporto do CHUSP com soluções de iluminação, sinalização e acessibilidade. A obra, que representa um investimento de 1,7 milhões, está a aguardar licenciamento.

A Sotécnica, uma das marcas dedicadas à transição energética da Vinci Energies Portugal, foi uma das entidades escolhidas para integrar o projeto do novo heliporto do Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSP). A empresa foi responsável por desenvolver a solução completa de iluminação da plataforma do heliporto e a montagem dos dois elevadores na plataforma que garantirá acesso direto entre a pista do heliporto e o serviço de urgências do Hospital.

“O heliporto do CHUSP é um projeto extremamente relevante não apenas para a zona norte do país, mas também para nós enquanto empresa. Com este novo heliporto em funcionamento, o CHUSP terá certamente uma melhor resposta perante urgências e doentes graves na zona norte do país. É com muito orgulho que a Sotécnica participa no desenvolvimento deste projeto”, afirma o deputy director da Sotécnica, citado em comunicado.

A base da pista do heliporto do CHUSP, com 1.600 metros quadrados, foi construída numa plataforma elevada, com seis metros de altura, que permitirá acesso direto à zona dos elevadores por via de uma manga, levando os doentes diretamente ao serviço de urgência.

Com a obra a aguardar o licenciamento das entidades competentes, Jorge Sousa, diretor de Instalações e Equipamentos do CHUSP, afirma que a infraestrutura tem “requisitos muito específicos e internacionais, e pretende-se que este se distinga por ser um heliporto certificado”.

Em termos de iluminação, a pista incorporará luminárias LED específicas, de sinalização para segurança e orientação, complementada por um controlador de rádio. Será ainda instalado um sinalizador de obstáculos em três edifícios vizinhos, suportado por uma solução solar 100% autónoma.

O heliporto do Hospital S. João, no Porto representa um investimento de 1,7 milhões de euros e é cofinanciado pela União Europeia, através do Fundo Europeu para o Desenvolvimento Regional, com o apoio da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte.

Notícia atualizada com alteração no título

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Médis lança campanha para incentivar exercício físico

  • ECO Seguros
  • 1 Outubro 2024

Consoante vão cumprindo objetivos, os utilizadores acumulam pontos que podem ser convertidos em vales para parceiros da marca.

 

André Rufino, Diretor do Ecossistema de Saúde do Grupo Ageas Portugal: “Potenciar a saúde hoje é garantir um amanhã mais saudável. Foi esta a premissa que nos levou a criar esta aplicação”.

A Médis, marca do Grupo Ageas, lançou a campanha multimeios “MédisActive. A App que lhe paga para fazer qualquer coisa pela sua saúde”. Disponível em outdoor e na rádio, a iniciativa quer incentivar a prática de exercício físico, oferecendo recompensas por tarefas completadas na aplicação.

 

Através da aplicação gratuita os utilizadores têm acesso a mais de 3 mil sessões e conteúdos personalizados, como treinos guiados nas áreas de fitness, nutrição e mindfulness. Podem ainda encontrar vídeos de exercícios físicos, ioga ou alongamentos orientados por instrutores, áudios de meditação ou artigos com dicas e questionários para diferentes objetivos, interesses e níveis de condição física, explica a seguradora em comunicado.

À medida que o utilizador vai completando sessões, etapas e missões, ganham pontos. Adquire-os ao completar uma sessão de atividade física, finalizar meditação ou leitura de um artigo, concluir objetivos de progresso semanais e atingir etapas de atividade. Os diamantes acumulados podem depois ser trocados por vales em parceiros da companhia, entre eles o marketplace da marca.

A aplicação oferece recompensas num máximo de 180 euros por ano para utilizadores sem seguro da Médis, e 200 euros para clientes com seguro de saúde da marca.

Para André Rufino, Diretor do Ecossistema de Saúde do Grupo Ageas Portugal, “potenciar a saúde hoje é garantir um amanhã mais saudável. Foi esta a premissa que nos levou a criar esta aplicação e a pensar numa maneira de incentivar ainda mais os utilizadores a saírem do conforto do seu sofá e a irem correr ou simplesmente fazer uma caminhada, uma sessão de ioga ou cozinharem uma receita saudável. Queremos reforçar a importância da atividade física para uma boa saúde e motivar a população a ser proativa com a sua saúde.”

Segundo os mais recentes dados do Eurobarómetro, 73% dos portugueses dizem nunca exercitar ou praticar desporto e apenas 18% disse praticar desporto “com alguma regularidade”. Esta edição de 2022 foi a última dedicada ao desporto e atividade física.

Esta é a segunda campanha da Médis com a assinatura da agência criativa Stream & Tough Guy. A primeira intitula-se de “Ouvir Ajuda | Médis”, dedicada à menopausa.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Renováveis abastecem 73% da eletricidade consumida até setembro

  • Lusa
  • 1 Outubro 2024

A produção de "energia solar foi responsável por 10% deste abastecimento, um crescimento de 35% em comparação com o ano anterior, tendo a energia hidroelétrica sido responsável por 31%".

A produção de energia renovável abasteceu 73% do consumo de eletricidade em Portugal até setembro, com destaque para a hidroelétrica, com 31%, segundo dados da REN divulgados esta terça-feira.

“A produção de energia renovável abasteceu 73% do consumo de eletricidade em Portugal nos primeiros três trimestres do ano”, indicou a gestora da rede elétrica nacional, destacando que “a produção de energia solar foi responsável por 10% deste abastecimento, um crescimento de 35% em comparação com o ano anterior, tendo a energia hidroelétrica sido responsável por 31%, a eólica por 26%, a biomassa por 6%, enquanto a produção a gás natural abasteceu 8%”.

Segundo os mesmos dados, os restantes 19% correspondem a energia importada, sendo que, “em setembro, a produção renovável abasteceu 55% do consumo, a produção não renovável 10%, enquanto os restantes 35% corresponderam a energia importada”. Por outro lado, no mês de setembro, o consumo de energia elétrica obteve “um crescimento homólogo de 2,3%, ou 3,9% corrigindo os efeitos de temperatura e número de dias úteis, mantendo o ritmo de subida que se tem verificado desde janeiro, e que se situa nos 1,8%, ou 2,4%”.

No período entre janeiro e setembro “o índice de produtibilidade hidroelétrica registou 1,33, o de produtibilidade eólica 1,07 e o de produtibilidade solar 0,96 (médias históricas de 1)”, disse a REN.

Já no mercado de gás natural, “verificou-se uma redução do consumo relacionado com a contração do setor de produção de energia elétrica, atingindo uma descida de 27%”, sendo que no “segmento do mercado elétrico registou-se uma queda de 67%, enquanto no segmento convencional, que compreende os restantes clientes, se registou uma variação homóloga positiva de 0,9%”.

A REN indicou ainda que no final do terceiro trimestre, “o consumo de gás natural registou uma descida homóloga anual de 23%”, que resultou da queda de 68% no mercado elétrico e de um crescimento de 2,1% no mercado convencional.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Primeiro-ministro francês preocupado com a dívida colossal do país

  • Lusa
  • 1 Outubro 2024

“A verdadeira espada de Dâmocles é a nossa dívida financeira colossal”, disse Michel Barnier, acrescentando que pode levar a França “à beira do precipício”.

O primeiro-ministro francês, Michel Barnier, afirmou esta terça-feira que as dívidas “colossais” e em espiral são uma “espada de Dâmocles” que paira sobre as finanças da segunda maior economia da União Europeia, anunciando mais impostos.

No seu primeiro discurso perante uma Assembleia Nacional francesa bastante dividida, após ser nomeado pelo Presidente francês, Emmanuel Macron, na sequência das eleições legislativas que não produziram uma maioria clara, Michel Barnier expôs as suas intenções políticas, num teste crucial para o seu novo governo minoritário. “A verdadeira espada de Dâmocles é a nossa dívida financeira colossal”, disse Michel Barnier, acrescentando que pode levar a França “à beira do precipício”.

Perante protestos dos deputados de esquerda, que ameaçaram tentar derrubar o seu governo, o antigo comissário europeu, de 73 anos, deu prioridade à resolução do problema do endividamento das finanças públicas francesas. Michel Barnier deixou claro que o seu objetivo é reduzir as despesas, afirmando que a França tem “muito a fazer”, mas acrescentando que terão de se “contentar com pouco”, anunciando um imposto excecional sobre os mais ricos do país, sem especificar ainda quem se enquadra nesse escalão.

“Os nossos impostos estão entre os mais elevados do mundo”, afirmou Barnier, acrescentando que o estado atual das contas do país “exige um esforço limitado durante um período de tempo limitado, que terá de ser partilhado no interesse da justiça fiscal”. Além disso, o primeiro-ministro conservador, que está no cargo há 26 dias, disse que será exigido um esforço contributivo suplementar às “grandes empresas com lucros substanciais”.

A França está a ser pressionada pela União Europeia para reduzir a sua dívida. O primeiro compromisso do primeiro-ministro é reduzir o défice para 05% do PIB até 2025 e colocar o país “no caminho certo para voltar a ficar abaixo do limite máximo de 03% até 2029”, enquanto o défice deverá atingir 06% este ano.

Este aumento de impostos irá contra a política fiscal do Presidente francês, que consistentemente cortou impostos quando ainda tinha um governo com uma clara maioria na Assembleia Nacional. Durante o seu discurso, o primeiro-ministro apelou ainda “à retoma do diálogo” sobre a reforma das pensões, e defendeu que é “imperativo preservar o equilíbrio sustentável” dos sistemas de pensões de repartição.

“Sugerimos que os parceiros sociais considerem ajustes razoáveis e justos à lei”, afirmou. Vários sindicatos, entre eles a Confederação Geral do Trabalho (CGT), apelaram esta terça à mobilização em mais de 180 cidades para exigir a revogação da reforma das pensões e o aumento dos salários.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Algarve e Norte recusam cenário de “pressão turística” ou “turismo em excesso”

Os presidentes do turismo do Norte e do Algarve consideram que "não existe turismo a mais no país" e que se deve olhar para o setor como um "motor para o desenvolvimento económico do país".

O presidente do Turismo Porto & Norte e o presidente do Turismo do Algarve recusam o cenário que Portugal tem excesso de turismo, perante um setor que no passado atingiu máximos históricos e contribuiu para cerca de metade do crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB).

No primeiro congresso nacional da Associação do Alojamento Local em Portugal, que está a decorrer esta terça e quarta-feira na Alfândega do Porto, Luís Pedro Martins afirma que “não existe pressão turística em Portugal”, enquanto André Gomes realça que “não há turismo em excesso no Algarve, nem de perto, nem de longe”, numa altura em que todas as regiões registaram um crescimento nas dormidas em agosto, com exceção da Região Autónoma da Madeira.

Não estamos a falar de turismo em excesso no Algarve, nem de perto, nem de longe.

André Gomes

Presidente do Turismo do Algarve

A presidente da Entidade Regional de Turismo de Lisboa corrobora a ideia do presidente do Turismo Porto & Norte e realça que “Lisboa não sofre de pressão turística“. Carla Salsinha contabiliza que vivem em Lisboa 550 mil pessoas (a somar às 400 mil que trabalham ou estudam na capital e fazem deslocações diárias) e que circulam na cidade 30 mil turistas por dia. Com estes números, considera que se pode falar em excesso de turismo.

Mais a norte, a vereadora do pelouro de Turismo e Internacionalização da Câmara Municipal do Porto recusa a ideia do excesso de turismo, mas admite pressão. Conscientes deste constrangimento e para evitar a pressão turística no centro da Invicta, a Câmara do Porto criou este ano oito quarteirões territoriais com o objetivo de dispersar os fluxos do centro histórico para o resto da cidade.

“Não queremos tirar os turistas do centro da cidade, não é essa a narrativa. O Porto tem muito mais para oferecer”, realça Catarina Santos Cunha durante a intervenção no módulo “Turismo em Excesso ou desafios da gestão turística?”.

O presidente do Turismo de Portugal relembra que Portugal está este ano “muito perto” de alcançar a meta de 27 mil milhões de euros de receita turística e que o setor “é um motor para o desenvolvimento económico do país”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Quinta do Vallado prevê investir 8,1 milhões em vinha e enoturismo em três anos

  • Lusa
  • 1 Outubro 2024

A maior parte do investimento, 5,7 milhões de euros, será em turismo. Há ainda investimentos de um milhão de euros em vinha e 1,4 milhões de euros em alojamento para trabalhadores.

O grupo Quinta do Vallado prevê investir 8,1 milhões de euros nos próximos três anos em projetos de vinha e enoturismo no Douro, disse esta terça-feira o presidente num encontro com jornalistas.

A Quinta do Vallado teve em 2023 lucros de 2,2 milhões de euros, valor semelhante 2022, e uma faturação de 12,3 milhões de euros. Da faturação, 75% foi relativa aos vinhos (o grupo tem 110 hectares de vinha onde produz vinhos do Porto e vinhos de mesa) e 25% ao enoturismo (hotéis). Este ano a perspetiva é chegar a uma faturação de 13 milhões de euros.

Estes dados foram dados pelo presidente do grupo, João Álvares Ribeiro, num encontro com jornalistas, em que anunciou ainda que nos próximos três anos o grupo pretende investir 8,1 milhões de euros. A maior parte do investimento, 5,7 milhões de euros, será em turismo. Aí se inclui uma nova adega, uma nova área de provas de vinhos, um equipamento de restauração no Porto dedicado a venda e provas de vinho e uma nova ala na Quinta do Vallado Hotel (este projeto é do arquiteto Souto Moura e a conclusão está prevista para 2027).

Há ainda investimentos de um milhão de euros em vinha e 1,4 milhões de euros em alojamento para trabalhadores. O gestor considerou que ter alojamento para os trabalhadores é importante para tornar o grupo mais atrativo para trabalhar e que o objetivo é remodelar os atuais alojamentos e construir novos para até 30 funcionários. O grupo tem atualmente 120 trabalhadores.

O grupo Quinta do Vallado está ainda a estudar mais dois projetos, um na região vinhateira do Douro e outro no Alentejo, cujo valor pode ascender a 14 milhões de euros mas cuja decisão de investimento ainda não foi tomada. A Quinta do Valado é detida em 50% pela família Ferreira (de descendentes da ‘Ferreirinha’, Antónia Adelaide Ferreira) e 50% pela Teak Capital (holding liderada por Carlos Moreira da Silva que adquiriu metade da Quinta do Vallado em 2023, não sendo conhecido o valor do negócio).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

M Public Relations reforça equipa com Maria João Serra

  • + M
  • 1 Outubro 2024

“A vasta experiência da Maria João na área da saúde é uma mais-valia para a M Public Relations, que trabalha há vários anos importantes players neste setor", entende o CEO da agência, Daniel Vaz.

Maria João Serra é o mais recente reforço que chega à equipa da M Public Relations.“A vasta experiência da Maria João na área da saúde é uma mais-valia para a M Public Relations, que trabalha há vários anos importantes players neste setor. Além disso, as suas experiências tanto com clientes corporate como lifestyle serão fundamentais para a nossa forma transversal de atuação no mercado”, diz Daniel Vaz, CEO da M Public Relations, citado em comunicado.

Licenciada em Ciências da Comunicação pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e pós-graduada em comunicação em saúde pública pela Universidade Católica Portuguesa, Maria João Serra iniciou o seu percurso profissional em 2009 como jornalista, tendo passado pelo Público e pelo Destak.

Em 2011 integrou a LPM, onde geriu diversos projetos na área da saúde, passando depois pela Creative Minds, com projetos na área da saúde e de lifestyle, e pela Atrevia, onde também trabalhou a área da saúde e fez parte de projetos corporate, de comunicação interna e crise.

Em julho, a M Public Relations também reforçou a direção. Adriano Nobre, diretor adjunto, passou a diretor-geral, Telma Martins subiu a diretora e Nuno Abreu integrou, também como diretor, a agência liderada por Daniel Vaz.

Millennium bcp, Galp, Fundação Calouste Gulbenkian, Amorim Luxury, Siemens, Century 21, Jaguar Land Rover, Johnson & Johnson, Health Cluster Portugal, Oceanário de Lisboa, Teatro Tivoli ou Heineken são os principais clientes da M Public Relations.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.