Ageas pagou 5 milhões em indemnizações por Covid-19 a profissionais de saúde

Estas indemnizações foram atribuídas entre 2020 e julho de 2023. Em causa estão sinistros que resultaram em morte, incapacidade total temporária para o trabalho e quarentena.

A Ageas Seguros pagou mais de 5 milhões de euros em indemnizações por sinistros relacionados com a Covid-19 a 2.780 profissionais de saúde entre 2020 a julho de 2023. Segundo comunicou a seguradora, nestes números estão incluídos a cobertura a mais de 1.600 médicos com um custo total de quase 3 milhões de euros.

Eduardo Consiglieri Pedroso, CEO da MÉDIS e membro da Comissão Executiva do Grupo Ageas Portugal e Carlos Cortes, Bastonário da Ordem dos Médicos no evento de celebração dos 45 anos de parceria.

Em causa estão sinistros relacionados com a Covid-19 que resultaram em morte, incapacidade total temporária para o trabalho e quarentena.

Importa referir que a Ageas Seguros é a seguradora para a cobertura do risco profissional de todos os médicos inscritos na Ordem dos Médicos através de uma apólice em grupo fechado.

Esta parceria celebrou 45 anos em 2024. “Esta proximidade com a Ordem dos Médicos, construída com base na confiança mútua e na procura constante pelas melhores soluções, tem sido a chave para a longevidade desta parceria.“, assinalou Gustavo Barreto, membro da Comissão Executiva do Grupo Ageas.

A celebração do aniversário da parceria reuniu o atual e antigos Bastonários da Ordem dos Médicos e a equipa comercial da Ageas num evento exclusivo no Hotel Epic Sana Marquês.

O evento atribui distinções pelo contributo fundamental para a saúde em Portugal ao atual Bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, aos antigos Bastonários António Gentil Martins, José Germano de Sousa, Pedro Nunes, José Manuel Silva e Miguel Guimarães e ainda aos médicos Jorge Mineiro, João Paço e Joaquim Barbosa.

Quanto ao aumento da sinistralidade na sua carteira, a seguradora refere que registou um aumento de sinistros em frequência e valor para os produtos de seguro ao património e saúde, devido ao aumento dos clientes, de mais eventos climáticos adversos e aumento dos custos associados à inflação. Nos seguros de proteção pessoal assinalou que a sinistralidade se mantém estável.

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Vista Alegre entra na Ásia e Médio Oriente com Ronaldo

Cristiano Ronaldo comprou 10% do capital da Vista Alegre e o próximo passo é entrar nos mercados da Ásia e Médio Oriente. "A Vista Alegre tem um mundo para descobrir", afirma o presidente da empresa.

o presidente da Vista Alegre diz, em entrevista à Lusa, que o investimento da entrada de Cristiano Ronaldo no capital da Vista Alegre pretende “unir as forças das duas marcas” portuguesas e fazer o grupo crescer na Ásia e Médio Oriente. Em 14 de junho, Cristiano Ronaldo comprou 10% do capital da Vista Alegre Atlantis (VAA) e acordou adquirir, a seguir, 30% do capital da Vista Alegre Espanha.

A Vista Alegre tem um mundo para descobrir e tem um mundo para continuar a crescer“, começa por dizer Nuno Terras Marques, referindo que um dos objetivos do investimento de Cristiano Ronaldo no grupo “foi a criação de uma Vista Alegre para Ásia & Middle East”.

E o objetivo “dessa criação é, de facto, aqui unir duas marcas portuguesas, unir as forças das duas marcas portuguesas – quase que digo [que são] uma, claramente, a maior marca portuguesa e a outra talvez, diria, que a maior marca portuguesa de luxo” e “tentar unir aqui as duas marcas portuguesas fortíssimas no sentido de se autopromoverem e a Vista Alegre crescer naquela região geográfica, naquela região do globo onde ainda tem vendas, eu diria, que incipientes, para o mercado que é”, argumenta o gestor.

“São estas ações que demonstram a nossa ambição, nunca desinvestindo, nunca perdendo foco no nosso mercado nacional que tanto nos adora e que tão forte é connosco”, reforça o presidente executivo da Vista Alegre Atlantis (VAA). Mas “nós temos que dar cada vez mais asas à Vista Alegre” para avançar no mercado internacional.

Os Estados Unidos são um dos mercados onde a Vista Alegre pretende crescer, “mas o Médio Oriente e Ásia é outro”, aponta. Trata-se de um mercado “onde acreditamos que temos produto e muito potencial para crescer”, refere.

Portanto, “é lá onde vamos investir, como nesta nossa estratégia de crescimento internacional porque temos potencial, há mercado” e a marca Vista Alegre “tem um excelente posicionamento ao nível de qualidade, de posicionamento, de gama de produto para poder vencer” nessa região, defende o gestor. O mercado internacional representa cerca de 75% do negócio do grupo.

Quanto ao desempenho do primeiro semestre da Vista Alegre, Nuno Terras Marques garante que “estará alinhado com o segundo semestre do ano passado, respeitando a sazonalidade, porque o nosso segundo semestre é sempre fortíssimo, mais forte porque tem a sazonalidade do Natal, de dezembro”.

No entanto, “acreditamos que o primeiro semestre deste ano, muito alinhado com aquilo que nós tínhamos projetado e ambicionamos” e “estamos convencidos que vamos ter um segundo semestre de 2024 bastante mais forte e também alinhado com aquilo que é uma alteração também na política monetária, com a redução das taxas de juro” e isso criará “também um clima de confiança para o contínuo investimento”, diz Nuno Terras Marques.

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O que é a Vista Alegre? É a “Hermès portuguesa”

  • Lusa
  • 14 Julho 2024

O presidente da Vista Alegre, Nuno Terras Marques, afirma, em entrevista à Lusa, que o "grande segredo" da longevidade da empresa que cumpre 200 anos, é "ter uma marca muito forte".

Fábrica de Porcelana da Vista Alegre, no Complexo da Vista Alegre, onde será construído um complexo turístico, em Ílhavo.PAULO NOVAIS / LUSA 23 de agosto de 2013

O “grande segredo” da longevidade da Vista Alegre, que cumpre 200 anos, é “ter uma marca muito forte” e conseguido manter “uma excelente qualidade do seu produto”, afirma o presidente da companhia histórica, Nuno Terras Marques, em entrevista à Lusa. “O grande segredo da Vista Alegre é, de facto, ter uma marca muito forte e ter sido capaz de, independentemente dos períodos piores, ter conseguido manter uma excelente qualidade do seu produto e acho que a marca foi sempre de alguma forma protegida“, diz o gestor. “Quase que me atrevo a dizer [que é] a Hermès portuguesa“, aponta,

Nuno Terras Marques preside ao grupo Visabeira, que comprou a Vista Alegre em 2009, num momento em que a empresa estava em risco de falência. “Podemos falar mais daquilo que são os últimos 15 anos da Vista Alegre, que sei que são curtos para uma história de 200, mas que são 15 anos que, de facto, resgataram a Vista Alegre daquilo que era uma falência iminente para um dinamismo, para uma fase de crescimento, de diversificação de portfólio de produtos, para uma fase rejuvenescida“, o que é “absolutamente relevante” para aquilo que a empresa é hoje, prossegue.

A Vista Alegre Atlantis (VAA) não é apenas produtos de porcelana: “Agregamos também debaixo deste conjunto produtos em grês, também com a Bordallo Pinheiro, produtos em faiança, estamos neste momento a alargar e ou reforçar a marca para novas categorias, como a cutelaria, a iluminação, têxteis, mobiliário”, elenca o gestor. Tudo isto reforça-a como “uma marca de luxo, mas mais ligado ao ‘lifestyle'”, sublinha.

Acreditamos que uma das formas de conseguirmos prolongar a vida e uma vida saudável da Vista Alegre é reforçar cada vez mais esse posicionamento de marca no luxo“, reforça o gestor, apontando as parcerias feitas pela empresa com marcas de luxo internacionais, com artistas e designers de referência internacional. Há poucas semanas, foi também anunciado que Cristiano Ronaldo entrou no capital da companhia, e preparam-se para criar uma nova empresa para o mercado asiático.

O facto de “apostarmos também neste rejuvenescimento também a nível do design do produto permite-nos hoje crescer” em termos de notoriedade, prossegue, recordando os vários prémios internacionais de design que a Vista Alegre ganhou. “Dão-nos credibilidade, notoriedade e, já não digo isto pela primeira vez, hoje a Vista Alegre é vista como um criador de tendências”, sublinha o presidente executivo. Isto é um “sinal que estamos a fazer um bom trabalho”, admite.

"Desde a entrada da Visabeira na Vista Alegre, “seguramente, já investimos na empresa entre os 150 e os 200 milhões de euros”. Neste momento, “temos um plano de investimento na empresa”, que se iniciou no ano passado e vai estender-se para os próximos dois anos, que “totaliza sensivelmente 50 milhões de euros”. Trata-se de um investimento “diferente dos outros que já realizámos”.”

Desde a entrada da Visabeira na Vista Alegre, “seguramente, já investimos na empresa entre os 150 e os 200 milhões de euros“. Neste momento, “temos um plano de investimento na empresa“, que se iniciou no ano passado e vai estender-se para os próximos dois anos, que “totaliza sensivelmente 50 milhões de euros”. Trata-se de um investimento “diferente dos outros que já realizámos”, diz, apontando que houve três fases de investimento.

No primeiro, que aconteceu logo que a Visabeira entrou, o investimento foi centrado “naquilo que era a modernização das unidades industriais, havia muitos equipamentos, as fábricas estavam naturalmente velhas, desajustadas à realidade“. E, nesse âmbito, “houve um forte investimento inicialmente no rejuvenescimento e modernização das unidades industriais”, sintetiza.

Depois, na segunda fase, o investimento foi para o aumento de capacidade produtiva: “Fizemo-lo em toda a linha, na criação da nova fábrica na Ria Stone [em Ílhavo, Aveiro], no aumento da capacidade produtiva na própria Bordallo Pinheiro, aumentos de capacidade produtiva em todas as fábricas“, elenca.

Agora, “estamos numa fase de investimento mais tendente àquilo que é descarbornização, circularidade e hibridização dos nossos fornos e eficiência energética“. Ou seja, “não é tanto em aumento de capacidade, mas é numa tendência que para nós é claramente ums missão […], que é a reduzir ao máximo a nossa pegada de carbono, tornar os nossos fornos híbridos entre puro gás ou hidrogénio e biometano”, que sejam menos nocivos e redução a pegada ao “mínimo possível”.

Além disso, “a circularidade é para nós essencial, a reutilização de tudo quanto são desperdícios, reutilização de tudo quanto são peças de segunda escolha, peças partidas, tudo neste momento é reaproveitado, refeito em nova matéria-prima para ser realizado novamente na nova cadeia produtiva”. Também “estamos a fazer um investimento em painéis solares para termos as nossas próprias unidades de geração” de energia verde, conclui o gestor.

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Seguradora avança com indemnizações às vítimas do naufrágio ao largo da Marinha Grande

  • Lusa
  • 14 Julho 2024

A seguradora vai pagar os valores acordados respeitantes aos funerais, vai indemnizar as famílias destes e a indemnização por perdas de salários e acompanhamento psicológico aos restantes pescadores.

A seguradora Mútua dos Pescadores informou este sábado que vai iniciar nos próximos dias o pagamento das indemnizações às vítimas do naufrágio de uma embarcação na Marinha Grande, da qual resultaram seis mortos.

João Delgado, presidente da Mútua dos Pescadores: “É fundamental que essa proteção [ao abrigo dos seguros contratualizados] seja um processo rápido para que o drama não se acentue ainda mais e para que se minimizem os impactos às famílias”.
“Vamos iniciar nos próximos dias os pagamentos [das indemnizações], assim como já iniciámos os pagamentos dos funerais”, disse este sábado à agência Lusa o presidente da seguradora Mútua dos Pescadores, João Delgado, vincando que a cooperativa pretende dar “uma resposta rápida em situações muito difíceis”.

Em causa estão os pagamentos ao abrigo dos seguros de navegação e de tripulantes da embarcação de pesca “Virgem Dolorosa”, que adornou no dia 3 de julho ao largo do concelho da Marinha Grande, no distrito de Leiria, com 17 tripulantes a bordo, dos quais seis morreram e 11 foram resgatados com vida.

“O sinistro não oferece nenhumas dúvidas, não houve aqui qualquer tentativa de ganhar vantagem com uma situação destas, não houve aqui qualquer indício de dolo”, afirmou João Delgado, garantindo que a cooperativa de seguros está “em condições de iniciar o processo de indemnização às famílias”.

Para o presidente da mútua, “é fundamental que essa proteção [ao abrigo dos seguros contratualizados] seja um processo rápido para que o drama não se acentue ainda mais e para que se minimizem os impactos às famílias”.

Além do pagamento dos valores máximos estabelecidos por lei no que respeita aos funerais das seis vítimas mortais, a mútua irá assegurar as indemnizações às famílias destes e “as indemnizações por perdas de salários” aos restantes pescadores, aos quais está também a assegurar acompanhamento psicológico.

Depois de na quarta-feira terem sido recuperados os corpos dos três últimos pescadores que se encontravam desaparecidos, João Delgado sublinhou o papel das equipas de buscas e dos mergulhadores que desde o início da semana estão empenhados na operação de reflutuação da embarcação.

“Agora impõe-se a recuperar a embarcação, evitando riscos de maior do ponto de vista ambiental”, disse, vincando que as manobras para impedir que haja fuga de combustíveis “também já estão em curso por parte da equipa de mergulhos”.

A empresa contratada para o efeito irá agora, “através do enchimento de balões, perceber a capacidade de flutuação da embarcação e, quando ela estiver à superfície, decidir para que porto será rebocada”.

No dia 3 de julho, às 04h33, foi dado o alerta para o naufrágio da embarcação de pesca “Virgem Dolorosa”, ao largo do concelho da Marinha Grande, distrito de Leiria, para o comando local da Polícia Marítima da Nazaré.

Nesse dia, dos 17 tripulantes, 11 foram resgatados e três morreram. Permaneciam três pescadores desaparecidos até quarta-feira, quando foram encontrados os seus corpos.

A seguradora Mútua dos Pescadores garantiu após o naufrágio que a embarcação tinha todos os seguros obrigatórios em dia, garantindo que a cooperativa cumpriria, logo que possível, com todas as obrigações.

Além do pagamento dos valores máximos estabelecidos por lei no que respeita aos funerais das seis vítimas mortais, a mútua irá assegurar as indemnizações às famílias destes e “as indemnizações por perdas de salários” aos restantes pescadores, aos quais está também a assegurar acompanhamento psicológico.

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Montenegro e Marcelo condenam atentado contra Trump

  • Lusa
  • 14 Julho 2024

O primeiro-ministro português e o Presidente condenaram o atentado contra o antigo Presidente dos EUA e candidato às novas eleições, Donald Trump, a quem desejaram um pronto restabelecimento.

O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, condenou o atentado contra o antigo Presidente dos EUA e candidato às novas eleições, Donald Trump, a quem desejou um pronto restabelecimento.

Condeno veementemente o atentado cometido contra o ex-presidente Donald Trump, desejando-lhe pronto restabelecimento. A violência política é completamente intolerável e as democracias têm de a combater sistematicamente“, escreveu Luís Montenegro, na rede social X.

Marcelo Rebelo de Sousa, por seu lado, emitiu uma nota no sítio da Presidência. O Presidente da República expressou a sua “mais viva condenação” pelo atentado contra o ex-chefe de Estado norte-americano Donald Trump e apelou a que se combata com firmeza a violência política. Esta posição de Marcelo Rebelo de Sousa consta de uma nota publicada no site da Presidência da República, na qual o chefe de Estado português “expressa a sua mais viva condenação” do atentado contra Donald Trump.

O Presidente [da República] envia condolências à família da vítima mortal e deseja rápidas melhoras a todos os afetados. O Presidente apela a que se combata a violência política com toda a firmeza e em pleno respeito pelos valores democráticos”, lê-se na nota da Presidência da República.

Donald Trump foi atingido a tiro numa orelha durante um comício na cidade de Butler (Pensilvânia, EUA), no sábado à noite. Duas pessoas morreram, incluindo o alegado agressor, que foi abatido pelos serviços de segurança, e outras duas ficaram feridas. O FBI identificou o atirador como Thomas Mathiew Crooks, de 20 anos.

Xi e líderes europeus também condenam ataque

Sucederam-se as reações internacionais ao atentado contra Trump. O Presidente chinês, Xi Jinping, expressou “compaixão e simpatia” a Donald Trump, após uma tentativa de assassinato do antigo Presidente norte-americano.

A China está a acompanhar cuidadosamente a situação relacionada com [ a tentativa de ] assassinato do ex-presidente Donald Trump”, informou a diplomacia chinesa, citada pela agência France-Presse (AFP). O presidente Xi Jinping expressou sua “compaixão e simpatia”, disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês.

O presidente francês, Emmanuel Macron, manifestou também indignação pela tentativa de assassinato a Donald Trump, que mereceu também condenação de líderes de outros países, como Giorgia Meloni e Pedro Sánchez. Numa mensagem publicada na rede social X Emmanuel Macron desejou “uma rápida recuperação” a Donald Trump, alvo de uma tentativa de assassinato no sábado.

Um ativista morreu, vários ficaram feridos. É uma tragédia para as nossas democracias. A França partilha o choque e a indignação do povo americano”, escreveu o presidente francês, citado pela Agência France-Presse (AFP).

Também na rede social X, o chanceler alemão, Olaf Scholz, classificou como ignóbil a tentativa de assassinato, acrescentando que a violência política constitui uma ameaça à democracia.

A chefe do governo italiano, Giorgia Meloni, expressou também “solidariedade” para com Donald Trump, a quem desejou uma rápida recuperação. Num comunicado citado pela AFP, Meloni manifestou ainda “esperança de que os próximos meses da campanha eleitoral vejam o diálogo e a responsabilidade prevalecerem sobre o ódio e a violência”.

Na rede social X, o presidente do Governo espanhol, Pedro Sánchez, expressou “forte condenação” e sublinhou que a violência e o ódio “não têm lugar numa democracia”. Na publicação, desejou a Trump e aos restantes feridos uma rápida recuperação e manifestou condolências aos familiares da vitima mortal do atentado.

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Quem é o atirador que tentou matar Trump?

  • Lusa
  • 14 Julho 2024

Um homem branco, 20 aos, natural da Pensilvânia, chamado Thomas Mathiew Crooks. É este ´atirador que tentou matar Donald Trump e que foi abatido pelos serviços secretos.

O FBI identificou o autor do disparo contra o ex-Presidente Donald Trump como um homem branco, 20 anos, natural da Pensilvânia, chamado Thomas Mathiew Crooks.

O FBI identificou Thomas Matthew Crooks, 20 anos, de Bethel Park, Pensilvânia, como sendo o indivíduo envolvido na tentativa de assassinato do ex-presidente Donald Trump no dia 13 de julho, em Butler, Pensilvânia“, refere o FBI, em comunicado, citado pelos canais norte-americanos NBC e CBS.

Donald Trump, ex-Presidente e candidato republicano às presidenciais dos Estados Unidos, ficou ferido na orelha direita após um tiroteio num comício em Butler, na noite de sábado, no estado norte-americano da Pensilvânia.

O atirador, que foi abatido por agentes dos serviços secretos, encontrava-se num telhado fora do perímetro do comício, informaram as autoridades.

O Presidente norte-americano e candidato democrata, Joe Biden, já condenou os acontecimentos de sábado e disse estar aliviado por saber que Donald Trump está “seguro e bem”. “Não deve haver lugar para este tipo de violência na América”, afirmou numa comunicação ao país.

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FBI confirma “tentativa de assassínio” de Trump

  • Lusa
  • 14 Julho 2024

A polícia federal norte-americana (FBI) confirmou no sábado que o ex-Presidente Donald Trump foi alvo de uma "tentativa de assassínio" durante um comício em Butler, estado da Pensilvânia.

A polícia federal norte-americana (FBI) confirmou no sábado que o ex-Presidente Donald Trump foi alvo de uma “tentativa de assassínio” durante um comício em Butler, estado da Pensilvânia. “Esta noite [sábado], testemunhámos aquilo a que chamamos uma tentativa de assassínio contra o nosso antigo Presidente Donald Trump“, disse o responsável do FBI em Pittsburg, Kevin Rojek, em conferência de imprensa.

Rojek notou ainda que o FBI está “perto de identificar” o autor do disparo contra Trump. “Temos analistas dos serviços secretos a trabalhar incansavelmente para tentar identificar o indivíduo que fez isto e os motivos que o levaram a fazê-lo. Neste momento, precisamos da ajuda do público“, disse.

Donald Trump, ex-Presidente e candidato republicano às presidenciais dos Estados Unidos, ficou ferido na orelha direita após o tiroteio.

Depois de se ouvirem tiros, agentes dos serviços secretos retiraram o ex-Presidente do palco onde decorria o último comício de Trump antes da convenção republicana, na qual será oficialmente nomeado candidato às eleições de novembro.

O atirador, que foi abatido por agentes dos serviços secretos, encontrava-se num telhado fora do perímetro do comício, informaram as autoridades de Butler.

O Presidente norte-americano e candidato democrata, Joe Biden, já condenou os acontecimentos de sábado e disse estar aliviado por saber que Donald Trump está “seguro e bem”. “Não deve haver lugar para este tipo de violência na América”, afirmou numa comunicação ao país.

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Trump sofre atentado em comício, mas está a salvo. Atirador foi abatido

  • ECO
  • 14 Julho 2024

Trump estava a falar num comício na Pensilvânia quando se ouviram tiros. Atirador terá sido abatido pelos serviços secretos e várias imagens mostram sangue na orelha e rosto.

Donald Trump terá sido alvo de um atentado quando estava a falar num comício na Pensilvânia. O antigo presidente e candidato republicano às eleições de 4 de novembro foi retirado pelos serviços secretos segundos depois de se ouvirem tiros e várias imagens mostram sangue na orelha direita e rosto, constataram jornalistas da AFP no local. De acordo com as últimas informações, o atirador terá sido morto.

De acordo com a agência noticiosa, Trump tinha começado a discursar quando se começaram a ouvir tiros. Segundo relatou a AP, também no local, o candidato republicano baixou-se rapidamente enquanto os seus guarda-costas o acompanharam do palco até ao carro. Segundos depois, ouviram-se gritos dos seguranças de que o “atirador” terá sido “neutralizado”. Trump, ao ser retirado, ergueu o punho em desafio, debaixo de aplausos dos seus apoiantes.

A campanha de Donald Trump disse depois, através de um comunicado, que o candidato republicano às eleições presidenciais norte-americanas “está bem”, depois de ter sido retirado de um comício na Pensilvânia. O ex-presidente norte-americano “está bem e está a ser examinado num centro médico local”, indicou o porta-voz, Steven Cheung, citado no comunicado.

Nas primeiras reações ao atentado, a primeira mensagem é de alívio pelo bem-estar de Donald Trump. O presidente dos EUA já reagiu, em conferência na Casa Branca. Depois de afirmar que já tinha informações médicas sobre o estado de saúde de Trump, considerou que não pode haver este tipo de violência nos EUA e já decorrem investigações ao que sucedeu.

 

O antigo presidente Barack Obama também já reagiu ao atentado contra Trump, na rede X. “Embora ainda não saibamos exatamente o que aconteceu, deveríamos estar todos aliviados pelo facto de o ex-presidente Trump não ter ficado gravemente ferido e aproveitar este momento para nos comprometermos novamente com o civismo e o respeito na nossa política“.

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#28 Espanha x Inglaterra na final do Euro 2024: A busca pela perfeição contra a virgindade futebolística

O ECO estabeleceu uma parceria com o jornal desportivo online Bola na Rede, para o acompanhamento do Euro 2024. O jornalista Diogo Reis é Enviado Especial à Alemanha e escreve uma crónica diária.

O dia D chegou e não é uma final qualquer. Se a Espanha ganhar, torna-se na seleção com mais Campeonatos da Europa da história – está empatada com a Alemanha em três – e a Inglaterra nunca venceu a competição, tal como Harry Kane nunca celebrou um título (daí a virgindade futebolística). O Estádio Olímpico de Berlim vai acolher a grande final às 20h00 e aconteça o que aconteça, há uma história por detrás. O futebol é melhor quando há uma narrativa, mas sobretudo o futebol é melhor quando o futebol, por si só, é melhor e nesse caso a Espanha foi a seleção que mais agradou. Contudo, tudo pode acontecer porque simplesmente é futebol.

Os 4 Cantos da Final do Euro 2024

Espanha e a constante busca pela perfeição

Não existe perfeição. Nem na vida nem no futebol. No entanto, se há equipa que roçou a perfeição em algum momento da história foi a Espanha (2008-2012). Neste Euro 2024, a Espanha voltou a espalhar magia nos relvados e chegou à sua primeira final numa grande competição (Mundial/Euro) desde 2012, tornando-se primeira equipa da história a vencer seis jogos numa edição de um Campeonato da Europa. Fez o pleno na fase de grupos (única equipa neste Euro) e bateu a Itália, Alemanha e França pelo caminho, com um estilo de jogo atrativo e ofensivo.

Na “defesa”, o maior destaque vai para Marc Cucurella que justificou a aposta e conquistou os adeptos. Fabián Ruiz e Rodri complementam-se e dominam o meio-campo, junto de um Dani Olmo em crescendo (underrated). Mais à frente, Nico Williams e Lamine Yamal estão no topo do mundo. Há muita qualidade, mas também há muita mão de Luis de la Fuente. Excelente trabalho, independentemente do que acontecer.

Onde estamos e como chegámos?

Gareth Southgate disse que não acredita em contos de fadas, mas que acredita em sonhos. Vibes de Fernando Santos em 2016, se colocarmos a fé na equação. Isto, pois, a verdade é que, à semelhança de Portugal no ano dourado, a Inglaterra mal sabe como chegou à final. Venceram o grupo sem grande brilhantismo (1V e 2E), salvaram-se com um golo milagroso de Jude Bellingham contra a Eslováquia aos 95 minutos nos oitavos-de-final, eliminaram a Suíça nas grandes penalidades e ganharam os Países Baixos com golo nos descontos. A Inglaterra é a primeira equipa da história de Campeonatos de Europa a chegar à final apesar de estar a perder nos oitavos-de-final, quartos-de-final e meias-finais.

Não interpretem mal: são uma seleção recheadíssima de qualidade individual, porém é muito complicado dizer que coletivamente estão entre as duas melhores seleções deste Euro 2024. Estiveram abaixo das expetativas em termos de rendimento, têm capacidade e potencial para muito mais. Contudo, chegaram ao objetivo: estar em Berlim e não há como negar isso.

Golos, golos e mais golos

Qualquer adepto de futebol espera sempre uma final cheia de golos. Neste Euro 2024, a Espanha pode bater um recorde nesse aspeto, pois já balançaram por 13 vezes e estão a apenas um golo de igualar o máximo de golos numa edição de um Campeonato da Europa – pertence à França de 1984 e são 14. Mencionar também que Lamine Yamal, de agora 17 anos, é o jogador com mais oportunidades criadas (16), igualado com Christian Eriksen (Dinamarca). É sem dúvida um dos jogadores do torneio e terá certamente muitos olhos em cima durante a derradeira partida.

Últimos resultados

A Espanha e a Inglaterra enfrentaram-se por 27 vezes: 10 vitórias para os espanhóis, quatro empates e 13 vitórias para os ingleses. A última vez que se defrontaram foi na Liga das Nações em 2018 e a Inglaterra ganhou por 3-2, com bis de Raheem Sterling e golo de Marcus Rashford. Paco Álcácer e Sergio Ramos marcaram os da Espanha, dois jogadores que não se encontram presentes nesta final do Euro 2024. Vale a pena mencionar ainda que é a primeira vez que a Espanha e a Inglaterra vão medir forças na final de um Campeonato da Europa.

Qual é a previsão para a final? Vitória da Espanha

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Starmer quer restaurar relações europeias

  • Lusa
  • 13 Julho 2024

O novo líder britânico vai aproveitar a reunião da Comunidade Política Europeia para se reaproximar da Europa e propor maior cooperação em matéria de segurança e combate à imigração ilegal. 

O novo primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, vai aproveitar a reunião da Comunidade Política Europeia na quinta-feira para se reaproximar da Europa e propor maior cooperação em matéria de segurança e no combate à imigração ilegal. Starmer, que entrou em funções na semana passada após uma vitória confortável das eleições legislativas, defendeu durante a campanha a importância de restaurar as relações com os vizinhos europeus após anos de tensão causados pelo ‘Brexit’, o processo de saída da União Europeia (UE).

A presença de 45 líderes europeus para a quarta reunião da Comunidade Política Europeia (CPE), da qual o Reino Unido é o país anfitrião, é considerada uma oportunidade para desenvolver uma colaboração mais estreita.

As questões das migrações, da energia e da defesa e salvaguarda da democracia vão estar na agenda do encontro, no qual também deverá ser discutida a guerra na Ucrânia. “Eu disse que iria mudar a forma como o Reino Unido se relaciona com os nossos parceiros europeus, trabalhando em colaboração para fazer resolver estes desafios”, afirmou, em comunicado, acrescentando que “esse trabalho começa na reunião da Comunidade Política Europeia na quinta-feira“.

Starmer recusa que os líderes europeus sejam “espetadores deste capítulo da história”. “Temos de fazer mais e ir mais longe, não só pelos corajosos ucranianos na linha da frente, ou por aqueles que estão a ser traficados de país para país, mas também para que as nossas gerações futuras olhem para trás com orgulho para o que o nosso continente alcançou em conjunto“, argumentou.

"A reunião da CPE terá lugar no Palácio de Blenheim, uma grande casa senhorial datada do século XVIII perto de Oxford que pertenceu à família do antigo primeiro-ministro Winston Churchill. O edifício histórico foi usado como base pelos serviços secretos MI5 durante a Segunda Guerra Mundial. ”

A reunião da CPE terá lugar no Palácio de Blenheim, uma grande casa senhorial datada do século XVIII perto de Oxford que pertenceu à família do antigo primeiro-ministro Winston Churchill. O edifício histórico foi usado como base pelos serviços secretos MI5 durante a Segunda Guerra Mundial.

Pela primeira vez, a NATO, a Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE) e o Conselho da Europa vão participar numa reunião deste grupo.

O evento terá uma sessão plenária de abertura, seguida de três mesas redondas sobre migração, energia e conetividade, e sobre defesa e salvaguarda da democracia, antes de terminar com uma sessão plenária de encerramento.

A nível bilateral, o primeiro-ministro britânico tem programado receber o homólogo irlandês, Simon Harris, antes da reunião e jantar com o Presidente francês, Emmanuel Macron, no final do evento, na quinta-feira. No entanto, haverá oportunidade durante o dia para mais encontros bilaterais.

A CPE foi criada em 2022 como um fórum informal de cooperação política, económica e de segurança, congregando países europeus para além dos 27 estados-membros da União Europeia.

Nas reuniões anteriores, além dos líderes dos 27 Estados-Membros da UE, estiveram presentes os seis países dos Balcãs Ocidentais (Montenegro, Sérvia, Macedónia do Norte, Albânia, Kosovo e Bósnia e Herzegovina), os quatro membros da EFTA (Islândia, Liechtenstein, Suíça e Noruega), os países da Parceria Ocidental com exceção da Bielorrússia, que se encontra suspensa (Arménia, Azerbaijão, Geórgia, Moldova e Ucrânia), o Reino Unido e a Turquia.

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Nos ‘Alive’ regressa em 2025 entre 10 e 12 de julho

  • Lusa
  • 13 Julho 2024

O Nos Alive regressa ao Passeio Marítimo de Algés nos dias 10, 11 e 12 de julho de 2025, anunciou a organização, na conferência de imprensa de balanço da 16.ª edição.

O festival Nos Alive regressa ao Passeio Marítimo de Algés (Oeiras) nos dias 10, 11 e 12 de julho de 2025, anunciou a organização, na conferência de imprensa de balanço da 16.ª edição, que termina este sábado com lotação esgotada. “Esperamos conseguir fazer jus a ‘o melhor cartaz sempre’“, afirmou o promotor Álvaro Covões, da Everything is New, sobre a próxima edição, fazendo referência ao ‘slogan’ do festival, que se realizou pela primeira vez em 2007 e acontece anualmente em julho, sempre no Passeio Marítimo de Algés.

A edição que termina este sábado esgotou a lotação de 55 mil pessoas por dia, segundo o promotor, que recordou que o cartaz inclui 124 artistas, com 129 atuações.

No último dia do festival, o grande destaque são os norte-americanos Pearl Jam, cuja atuação está marcada no palco principal para as 23h10. Os bilhetes para este dia esgotaram em cerca de 24 horas, em dezembro, na altura em que foi anunciada a presença da banda no NOS Alive.

O presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Isaltino Morais, salientou que o festival “tem sido uma espécie de motor de muitas transformações que têm acontecido” no Passeio Marítimo de Algés. “Nos próximos cinco anos vão assistir a transformações extraordinárias neste espaço”, cuja gestão é partilhada entre a Câmara Municipal de Oeiras e a Administração do Porto de Lisboa, referiu.

De acordo com Isaltino Morais, as acessibilidades ao Passeio Marítimo de Algés serão melhoradas e haverá “possibilidade de alargar o recinto”. As transformações irão acontecer “até à foz do rio Jamor, no sentido de garantir a preservação ambiental da zona e criando condições para que seja usufruída por todos”.

A ligação entre Algés e o Passeio Marítimo é feita através de um túnel, que é encerrado em determinadas horas nos dias em que decorre o festival, obrigando o público a ter que fazer a pé parte do IC17/CRIL (Itinerário Complementar 17/Circular Regional Interior de Lisboa) de modo a chegar ao outro lado da linha de comboio.

A construção de uma ponte pedonal para ligar Algés ao Passeio Marítimo tem sido prometida pela Câmara de Oeiras ao longo dos últimos anos.

Na quarta-feira, numa visita ao recinto, o vice-presidente da Câmara Municipal de Oeiras disse que o projeto para a construção de uma ponte pedonal para fazer a ligação entre Algés e o respetivo Passeio Marítimo “está em fase final de execução”. “O concurso ficou vazio. Logo que possível lançamos novamente concurso para execução da ponte, mas vai ser executado“, afirmou Francisco Rocha Gonçalves aos jornalistas, explicando que serão duas as pontes: “Uma mais pequena e outra mais larga, com cerca de 30 metros, que vai com certeza ajudar os festivaleiros a deixarem de subir a CRIL“.

Durante a conferência de imprensa deste sábado, Álvaro Covões congratulou-se com o anúncio de ampliação do território, “que vai permitir ter o festival mais próximo do mar“. Embora seja possível aumentar o recinto, a lotação irá manter-se nas 55 mil pessoas, disse depois em declarações à Lusa.

A vontade da organização é conseguir aumentar as áreas de alguns palcos, que não o principal, e que em muitos concertos esgotam completamente a lotação, como aconteceu com os Black Pumas ou os Parcels na quinta-feira, por exemplo.

A última atuação da 16.ª edição do NOS Alive está marcada para as 02h45 de domingo.

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Rússia ameaça Europa. Está no “ponto de mira” se aceita mísseis dos EUA

  • Lusa
  • 13 Julho 2024

O porta-voz da presidência da Rússia afirma que a Europa pode estar em "ponto de mira" se aceitar a instalação de mísseis de longo alcance dos EUA no seu território, referindo-se à Alemanha.

O porta-voz da presidência da Rússia afirmou este sábado que a Europa pode estar em “ponto de mira” se aceitar a instalação de mísseis de longo alance dos Estados Unidos no seu território, referindo-se à Alemanha. “Os Estados Unidos continuam a ganhar dinheiro. A Europa está no ponto de mira dos nossos mísseis. O nosso país está na mira dos mísseis norte-americanos na Europa. Já passámos por isto (…). Temos potencial suficiente para conter estes mísseis, mas as potenciais vítimas são as capitais desses estados“, afirmou Dimitri Peskov, segundo a estação de rádio russa RBC.

Na quarta-feira, a Casa Branca anunciou que os Estados Unidos iriam instalar novos mísseis na Alemanha, a partir de 2026, com um alcance mais longo do que os sistemas norte-americanos atualmente instalados na Europa. E, na quinta-feira, o chanceler alemão, Olaf Scholz, defendeu a decisão, afirmando que estava “em linha com a dissuasão” e “garante a paz”.

Em causa estão mísseis SM-6, Tomahawk e armas hipersónicas, que têm um alcance significativamente maior do que os atualmente existentes na Europa.

O Kremlin condenou, na quinta-feira, a medida como um sinal de “regresso à Guerra Fria”. “A Alemanha, os Estados Unidos, a França, o Reino Unido estão a participar diretamente no conflito à volta da Ucrânia. Todos os atributos da Guerra Fria estão a regressar, com um confronto direto”, acusou o porta-voz da presidência russa, Dmitri Peskov.

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