Nos foi a marca que conseguiu maior retorno financeiro através de patrocínios a festivais

  • + M
  • 23 Setembro 2024

Foram identificadas cerca de 250 marcas que se associaram a festivais em Portugal em 2024. O retorno financeiro gerado foi superior a 134 milhões de euros, a preços de tabela.

A Nos foi a marca que conseguiu uma maior exposição através de patrocínios a festivais, registando também o maior retorno financeiro. A marca de telecomunicações conseguiu um retorno estimado superior a 30 milhões de euros – a preço de tabela – fruto das mais de três mil peças jornalísticas em que a operadora foi referida em contexto de festivais nos primeiros oito meses do ano.

Os dados são da MediaMonitor, do grupo Marktest (através da metodologia Brand Monitoring), que coloca a Meo (20,2 milhões de euros) e a Vodafone (19 milhões) na segunda e terceira posição do ranking das marcas que conseguiram o maior retorno financeiro.

Das restantes marcas, as únicas que conseguiram alcançar os dois dígitos de retorno financeiro pela sua associação a festivais de música foram a Super Bock (18,2 milhões) e a Galp (10,7 milhões). Crédito Agrícola, Heineken, Ageas Seguros, Pepsi e Sumol completam o leque das 10 marcas que alcançaram um maior retorno financeiro.

Os dados da MediaMonitor refletem, no fundo, a maior exposição que estas marcas tiveram nos media por se associarem a festivais como naming sponsors – em casos como o Nos Alive, Meo Marés Vivas, Vodafone Paredes de Coura ou Super Bock Super Rock, entre outros – ou com naming de palcos, como foi o caso da Galp no Rock in Rio”, refere-se em nota de imprensa.

No total, foram identificadas cerca de 250 marcas que se associaram a festivais em Portugal em 2024 e que geraram um retorno financeiro de mais de 134 milhões de euros, a preços de tabela.

Já analisando por festival, o Rock in Rio foi, de forma destacada, o que registou um maior retorno financeiro, num total de 83 milhões de euros (sempre a preços de tabela), em resultado das mais de cinco mil notícias publicadas. Segue-se o Nos Alive (34,8 milhões) e o Vodafone Paredes de Coura (21,7 milhões).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Protesto dos advogados oficiosos: 75 ausentes e duas diligências foram adiadas

Entre 16 e 20 de setembro faltaram 75 advogados oficiosos. No total, apenas duas diligências foram adiadas, revela o Ministério da Justiça. Mas a OA garante que o protesto tem causado constrangimentos

Na terceira semana de setembro, entre os dias 16 e 20, faltaram 75 advogados oficiosos. No total, apenas duas diligências foram adiadas, segundo dados disponibilizados pelo Ministério da Justiça. O maior dia de faltosos aconteceu na segunda-feira, com 20, seguida da quarta-feira com 17 e da terça-feira com 15. Na quinta-feira faltaram 14 oficiosos e na sexta apenas nove.

Em causa a ação de protesto da OA, que apelou à não inscrição de advogados nas escalas do Sistema de Acesso ao Direito e Tribunais (SADT). O SADT é o sistema que permite que os cidadãos com menor poder económico tenham acesso aos tribunais para defender os seus direitos, uma vez que a justiça não pode ser negada a ninguém. Desta forma, foi criado um sistema sustentado pelo Estado que paga a advogados, os chamados advogados oficiosos, para defender estes tipos de casos.

Em agosto, a OA abriu as candidaturas “extraordinárias” para a inscrição nas escalas do SADT em forma de protesto, abrindo assim a possibilidade aos advogados de não se manterem inscritos nas mesmas. Esta ação insere-se num protesto da OA, que considera que as negociações com o Governo sobre a alteração das tabelas de honorários do SADT para o Orçamento de Estado de 2025 “não estão a decorrer com a prioridade que o assunto impõe”. A tabela remuneratória dos advogados oficiosos não é atualizada há quase 20 anos.

Um dos adiamentos aconteceu no Tribunal Central de Instrução Criminal da comarca de Lisboa, sendo a diligência de declarações para memória futura da ofendida, no âmbito de crime de violência doméstica. “A Comarca informou que a diligência foi adiada por falta de disponibilidade de Defensor Oficioso da escala presencial, indicando que estavam ocupados noutros processos. Foi tentada a nomeação através do SINOA (escala não presencial) e nenhum dos dois advogados nomeados atendeu, informaram que a aplicação não permite a nomeação de mais de 2 advogados”, referem.

Já o outro adiamento aconteceu nos serviços do Ministério Público da Amadora. “Tratava-se de audição de arguido, em processo de inquérito, presidida pelo magistrado do Ministério Público, por simulação de crime. O advogado (não oficioso) do arguido faltou e foi necessário recorrer a defensor oficioso, acionando-se a escala da Ordem dos Advogados (OA). O advogado inscrito na escala faltou. Foi contactada a OA não atendeu o telefone. Foi nomeado defensor oficioso através do SINOA (escalas de prevenção), que não compareceu e também não atendeu o telefone”, descrevem.

Por outro lado, a OA garante que o protesto tem causado vários constrangimentos em diversas diligências em todo o País. “Ao contrário do que erradamente tem sido difundido pelo Ministério da Justiça, muitas diligências foram adiadas ou dadas sem efeito, precisamente em virtude da falta de advogados disponíveis, como aliás já foi noticiado em alguns desses casos”, sublinha a bastonária Fernanda de Almeida Pinheiro.

“Acresce que, precisamente por o protesto estar a forçar o adiamento ou cancelamento de diligências, chegou ao conhecimento da Ordem dos Advogados a verificação de casos de nomeações de advogados em violação da Lei de Apoio Judiciário e do Regulamento do Sistema de Acesso ao Direito e aos Tribunais“, acrescenta a líder dos advogados.

Segundo a OA, num Tribunal tentaram impedir a saída de advogados da sala de audiências, por ordem do juiz, como forma de pressionar os mesmos a aceitarem a representação de arguidos sem advogado, a fim de se realizar uma diligência. “A OA reforça que quaisquer nomeações de advogado realizadas à margem da lei, além de serem ilegais e poderem constituir ilícito disciplinar para todos os envolvidos, não serão, naturalmente, remuneradas”, referem.

“Neste contexto, e não existindo até à data um sinal por parte do Ministério da Justiça no sentido de acomodar no Orçamento de Estado a reivindicação da Advocacia, consideramos que se mantêm os fundamentos para se prosseguir com o protesto no mês de outubro, abrindo mais um período de inscrição de escalas extraordinário, pelo período de um mês entre 23 e 27 de setembro”, revelam.

A realização do serviço de escalas depende da prévia inscrição dos advogados num sistema informático gerido pela Ordem, em que os mesmos demonstram disponibilidade para o efeito. No caso das escalas de prevenção não presenciais, os advogados, se não forem chamados para nenhum serviço, não recebem qualquer valor, “apesar de essa prevenção condicionar completamente a sua vida pessoal e profissional”.

A Ordem queixa-se de que a tabela remuneratória dos advogados oficiosos não é atualizada há quase 20 anos. A entidade propôs ao Governo um aumento da tabela de honorários em cerca de 20%. A bastonária, Fernanda Almeida Pinheiro, já teve três reuniões com o Ministério da Justiça, mas, até este momento, ainda não foi alcançado nenhum acordo. “A Ordem dos Advogados propõe que seja inserida uma verba de cerca de 20 milhões de euros no Orçamento do Estado para 2025″, assume a bastonária.

Mas quanto recebe um oficioso?

A tabela de honorários dos advogados, estagiários e solicitadores pelos serviços que prestem no âmbito do apoio judiciário foi atualizada em janeiro. O diploma atualiza o valor da Unidade de Referência (UR) com base no índice de preços no consumidor (IPC), sem habitação, e considerando todo o território nacional entre janeiro e setembro de 2023. O aumento foi de 3,2%, o que equivale a um aumento de 0,83 cêntimos, que significa na prática que a UR passa de 25,90 para 26,73 euros.

Por cada processo que um advogado oficioso patrocina, é aplicada a tabela da UR correspondente a cada tipo de processo. Ou seja: os mais complexos correspondem a mais UR e aos mais simples correspondem unidades mais baixas. Por exemplo, se um processo corresponder a oito unidades de referência, um advogado recebe 213,84 euros.

O valor da unidade de referência aplica-se ao apoio judiciário — defesa por parte de advogados oficiosos para cidadãos com menos condições económicas — para nomeação e pagamento da compensação do advogado patrono, pagamento da compensação de advogado oficioso, nomeação e pagamento faseado da compensação de patrono e pagamento faseado da compensação do advogado oficioso.

A tabela de honorários dos advogados oficiosos não era atualizada desde 2009, tendo em 2020, 11 anos depois, o Governo efetuado um aumento de oito cêntimos. Um valor que na altura já tinha ficado aquém das expectativas, por não contemplar a inflação do ano respetivo, nem da quase uma década passada sem qualquer atualização ou reformulação dos honorários destes profissionais.

Dados relativos a novembro do ano passado mostram que a Segurança Social recebe, em média, quase 400 pedidos diários de proteção jurídica por parte de cidadãos sem capacidade para pagar a um advogado. A maioria é aceite, mas, ainda assim, há milhares de solicitações rejeitadas todos os anos. Entre 1 de janeiro de 2018 e 30 de setembro de 2023, foram apresentados 823.659 pedidos de proteção jurídica.

Só em 2022 foram pagos pelo Estado 132,6 milhões de euros em apoio judiciário, o que representa um aumento de quase 50% nos últimos dez anos. No ano passado, foram cerca de 140 mil pessoas que recorreram a este serviço.

O ECO sabe que mais de um terço deste valor, cerca de 50 milhões de euros, foi pago pelo Ministério da Justiça em serviços de advogados oficiosos, nomeados pela Ordem dos Advogados, sendo o restante valor relativo a despesas com perícias do Instituto de Medicina Legal e Ciências Forenses, serviços de interpretação e tradução, atos de notariado (por exemplo, em processos de inventário) e mediação e arbitragem.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Marcelo espera que nomeação de novo PGR seja rápida após proposta

  • Lusa
  • 23 Setembro 2024

"Espero que seja uma decisão rápida, se não mesmo imediata" ao momento de apresentação do nome pelo primeiro-ministro, afirmou o Presidente da República.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, disse esta segunda-feira esperar poder decidir rapidamente sobre o nome que venha a ser proposto pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro, para suceder a Lucília Gago na liderança da Procuradoria-Geral da República.

Espero que seja uma decisão rápida, se não mesmo imediata” ao momento de apresentação do nome pelo primeiro-ministro, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, em declarações transmitidas pelas televisões, após ser vacinado no centro de saúde do Restelo, em Lisboa, na presença da ministra da Saúde, Ana Paula Martins.

O Presidente da República referiu-se conjuntamente às nomeações dos sucessores do presidente do Tribunal de Contas, Guilherme D’Oliveira Martins, cujo mandato termina no dia 4 de outubro, e da procuradora-geral da República, Lucília Gago, que finaliza o mandato no dia 11 de outubro.

Antes dessas datas saber-se-á o nome dos sucessores, assinalou, de forma a que “possam tomar posse logo a seguir ao termo do prazo”. “Isto não é uma coisa que cai de repente na cabeça do senhor primeiro-ministro um dia”, afirmou, acrescentando que é normalmente um processo que envolve a ministra da Justiça.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Dower Law Firm assessora C2 Capital Partners no investimento na Clothius

 A operação foi liderada pelo sócio responsável pela área de Corporate Eduardo Castro Marques e contou com o apoio da associada coordenadora Cláudia Rodrigues Carvalho.

A Dower Law Firm assessorou o investimento da C2 Capital Partners, sociedade de capital de risco independente, na Clothius. A operação foi liderada pelo sócio responsável pela área de Corporate Eduardo Castro Marques e contou com o apoio da associada coordenadora Cláudia Rodrigues Carvalho.

“A decisão de investir na Clothius reflete a nossa estratégia de apoiar empresas com potencial de crescimento e inovação”, refere em comunicado Beatriz Rocha, head of growth da investidora. Beatriz Rocha está confiante de que esta colaboração “trará resultados positivos e será uma oportunidade para impulsionar um crescimento sustentável”.

Com sede em Barcelos, a Clothius dedica-se à tecelagem, lavandaria/tinturaria e confeção seamless. Por sua vez, a C2 Capital Partners, registada na Comissão de Mercado de Valores Mobiliários, representa, atualmente, um operador de referência no setor de capital de risco em Portugal.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ventura acusa Governo de querer “provocar eleições” para prescindir de negociar OE2025 com oposição

  • Lusa
  • 23 Setembro 2024

Líder do Chega acusa PS e Pedro Nuno Santos de estarem a "fazer o mesmo jogo” que o Executivo. “Nem Luís Montenegro, nem Pedro Nuno Santos estão preocupados em dar um orçamento ao país”, diz.

O presidente do Chega afirmou esta segunda-feira que o Governo “nunca teve interesse nenhum em fazer nenhuma negociação” orçamental e que quer “provocar eleições para sair delas mais forte e sem precisar de negociar com a oposição”.

Em declarações aos jornalistas na sede nacional do partido, em Lisboa, André Ventura disse que, além do Governo, também o PS “está a fazer o mesmo jogo” e que Pedro Nuno Santos “quer eleições e só não sabe quando, nem sabe quando é que a máquina do PS lhe deixa querer eleições”.

Referindo-se às acusações sobre as negociações orçamentais entre o Governo e o PS este domingo, Ventura disse que está a ser feito “um espetáculo triste” que mostra que “nem Luís Montenegro, nem Pedro Nuno Santos estão preocupados em dar um orçamento ao país”.

“Os dois querem sair desta novela do orçamento o melhor possível, sem se responsabilizar pela crise política que o Presidente da República já anunciou que virá se não houver orçamento. É deste espetáculo que o Chega está fora, porque percebeu desde o primeiro momento que o Governo não queria, na verdade, negociar com ninguém”, frisou.

André Ventura disse ainda que a reunião agendada entre Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos é um “exemplo de como está a política portuguesa”, uma vez que no “próprio dia em que o PS se queixou de que não havia reunião e em que o PS negou que não tivesse estado disponível, miraculosamente, cinco minutos depois, está marcada uma reunião para sexta-feira”.

“É assim que se faz política em Portugal. É assim que as coisas acontecem, e é bom que as pessoas percebam isto, porque mostra bem a falta de nível de compromisso que quer PS quer PSD têm nesta questão do Orçamento do Estado”, acrescentou.

O líder do Chega reiterou ainda que o Governo só poderá contar com o partido para viabilizar o OE no caso de ser construída uma nova proposta de raiz que não conte com a validação dos socialistas.

Ventura garantiu também que o partido não tem receio de ir novamente a votos e que isso daria “ideia de que [o Chega] tem medo de ouvir as pessoas, quando não foi tido nem achado, nem consultado neste documento”.

O presidente do Chega reiterou que uma eventual crise resultante da não viabilização do próximo Orçamento pode ser negativa, politicamente, para o PSD, o PS e o Chega, mas que “sobretudo vai ser muito má para o país”.

“Independentemente de quem venha a beneficiar ou ser prejudicado com ela, e mesmo que os nossos partidos venham a ser prejudicados com ela. Isto será mau para Portugal. E acho que os líderes políticos deviam ter tido isso em conta há uns meses”, disse.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

OE2025: ACP quer apoio direto de até 6.000 euros para abate de veículos em fim de vida

  • Lusa
  • 23 Setembro 2024

Retoma do incentivo ao abate deve abranger todos os veículos ligeiros com mais de 15 anos e ser majorado a quem comprar uma viatura nova ou seminova a combustão, híbrida ou elétrica.

O Automóvel Club de Portugal (ACP) propôs ao Governo três medidas que considera urgentes, no âmbito do Orçamento do Estado para 2025, como o apoio direto de até 6.000 euros para abate de veículos em fim de vida.

Em comunicado enviado esta segunda-feira, o ACP disse ter proposto três medidas “urgentes para renovar o parque automóvel, ajudar os automobilistas e a economia”, realçando que “existem mais de seis milhões de viaturas ligeiras de passageiros a circular em Portugal com uma média de idade superior a 13 anos, uma das mais altas da União Europeia” o que constitui “uma ameaça às metas de sustentabilidade europeias e um enorme fator de risco para a segurança rodoviária”.

Desta forma, a associação defende que o incentivo ao abate para viaturas em final de vida seja retomado com urgência, uma vez que a medida foi inscrita no Orçamento do Estado para este ano, mas não foi implementada. O ACP considera que a medida deve ser concretizada através de um apoio direto no abate de uma viatura em fim de vida, abrangendo todos os veículos ligeiros com mais de 15 anos, e majorado aos contribuintes que comprarem uma viatura nova ou seminova a combustão, híbrida ou elétrica.

Em concreto, propõe-se um incentivo de 4.000 euros para quem abater a viatura e comprar um ligeiro de passageiros novo ou usado até quatro anos e de 6.000 euros no caso de comerciais ligeiros novos ou usados até quatro anos. Caso apenas haja lugar ao abate da viatura em fim de vida num centro certificado, sem compra de veículos novos ou usados até quatro anos, o ACP propõe um incentivo direto de 1.000 euros.

Adicionalmente, o ACP propõe também a atualização dos escalões fiscais dos veículos para empresas, cuja tributação autónoma está, desde 2011, dividida em três escalões: para viaturas até 25.000 euros, entre 25.000 e 35.000 euros e mais de 35.000.

“Apenas em 2018 foi retificado o limite mínimo para 27.500 euros, apesar de a taxa intermédia já ter sido ajustada (de 20% para 27,5%). Ou seja, tem-se verificado ao longo destes 13 anos um aumento de tributação sem qualquer revisão do limite dos escalões, apesar da inflação anualmente refletida nos impostos sobre os automobilistas”, apontou o ACP.

A associação considera que, ao manter-se inalterado desde 2011 o limite mínimo do escalão máximo (a partir de 35.000 euros), a taxa torna-se “cega”, uma vez que “paga tanto um automóvel de luxo como uma viatura utilitária”, sendo que, frisa, “nem a redução da taxa de tributação autónoma que se verificou no Orçamento de 2024 vem compensar esta injustiça fiscal”.

Por fim, o ACP defende a integração do Fundo Ambiental no Orçamento do Estado com regras claras e calendário definido no início do ano, abrangendo um número maior de beneficiários. “Face à oferta e procura do mercado, às metas de sustentabilidade ambiental e à própria fase de transição energética, propõe-se que este fundo passe a abranger a compra de veículos híbridos ligeiros de passageiros e mercadorias (híbridos e 100% elétricos)”, sublinha.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“Divertida-mente 2” é o filme mais visto nos cinemas em Portugal em vinte anos

  • Lusa
  • 23 Setembro 2024

A prestação de "Divertida-mente 2" em Portugal alinha-se com o percurso do filme a nível global, que conta atualmente com uma receita de 1,6 mil milhões de dólares (cerca de 1,4 mil milhões de euros).

A animação “Divertida-mente 2“, dos estúdios Disney Pixar, é o filme mais visto e com maior receita de bilheteira em Portugal em duas décadas, desde que há estatísticas regulares da exibição comercial.

Segundo dados do Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA), compilados até 22 de setembro, o filme “Divertida-mente 2” foi visto por 1.289.053 espectadores, somando 7,7 milhões de euros de receita bruta de bilheteira desde que se estreou em julho nos cinemas portugueses.

Com estes valores, a longa-metragem de animação de Kelsey Mann torna-se no filme com maior audiência e receita em Portugal desde 2004, ano em que o ICA começou a sistematizar e coligir os dados estatísticos da exibição cinematográfica.

Em Portugal, “Divertida-mente 2” supera, assim, os filmes “Rei Leão” (2019), de Jon Favreau, que era o mais visto (com 1.281.657 espectadores), e “Avatar” (2009), de James Cameron, que era o mais rentável (com 7,2 milhões de euros).

A prestação de “Divertida-mente 2” em Portugal alinha-se com o percurso do filme a nível global, situando-se atualmente nos 1,6 mil milhões de dólares (cerca de 1,4 mil milhões de euros), no total dos territórios onde se estreou, e que é um recorde para um filme de animação.

“Diverta-mente 2” é uma sequela de um filme de animação da Pixar de 2015, de Pete Docter e Roonie del Carmen, no qual as personagens principais são emoções – Alegria, Tristeza ou Raiva – no interior da cabeça de uma menina, a Riley.

O segundo filme regressa à cabeça de Riley, agora adolescente, com novas personagens, como a Ansiedade e a Vergonha.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ordem dos Médicos aprova especialidade de Medicina de Urgência

  • Lusa
  • 23 Setembro 2024

Proposta aprovada esta segunda-feira tinha sido "chumbada" no final de 2022 pela Assembleia de Representantes da Ordem, mas grupo de trabalho reabriu processo no início deste ano.

A Assembleia de Representantes da Ordem dos Médicos (OM) aprovou esta segunda-feira a criação da especialidade de Medicina de Urgência e Emergência, que tinha sido “chumbada” numa primeira votação no final de 2022.

A proposta foi aprovada na reunião que está a decorrer esta segunda-feira do órgão deliberativo da OM que tem a competência para decidir sobre a criação ou extinção de especialidades e criar subespecialidades.

Fonte da ordem adiantou à Lusa que a nova especialidade de Medicina de Urgência e Emergência “acaba de ser votada a favor” na Assembleia de Representantes.

A criação desta especialidade tinha sido “chumbada” no final de 2022 pela Assembleia de Representantes da Ordem, mas o processo foi reaberto por um grupo de trabalho criado no início deste ano.

O objetivo da OM é que seja possível iniciar a formação de médicos especialistas em Medicina de Urgência e Emergência já a partir de janeiro de 2025.

Com a “luz verde” dada na reunião desta segunda-feira, será criada uma comissão instaladora que se vai deslocar a serviços de urgência para aferir quais os que têm condições para receber médicos internos.

Na sequência desse trabalho, será transmitido ao Ministério da Saúde quais os serviços de urgência que poderão receber a formação da nova especialidade, no sentido de serem incluídos no mapa de vagas que é publicado em novembro.

A criação desta nova especialidade consta também do Plano de Emergência e Transformação da Saúde do Governo, com o ministério de Ana Paula Martins a pretender abrir já no próximo ano as primeiras vagas para formar especialistas em Medicina de Urgência.

“Dada a importância desta medida, estão já a ser realizados esforços no sentido de se aprovar a criação da especialidade Médica de Urgência até ao final de 2024, para em 2025 serem disponibilizadas as primeiras vagas para internato”, refere o plano aprovado pelo executivo no final de maio.

Esta medida é uma das que o Ministério da Saúde considera prioritárias no eixo “Cuidados Urgentes e Emergentes” do plano, com o objetivo de permitir a especialização médica numa área de impacto direto na qualidade dos cuidados de saúde prestados a doentes que correm risco de vida.

No documento, o Governo salienta que esta especialidade é “firmemente reconhecida” e existe já em 31 países da Europa e em cerca de 83 países a nível mundial.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Melo Alves e MFA Legal estabelecem parceria para o mercado angolano

"Esta parceria irá permitir à Melo Alves e à MFA reforçarem e diversificarem o seu portefólio de serviços e representará uma enorme mais-valia para os clientes de ambos os escritórios", referem.

As sociedades de advogados Melo Alves e a MFA Legal estabeleceram uma parceria estratégica direcionada para os mercados da Lusofonia, com especial enfoque em Angola.

Esta parceria irá permitir à Melo Alves e à MFA Legal reforçarem e diversificarem o seu portefólio de serviços e representará, certamente, uma enorme mais-valia para os clientes de ambos os escritórios”, referem em comunicado os escritórios.

A Melo Alves opera no mercado angolano sob a marca Melo Alves Global, com apoio do seu parceiro, o escritório angolano Eckaley. A Melo Alves Global dispõe de uma equipa multidisciplinar com experiência nas áreas do direito laboral, contencioso, compliance e direito penal económico. Em complemento, junta-se agora, no âmbito deste acordo, a equipa da MFA Legal, uma equipa especializada em assessoria e contencioso fiscal, com mais de 15 anos de experiência na assessoria fiscal a multinacionais em diversos setores económicos, em particular nos setores de O&G, energia, infraestruturas e transportes.

“A lógica de complementaridade em que se baseia o acordo entre as duas sociedades, irá refletir-se na disponibilização de um aconselhamento jurídico mais abrangente e especializado, que será assegurado por uma equipa multidisciplinar, possuidora de um conhecimento profundo dos mercados da Lusofonia. Esta parceria, que acolhemos com enorme entusiasmo, constitui um importante passo no reforço do nosso posicionamento internacional e abre um novo ciclo de colaboração com o mercado angolano“, sublinham Bruno Melo Alves e Tiago Melo Alves, sócios da Melo Alves.

Já para Samuel Fernandes de Almeida, managing partner da MFA Legal, esta é uma parceria estratégica que junta profissionais “altamente competentes” nas suas áreas específicas de atuação e que trabalham juntos há muitos anos e que se conhecem “muito bem”. “Esta parceria insere-se na estratégia de crescimento e reforço da presença dos dois escritórios no espaço lusófono, em particular em Angola, com uma oferta de serviços jurídicos integrados e altamente especializados“, acrescenta.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Parceira da Galp nas baterias vai despedir 1.600 funcionários

A Northvolt, parceira da Galp num projeto de lítio em Portugal, despede 1600 funcionários na Suécia, suspende planos de expansão e foca-se em acelerar a produção para clientes automóveis.

A empresa de baterias sueca Northvolt, que é parceira da Galp num projeto de refinação de lítio em Portugal que está projetado para 2028, vai despedir 1600 funcionários que tem na Suécia, noticia a agência Reuters.

A maioria dos empregos que vão ser suprimidos dizem respeito à fábrica Northvolt Ett, que a empresa detém em Skelleftea — aqui vão ser cortados 1000 empregos.

A empresa, citada pela Reuters, afirma que irá suspender os planos para a expansão da Northvolt Ett. O objetivo é focar os seus recursos em acelerar a produção de células de bateria na unidade, priorizando os compromissos que tem para já com os clientes do setor automóvel.

A Northvolt, segundo o Financial Times, já levantou mais capital que qualquer outro grupo privado na Europa, um total que supera os 15 mil milhões de dólares. No entanto, está agora com dificuldades em angariar fundos para aumentar a produção de uma gigafábrica em Skelleftea, estando a diminuir a escala e a cortar empregos.

Na segunda-feira passada, o Governo sueco afirmou que não pretende adquirir uma participação no fabricante de baterias Northvolt, adensando o nervosismo relativamente ao futuro da empresa.

Em Portugal, o nome Northvolt tornou-se mais badalado a partir do momento que esta empresa se apresentou como parceira da Galp para a instalação de uma refinaria de lítio em Setúbal. A previsão é a de que esta refinaria entre em operação em 2028, tal como o ECO avançou.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Alunos da Universidade da Beira Interior terão bolsa de apoio psicológico

Bolsa social de apoio psicológico já conta com a colaboração de 16 especialistas qualificados. Medida da Associação Académica justificada com crescente número de casos entre estudantes universitários.

Universidade da Beira InteriorWikimedia Commons

A Associação Académica da Universidade da Beira Interior (AAUBI) lançou uma bolsa social de apoio psicológico, com consultas a preços reduzidos, como “resposta a um crescente problema de saúde mental entre os jovens universitários”.

A AAUBI justifica a medida com o facto de “estudos recentes mostrarem que 48% dos estudantes universitários em Portugal apresentam sintomatologia grave do foro psicológico, como depressão, ansiedade ou perda de controlo, 23% tomam medicação para combater problemas psíquicos dos quais 50% não teve acompanhamento por parte de um profissional”.

É uma resposta a um crescente problema de saúde mental entre os jovens universitários.

Associação Académica da Universidade da Beira Interior (AAUBI)

Os universitários apontam como principais razões para a falta de acompanhamento: o custo, a tempo de espera demorado e a “regularidade de consultas comprometida pela escassez de recursos humanos“, explana a associação em comunicado.

A bolsa social de apoio psicológico já conta com a colaboração de 16 especialistas qualificados, distribuídos por gabinetes parceiros.

Esta bolsa é compatível com a utilização do “cheque psicólogo”, anunciado pelo Governo, que atribui 12 consultas gratuitas aos universitários elegíveis.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

ERC lança consulta pública sobre separação entre jornalismo e conteúdo comercial

A ERC pretende clarificar a distinção entre jornalismo e conteúdos comerciais. Os contributos, de cidadãos e órgãos de comunicação social, podem ser enviados dia 28 de outubro.

A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) pretende clarificar a separação entre jornalismo e conteúdos comerciais e, nesse sentido, avançou com um conjunto de recomendações, que submete, até ao dia 28 de outubro, a consulta pública.

De seguida, avança o regulador, será adotada uma diretiva que pretende “incentivar padrões de boas práticas que garantam a independência e autonomia editorial, bem como o direito dos cidadãos de serem informados“.

“A ERC entende que a ausência de uma clara e transparente identificação e separação entre conteúdos jornalísticos e conteúdos publicitários/comerciais pode comprometer a independência e autonomia editorial dos órgãos de comunicação social e dos jornalistas, bem como o exercício constitucionalmente garantido do ‘direito de informar, de se informar e de ser informado’, justifica o regulador, que considera que “os constrangimentos estruturais financeiros que enfrentam atualmente as empresas de comunicação social têm originado a diversificação de fontes de receitas, designadamente por via do estabelecimento de relações contratuais, de natureza promocional, com entidades externas“.

Por outro lado, “a comunicação publicitária/comercial vem assumindo novos formatos, designadamente pela apropriação das modalidades discursivas do jornalismo, como os denominados ‘conteúdos patrocinados'” e “é cada vez mais frequente o estabelecimento de ‘parcerias’ entre entidades terceiras, públicas ou privadas, e órgãos de comunicação social para a organização de eventos e outras iniciativas”, considera a ERC.

Assim, o projeto de diretiva divulgado esta segunda-feira, composto por 19 pontos, assenta nos princípios gerais de que os conteúdos de natureza jornalística e os conteúdos publicitários/comerciais devem ser claramente distintos e distinguíveis, de que os órgãos de comunicação social “devem ponderar adequadamente as incompatibilidades legais e ético-deontológicas aplicáveis à atividade jornalística” e de que “designações como ‘parcerias’, ‘colaborações’ e ‘apoios’ são pouco precisas e transparentes, não permitindo que o público compreenda suficientemente a natureza, jornalística ou publicitária/comercial, do conteúdo divulgado”. “O recurso a tais designações deve ser sempre complementado com informação adicional sobre os termos das ‘parcerias’, ‘colaborações’ ou ‘apoios'”, frisa o regulador.

Em relação ao princípio da identificabilidade nos conteúdos comerciais, a ERC aponta que esta deve “resultar evidente e imediata para os públicos“, com designações que apontem claramente nesse sentido. O princípio da incompatibilidade nos conteúdos jornalísticos merece seis pontos, com o regulador a referir que “os conteúdos jornalísticos elaborados por jornalistas sobre matérias relacionadas com eventos, no quadro de ‘parcerias’ ou ‘colaborações’ do órgão de comunicação social com entidades terceiras, aos quais se atribui relevância noticiosa, devem conter explicitamente essa referência” ou que “a participação dos jornalistas em iniciativas e eventos que visem divulgar produtos, serviços ou entidades através da sua notoriedade pessoal ou institucional deve ser determinada por critérios exclusivamente editoriais”.

Os suplementos publicitários/comerciais são também abordados, com a ERC a apontar que estes devem ter ficha técnica própria que identifique a sua origem e autoria.

Para o conjunto preliminar de orientações, o regulador recebeu contributos da APAP – Associação Portuguesa das Agências de Publicidade, Comunicação e Marketing, da Autoridade da Concorrência, da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista, do Sindicato dos Jornalistas, da CPMCS – Confederação Portuguesa dos Meios de Comunicação Social, da Direção-Geral do Consumidor e da Secretaria-Geral da Presidência do Conselho de Ministros. Até dia 28 de outubro, todos os cidadãos e órgão de comunicação social podem pronunciar-se, com elementos e sugestões.

A diretiva ainda em vigor, que será revogada pela presente, é de 1 de julho de 2009.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.