Tribunal Internacional de Justiça declara ilegal ocupação dos territórios palestinianos por Israel

  • Lusa
  • 19 Julho 2024

O Tribunal considerou que Israel "tem a obrigação de cessar imediatamente todas as novas atividades de colonização" e de retirar "todos os colonos do Território Palestiniano Ocupado".

O Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) deliberou esta sexta-feira que a presença de Israel nos territórios ocupados palestinianos é ilegal e deve cessar “o mais rapidamente possível”. O tribunal da ONU afirmou, num parecer não vinculativo, que Israel abusou do estatuto de potência ocupante na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental ao adotar políticas de anexação de território, imposição de controlo permanente e construção de colonatos.

Tais atos tornam “ilegal a presença de Israel nos territórios palestinianos ocupados”, considerou o tribunal com sede em Haia, no Países Baixos, citado pela agência norte-americana AP. “O Estado de Israel tem a obrigação de pôr termo à sua presença ilegal nos Territórios Palestinianos Ocupados o mais rapidamente possível”, disse o TIJ no comunicado divulgado na respetiva página na internet.

O TIJ considerou que Israel “tem a obrigação de cessar imediatamente todas as novas atividades de colonização” e de retirar “todos os colonos do Território Palestiniano Ocupado”. Israel deve também “reparar os danos causados a todas as pessoas singulares ou pessoas coletivas em causa no Território Palestiniano Ocupado”.

Segundo o TIJ, todos os países “têm a obrigação de não reconhecer” a presença ilegal de Israel nos territórios ocupados, nem devem “prestar ajuda ou assistência para manter a situação”. “As organizações internacionais, incluindo as Nações Unidas, têm a obrigação de não reconhecer como legal a situação resultante da presença ilegal do Estado de Israel nos Territórios Palestinianos Ocupados”, disse o TIJ.

O tribunal considerou ainda que a ONU deve “analisar as modalidades exatas e as novas ações necessárias para pôr termo, o mais rapidamente possível, à presença ilegal do Estado de Israel nos Territórios Palestinianos Ocupados”. Cerca de 50 Estados testemunharam no caso e, apesar do caráter não vinculativo, o parecer poderá contribuir para a crescente pressão jurídica internacional sobre Israel devido à guerra na Faixa de Gaza, segundo a agência francesa AFP.

O parecer foi solicitado ao TIJ pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 30 de dezembro de 2022, segundo o comunicado do tribunal. Em concreto, a Assembleia Geral queria saber as consequências jurídicas “decorrentes da atual violação por Israel do direito do povo palestiniano à autodeterminação” e da “ocupação prolongada, colonização e anexação do território palestiniano ocupado desde 1967”.

A questão incluía as consequências de “medidas destinadas a alterar a composição demográfica, o caráter e o estatuto da Cidade Santa de Jerusalém, e da adoção de legislação e medidas discriminatórias”. A guerra em curso em Gaza foi desencadeada por um ataque do grupo extremista palestiniano Hamas em Israel em 07 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e duas centenas de reféns.

Em resposta, Israel invadiu a Faixa de Gaza e provocou, desde então, mais de 38.800 mortos no enclave palestiniano controlado pelo Hamas desde 2007.

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Cimeira da CPLP realiza-se em 17 de julho de 2025 em Bissau

  • Lusa
  • 19 Julho 2024

A seguir a São Tomé e Príncipe, a próxima presidência rotativa da comunidade, entre 2025 e 2027, é da Guiné-Bissau. Paulo Rangel está "devidamente confortável" com a situação política no país africano

A próxima cimeira dos chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) vai realizar-se a 17 de julho de 2025 na Guiné-Bissau, confirmou esta sexta-feira o Conselho de Ministros da organização.

O local e a data da próxima cimeira foi anunciada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros são-tomense, no final do Conselho de Ministros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), que se realizou na capital de São Tomé e Príncipe, país que detém a presidência rotativa da organização.

O ministro português dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, tinha já dito que estava “devidamente confortável” com a ideia de que tudo iria passar-se como estava decidido, quando questionado pela Lusa se a situação política na Guiné-Bissau podia trazer alterações ao definido na última cimeira.

Na ocasião, ficou estabelecido que, a seguir a São Tomé e Príncipe, a próxima presidência rotativa da comunidade, entre 2025 e 2027, é da Guiné-Bissau, e as cimeiras de Chefes de Estado e de Governo ocorrem no país que vai assumir esse cargo, mas faltava a confirmação dos ministros sobre o local e a marcação da data. O Presidente da Guiné-Bissau, Sissoco Embaló, assegurou, em outubro de 2023, em visita a Portugal, que o seu país estava já “pronto para assumir a presidência”, mas a situação política no país alterou-se desde então, o que podia colocar dúvidas.

Sissoco Embaló convocou eleições legislativas antecipadas para 24 de novembro, na sequencia da sua decisão, em dezembro de 2023, de dissolver o parlamento, que tinha sido eleito em junho, alegando uma grave crise institucional no país e uma tentativa de golpe de Estado.

Na reunião desta sexta participaram os ministros de São Tomé e Príncipe, Gareth Guadalupe, que presidiu, Téte António, de Angola, Mauro Vieira, do Brasil, Rui Figueiredo Soares, de Cabo Verde, Carlos Pinto Pereira, da Guiné-Bissau, Paulo Rangel, de Portugal, e Bendito dos Santos Freitas, de Timor-Leste, e, em representação dos seus países, Osvalda Joana, embaixadora de Moçambique em Angola e São Tomé e Príncipe, e Tito Mba, embaixador da República da Guiné Equatorial junto da CPLP.

São Tomé, país que escolheu como lema da sua presidência rotativa “A Juventude e Sustentabilidade”, conduziu este Conselho de Ministros centrado no debate da importância da mobilidade académica dos jovens e o papel que estes podem desempenhar na promoção do crescimento económico e no desenvolvimento sustentável.

A CPLP tem como estados-membros Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Portugal, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Guiné Equatorial e Timor-Leste.

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Biden continua “em absoluto” na corrida à Casa Branca, diz diretora de campanha

  • Lusa
  • 19 Julho 2024

"Verificámos, é certo, alguma diminuição no apoio, mas é um movimento de pequena amplitude", admitiu a diretora de campanha, que insistiu que Biden é "a melhor pessoa para enfrentar Donald Trump".

O Presidente dos EUA Joe Biden permanece “em absoluto” na corrida à Casa Branca, afirmou esta sexta-feira a sua diretora de campanha, apesar das crescentes dúvidas sobre a sua capacidade física e mental em assumir um segundo mandato. “Joe Biden está mais determinado que nunca a enfrentar Donald Trump”, afirmou Jen O’Malley Dillon à cadeia televisiva MSNBC.

“O Presidente é o chefe da nossa campanha e do país”, acrescentou. “É claramente (…) a melhor pessoa para enfrentar Donald Trump”. “Já escutaram vezes sem conta da boca do Presidente: apresenta-se para ganhar, é o nosso candidato, e vai ser o nosso Presidente para um segundo mandato”, insistiu. No entanto, a responsável reconheceu que as últimas semanas foram difíceis para a equipa de campanha.

“Verificámos, é certo, alguma diminuição no apoio, mas é um movimento de pequena amplitude”, disse. A pressão sobre Biden para renunciar à sua candidatura e abandonar as suas aspirações à reeleição cresceu desde o debate presencial no final de junho com o seu rival republicano, do qual o líder democrata saiu com a imagem gravemente prejudicada.

A confirmação também foi dada pelo próprio presidente que, esta sexta-feira, garantiu em comunicado que estará de volta à campanha eleitoral na próxima semana para “continuar a expor a ameaça da agenda do Projeto 2025 de Donald Trump”, contrastando-a com o seu próprio historial.

Pelo menos 23 legisladores democratas (22 congressistas e um senador) pediram publicamente a Biden que renunciasse à sua candidatura e entregasse a nomeação a outra pessoa, mas o Presidente tem sido persistente na sua intenção de continuar na corrida à Casa Branca.

Biden afirmou numa entrevista à BET News, publicada na quarta-feira, que reconsideraria a sua decisão de continuar a campanha para as eleições de novembro se um médico lhe diagnosticasse um problema de saúde grave. Esta foi a primeira vez que Biden admitiu renunciar à sua candidatura presidencial face à crescente pressão que tem enfrentado dentro do partido para o fazer, à qual até agora tem respondido de forma desafiadora.

Noticia atualizada às 18h33

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Marcelo desvaloriza ausência de Pedro Nuno nas negociações do OE2025

Marcelo reiterou que tenciona tomar uma decisão sobre os diplomas relativos à descida do IRS até "ao fim do dia 23" de julho, indicando que "entrou mais um diploma também sobre matéria de impostos".

O Presidente da República desvalorizou a ausência de Pedro Nuno Santos na reunião desta sexta-feira em São Bento no âmbito das negociações do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), considerando natural, que face à ausência de Luís Montenegro por motivos de saúde, o líder da oposição “se faça substituir por alguém com peso” político.

“Isso compreende-se. Compreende-se que, se não é possível a representação ao mais alto nível, que o líder da oposição – não estando o primeiro-ministro – se faça substituir por alguém com peso. Haverá ocasiões para se encontrarem os dois”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, em declarações aos jornalista, quando questionado sobre o facto de o líder socialista não integrar a comitiva do PS na reunião desta sexta-feira à tarde sobre o Orçamento do Estado para o próximo ano.

O Chefe de Estado sublinhou ainda que “é fundamental” que o primeiro-ministro “recupere”, dado que “tem para a semana uma viagem pesada a Angola de vários dias”. E apesar da ausência do Chefe do Executivo, o Presidente da República saudou o facto de as reuniões previstas para esta sexta-feira com os partidos políticos com assento parlamentar não terem sido canceladas.

“É é importante que haja um primeiro contacto com os partidos políticos para começarem a dizer o que pensam sobre o futuro orçamento”, indicou, sinalizando que “vai haver depois muitos outros encontros” e “muitas outras reuniões” até à entrega da proposta de OE2025, que tem que ser entregue no Parlamento até 10 de outubro.

Já sobre o parecer pedido pelo presidente da Assembleia da República à Procuradoria-Geral da República, tendo em vista o acesso a “todas as comunicações” – desde cartas a SMS ou mensagens trocadas no WhatsApp, Telegram ou Messenger –, do Presidente da República, na sequência do requerimento do Chega no âmbito da Comissão Parlamentar de Inquérito das gémeas, Marcelo escusou-se a responder. “Estamos ainda perante o que são iniciativas próprias da Assembleia da República e, portanto, não me vou pronunciar”, disse.

O Chefe de Estado reiterou ainda que vai decidir sobre os diplomas relativos à descida do IRS até “ao fim do dia 23” de julho, indicando ainda que “entrou mais um diploma também sobre matéria de impostos”. “Não está a ser difícil [a decisão], mas como entra matéria nova tenho que ter em consideração a matéria nova”, justificou.

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Conselho de administração do Arsenal do Alfeite renuncia ao cargo

  • Lusa
  • 19 Julho 2024

O presidente do conselho de administração, José Luís Serra Rodrigues, tomou posse em janeiro de 2021, depois de o seu antecessor José Miguel Antunes Fernandes, se ter demitido por "motivos pessoais".

O conselho de administração do Arsenal do Alfeite apresentou a sua renúncia ao cargo, confirmou esta sexta-feira a Lusa junto de fonte oficial deste órgão e da comissão de trabalhadores do estaleiro.

De acordo fonte deste órgão, a renúncia do atual presidente do conselho de administração do Arsenal do Alfeite, José Luís Serra Rodrigues, e da vogal que compunha a restante administração, já foi apresentada ao acionista IdD Portugal Defence, a holding estatal que detém o estaleiro. Também a Comissão de Trabalhadores do Arsenal do Alfeite confirmou à Lusa esta renúncia.

O presidente do conselho de administração, José Luís Serra Rodrigues, tomou posse em janeiro de 2021, depois de o seu antecessor José Miguel Antunes Fernandes, se ter demitido por “motivos pessoais”. Em declarações à Lusa, António Pereira, membro da comissão de trabalhadores do Arsenal do Alfeite, afirmou que esta é uma situação que a comissão “não vê com bons olhos”.

“Vemos como mau porque continua a ser, em 15 anos, uma série de administrações que acabam sempre os mandatos com más relações com a Marinha”, lamentou. António Pereira realçou que a administração que renunciou ao cargo “até trouxe coisas positivas” e enalteceu o trabalho dos dois membros que a compunham. “Viu-se interesse das pessoas, mas também da parte do Estado nunca se viu interesse porque esta administração estava apenas com dois elementos há mais de um ano” quando era suposto ter três, afirmou.

A comissão de trabalhadores ainda aguarda a reunião que pediu ao ministro da Defesa, Nuno Melo, para saber que medidas estão a ser estudadas para resolver a atual situação financeira do estaleiro, que querem manter público. No passado dia 25 de junho, o ministro da Defesa Nacional afirmou que recebeu o Arsenal do Alfeite “tecnicamente falido” e que contraiu empréstimos de cerca de dois milhões de euros para pagar salários e cumprir obrigações fiscais.

“Recebemos um Arsenal do Alfeite tecnicamente falido, com inúmeros navios retidos muito acima do prazo previsto para a sua manutenção, causando um dano grande para o cumprir de missões, para a eficácia da Marinha Portuguesa mas a que teremos de dar resposta”, anunciou.

Na altura, o governante e presidente do CDS-PP disse ter pedido que lhe fosse apresentado, no prazo de 30 dias, um conjunto de “possibilidades de saneamento da situação trágica financeira atual do Arsenal do Alfeite e propostas quanto a possíveis medidas que tenham em vista um outro modelo que garanta à Marinha portuguesa o que a Marinha necessita”.

Na semana passada, a comissão de trabalhadores do Arsenal do Alfeite pediu ao ministro da Defesa uma reunião para saber que medidas estão a ser estudadas para resolver a atual situação financeira do estaleiro, que querem manter público.

O Arsenal do Alfeite já atravessou, no passado, graves problemas financeiros que se chegaram a traduzir em atrasos de salários e até do subsídio de Natal em 2020 aos mais de 400 trabalhadores que constituem esta empresa, responsável pela reparação e manutenção dos navios da Marinha portuguesa.

(Notícia atualizada às 16h22 com mais informação)

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Justiça russa condena jornalista norte-americano Evan Gershkovich a 16 anos de prisão

  • Lusa
  • 19 Julho 2024

No julgamento, à porta fechada, as autoridades russas terão alegado, sem apresentar provas, que Gershkovich estava a “recolher informações secretas” para a agência de espionagem CIA.

A justiça russa condenou esta sexta-feira a 16 anos de prisão o jornalista norte-americano Evan Gershkovich, acusado de espionagem por alegadamente ter acedido a informação secreta sobre a indústria militar do país.

Nascido nos Estados Unidos e filho de imigrantes da antiga União Soviética, o jornalista de 32 anos do The Wall Street Journal, detido em março de 2023 em Ecaterimburgo, a capital dos Urais, é o primeiro jornalista ocidental detido e condenado sob a acusação de espionagem na Rússia pós-soviética.

O Ministério Público russo tinha pedido uma pena de 18 anos de prisão “numa colónia penal de segurança máxima”. No julgamento, que decorreu à porta fechada, as autoridades russas alegaram, sem apresentar quaisquer provas, que Gershkovich estava a “recolher informações secretas” para a agência de espionagem norte-americana CIA.

Em concreto, foi acusado de obter informações sobre a Uralvagonzavod, uma fábrica situada 150 quilómetros a norte de Ecaterimburgo que produz e repara tanques e outro equipamento militar. As acusações foram rejeitadas pelo próprio jornalista, pelos seus mais próximos e pelo Governo dos Estados Unidos.

Gershkovich deverá cumprir a pena numa colónia penitenciária de “regime severo”, ordenou o juiz Andreï Mineïev, que deve implicar condições de detenção muito estritas, comparáveis ao “regime normal”, relatou a agência noticiosa AFP.

O jornalista “não admitiu a culpa” e exerceu o direito a uma “última oportunidade de falar” antes do veredicto, disse uma porta-voz do tribunal, citada pelas agências internacionais.

Caso exista um recurso, e a condenação seja confirmada, o jornalista deverá de seguida ser enviado para a colónia penitenciária, num processo que poderá prolongar-se por vários dias ou semanas.

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Leroy Merlin aposta em caras conhecidas na nova websérie “A casa da minha casa”

  • + M
  • 19 Julho 2024

A Leroy Merlin contou com o apoio da Samy Alliance, agência que vê o desenvolvimento da websérie como uma "aposta certeira para reforçar o posicionamento da marca no mundo do entretenimento".

Bárbara Corby, Cândido Costa, Isabel Silva e Pedro Teixeira são os protagonistas nos quais a Leroy Merlin apostou para dar vida à sua websérie “A casa da minha casa”. Na nova iniciativa de comunicação da marca de materiais de construção, decoração, jardinagem e bricolagem, estas personalidades vão “mostrar como transformar uma casa num lar”.

A websérie “promete inspirar a comunidade a novos projetos de decoração e bricolage”, onde cada episódio “vai ser uma verdadeira aventura para os quatros protagonistas que, aliando o humor à criatividade, vão colocar mãos à obra e enfrentar algumas peripécias divertidas em torno da casa”, explica-se em nota de imprensa.

“A Casa da Minha Casa nasce do nosso compromisso em alimentar uma relação de proximidade e continuidade com a comunidade. É uma oportunidade única e diferenciadora para responder e alavancar os nosso pilares de negócio e campanhas importantes, mas de uma forma orgânica, que permita às pessoas identificarem-se mais facilmente“, diz Ana André, diretora de marca, aquisição e growth da Leroy Merlin, citada em comunicado.

“Para isso, contamos com um elenco que é para nós muito especial e que já consideramos parte da família Leroy Merlin. Com perfis distintos, a Bárbara, a Isabel, o Cândido e o Pedro serão os protagonistas desta websérie, onde o entretenimento, a inspiração, a decoração e a bricolage farão parte do seu dia-a-dia. Há sempre espaço para mais uma boa estratégia de engagement com a nossa comunidade e estamos confiantes de que esta é uma aposta certeira“, acrescenta.

Enquanto Isabel Silva é “A Verdinha” do grupo, “sempre pronta a dar as dicas mais amigas do ambiente”, Cândido Costa é “O Amigalhaço”, um “especialista da marca, sempre pronto a ajudar”. Já Bárbara Corby é a “Trendsetter”, pelo que vai “partilhar a sua paixão por decoração com todos e inspirar novos projetos” e Pedro Teixeira, “O Fixe”, “mostra como todos podem aprender e aventurar-se pelo mundo do DIY [do it yourself] na casa que tem tudo para a casa”, lê-se em nota de imprensa.

Para o desenvolvimento da websérie, a Leroy Merlin contou com o apoio da SamyAlliance, que também considera que esta é uma “aposta certeira para reforçar o posicionamento da marca no mundo do entretenimento“.

Esta websérie é um claro exemplo daquilo que para nós significa fazer bom marketing de influência, desenvolvido com pensamento estratégico e muita criatividade para assegurar relevância e relações duradouras, onde a confiança sai reforçada“, afirma Catarina Parkinson, team leader da agência.

Os primeiros quatro episódios já estão disponíveis nas páginas de Instagram da marca e das quatro caras conhecidas dos portugueses. Até ao final do ano vão ser lançados novos episódios “que prometem muitos momentos de diversão e inspiração, surpresas e ainda a oportunidade de interagir com o público, através de desafios que serão anunciados em breve”, refere-se em nota de imprensa.

A iniciativa tem também como objetivo reforçar a campanha de aniversário da Leroy Merlin “Há sempre espaço para mais”.

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Antarte abre nova loja de 2,5 milhões em Leiria

A empresa de mobiliário e decoração de Paredes liderada por Mário Rocha soma um total de 13 lojas em território nacional, emprega cerca de 200 pessoas e fatura 11,5 milhões.

A Antarte, empresa de mobiliário e decoração de Paredes, vai inaugurar na próxima quinta-feira uma nova loja em Leiria. Localizada na Rua do Alto Vieiro, o novo espaço de mil metros quadrados representa um investimento de 2,5 milhões de euros. Na inauguração vão ser apresentadas as primeiras peças Antarte criadas com recurso à Inteligência Artificial. A marca soma 13 lojas em território nacional, emprega cerca de 200 pessoas e fatura 11,5 milhões de euros.

“A nova loja numa capital de distrito com a importância económica de Leiria era um imperativo para reforçar a presença da marca na zona centro do país e ter maior proximidade com um dos núcleos populacionais mais dinâmicos de Portugal”, afirma em comunicado Mário Rocha, CEO da Antarte.

A empresa realça que a “abertura da nova loja em Leiria reforça a estratégia da Antarte em marcar presença nas capitais de distrito do país”. A Antarte conta com lojas em Braga, Leça da Palmeira (Feng Shui e Rua Óscar Silva), Porto, Feira, Aveiro, Coimbra, Seixal, Alfragide, Lisboa, Vilamoura e um showroom na sede da marca, em Rebordosa (Paredes).

Em abril deste ano, a Antarte anunciou um investimento de seis milhões de euros na abertura de museu, galeria com esculturas de Siza Vieira, showroom e unidade industrial para aumentar a capacidade produtiva.

Noutro plano empresarial, o dona da Antarte, que em 2008 ficou conhecida por ter desenhado e fabricado a cadeira para a visita ao Papa Bento XVI a Portugal, vendeu em 2022 uma propriedade no Crasto (Alentejo) ao grupo Terras & Terroir, que detém a Quinta da Pacheca, no Douro, entre outras.

Mário Rocha, CEO e fundador da Antarte

Fundada em 1998 em Rebordosa pelo casal Mário e Zita Rocha – ele português, ela venezuelana –, a empresa começou por se dedicar ao restauro de peças antigas e à comercialização de mobiliário clássico. Atualmente emprega 200 colaborares distribuídos por quatro unidades industriais no polo industrial da Antarte, na Rebordosa: a unidade industrial de móveis, a fábrica de sofás e cadeirões, a metalomecânica e o centro de logística.

Com uma faturação de 11,5 milhões de euros, tem em França, Espanha, Suíça e Bélgica os melhores mercados de exportação. A empresa liderada por Mário Rocha tem ainda lojas próprias no Dubai, África do Sul, Angola, Gana, São Tomé e Príncipe e Costa do Marfim.

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Falha atingiu várias organizações nacionais diz Centro Nacional de Cibersegurança

O Centro Nacional de Cibersegurança assegura que está a acompanhar a situação, sinalizando que, "até ao momento, não há evidências que indiquem tratar-se de um ato malicioso".

Várias entidades portuguesas foram afetadas pela falha informática global, provocada pela gigante de Cibersegurança CrowdStrike, revelou o Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS), numa nota publicada no seu site.

O Centro Nacional de Cibersegurança está a acompanhar o caso da falha informática global, havendo no ciberespaço nacional várias organizações afetadas, embora com diferentes graus de impacto”, lê-se no mesmo comunicado.

O Centro Nacional de Cibersegurança salienta que, “até ao momento não há evidências que indiquem tratar-se de um ato malicioso”. O CERT.PT, um serviço integrante do CNCS que coordena a resposta a incidentes envolvendo entidades da Administração Pública, operadores de infraestruturas críticas, operadores de serviços essenciais e prestadores de serviços digitais além de todo o ciberespaço nacional, “está ativamente a contactar as entidades afetadas, oferecendo o suporte que for considerado necessário, tendo já sido comunicadas medidas de mitigação”, indica a mesma instituição do Estado português.

O Centro Nacional de Cibersegurança solicita ainda que “sejam prontamente reportadas a este serviço através do email [email protected] e do número (+351) 210 497 399 eventuais situações relacionadas com este incidente”.

Podem ser consultadas mais informações sobre o Alerta CERT.PT em: https://dyn.cncs.gov.pt/pt/alerta-detalhe/art/135881/falha-critica-crowdstrike

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Bruxelas dá 400 milhões de euros para apoio “de emergência” à Autoridade Palestiniana

  • Lusa
  • 19 Julho 2024

Este programa de "assistência financeira de emergência” vai disponibilizar 400 milhões de euros sob a forma de subvenções e empréstimos, a serem desembolsados entre julho e setembro deste ano.

A Comissão Europeia e a Autoridade Palestiniana chegaram esta sexta-feira a acordo sobre um programa de assistência financeira no valor de 400 milhões de euros, que serão disponibilizados entre julho e setembro.

Em comunicado, o Executivo comunitário anunciou o acordo com a Autoridade Palestiniana para um programa de “assistência financeira de emergência”, na sequência da grave crise humanitária provocada pela invasão israelita à Faixa de Gaza e pelo aumento da violência perpetrada por colonos israelitas na Cisjordânia.

“A estratégia tem o propósito de estabilizar a Autoridade Palestiniana e a economia da Cisjordânia“, assim como “estabelecer as bases para a recuperação” de Gaza “quando as condições o permitirem”, acrescentou o Executivo de Ursula von der Leyen.

“A União Europeia prestará assistência financeira de emergência a curto prazo à Autoridade Palestiniana para satisfazer as suas necessidades financeiras mais urgentes e apoiar a sua agenda de reformas substancial […], no valor de 400 milhões de euros sob a forma de subvenções e empréstimos”, completaram, a serem desembolsados “entre julho e setembro” deste ano e “sujeita aos progressos realizados na implementação do programa de reformas da Autoridade Palestiniana”.

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“A chegada de novos canais tem o potencial de atrair audiências diversificadas e captar mais investimentos”, defende APAN

Ricardo Torres Assunção, secretário-geral da APAN, diz que o lançamento de novos canais no cabo é benéfico para todos os intervenientes. Para o canal generalista da MC antecipa "um enorme potencial".

Conversas +M - 21JUN23
Ricardo Torres Assunção, secretário-geral da Associação Portuguesa de AnunciantesHugo Amaral/ECO

A transformação do TVI Ficção num canal generalista e o lançamento de um canal de ficção pela SIC são iniciativas louváveis. Estes movimentos demonstram a vitalidade e dinamismo do setor televisivo em Portugal”. A convicção é de Ricardo Torres Assunção, secretário-geral da Associação Portuguesa de Anunciantes (APAN), para quem a criação de novos canais no cabo, como o já anunciado pela Media Capital e o que está a ser estudado pela Impresa, enriquece a oferta de conteúdos e proporciona ao público mais opções de entretenimento e informação. “Este tipo de evolução é fundamental para manter a relevância da televisão tradicional num cenário mediático cada vez mais competitivo e diversificado”, afirma o representante dos anunciantes ao +M.

Questionado sobre a existência tanto de público como de anunciantes para novos projetos, Ricardo Torres Assunção acredita que “sem dúvida” que há margem para novos canais. A publicidade nos canais por cabo cresceu 16% até maio, indicando um mercado com espaço para investimentos publicitários, concretiza.

“A chegada de novos canais tem o potencial de atrair audiências diversificadas e captar mais investimentos publicitários. A concorrência saudável que se estabelece beneficia todos os intervenientes, desde os produtores de conteúdos até aos consumidores finais. Este crescimento demonstra que o público está disposto a explorar novas ofertas, o que é um sinal positivo para o futuro do setor”, acrescenta.

Quanto à margem de crescimento do novo canal generalista da TVI, o representante dos anunciantes antevê “um enorme potencial de crescimento, especialmente se conseguir oferecer conteúdos inovadores e de qualidade que captem a atenção do público“. Em relação a um potencial impacto na CMTV afirma que “a chegada de novos concorrentes pode incentivar melhorias e inovação, resultando numa oferta mais rica e diversificada para os telespectadores”.

A concorrência é essencial para o desenvolvimento do setor e todos, desde anunciantes, produtores e a telespectadores temos a beneficiar com isso”, resume. Assim, “com a entrada de novos players, todos os canais se veem impelidos a elevar os seus padrões de qualidade e a diversificar a sua programação, o que só pode ser positivo para os espectadores”, resume.

Passando do entretenimento para a informação, Ricardo Torres Assunção também aplaude o Now, canal de informação da Medialivre que completou no dia 17 o primeiro mês.Apesar de ser ainda relativamente cedo opinar sobre o lançamento deste novo canal há um mês, é sempre de saudar o surgir de um novo player ao contribuir para uma maior variedade de perspetivas e opções informativas para o público. Este tipo de projeto fortalece a democracia e a liberdade de imprensa, além de promover uma concorrência saudável que eleva a qualidade da informação disponível”, aponta.

“A introdução do Now no mercado é um exemplo de como a inovação e a diversidade podem prosperar e beneficiar toda a sociedade, proporcionando aos telespectadores acesso a uma gama mais ampla de notícias e opiniões”, resume o representante dos anunciantes.

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Crioestaminal apresenta nova identidade

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  • 19 Julho 2024

A nova imagem, que combina a cor laranja com a azul, reflete a união da Crioestaminal ao Grupo FamiCord, ao qual pertence há cerca de seis anos. A nova identidade foi desenvolvida pela Admind.

Em linha com o Grupo FamiCord – ao qual pertence desde 2018 – a Crioestaminal, empresa portuguesa da área de células estaminais, apresenta-se com uma nova identidade visual, que foi desenvolvida pela Admind.

Combinando a cor laranja com a azul, a nova imagem reflete assim a união ao Grupo FamiCord. A cor laranja, que está na origem da marca em Portugal, “simboliza o amor das famílias, sempre presente nas decisões que tomam para o futuro dos seus bebés”, enquanto a azul “representa a evolução da ciência e o trabalho diário dos investigadores da Crioestaminal em prol do desenvolvimento de novas terapias celulares”, explica-se em nota de imprensa.

“Com a introdução da cor azul à identidade visual da Crioestaminal, pretendemos respeitar 21 anos de história, de investimento em investigação & desenvolvimento e de um legado para a ciência na área das células estaminais, além do compromisso com as famílias já representado na imagem anterior pela cor laranja”, diz Mónica Brito, CEO da Crioestaminal, citada em comunicado.

“Paralelamente, o logótipo a que carinhosamente chamamos de ‘barrigudo’ e que representa a grávida, é agora substituído por um logótipo mais alinhado com a atividade não só de banco de tecidos e células, mas também de produção de medicamentos a partir das células criopreservadas“, acrescenta.

O objetivo é que a nova imagem “reflita a componente científica inerente à sua atividade, bem como as vantagens que a união ao Grupo FamiCord representam para as famílias portuguesas, como, por exemplo, o acesso a uma rede internacional de bancos de tecidos e células com competências na área da criopreservação e da produção de medicamentos para terapias celulares e o maior acesso a oportunidades de tratamento com células estaminais criopreservadas”, lê-se ainda em nota de imprensa.

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