5 coisas que vão marcar o dia

  • ECO
  • 4 Setembro 2024

União Europeia e Mercosul tentam chegar a acordo comercial. Nos Estados Unidos, o “Livro Bege” da Fed dá sinais sobre a economia e Draghi avalia como está a competitividade da UE.

Os representantes da União Europeia e do Mercado Comum do Sul (Mercosul) reúnem-se para prosseguirem as discussões sobre o acordo comercial entre os dois blocos, enquanto a Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed) divulga os dados mais recentes sobre a economia norte-americana no seu Livro Bege. Esta quarta-feira fica-se também a conhecer o nível da inflação na OCDE no mês de julho. O ex-presidente do Banco Central Europeu vai ainda entregar um relatório sobre o futuro da competitividade da União Europeia.

Inflação na OCDE

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) divulga o Índice de Preços no Consumidor relativo a julho. Em junho, a taxa de inflação no conjunto dos 38 países da OCDE desacelerou para 5,6%, face aos 5,9% registados em maio, naquele que foi o nível mais baixo desde outubro de 2021.

UE e Mercosul tentam chegar a acordo comercial

Representantes da União Europeia e do Mercado Comum do Sul (Mercosul) reúnem-se entre hoje e sexta-feira em Brasília para prosseguirem as discussões sobre o acordo comercial entre os dois blocos. O acordo tem por objetivo eliminar a maior parte dos direitos aduaneiros entre as duas zonas, criando um espaço de mais de 700 milhões de consumidores da União Europeia e do Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia).

TCE publica relatório sobre resposta das agências da UE à pandemia

São hoje também divulgadas as conclusões da avaliação do Tribunal de Contas Europeu (TCE) feita à preparação e à resposta do Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) e da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) à pandemia de covid-19. O ex-ministro das Finanças, João Leão, é o membro do TCE responsável pelo relatório, que resulta daquela que foi a primeira auditoria abrangente do desempenho das duas agências durante uma crise sanitária.

“Livro Bege” da Fed dá sinais sobre a economia

Esta quarta-feira, a Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed) divulga os dados mais recentes sobre a economia norte-americana. Publicado oito vezes por ano, o “Livro Bege” apresenta o resumo das condições e atividade económica do país, com base no reportado pelos diferentes bancos centrais federais. Na edição lançada no final de maio, o Livro Bege referia que a economia dos EUA estava sujeita a “maiores riscos” e que, desde o relatório de abril, os preços subiram a um ritmo “moderado”, pelo que se esperava que continuassem a subir a curto prazo.

Draghi avalia como está a competitividade da UE

É também hoje que o ex-presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, deve entregar um relatório sobre o futuro da competitividade da União Europeia (UE) face a potências rivais como a China ou Estados Unidos. Mario Draghi já defendeu publicamente que a UE tem de investir “uma enorme quantidade de dinheiro público e privado” a curto prazo para competir face aos dois concorrentes mundiais.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

IAG confirma interesse na TAP e diz que está a “acompanhar de perto” a privatização

Grupo que detém a British Airways e a Iberia reafirma ao ECO a vontade de comprar parte da TAP. 'Hub' de Lisboa e rotas da companhia portuguesa para os EUA e a América do Sul são atrações.

O International Airlines Group (IAG) permanece interessado na privatização da TAP e está a monitorizar “de perto” o processo, afirmou ao ECO fonte oficial do grupo que detém a British Airways e a Iberia, entre outras companhias. “O IAG continua interessado na privatização da TAP Air Portugal“, referiu a fonte oficial do grupo. “Estamos a acompanhar de perto os desenvolvimentos em torno do processo de privatização”, sublinhou.

Segundo fontes do setor contactadas pelo ECO, o interesse do IAG na companhia aérea portuguesa inclui a manutenção do hub do aeroporto de Lisboa e as rotas que a TAP opera para os Estados Unidos e América do Sul.

A 2 de agosto, a IAG desistiu da compra da Air Europa ao Grupo Globalia devido às exigências da Comissão Europeia e deverá agora concentrar os esforços em Portugal, como foi apontado em vários jornais espanhóis.

O CEO do grupo, Luís Galego afirmou na apresentação dos resultados do primeiro semestre aos analistas, que o grupo iria “analisar a atratividade da TAP”.

O grupo é um dos três principais interessados na privatização da TAP, a par da alemã Lufthansa e do grupo franco-neerlandês Air France-KLM.

O Governo português quer acelerar a privatização da TAP e está a trabalhar para o lançamento formal do concurso ainda em 2024, revelaram ao ECO duas fontes conhecedoras do processo.

A Parpública, empresa que detém o capital da TAP, ainda não fechou a contratação de um assessor financeiro para avançar com o processo, e não terá sequer um mandato para a operação. De qualquer forma, o Governo tem a convicção de que beneficiaria com o avanço da operação ainda em 2024, aproveitando o ambiente que é ainda favorável do setor internacional, mas a conclusão do negócio passará sempre para 2025.

Air France-KLM aguarda e Lufthansa visita

Fonte oficial do grupo AirFrance-KLM disse ao ECO esta terça-feira que o grupo “aguarda com expectativa” a divulgação dos termos específicos e o calendário da privatização da TAP, recordando que já por diversas vezes mostrou interesse em deter parte da companhia aérea portuguesa.

Esta segunda-feira, o CEO da Lufthansa, Carsten Spohr, apresentou aos ministros das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, e das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, a intenção de a companhia alemã concorrer à reprivatização da TAP. Durante o encontro, Spohr não mencionou a percentagem do capital da TAP que a Lufthansa teria interesse em deter na TAP.

O jornal italiano Corriere Della Sera revelou este domingo que o gestor alemão pediu o encontro para comunicar formalmente ao Governo português o interesse em comprar 19,9% da TAP no âmbito da reprivatização da companhia.

O ECO sabe que o interesse em deter uma participação de 19,9% deverá estar relacionado com a intenção de ficar abaixo dos 20%, valor a partir do qual é obrigatória uma avaliação da operação pela Comissão Europeia, nomeadamente a Direção Geral da Concorrência (DG Comp).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Pinto Luz está “fortalecido pelo excelente trabalho que tem feito”, diz Montenegro

  • ECO
  • 3 Setembro 2024

Primeiro-ministro diz a auditoria da IGF sobre as contas da TAP "não traz nenhuma novidade face a outros relatórios". E que o seu ministro das Infraestruturas tem "sido determinante".

O primeiro-ministro disse esta terça-feira que o ministro das Infraestruturas tem “sido determinante na adoção de novas políticas no âmbito da mobilidade e habitação”, desvalorizando o relatório da Inspeção-Geral das Finanças sobre as contas da TAP. A auditoria “não traz nenhuma novidade face a outros relatórios”, acrescentou Luís Montenegro, à margem de um encontro com militantes do PSD.

A auditoria da IGF, pedida pelo anterior ministro das Finanças Fernando Medina, aponta para indícios de crime na privatização da companhia aérea em 2015. Pinto Luz era então Secretário de Estado das Infraestruturas – e concluiu a venda da empresa no segundo governo Governo de Passos Coelho que durou 20 dias – e Maria Luís Albuquerque, escolhida para integrar a próxima equipa da Comissão Europeia, era ministra das Finanças.

Miguel Pinto Luz, disse o chefe do Governo, “está fortalecido pelo excelente trabalho que tem feito como ministro das Infraestruturas e Habitação, dando ao país decisões muito relevantes, como a localização do novo aeroporto, a estratégia para a ferrovia, nomeadamente na alta velocidade, ou um plano de mobilidade”, que será apresentado nas próximas semanas, que inclui o passe ferroviário nacional de 20 euros.

O primeiro-ministro garantiu que o Governo “vai continuar a governar, a cumprir o seu programa e vai contar com a participação de todos os seus membros”, com o “intuito” de terminar o mandato em setembro-outubro de 2028 com os atuais governantes a bordo.

Este relatório não traz nenhuma novidade face a outros relatórios. Quer a Assembleia da República quer o Ministério Público não têm falta de relatórios e de informação do que aconteceu na TAP desde 2015. Não vou entrar em detalhes, o que posso dizer é que este relatório, não acrescentando novidade, vai ser apreciado pelas entidades competentes”, disse também Montenegro. E cabe a essas entidades apreciar, juridicamente, “alguma anomalia”, acrescentou. O Governo enviou, entretanto, o relatório para o Ministério Público seguindo a recomendação da IGF.

A minha preocupação é poder oferecer a Portugal uma solução para a TAP que sirva os interesses dos portugueses, da economia portuguesa, e também dos contribuintes. E desse ponto de vista estamos a trabalhar para, oportunamente, podermos dar ao país uma solução que seja de esperança para termos uma companhia aérea que cumpra o desígnio de nos ligar aos pontos mais relevantes com os quais temos relações”, acrescentou.

Sobre a aprovação do orçamento, Montenegro defendeu ainda que se os outros partidos não rejeitaram o programa do Governo no Parlamento, devem agora deixá-lo governar. E, por isso, espera “lealdade” e “vontade dos países que estão na oposição pensaram mais no País que neles próprios”. O chefe de Governo mantém a porta aberta às negociações para o OE 2025 com “todos os partidos”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo atualiza este mês comparticipações do Estado ao setor social

  • Lusa
  • 3 Setembro 2024

"Já em setembro, já este mês, vai ser feita uma atualização extraordinária, que vai ser paga em outubro, com efeitos a janeiro", disse a secretária de Estado, Maria Clara Marques Mendes.

A Secretária de Estado da Ação Social e da Inclusão, Maria Clara Marques Mendes, anunciou esta terça-feira em Setúbal que o Governo vai proceder neste mês de setembro a uma atualização extraordinária das comparticipações do Estado para o setor social.

“Já em setembro, já este mês, vai ser feita uma atualização extraordinária, que vai ser paga em outubro, com efeitos a janeiro”, disse Maria Clara Marques Mendes, lembrando que no final do passado mês de julho foi alcançado um entendimento entre o Governo e o setor social sobre as comparticipações do Estado.

“Conseguimos chegar a esse entendimento. O que estamos a fazer agora é ver quais são as atualizações que vão operar a partir de 2025″, acrescentou a secretária de Estado, ressalvando que a atualização extraordinária anunciada para este mês de setembro não abrange todas as respostas do setor social.

Maria Clara Marques Mendes falava na cerimónia de inauguração da ampliação da creche do ACM/YMCA de Setúbal, uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), e da nova incubadora de negócios sociais promovida pela mesma associação, que irá funcionar no mercado do Livramento, também em Setúbal.

“Desde a primeira hora que nós [Governo] temos olhado para o setor e temos dito – já o dizíamos antes – que o setor social tem de ser reconhecido”, disse a secretária de Estado da Ação Social e Inclusão. “Nós confiamos no setor, temos que reconhecer o setor. Dizer que reconhecemos o setor, dizer que confiamos no setor, mas depois as nossas ações não são condizentes com isso, não é reconhecer o setor”, frisou.

Segundo revelou o presidente do ACM/YMCA de Setúbal, a associação dá resposta a um total de 237 crianças nas áreas do pré-escolar, creche e Centro de Atividades de Tempos Livres. A ampliação dos serviços de creche do ACM/YMCA foi comparticipada pelo Programa de Recuperação e Resiliência (PRR) em 167 mil euros. A nova incubadora de negócios sociais beneficiou de um apoio financeiro de 150.000 euros através do programa Vales para Incubadoras e Aceleradoras.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Esta é a chave do Euromilhões. Jackpot é de 131 milhões

  • ECO
  • 3 Setembro 2024

O jackpot desta sexta-feira ronda os 131 milhões de euros, depois de não terem sido registados vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Com um primeiro prémio no valor de 131 milhões de euros, decorreu esta terça-feira mais um sorteio do Euromilhões. O valor do jackpot voltou a subir depois de não ter havido vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Veja a chave vencedora do sorteio desta terça-feira, 3 de setembro:

Números: 7, 9, 11, 16 e 45

Estrelas: 2 e 5

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Lusíada vai lançar pós-graduação em Gestão de Seguradoras

  • ECO Seguros
  • 3 Setembro 2024

Quer dar uma formação multidisciplinar completa e absolutamente diferenciada em todas as áreas da gestão de seguradoras. Entre os docentes estão Pedro Passos Coelho e Maria Luis Albuquerque.

A Universidade Lusíada de Lisboa vai lançar um curso de pós-graduação em Gestão de Seguradoras com o objetivo de “preparar a próxima geração de líderes do setor segurador”, o que leva a currículo do curso a combinar disciplinas multidisciplinares, “proporcionando uma formação completa e absolutamente diferenciada”, afirma Nuno Oliveira Matos, Sócio da Carrilho & Associados – ROC, que, com o Professor Álvaro Matias, Diretor da Faculdade de Ciências da Economia e da Empresa Universidade Lusíada, assume a direção científica do curso.

Nuno Matos: “Este curso vai além do conhecimento técnico, aguçando o instinto comercial dos estudantes e preparando-os para enfrentar e gerir o complexo ecossistema segurador atual”.

Nuno Matos explica que os participantes serão imersos em métodos avançados de gestão, finanças, estatística aplicada, no novo relato financeiro em IFRS 17 e IFRS 9, direito dos seguros, regulação europeia e nacional, fiscalidade, entre outros tópicos, capacitando-os a otimizar operações e estratégias das empresas de seguros.

No entanto, acrescenta o docente, “este curso vai além do conhecimento técnico, aguçando o instinto comercial dos estudantes e preparando-os para enfrentar e gerir o complexo ecossistema segurador atual”. Está focado em inovação e sustentabilidade, permitindo aos alunos “estarem equipados para impulsionar o crescimento e a resiliência das empresas de seguros”, concluindo que “este curso preparará os profissionais para assegurar a competitividade das empresas de seguros numa economia global cada vez mais dinâmica e exigente”.

O perfil esperado dos alunos é variado: Profissionais da área de seguros, que desejam atualizar os seus conhecimentos com as mais recentes práticas do mercado e aprofundar a sua compreensão em áreas especializadas de seguros; Graduados em áreas correlacionadas, como finanças, matemática aplicada, economia e gestão, que procuram especialização para ingressar na indústria de seguros com uma base técnica sólida e diferenciada; Auditores, analistas e consultores que pretendem expandir as suas capacidades analíticas e estratégicas, aplicando-as no contexto de gestão de seguradoras e no desenvolvimento de produtos de seguros; Empreendedores e inovadores, que visam explorar oportunidades emergentes no setor de seguros, especialmente em áreas como insurtech, seguros digitais e embedded insurance. Também se dirige a Profissionais de TI que trabalham com seguradoras e desejam entender melhor o negócio para contribuir com soluções tecnológicas mais eficazes e alinhadas com as necessidades do setor.

Entre os docentes estão conhecidos gestores e académicos com conhecimento profundo de seguros, bem como o ex-primeiro-ministro Pedro Passos Coelho e a atual Comissária Europeia Maria Luís Albuquerque que estão indicados para ministrar o módulo “Economia monetária e financeira”, um dos 13 que compõem a pós-graduação.

O curso, que recebeu cartas de reconhecimento da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) e da Associação Portuguesa de Seguradores (APS), é uma pós-graduação em que não é requerido o desenvolvimento de tese, será ministrado à 6.ª feira às 18h e sábado às 9h durante dois semestres num total de 300 horas. Os colaboradores da ASF e de empresas associadas da APS terão acesso a um desconto de 20% sobre o valor indicativo de 3.600 euros como propina para todo o curso que inclui uma avaliação integrada entre aprovação em exames e resolução de problemas em estudos de caso.

Mais informações aqui.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Relatório europeu propõe tornar públicos dados relativos a desastres naturais

Instituições financeiras consideram que a literacia para os seguros, medidas de adaptação, mutualização dos riscos e partilha de dados podem ser a chave para reduzir a lacuna de proteção.

O relatório ‘Diálogo sobre a Resiliência Climática’ considera necessário o regulador europeu de seguros (EIOPA) considerar recolher dados sobre perdas seguradas e exposição a catástrofes naturais e de torná-los públicos para garantir avaliações de risco corretas e reduzir a lacuna de proteção face a eventos climáticos. O estudo parte da iniciativa da Comissão Europeia e foi realizada pelos participantes, entre eles a InsuranceEurope, a EIOPA e a Agência Europeia do Ambiente.

Ainda relativamente à partilha de informações, a EIOPA propôs a criação de um centro público de dados relativos a catástrofes naturais a nível da UE, que resultaria da cooperação entre o setor segurador, autoridades da União Europeia e estados-membros.

O responsável pelos seguros pessoais e gerais da InsuranceEurope e coautor do relatório realçou que, para as seguradoras continuarem capazes de oferecer seguros “amplos e acessíveis”, a cooperação entre a sociedade civil, empresas, decisores políticos e empresas de seguros é essencial. Nicolas Jeanmart assinalou ser necessário reduzir radicalmente as emissões de gases com efeito de estufa e reforçar a resiliência das comunidades. Reunir (re)seguradoras, consumidores, empresas e decisores políticos para ouvir, aprender e oferecer soluções concretas é um dos caminhos a seguir”.

Embora ainda não se saibam detalhes, este último tema tem dado que falar em Portugal. Principalmente no que respeita ao Fundo Sísmico. Este deverá assumir forma de parceria público-privada que terá como receitas contribuições incorporadas nos prémios de seguros de habitação e empresas, sendo os danos com sinistros cobertos a sua totalidade por diferentes níveis de responsabilidades pelas seguradoras, resseguradoras e Estado. Neste momento, a ASF está a preparar um regulamento para a criação do fundo que devera entregar ao governo até ao final do ano.

Literacia e adaptação também são chaves para reduzir a exposição ao risco

O relatório também propõe fomentar a literacia para os seguros para reduzir a lacuna de proteção. Nesse âmbito sugere “desenvolver ferramentas acessíveis para os consumidores e oferecer mais informações específicas às necessidades de cada localidade”. Incentivar os tomadores de seguro a adotar medidas de adaptação e assim mitigar os riscos, outra forma de reduzir a lacuna de proteção.

Todas as propostas mencionadas têm sido referidas pelos atores do setor em Portugal e aplicadas por algumas empresas e instituições públicas. A Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões criou um portal para o consumidor dedicado a literacia financeira e há ferramentas de IoT (Internet das Coisas) utilizadas para a atribuição de descontos no seguro automóvel, por exemplo.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Caixabank empresta 275 milhões ao BPI para reforçar defesas

BPI reduz custo da dívida perpétua com nova emissão de AT1 e recompra de AT1 emitidos há cinco anos. Acionista espanhol volta a tomar a operação.

O BPI concretizou esta terça-feira uma emissão de dívida perpétua subordinada, no montante de 275 milhões de euros, que servirá para reforçar as suas defesas, com a operação a ser integralmente subscrita pelo acionista CaixaBank.

A emissão destes títulos AT1 (Additional Tier 1, ou seja, que são equiparáveis a fundos próprios de nível 1) terá uma taxa de cupão fixa de 7,125% durante os cinco primeiros anos e dois meses, sendo a partir de então refixada de cinco em cinco anos, com base na taxa midswaps de cinco anos acrescida de um spread de 4,821%, detalha o banco liderado por João Pedro Oliveira e Costa.

Ao mesmo tempo, o BPI reembolsa antecipadamente outros AT1 de 275 milhões de euros, que também tinham sido comprados pelos donos espanhóis. Porém, os novos títulos vão ter um custo inferior caso optasse por manter os títulos da emissão que agora vai ser reembolsada.

O banco salienta que a emissão igualmente o contributo para os instrumentos elegíveis no cumprimento do requisito de MREL (Minimum Requirement for Own Funds and Eligible Liabilities). Esta exigência visa reforçar a capacidade do banco de absorverem e restaurarem o capital, minimizando o risco de utilização de fundos públicos, em caso de dificuldades.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Zelensky prepara remodelação de mais de metade do Governo

  • Lusa
  • 3 Setembro 2024

"Esta semana podemos esperar uma mudança importante no Governo. Mais de 50% dos membros do Conselho de Ministros vão sofrer alterações", anunciou o porta-voz do partido de Zelensky.

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, deverá anunciar na quarta-feira mudanças em mais de metade do Governo, segundo o porta-voz do seu partido, Servo do Povo, no parlamento, David Arajamia. “Tal como prometido, esta semana podemos esperar uma mudança importante no Governo. Mais de 50% dos membros do Conselho de Ministros vão sofrer alterações”, anunciou Arajamia no Telegram, quando começaram a circular vários nomes que estão de saída do executivo.

Trata-se dos ministros das Indústrias Estratégicas, Alexander Kamishin, da Justiça, Denis Maliuska, do Ambiente e Recursos Naturais, Ruslan Strilets, bem como do diretor do Fundo de Propriedade do Estado, Vitali Kova, segundo confirmou o presidente do parlamento, Ruslan Stefanchuk. Arajamia explicou na sua conta de Telegram que as demissões serão anunciadas na quarta-feira e as nomeações dos novos membros do Governo um dia depois.

A confirmar-se, a remodelação governamental ocorre numa fase sensível da invasão russa, iniciada em fevereiro de 2022. Enquanto as forças ucranianas reivindicam o controlo de parte da província russa de Kursk, as tropas de Moscovo continuam a progredir na frente de Donetsk, no leste da Ucrânia, ao mesmo tempo que os seus raides aéreos castigam as infraestruturas energéticas do país, antes da chegada do inverno.

Um bombardeamento russo com dois mísseis balísticos Iskander-M contra o Instituto Militar de Comunicações da cidade de Poltava, no centro da Ucrânia, matou esta terça pelo menos 51 pessoas, segundo o último balanço das entidades oficiais, sendo já um dos ataques mais mortíferos do conflito.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

MAI inicia processo de indemnização a familiares das vítimas do Douro

  • Lusa
  • 3 Setembro 2024

O despacho "desencadeia a tramitação legal que conduz ao pagamento das indemnizações devidas aos familiares daqueles que perderam a vida em serviço".

A ministra Margarida Blasco assinou o despacho de abertura do processo de indemnização aos familiares dos cinco militares da GNR que morreram na sequência da queda do helicóptero no rio Douro, anunciou esta terça-feira o Ministério da Administração Interna (MAI).

“A ministra assinou ontem [segunda-feira] o despacho que determinou a abertura dos processos de indemnização. O Governo, através da ministra da Administração Interna, não esquece, nem irá esquecer, quem deu a sua vida pelos outros”, afirma o MAI em comunicado divulgado esta terça-feira.

Na nota de imprensa, o gabinete da ministra Margarida Blasco, destaca que o despacho foi assinado “ainda no dia” em que foi realizado o funeral da última vítima a ser encontrada, na tarde de sábado. O despacho “desencadeia a tramitação legal que conduz ao pagamento das indemnizações devidas aos familiares daqueles que perderam a vida em serviço”, os cinco militares da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS) da Guarda Nacional Republicana (GNR).

“Após ter acompanhado, de perto, as famílias e ter participado nos funerais dos cinco militares da GNR que faleceram na passada sexta-feira, dia 30 de setembro, na sequência da queda, no rio Douro, de um helicóptero onde seguiam os militares”, o Governo, através da ministra da Administração Interna, “iniciou, assim, o procedimento que pretende seja o mais célere possível, sendo que, no cumprimento da legalidade, tudo se fará para que assim o seja”, assegura.

O Governo não esquece, nem poderia esquecer, quem deu a sua vida pelos outros, ao serviço da comunidade. Sendo certo que nada poderá compensar a perda de uma vida humana, há, porém, a determinação e garantia de prestar toda a ajuda e apoio às famílias das vítimas, que foram devastadas por tamanha tragédia”, refere.

“Portugal sabe, sempre, reconhecer o brio e a dedicação de todos aqueles que se alistam, ano após ano, para com o risco da própria vida, se colocarem ao serviço das forças de segurança para protegerem” a comunidade, sustenta.

Portugal prestou, assim, uma pública e sentida homenagem e reconhecimento coletivo, a estes cinco militares que deram a vida ao serviço da comunidade. É, agora, tempo de não esquecer as famílias que ficam e que precisam de toda a solidariedade e apoio que possa contribuir para que consigam, com a dignidade devida, prosseguir com a suas vidas mantendo sempre viva a memória de quem partiu fazendo jus à divisa da Guarda Nacional Republicana “pela lei e pela grei””, conclui.

O helicóptero de combate a incêndios florestais caiu no rio Douro na sexta-feira, próximo da localidade de Samodães, Lamego, transportando um piloto e uma equipa de cinco militares da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS). A equipa helitransportada regressava ao Centro de Meios Aéreos (CMA) de Armamar, onde estava sediada, vindos de um fogo no concelho de Baião.

O piloto da aeronave foi resgatado com vida, apenas com ferimentos ligeiros. Ainda na sexta-feira foram localizados os corpos de quatro militares da GNR. O quinto foi localizado no sábado à tarde, depois de intensas buscas no local. As causas do acidente ainda não são conhecidas. O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF), organismo do Estado Português, tem uma equipa no terreno e que está a investigar o acidente.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Acidente no Douro causado por ave, diz piloto de helicóptero

  • Lusa
  • 3 Setembro 2024

O piloto, único sobrevivente, terá observado uma ave de médio porte à mesma altitude e na trajetória do helicóptero, que o obrigou a executar um desvio à direita.

O piloto do helicóptero que caiu no rio Douro disse ter observado, antes do acidente, “uma ave de médio porte” na mesma linha de voo, obrigando a “um desvio”, mas a investigação ainda não determinou onde executou essa manobra.

Os dados constam de uma Nota Informativa (NI) divulgada esta terça-feira pelo Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF), a que a agência Lusa teve acesso, com as primeiras evidências do acidente, ocorrido na sexta-feira, em Lamego, e que causou a morte a cinco militares da GNR/Unidade de Emergência, Proteção e Socorro (UEPS), que regressavam de um incêndio, no concelho de Baião.

Este organismo refere que “no voo de regresso à base de Armamar (Viseu) a aeronave iniciou uma descida constante, onde sobrevoou a margem esquerda (sul) do rio Douro em direção à cidade de Peso da Régua”.

“No decurso dessa descida, segundo as declarações do piloto [único sobrevivente], este terá observado uma ave de médio porte à mesma altitude e na trajetória do helicóptero, que o obrigou a executar um desvio à direita, retomando a rota logo de seguida. Dos dados recolhidos até ao momento não foi possível determinar de forma independente o ponto de execução dessa manobra”, sublinha o GPIAAF.

Em sequência, pelas 11:32, acrescenta a investigação, “mantendo a descida em direção ao rio em volta à esquerda, a aeronave colidiu com a superfície da água com uma velocidade em torno dos 100 nós (185 km/h) por motivos a determinar”. “No processo de dissipação de energia ocorrido durante a colisão, o piloto, sentado à direita, e o ocupante da cadeira esquerda do cockpit foram projetados para fora da aeronave. Da colisão resultaram ferimentos fatais para os 5 elementos da UEPS e ferimentos graves do piloto, que conseguiu vir à superfície e ser resgatado por pessoas no local”, lê-se ainda na NI.

Segundo o GPIAAF, “as evidências sugerem que o motor da aeronave estava a produzir potência no momento da colisão”. “Da violenta colisão com a água, o helicóptero sofreu uma deformação da cabine incompatível com a sobrevivência dos seus ocupantes. A integridade estrutural ficou comprometida, libertando parte dos elementos de revestimento em material compósito”, descreve o documento.

Os componentes de baixa densidade ficaram à superfície enquanto os restantes destroços assentaram no leito do rio “entre quatro e seis metros de profundidade numa área de aproximadamente 3.600 metros quadrados”. O GPIAAF refere ainda que o helicóptero regressou à base de Armamar depois de constatar que não era necessária a sua intervenção.

Ao sobrevoarem a localidade de Fojo, [concelho de Baião], após avaliação do cenário pelo chefe de equipa da UEPS a bordo, às 11:30 foi decidido o regresso da aeronave à sua base por não se justificar o emprego dos meios num incêndio com o perímetro já circunscrito”, indica a NI. A bordo, aquando do acidente que aconteceu na zona de Samodães, concelho de Lamego (Viseu), seguiam cinco militares UEPC da GNR e o piloto, o único sobrevivente, que continua internado no hospital, mas fora de perigo.

Na sexta-feira foram recuperados os corpos de quatro militares e, no sábado à tarde, a quinta vítima mortal. Os militares que perderam a vida neste acidente tinham entre os 29 e os 45 anos, três eram naturais de Lamego, um de Moimenta da Beira e outro de Castro Daire, no distrito de Viseu. O helicóptero acidentado, do modelo AS350 – Écureuil, era operado pela empresa HTA Helicópteros, sediada em Loulé, Algarve, e o acidente aconteceu quando regressava ao Centro de Meios Aéreos de Armamar.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

ONU pede investigação independente a alegadas execuções de reféns em Gaza

  • Lusa
  • 3 Setembro 2024

Netanyahu diz que os reféns israelitas foram abatidos com um tiro na nuca. O Hamas rebateu a acusação, alegando que os reféns foram mortos "por tiros e bombardeamentos do ocupante".

O Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos pediu est terça-feira uma investigação “independente, imparcial e transparente” sobre a alegada execução sumária de seis reféns israelitas em posse do grupo islamita palestiniano Hamas na Faixa de Gaza. “Gaza: Estamos horrorizados com os relatos de que grupos armados palestinianos executaram sumariamente seis reféns israelitas, o que constituiria um crime de guerra”, declarou na rede X o gabinete do comissário, Volker Turk, que apela também para a responsabilização dos autores.

O Exército israelita anunciou no domingo a descoberta, num túnel na Faixa de Gaza, dos corpos de seis reféns, que, segundo os militares, foram mortos “à queima-roupa” pelo Hamas. O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, acrescentou na segunda-feira que os reféns foram abatidos com um tiro na nuca.

O Hamas rebateu a acusação, de acordo com um dirigente do grupo palestiniano citado sob anonimato pela agência France Presse (AFP), alegando que os reféns foram mortos “por tiros e bombardeamentos do ocupante”, ou seja, de Israel.

Durante o ataque sem precedentes do Hamas a Israel que desencadeou a guerra na Faixa de Gaza, em 7 de outubro, 251 pessoas foram raptadas, 97 continuam detidas na Faixa de Gaza, incluindo 33 consideradas mortas pelo Exército.

O ataque provocou também a morte de cerca de 1.200 pessoas, sobretudo civis. Em resposta, Israel lançou uma grande ofensiva aérea e terrestre na Faixa de Gaza, que fez pelo menos 40.819 mortos, segundo o Ministério da Saúde do Hamas, na maioria mulheres e menores. O anúncio no domingo causou intensa agitação em Israel e intensificou ainda mais as críticas ao primeiro-ministro, acusado de não fazer o suficiente para libertar os reféns ainda detidos.

O próprio Presidente norte-americano, Joe Biden, cujo país é o principal aliado de Israel, criticou Netanyahu por não ter ainda feito a sua parte para alcançar um acordo com o Hamas. Na noite de segunda-feira, o chefe do Governo de Telavive reiterou que não cederia à pressão e que iria manter a operação militar contra o grupo palestiniano, recusando-se a ceder o controlo da faixa estratégica do Corredor de Filadélfia, no sul do enclave, e que tem sido uma das principais fontes de bloqueio das negociações.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.