DeciDE Salud, a plataforma digital da Quirónsalud que optimiza a tomada de decisões partilhadas com base no valor

  • Servimedia
  • 19 Setembro 2024

DeciDE Salud é uma iniciativa de medicina baseada no valor, no que realmente importa para o paciente, na sua saúde e experiência pessoal.

A crescente adoção de modelos de cuidados de saúde baseados no valor tem incentivado a utilização de resultados de saúde reportados pelo doente e de medidas de experiência reportadas pelo doente (PROMs) e medidas de experiência reportadas pelo doente (PREMs), que permitem avaliar tanto aspetos clínicos objetivos como aspetos pessoais subjetivos na perspetiva do doente, com o potencial de enriquecer o processo de tomada de decisão com dados informados pelo utilizador.

Neste contexto, e com base na sua experiência de utilização de PROMs e PREMs no programa E-Res Salud, promovido há quatro anos pela Unidade de Inovação Clínica e Organizacional (UICO) dos Hospitais Quirónsalud integrados na rede pública de Madrid (Sermas) – os Hospitais Universitários Fundación Jiménez Díaz (Madrid), Rey Juan Carlos (Móstoles), Fundación Jiménez Díaz (Madrid) e Rey Juan Carlos (Móstoles), Rey Juan Carlos (Móstoles), Infanta Elena (Valdemoro) e General de Villalba (Collado Villalba) – esta rede hospitalar incorporou a informação reportada pelos doentes no processo de tomada de decisões “para maximizar a participação dos doentes no seu processo de cuidados de saúde”.

“O resultado é o DeciDE Salud, uma iniciativa de medicina baseada no valor, no que realmente importa para o paciente, na sua saúde e experiência pessoal, que esta rede hospitalar lançou no início deste ano, propondo um ambiente digital para informar o processo de tomada de decisão partilhada e incorporando dados agregados de um programa de PROMs e PREMs, cujos primeiros resultados aplicados ao ramo da hematologia acabam de ser publicados na Frontiers in Public Health, uma publicação internacional que promove o debate sobre os desafios intersectoriais da saúde pública”, segundo a organização.

Concretamente, o artigo, assinado por Marta del Olmo, diretora regional dos hospitais Rey Juan Carlos, Infanta Elena e General de Villalba e diretora da Experiência do Paciente nos três centros e na Fundación Jiménez Díaz; Dr. Jorge Short, diretor regional adjunto dos três primeiros hospitais; Dra. Adriana Pascual, diretora médica da Fundación Jiménez Díaz; e Dr. Jorge Short, diretor regional adjunto da Fundación Jiménez Díaz; Adriana Pascual, diretora médica do centro de Valdemoreño; Raúl Córdoba, Rafael Martos e Carolina Miranda, respetivos chefes adjuntos dos serviços de hematologia da Fundación Jiménez Díaz, General de Villalba e Infanta Elena – dirigidos pela Dra. Pilar Llamas, chefe do departamento de hematologia da Fundación Jiménez Díaz, General de Villalba e Infanta Elena – dirigidos pela Dra. Pilar Llamas, chefe do departamento de hematologia da Fundación Jiménez Díaz. Pilar Llamas, chefe do Departamento de Hematologia da rede; Enrique Baca, chefe do Departamento de Psiquiatria dos quatro centros; e Bernadette Pfang, do Instituto de Investigação Sanitária da Fundação Jiménez Díaz, sugere que os primeiros resultados da aplicação de um quadro digital para a tomada de decisões partilhadas enriquecido com PROMs parecem ser benéficos para o processo acima mencionado.

PLANEAMENTO CONJUNTO

O programa, baseado em evidências científicas, oferece aos pacientes informações completas, claras e rigorosas para os ajudar na tomada de decisões partilhadas com o seu profissional de saúde, e para incentivar a sua máxima participação na escolha, conceção e planeamento do seu processo de cuidados de saúde. Para tal, incorpora e avalia não só a informação clínica, mas também os resultados de saúde e a experiência pessoal, através da aplicação própria desta rede de cuidados de saúde, o Portal do Doente, que está integrado no programa de registo eletrónico de saúde do grupo, o Casiopea.

Aplicado à prática concreta, por exemplo, de um doente com linfoma, um tipo de cancro hematológico, uma vez confirmado o diagnóstico, o especialista explica ao doente, em consulta, as opções de tratamento disponíveis, com os respectivos benefícios e possíveis efeitos, convidando-o a analisá-las de acordo com as suas necessidades, prioridades ou circunstâncias pessoais, antes de as partilhar numa consulta posterior para, em seguida, tomar uma decisão partilhada no âmbito do planeamento conjunto da melhor estratégia para o seu caso específico.

Posteriormente, e através da referida aplicação, o paciente recebe informação sobre as caraterísticas, resultados desejáveis e possíveis efeitos das diferentes opções terapêuticas para as ponderar e atribuir uma ordem de prioridade pessoal a estes dados, bem como questionários que a sua equipa clínica elaborou expressamente para si sobre os seus hábitos de vida, perceção dos sintomas, estado emocional ou valores. A análise conjunta das informações clínicas e das obtidas através dos questionários, que permite identificar os aspectos a que atribuem mais importância, tanto em termos de resultados como de tolerância a eventuais efeitos, “fecha o círculo” entre a recolha de informações de saúde e de dados comunicados pelo doente e o processo de decisão.

O resultado é a proposta da opção terapêutica que melhor se adapta às necessidades do paciente, que é automaticamente integrada no seu processo clínico e que será avaliada com o seu profissional de saúde na consulta seguinte, integrando assim a perspetiva do utente no seu processo de saúde, para que possa ser protagonista e participar plena e ativamente no mesmo.

“Em suma, o DeciDE Salud é uma ferramenta de tomada de decisão partilhada para melhorar os resultados em processos com elevado impacto na vida quotidiana e em várias alternativas terapêuticas, que avalia o que é mais importante para o doente – as suas experiências, opiniões, necessidades e prioridades – durante o processo de cuidados de saúde e o incorpora no seu plano terapêutico, para lhe oferecer mais saúde, maior eficiência e uma melhor experiência. Atualmente, já é uma realidade para os doentes com diagnósticos hematológicos complexos nos quatro hospitais acima referidos, estando a ser acrescentados outros processos e especialidades”, conclui a organização.

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Sabe qual é o impacto da IA na gestão financeira?

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  • 19 Setembro 2024

A 1 de outubro acontece a conferência "Cegid Connection for CFO’s | Elevate your Business", dedicada a responsáveis financeiros e gerentes de empresas. O ECO é media partner em parceria com a Cegid.

Se é responsável financeiro ou gerente de uma empresa, de certeza que, já se questionou sobre de que forma a Inteligência Artificial (IA) pode impactar a sua gestão financeira. Esta será a questão central, em discussão, na conferência Cegid Connection for CFO’s | Elevate your Business, que irá realizar-se a 1 de outubro na Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa (CCIP), em Lisboa.

Como responsável financeiro sabemos que a gestão de processos internos, da documentação, a consolidação de contas ou bancária, a fusão e aquisição de empresas e o desafio da uniformização e centralização da informação e do reporting são preocupações presentes no seu dia a dia. Adicionalmente, os temas de recursos humanos, especialmente a retenção de talento.

Durante uma manhã, terá a oportunidade de ver como a IA integrada com o ERP responde a estes desafios e irá ser apresentada a mais recente novidade: o Cegid Pulse. Fique a saber como poderá garantir a automatização dos processos, a melhoria operacional que conduz a uma maior produtividade e a fiabilidade de todos os dados transacionados.

Desde o ano passado, a Cegid criou um campus de desenvolvimento em Inteligência Artificial em Portugal, que tem vindo a estudar e a desenvolver, numa perspetiva global, soluções para potenciar os negócios dos seus clientes.

Entre os oradores estão João Duque, Professor Catedrático do ISEG, António Antunes, Software Solutions Product Manager da Cegid, Paulo Mestre Consulting Services Senior da Cegid, Felicidade Ferreira, Director of Business Unit da Cegid, entre outros. Consulte o programa completo do Cegid Connections.

O evento é gratuito, mas com inscrições limitadas e sujeitas a confirmação. Inscrição no Cegid Connections.

PROGRAMA (em atualização)

09h00 Check-in

09h30 Boas-vindas
Josep Raventos, Executive Director PT & AFR da Cegid

09h45 Cegid Pulse: A Inteligência Artificial no Software Cegid

  • Estratégia da Cegid para a Inteligência Artificial
    Pedro Vale
    , VP of Engineering for AI, Data and Frameworks da Cegid
  • Cegid Pulse nas Soluções da Cegid e no ERP Primavera
    Tiago Costa Lima
    , Director of Product da Cegid e António Antunes, Software Solutions Product Manager da Cegid
  • Como a Cegid apoia o Departamento Financeiro na Transição Digital
    Paulo Mestre
    , Consulting Services Senior da Cegid

11h00 Coffee Break

11h30 Engenharia Financeira para a sua Empresa
João Duque, Professor Catedrático do ISEG

12h00 Debate Mesa Redonda
(brevemente mais detalhes)

12h30 Encerramento
Felicidade Ferreira, Director of Business Unit da Cegid

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Quadrante compra empresa espanhola para criar um dos maiores grupos de engenharia na Península Ibérica

A aquisição da empresa espanhola vai permitir à empresa liderada por Nuno Costa atingir uma faturação superior a 100 milhões de euros já este ano e duplicar a dimensão atual do grupo.

A portuguesa Quadrante comprou a empresa espanhola Meta Engineering, num negócio que vai criar um dos maiores grupos de engenharia da Península Ibérica, segundo adiantou a empresa. O negócio, que deverá ficar concluído em outubro, vai permitir à companhia de engenharia e arquitetura duplicar a sua dimensão atual e atingir um volume de negócios na casa dos 100 milhões de euros em 2024, com 1.100 colaboradores.

A aquisição da Meta Engineering, grupo espanhol líder em serviços de consultoria e engenharia, mobilidade sustentável e produção de energia renovável, vai permitir à empresa portuguesa dar um importante impulso aos seus negócios e expandir a sua presença internacional, assim como “consolidar a sua capacidade técnica para assumir grandes projetos na Europa, Estados Unidos, África e América Latina“, explica a Quadrante em comunicado.

“Esta aquisição constitui um marco no setor, combinando e complementando as capacidades de ambas as empresas para formar um dos grupos de engenharia mais importantes da Península Ibérica”, refere o mesmo comunicado.

A Quadrante já tinha realizado outra aquisição este ano. A companhia concluiu, no início do ano, a aquisição de uma posição maioritária de 60% no capital da 3Drivers, apresentada como a maior consultora de sustentabilidade portuguesa.

A união de forças entre a Quadrante e a Meta traduz-se num enorme reforço mútuo de competências e uma complementaridade geográfica que nos posiciona como um dos principais players ibéricos do setor.

Nuno Costa

CEO do Grupo Quadrante

Nuno Costa, o atual CEO da Quadrante, irá liderar o novo grupo, que terá uma equipa de gestão formada por executivos de ambas as empresas. Enric Font, o atual CEO da Meta Engineering, será acionista no novo grupo e continuará a desempenhar uma função executiva na Meta. “Esta estrutura assegura uma governação sólida, integrando a experiência e a visão dos executivos de ambos os grupos”, explica o comunicado.

A empresa refere ainda que a união entre a Quadrante e a Meta não só duplicará a dimensão atual do grupo, como também reforçará as suas competências técnicas e geográficas. “A união de forças entre a Quadrante e a Meta traduz-se num enorme reforço mútuo de competências e uma complementaridade geográfica que nos posiciona como um dos principais players ibéricos do setor”, adianta Nuno Costa, citado no comunicado.

“A aliança estratégica entre a Meta Engineering e a Quadrante aumenta consideravelmente a nossa presença internacional, elevando para 23, o número de países em que estaremos presentes, o que contribuirá, sem dúvida, para nos posicionarmos em mais mercados como uma referência na mobilidade e energia sustentáveis. Juntos, não só reforçaremos a presença em mercados-chave, como também ganharemos dimensão e capacidade técnica e operacional, o que nos permitirá participar em projetos de maior dimensão e realizar novas aquisições”, acrescenta Enric Font, CEO da Meta Engineering.

De acordo com a empresa, a conclusão da transação, cujos valores não foram divulgados, deverá ocorrer em outubro, assim que cumpridas as condições necessárias e correntes neste tipo de operações.

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Gestora Isabel Furtado eleita presidente do conselho de administração da Casa da Música

  • Lusa
  • 18 Setembro 2024

A administração integra ainda, como vogais, André Tavares, nomeado pelo Estado, Carla Chousal e Frederico Silva Pinto, designados pelos fundadores privados, e Luís Osório.

A gestora Isabel Furtado foi eleita presidente do conselho de administração da Fundação Casa da Música, para o mandato 2024 -2026, à semelhança dos vice-presidentes Álvaro Teixeira Lopes, nomeado pelo Estado, e António Marquez Filipe, pelos fundadores privados.

Nos termos estatutários, como destaca o comunicado da Casa da Música divulgado esta quarta-feira, presidente e vice-presidentes do conselho de administração desta fundação são eleitos por voto secreto pelos seus pares.

Para o triénio 2024-2026, a administração integra ainda, como vogais, o arquiteto André Tavares, nomeado pelo Estado, a economista Carla Chousal e o gestor Frederico Silva Pinto, designados pelos fundadores privados, e Luís Osório, pela Câmara Municipal do Porto e a Área Metropolitana do Porto.

Casa da MúsicaLusa

O novo conselho de administração da Casa da Música tomou forma a partir da reunião do Conselho de Fundadores, realizada no passado mês de julho, na qual foram escolhidos os quatro administradores designados pelas entidades privadas que o compõem: Isabel Furtado, diretora executiva da TMG Automotive, indicada para presidente, o gestor Frederico Silva Pinto, administrador não executivo da Cerealis, Carla Chousal e António Marquez Filipe, administrador do grupo Symington, estes dois últimos reconduzidos da anterior administração.

No início deste mês, a Câmara Municipal do Porto e a Área Metropolitana do Porto renovaram igualmente a designação do diretor comercial Luís Osório como seu representante conjunto no conselho de administração da Casa da Música. O Estado, através do Ministério da Cultura, tinha já designado o músico e professor Álvaro Teixeira Lopes e o arquiteto André Tavares.

As perspetivas que se abrem à nova administração passam agora pela escolha de uma nova direção artística, que tem a correr o processo final do concurso, e um modelo de governação, missão e estratégia, mais atento à angariação de mecenas e parceiros, segundo as conclusões do grupo de reflexão para a Casa da Música divulgadas no final de 2023.

O Estado é o maior financiador da Casa da Música, contribuindo com 10 milhões de euros anuais para a instituição, enquanto a maioria dos administradores é oriunda do setor privado, sendo a gestão também privada. Desde 2005, quando abriu ao público, a Casa da Música mobilizou mais de 3,5 milhões de espetadores.

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Bruxelas vai deduzir 200 milhões a fundos para Hungria por incumprir decisão judicial

  • Lusa
  • 18 Setembro 2024

Em causa está um acórdão, de junho, do Tribunal de Justiça da União Europeia que condenou o Governo de Viktor Orbán a uma multa, por evitar deliberadamente cumprir com a política de asilo.

A Comissão Europeia vai descontar uma multa de 200 milhões de euros ao Governo húngaro, por violar os direitos de requerentes de asilo, dos fundos para desenvolvimento que o país recebe da União Europeia (UE).

Além da abertura de um procedimento de compensação para descontar 200 milhões de euros dos fundos europeus que a Hungria recebe, acrescem à multa cerca de 93 milhões de euros por cada dia passado sem que o executivo húngaro tivesse obedecido à decisão judicial e pago a multa, o que deveria ter feito até 17 de setembro, anunciou em comunicado a Comissão Europeia.

“A multa em questão vai ser deduzida nas próximas transferências da UE para a Hungria”, disse um porta-voz da Comissão Europeia, em conferência de imprensa em Bruxelas, admitindo que Budapeste foi avisada “com clareza sobre as consequências” de falhar com o cumprimento do acórdão.

Se se mantiver a recusa húngara em fazer o pagamento, o montante a pagar vai continuar a crescer, adiantou o mesmo porta-voz da Comissão. Em causa está um acórdão, de junho, do Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) que condenou o Governo ultraconservador de Viktor Orbán a uma multa, por evitar deliberadamente cumprir com a política europeia em matéria de asilo para evitar a entrada de cidadãos estrangeiros e a sua permanência no território húngaro.

Para o tribunal, esta decisão constituiu uma “violação inédita” do direito de requerentes de asilo e das diretrizes europeias. A Hungria requer a qualquer pessoa que atrevesse a fronteira entre este país e a Sérvia que apresente um requerimento de pedido de asilo, mas, em simultâneo, limita deliberadamente o número de pessoas que podem chegar aos postos fronteiriços e ao procedimento para pedir asilo.

Na prática, concluiu o TJUE, a Hungria fazia os requerentes de asilo esperar até 18 meses pare conseguirem apresentar o requerimento.

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Carolina Patrocínio é a nova embaixadora de marca da MGEN

  • ECO Seguros
  • 18 Setembro 2024

A partilha dos valores de "família" e compromisso com "cuidado com a saúde e bem-estar" uniram a apresentadora à marca. O primeiro “ato oficial” de Carolina Patrocínio será quinta-feira no CCB.

Carolina Patrocínio foi eleita nova embaixadora de marca da MGEN. Segundo comunicado pela empresa, a apresentadora vai representar a marca durante o próximo ano.

Carolina Patrocínio acredita estar na “fase apropriada para poder trabalhar com uma empresa que tem vindo a consolidar-se e a inovar permanentemente.”

A empresa visa com esta parceria reforçar o seu posicionamento, e a escolha Carolina Patrocínio é “resultado de um alinhamento de valores”. “Acreditamos que a Carolina representa o espírito atual da marca, destacando o seu compromisso com a família e o cuidado com a saúde e bem-estar.”, refere.

Carolina Patrocínio afirmou que unir-se à MGEN fez todo o sentido, “porque partilhamos os valores básicos da família, e da importância da confiança”. A apresentadroa acrescentou que comemora “mais de 20 anos em televisão, e sempre com tantos projetos diversos, acredito que é a fase apropriada para poder trabalhar com uma empresa que tem vindo a consolidar-se e a inovar permanentemente.”

O primeiro “ato oficial” de Carolina Patrocínio enquanto embaixadora é nesta quinta-feira no Centro Cultural de Belém (CCB), enquanto apresentadora do Congresso Nacional da marca que conta com a presença de mais de 300 agentes.

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APS divulga próximos cursos dirigidos ao setor segurador

  • ECO Seguros
  • 18 Setembro 2024

Associação anunciou formações em IFRS 17, distribuição de seguros, fundos de pensões, acidentes de trabalho, seguros automóvel e financeiros e para técnicos analistas de riscos industriais.

A Associação Portuguesa de Seguradores (APS) preparou para este mês um conjunto de cursos sobre produtos de seguro e distribuição, assim como acerca da avaliação de sinistros.

  • IFRS 17 – Contratos de Seguro visa que os formandos fiquem a conhecer “a nova norma internacional de relato financeiro relativa ao tratamento contabilístico de contratos de seguro e de contratos de investimento com participação de resultados em particular os aspetos relacionados com os novos modelos de mensuração das responsabilidades técnicas”. A formação online começa esta quinta-feira e termina a 27 de setembro.
  • Boas Práticas na Distribuição de Seguros destina-se a colaboradores do setor bancário ou segurador “que queiram relembrar as boas práticas que devem reger a distribuição de seguros”. A formação começa por abordar temas relacionados com a profissão de mediador de seguros, desde os seus deveres gerais à gestão de conflitos de interesse até ao serviço prestado ao cliente. A formação digital vai de 23 até 26 de setembro.
  • Avaliação do Dano na Pessoa em Acidentes de Trabalho visa que os formandos fiquem a conhecer a avaliação médica do dano na pessoa, no âmbito de acidentes de trabalho para “adquirir uma visão global dos novos desafios periciais” e também “refletir sobre as limitações e dificuldades da avaliação do dano na pessoa, bem como sobre as possibilidades e melhoria de qualidade da atividade pericial”. O curso online decorre nas manhãs de 24 a 26 de setembro.
  • TAR – Curso de Qualificação de Técnicos Analistas de Riscos Industriais quer “preparar os participantes para o domínio de conhecimentos necessários à elaboração de análises de riscos de empresas e instalações industriais, com vista a uma melhoria da qualidade e eficiência das funções que desempenham”. Trata-se de uma formação híbrida que contempla uma vertente prática de visitas a empresas industriais para os participantes dominarem os conhecimentos necessários à elaboração de análises de risco daquele perfil de empresa. O curso decorre de 24 de setembro a 1 de julho de 2025 em Lisboa.
  • O Seguro Automóvel e a Regulação de Sinistros vai centrar-se nos aspetos teóricos e práticos da gestão de sinistros automóveis e na regularização de sinistros. A formação decorre nos dias 25 e 26 de setembro no Porto.
  • Fundos de Pensões – Introdução, Regulamentação e Prática aborda as características dos planos de benefício definido, planos de contribuição e planos mistos, assim como os conteúdos de informação dos contratos constitutivos e dos regulamentos de gestão. A formação digital decorre na manhã de 26 de setembro.
  • Seguros Financeiros – Oferta e Comercialização aborda os objetivos, características e vantagens fiscais destes produtos, assim como a importância da avaliação das necessidades do cliente para uma adequação da oferta a cada fase do seu ciclo de vida. A formação digital decorre a 1 de outubro das 9h00 às 13h00.

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Luis Sánchez Mulligan é novo country manager da CNP Iberia para Portugal

  • ECO Seguros
  • 18 Setembro 2024

Sob a liderança do novo country manager, a seguradora lança uma estratégia para o desenvolvimento do seu modelo de transações entre empresas B2B e B2B2c na distribuição de seguros.

Luis Javier Sánchez Mulligan foi nomeado Country Manager da CNP Iberia para Portugal, acumulando as novas funções com os cargos já ocupados em Espanha de diretor-geral de negócio, chief marketing officer e apoio às áreas de legal e pricing, avançou a seguradora em comunicado.

Luis Javier Sánchez Mulligan como Country Manager da CNP em Portugal: “Portugal representa um mercado de grande potencial para a CNP Iberia, onde estaremos presentes com fortes parceiros estratégicos, oferecendo aos nossos clientes o suporte necessário através da nossa equipa de especialistas e com uma proposta de valor única e adaptada às necessidades do mercado”.

Há mais de 30 anos no setor segurador, Mulligan acumula vasta experiência no Grupo CNP Assurances, onde ocupou os cargos de direção de Marketing, Produtos e Distribuição na CNP Santander para a Europa. Já passou pelo Grupo DKV como diretor nas Ilhas Canárias, assim como pela MetLife, inicialmente como distribuition manager e diretor de corretagem e marketing e, depois, como chief marketing officer para a Iberia e Europa.

Sob a liderança do novo country manager, a seguradora lançou uma estratégia focada no desenvolvimento do seu modelo de transações entre empresas (B2B, em inglês) e de alcance de clientes por outras empresas (B2B2c) na distribuição de seguros.

Estratégia em linha com o plano da companhia em reforçar os seus planos de crescimento em Portugal para se posicionar como principal ator de referência no seu negócio coreresseguro, vida, acidente e proteção de pagamentos – no mercado português.

“A maior consciência dos cidadãos portugueses sobre os benefícios do seguro e a existência de uma população mais conectada digitalmente cria o ambiente propício para o desenvolvimento do mercado e da nossa estratégia”, assinalou Sánchez Mulligan.

Três pilares da estratégia da CNP Iberia em Portugal

A estratégia da CNP Iberia para Portugal, liderada por Mulligan, assenta em três pilares. São eles a consolidação das atuais alianças de distribuição da empresa em indústrias como financeira ou saúde e a criação de novas colaborações tanto em canais e setores tradicionais “como em novos ecossistemas onde a empresa desenvolve o seu ‘modelo affinity’, como Fintech, Insurtech, retalho, telecomunicações, utilities ou imobiliário.”.

Também está alicerçada na disponibilização de recursos técnicos e humanos para dotar os parceiros, mediadores e corretores, de inovação e tecnologia – “com ferramentas direcionadas para rentabilizar o seu negócio através da distribuição digital e omnicanal de seguros, abordando todas as fases de venda -, e com uma equipa de profissionais com vasta experiência e conhecimento do mercado português, focada no desenvolvimento do mercado local.”

E ainda aposta no desenvolvimento de “soluções de proteção únicas, desenhadas em conjunto com os seus parceiros e orientadas para aportar valor ao seu negócio e aos seus clientes”.

“Portugal representa um mercado de grande potencial para a CNP Iberia, onde estaremos presentes com fortes parceiros estratégicos, oferecendo aos nossos clientes o suporte necessário através da nossa equipa de especialistas e com uma proposta de valor única e adaptada às necessidades do mercado, construída através da análise e da procura de novas oportunidades de distribuição, novos canais e modelos de negócio, e o desenvolvimento de produtos e serviços inovadores”, afirma Luis Javier Sánchez Mulligan.

Há 20 anos no mercado ibérico, a proposta de valor da CNP Iberia é suportada pela “experiência, solidez e solvência” do Grupo CNP Assurances, refere a seguradora. O grupo fechou 2023 com lucro de 1.550 milhões de euros, com o rácio de cobertura de solvência SCR nos 253% no final do último exercício. A seguradora atua em Portugal em regime de Livre Prestação de Serviços (LPS).

A CNP é um grupo do universo do Estado francês e é controlado a 100% por La Banque Postale.

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Powell diz que “início forte” da normalização dos juros mostra confiança da Fed

Questionado sobre se a decisão terá sido tardia, Powell disse: "Não pensamos que estamos atrasados, pensamos que é oportuno e que se pode entender isto como um sinal do nosso empenho".

A Reserva Federal (Fed) foi “paciente” no processo de decidir o timing do corte das taxas de juros, uma atitude que ajudou o banco central americano a ganhar confiança na descida da inflação em direção à meta de 2% e tomar uma “ação forte” esta quarta-feira, afirmou o presidente da instituição, Jerome Powell.

A Fed esta quarta-feira cortou as taxas de juro para um intervalo de 4,75%-5% e sinalizou que deverá decidir mais uma descida semelhante até ao final do ano.

Fizemos um começo bom e forte, o que é, francamente, um sinal da nossa confiança”, explicou, em conferência de imprensa. “Confiança na inflação está a descer para 2% numa base sustentável, isso dá-nos a capacidade de começar bem”.

Powell mostrou satisfação com a decisão e sublinhou que “do ponto de vista económico e da gestão do risco era clara”. A par da inflação, o mercado de trabalho e a economia em geral contribuíram também para a confiança.

“O mercado de trabalho está em condições sólidas e a intenção com a nossa política hoje adotada é mantê-lo assim”, vincou Powell. “Pode dizer-se o mesmo de toda a economia. A economia dos EUA está em boa forma, está a crescer a um ritmo sólido, a inflação está a baixar”.

Os decisores da Fed preveem agora uma descida da taxa de referência de mais meio ponto percentual até ao final deste ano, de mais um ponto percentual em 2025 e de mais meio ponto percentual em 2026, para terminar num intervalo de 2,75%-3,00%.

Nós esperámos, outros bancos centrais cortaram, alguns mais do que uma vez, mas nós esperámos e penso que essa paciência tem dado dividendos sob a forma da nossa confiança de que a inflação está a evoluir de forma sustentável para 2% e é isso que nos permite dar este forte passo hoje

Jerome Powell

Presidente da Reserva Federal dos EUA

O presidente da Fed foi questionado várias sobre o ritmo dos próximos cortes e aliou, em quase todas as respostas, confiança com cautela. “Penso que vamos analisar cuidadosamente reunião a reunião e tomar as nossas decisões à medida que avançamos“, disse,

Questionado também sobre se a decisão da Fed terá sido tardia, Powell foi claro: “Não pensamos que estamos atrasados, pensamos que é oportuno, mas penso que se pode entender isto como um sinal do nosso empenho em não ficar para trás”.

Adiantou que os decisores da Fed foram “muito pacientes” na redução da taxa diretora. “Nós esperámos, outros bancos centrais cortaram, alguns mais do que uma vez, mas nós esperámos e penso que essa paciência tem dado dividendos sob a forma da nossa confiança de que a inflação está a evoluir de forma sustentável para 2% e é isso que nos permite dar este forte passo hoje”.

Explicou que, no entanto, ninguém deve “olhar para este facto e dizer que este é o novo ritmo, é preciso pensar nisso em termos de cenário de base, o que acontecer, acontecerá”, disse, ecoando o “que sera, sera” proferido na semana passada por Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu.

Powell recordou que no cenário base das novas projeções da Fed há descidas. “O sentido disto é que estamos a recalibrar a política ao longo do tempo para um nível mais neutro e estamos a avançar ao ritmo que consideramos adequado, tendo em conta a evolução da economia e o cenário de base”.

Segundo as novas projeções económicas divulgadas esta quarta-feira, o banco central vê a inflação a descer para 2,3% este ano, o que compara com uma previsão de 2,3% em junho. A inflação mediana deverá descer para 2,1% em 2025, chegando à meta de 2% no ano seguinte.

A maior economia do mundo deverá registar uma taxa mediana de crescimento de 2% este ano e nos três seguintes, adiantou a Fed. A taxa de desemprego deverá fixar-se em 4,4% este ano e no próximo, para depois descer para 4,3% e 4,2% nos dois seguintes.

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Administradores financeiros em Portugal “mais otimistas” com futuro das empresas

45% dos administradores financeiros das empresas em Portugal estão "mais otimistas" em relação às perspetivas para as suas empresas. A nível global, apenas 36% dos CFOs está "mais otimista".

Quase metade dos administradores financeiros (CFO) das empresas em Portugal (45%) estão “mais otimistas” em relação às perspetivas financeiras das suas empresas do que há três a seis meses. Esta é uma das conclusões da última edição do CFO Survey da Deloitte, que revela ainda que apenas 16% afirma estar “menos otimista”. A nível global, apenas 36% dos CFOs está “mais otimista”.

“Isto significa que o sentimento dos CFOs em Portugal recuperou, com o saldo líquido da confiança das empresas, que mede a diferença entre a percentagem de respostas positivas e negativas, a aumentar para mais 29%, um aumento significativo comparativamente à edição de outono de 2023 deste estudo, bem como comparando com os CFOs na Europa”, revela a Deloitte.

Embora o otimismo ainda esteja abaixo dos níveis anteriores à guerra na Ucrânia, os administradores financeiros estão mais otimistas do que o período anterior à pandemia Covid-19, tendo um sentimento mais positivo. Ainda assim, o estudo alerta que permanecem “cautelosos, vigilantes, resilientes e proativos diante de um cenário de incerteza”.

“Os CFOs tanto na Europa como em Portugal mostram sinais de otimismo, mas permanecem cautelosos. No atual contexto geopolítico e económico, os CFOs deverão permanecer vigilantes à medida que surgem riscos geopolíticos, resilientes para lidar com a incerteza e proativos para repensar novas estratégias para aproveitar da melhor forma oportunidades de mercado, e continuar o caminho de fortalecimento do papel do CFO nas organizações”, revela Nelson Fontainhas, partner da Deloitte e responsável pelo estudo em Portugal.

Face ao cenário de elevados níveis de inflação e políticas monetárias restritivas que influenciaram o poder de compra, a procura por bens e serviços e os custos de financiamento, os níveis de incerteza no futuro permanecem “elevados”, com o risco geopolítico a emergir como a principal preocupação dos CFOs em Portugal nos próximos 12 meses, revelam.

Cerca de 60% dos diretores financeiros inquiridos acredita que os riscos geopolíticos possam “prejudicar a sua capacidade de atingir os objetivos estratégicos”. Entre esses eventos está a invasão da Ucrânia e o aumento de ransomware e ataques cibernéticos.

Apesar de otimistas, os CFOs em Portugal optaram por estratégias expansionistas em detrimento de estratégias defensivas. Entre as principais estratégias para os próximos 12 meses está a digitalização, o crescimento orgânico, o aumento dos fluxos de caixa operacionais e o crescimento nos mercados existentes.

Outro dos números deste estudo revela que o papel do CFO em Portugal se fortaleceu nos últimos cinco anos. Quase dois terços reportam que as suas responsabilidades aumentaram nos últimos cinco anos em áreas como a gestão de risco (62%), transformação digital (58%), ESG (54%) e governança de dados (50%).

“Seguindo a mesma tendência, quase três em cada quatro CFOs em Portugal (70%) relataram que a sua influência aumentou de alguma forma ou até significativamente no conselho de administração“, lê-se.

Em termos globais, o saldo líquido da confiança das empresas aumentou para mais 16, contra menos 12 no outono de 2023 e acima da média de três desde o início do inquérito em 2015. “Isto indica que as perspetivas estão, em geral, a melhorar para os CFOs europeus, mas muitos continuam cautelosos”, referem.

O sentimento recuperou em 12 dos 13 países inquiridos, sendo a exceção a Irlanda uma vez que no país o sentimento já era positivo e manteve-se inalterado num nível elevado.

Os dados deste estudo foram recolhidos entre março e abril e contaram com a resposta de 1.333 administradores financeiros em 13 países da Europa de diversos setores.

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Sindicato dos Jornalistas propõe atribuição de bolsas e benefícios fiscais aos media

  • Lusa
  • 18 Setembro 2024

O sindicato defende “o estabelecimento de um regime fiscal mais favorável para as empresas jornalísticas” e o “aumento para 40%" de publicidade estatal destinada às publicações locais e regionais.

O Sindicato dos Jornalistas (SJ) propôs, aos partidos com assento parlamentar, uma série de medidas para a sustentabilidade financeira do jornalismo, incluindo a atribuição de bolsas e benefícios fiscais, segundo um comunicado.

Assim, a direção do SJ “enviou uma carta aos líderes parlamentares com assento na Assembleia da República na qual expressa preocupações perante a fragilidade do financiamento do jornalismo e as suas consequências para a vida democrática”, na qual “volta a apresentar propostas, aponta caminhos e sugere soluções para mitigar as dificuldades financeiras que afetam os órgãos de comunicação social (OCS) portugueses”.

O SJ realçou que, neste âmbito, “apresentou aos partidos com assento parlamentar uma série de propostas que espera ver discutidas entre todos os interessados e incluídas no Orçamento do Estado para 2025”. As propostas para os OCS passam pela “atribuição de bolsas estruturais plurianuais para organizações jornalísticas sem fins lucrativos” e a “criação de uma categoria específica no estatuto de utilidade pública para as organizações jornalísticas constituídas como associações ou cooperativas, com os correspondentes benefícios fiscais”, destacou.

O SJ pretende ainda “o estabelecimento de um regime fiscal mais favorável para as empresas jornalísticas”, o “aumento para 40% da alocação de publicidade estatal destinada às publicações locais e regionais, e transmissão de tempos de antena partidários em pequenos OCS” e da “comparticipação no regime de ‘porte pago’ para 80% e alargamento da sua abrangência”.

Pede também a “isenção de pagamento a entidades reguladoras para pequenos OCS, e para as publicações locais e regionais” e “o aumento da dotação orçamental dos OCS detidos pelo Estado, de forma a que lhes seja possível deixar de recorrer sistematicamente à contratação a recibos verdes, pagar salários condignos, e reforçar as suas redações”.

Para os jornalistas, o SJ propõe “a atribuição de bolsas de reportagem diretamente a equipas de jornalistas e jornalistas individuais, independentemente da sua ligação a um órgão de comunicação social” e o “condicionamento de qualquer apoio público a organizações jornalísticas, incluindo a venda de publicidade estatal, ao cumprimento da legislação laboral, a manutenção de postos de trabalho com contratos sem termo, e a adesão aos contratos coletivos de trabalho em vigor”.

O SJ apresentou ainda propostas para o público, como “a dedução em sede de IRS da totalidade das assinaturas de, ou doações a OCS”, a “oferta pública de vouchers para a assinatura de, ou doação, a publicações jornalísticas, cobrindo a totalidade do seu custo” e a “elaboração de campanhas de comunicação de incentivo ao consumo de jornalismo e de desenvolvimento da literacia mediática”.

“O financiamento público direto permite exercer jornalismo de interesse público e constituir estruturas onde o desenvolver, como há décadas os fundos estatais permitem que se faça nas artes”, assegurou, apelando à “constituição de uma entidade análoga à Direção Geral das Artes ou ao Instituto do Cinema e do Audiovisual responsável pela distribuição de fundos estruturais e de reportagem”.

O SJ escreveu, também, ao ministro dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte, a “lamentar não ter sido ouvido pela tutela antes da criação da Estrutura de Missão para os Media”, questionando o Governo sobre o papel e funções deste organismo.

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Há uma nova parceria ibérica para vigiar florestas, a Iberian Space Partnership

Esta aliança prevê desenvolver uma rede de satélites para monitorar e controlar as florestas, bosques e zonas costeiras de Portugal e Espanha. O investimento é de 20 milhões de euros.

A Iberian Space Partnership é a mais recente parceira entre Portugal e Espanha para controlar e monitorizar as florestas. O objetivo é reforçar a colaboração ibérica na Constelação do Atlântico e “afirmar a liderança de Portugal e Espanha no novo quadro espacial europeu”. No total, o investimento é de 20 milhões de euros.

“Esta aliança prevê desenvolver uma rede de satélites para monitorizar e controlar as florestas, bosques e zonas costeiras de Portugal e Espanha e recolher informação sobre biodiversidade e o impacto de desastres naturais na península ibérica”, explicam em comunicado.

O acordo vai ser assinado na quinta-feira, no âmbito o XVII Encontro COTEC Europa, entre o operador português de satélites de observação da Terra GEOSAT, o centro de engenharia e desenvolvimento de produto português CEIIA e a empresa espanhola especializada no fabrico de câmaras para satélites SATLANTIS.

Em comunicado, sublinham que esta aliança luso-espanhola pretende acelerar o desenvolvimento e chegada ao mercado de produtos e serviços inovadores a partir de imagens de satélite para os mercados da gestão do território, infraestruturas, agricultura, sustentabilidade, seguros e segurança e defesa.

“Esta parceria é, assim, o resultado da primeira iniciativa de cooperação entre empresas ibéricas no âmbito da Constelação Atlântico, e representará um importante acelerador da implementação da Agenda New Space Portugal, consórcio liderado pela GEOSAT e que inclui vários associados e parceiros da COTEC”, acrescentam.

Para o diretor-geral da COTEC Portugal, Jorge Portugal, o papel da rede foi “relevante para impulsionar esta aliança” e que há um “potencial extraordinário de colaboração entre empresas de Portugal, Espanha e Itália, que importa explorar e que pode contribuir para o reforço da soberania tecnológica da Europa”.

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