Câmara de Lisboa vai criar programa de apoio aos media que foquem “realidade da cidade de Lisboa e projetos culturais”

  • Lusa
  • 11 Julho 2024

"Não é subsidiar, é apoiar produtores de conteúdos digitais e o jornalismo em si. Será um prémio/bolsa a novos projetos relacionados com a realidade da cidade de Lisboa e projetos culturais", explica.

A Câmara de Lisboa vai criar, através da empresa municipal Lisboa Cultura, um programa de estímulo ao setor dos media, conteúdos e jornalismo, dando uma bolsa a novos projetos jornalísticos “em papel e digital”, anunciou o presidente da autarquia.

Carlos Moedas falava aos jornalistas nos Paços do Concelho, onde fez um balanço dos projetos e das atividades culturais da cidade, dois meses depois de ter assumido a pasta da Cultura na autarquia.

O autarca revelou que o projeto será apresentado em setembro com todos os pormenores, adiantando agora tratar-se de um programa de “apoio direto aos jornalistas e ao jornalismo clássico no papel e ao digital”.

“Não é subsidiar, é apoiar produtores de conteúdos digitais e o jornalismo em si. Será um prémio/bolsa a novos projetos relacionados com a realidade da cidade de Lisboa e projetos culturais”, explicou.

Na nota entregue à imprensa, pode ler-se que a iniciativa “assume o compromisso com este setor fundamental para o pluralismo, num momento crítico e de grandes dificuldades”.

Será apresentado um programa estruturado de fomento de novos projetos jornalísticos e projetos para as plataformas digitais, com intervenção de um júri qualificado e sem qualquer intervenção editorial pela Câmara de Lisboa/Lisboa Cultura”, pode ler-se na nota.

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CNP Assurances prepara reentrada em força no mercado português

  • ECO Seguros
  • 11 Julho 2024

A seguradora pública francesa está a criar uma equipa para Portugal, quer expandir a atividade para o setor da energia e telecomunicações e ser referência no setor tradicional e no mercado aberto.

A CNP Assurances prepara o reforço a sua presença em Portugal, afirmou a ECOseguros uma fonte ligada à seguradora pública francesa, desde 2022 sob controlo de La Banque Postale. O propósito é consolidar a sua posição no negócio de resseguro, vida, acidentes e proteção de pagamentos, e fortalecer alianças estratégicas no mercado português.

David Lattes, responsável pela CNP Iberia, está a montar uma equipa autónoma para reforçar a atividade em Portugal.

“Com o objetivo de se posicionar como líder no seu negócio core em Portugal e Espanha, a seguradora está a impulsionar os seus planos de crescimento no mercado português, através da consolidação de importantes alianças de distribuição em setores como o financeiro ou a saúde, e com a criação de uma equipa especializada no mercado português”, diz a CNP, acrescentando que “procura gerar novas oportunidades de colaboração em setores tradicionais onde a empresa tem vasta experiência, e em novos ecossistemas nos quais a CNP Iberia desenvolve o seu ‘modelo affinity’, como Fintech, Insurtech, retalho, telecomunicações, utilidades ou imobiliário”.

A CNP Assurances está atualmente em Portugal em regime de Livre Prestação de Serviços (LPS), através da sucursal espanhola CNP Iberia. Mantém ainda uma aliança em 12 países europeus, em que é parceira maioritária do Banco Santander na CNP Santander Insurance, atuando no mercado português em seguros ligados ao crédito ao consumo.

No entanto a sua ligação a Portugal vem do tempo das seguradoras Global que em 2010, vendeu à Rentipar Seguros SGPS, do grupo BANIF, as suas participações de 83,52% e 83,57%, respetivamente, na Global – Seguros e na Global Vida por um valor final total de 114,6 milhões de euros, valorizando ambas as empresas em 137,2 milhões de euros por 100% do capital social. Nesse ano juntou-se ao Barclays Bank numa seguradora de Vida cuja carteira vendeu ao Bankinter Vida em 2015.

A CNP está estabelecida em Espanha e Portugal diretamente desde 2004, lembra David Lattes, representante legal da CNP Ibéria. “Estes 20 anos em Portugal e Espanha permitiram-nos oferecer soluções de proteção aos nossos parceiros e clientes, e contribuir para o desenvolvimento do mercado ibérico”. Lattes está a nomear um representante para liderar a equipa em Portugal.

Sempre na esfera pública desde que foi criada em 1998, a CNP Assurances, é a segunda maior de França, tendo emitido prémios de 35,4 mil milhões de euros em 2023, com lucros líquidos de 1,55 mil milhões. Apresentava um rácio de solvência de 253% e 36 milhões de clientes no final do ano passado.

Enquanto grupo, a CNP Assurances está presente em 17 países e dois continentes e, para além da CNP Santander Insurance, conta com a CNP UniCredit Vita, uma aliança entre a CNP e o UniCredit em Itália, e a Caixa Vida y Previdência e Caixa Consorcios, uma aliança entre a CNP e a Caixa Econômica Federal no Brasil.

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Prémios Eficácia com recorde de inscrições

  • + M
  • 11 Julho 2024

Os vencedores da XX edição dos prémios promovidos pela Associação Portuguesa de Anunciantes são conhecidos em novembro.

São 195 os trabalhos inscritos na XX edição dos Prémios à Eficácia. Trata-se, avançou esta quinta-feira a Associação Portuguesa de Anunciantes (APAN), promotora da iniciativa, do maior número de inscrições nos 20 anos de história dos prémios, refletindo um crescimento de 36,4% em relação à edição do último ano.

O resultado “destaca a criatividade, a inovação e a dedicação dos profissionais de comunicação e marketing em Portugal, refletindo a vitalidade e o dinamismo do setor“, aponta.

Os 195 projetos candidatos estão distribuídos pelas 18 categorias: Alimentação e Bebidas (6,7%); Saúde, Higiene, Beleza e Cuidado do Lar (2,6%); Produtos de Consumo Duradouro (2,6%); Telecomunicações e Media (5,1%); Serviços Financeiros e Media (4,1%); Distribuição e Restauração (6,7%); Restantes Serviços e Administração Pública (8,2%); Novos Produtos e Serviços (2%); Ativação e Patrocínios (7,2%); Comunicação Institucional (9,2%); Comunicação Tática (10,8%); Utilização Criativa de Meios (5,6%); Envolvimento de Comunidades (8,7%); Low Budget (4,1%); A Força do Bem (4,6%); Commerce & Shopper (4,6%); Brand Content & Entertainment (6,1%) e Data Driven (1%).

“Estes resultados históricos assentam em três fatores essências: Inovação, demonstrando a constante evolução e inovação nas indústrias de comunicação e marketing; Excelência, sublinhando o elevado nível das candidaturas a qualidade e o compromisso dos profissionais com a eficácia das suas campanhas; e Reconhecimento, celebrando o esforço e a criatividade de todos os participantes”, acrescenta a associação que representa os anunciantes.

As candidaturas serão avaliadas por um júri presidido por Nuno Bernardo, administrador de marketing do Super Bock Group, e composto por Ana André (Leroy Merlin), Catarina Barata (BMW), Mariana Coimbra (Era Portugal), Elsa Santos (Nestlé), Bruno Almeida (MediaCom), João Coelho (Fuel), José Carlos Bomtempo (Bar Ogilvy), Nuno Cardoso (Nossa), Filipe Pinto (Marktest), Maria Estarreja (Universidade Católica Portuguesa) e Sofia Belo (McCann Lisbon).

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Turistas internacionais na Europa vão gastar valor recorde este ano

  • Lusa
  • 11 Julho 2024

Os turistas internacionais devem gastar 800 mil milhões de euros este ano na Europa, o que representará um novo recorde, segundo a European Travel Commission. Destinos favoritos estão no sul.

Os turistas internacionais devem gastar 800 mil milhões de euros este ano na Europa, o que representará um novo recorde, revela um relatório da European Travel Commission, citado esta quinta-feira pela Bloomberg.

De acordo com um último relatório da European Travel Commission sobre as despesas e as tendências do turismo, publicado no segundo trimestre de 2024 e a que a agência financeira teve acesso, a procura na região “continua a aumentar”, sendo que se prevê que os turistas internacionais gastem 800 mil milhões de euros durante este ano. Este valor representa um aumento de 37% face aos níveis pré-pandémicos, em que os gastos se situaram em 583 mil milhões de euros.

A chegada de visitantes estrangeiros à Europa deverá registar um aumento de 6% em 2024, quando comparada com 2019, indica também o relatório, dando ainda nota de esse movimento originará um novo recorde.

A impulsionar o boom do turismo europeu deste ano estão os norte-americanos, sendo que até agora 72% dos gastos turísticos são realizados em destinos da Europa Ocidental. Outros aumentos de receitas são provenientes de visitantes intrarregionais e de turistas da Ásia Oriental, vindos, nomeadamente, da China, apesar da contribuição dos viajantes chineses para as despesas totais não estar ainda totalmente disponível, conclui a ETC.

Turistas preferem sul da Europa e Mediterrâneo

“Por enquanto, podemos ver que os destinos do sul da Europa e do Mediterrâneo continuam a ser os favoritos dos viajantes na Europa”, disse Eduardo Santander, diretor executivo da European Travel Commission, à Bloomberg. “Isto deve-se ao facto de os turistas continuarem a dar prioridade ao clima quente e à boa relação qualidade-preço”, acrescentou.

Estes dois fatores “podem ainda” ser encontrados nas zonas do sul da Europa, salientou.

O relatório assinala que os norte-americanos estão a afluir em massa ao Mediterrâneo, mas dá nota de que um número crescente de viajantes está também a escolher os destinos “menos visitados e mais frescos”.

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Road 2 Web Summit arranca inscrições com 20 mil euros no fim da estrada

No total, o R2WS vai selecionar até 125 empresas. A seleção é feita com base em "first come first served" e, quando terminar as 125 candidaturas fecham as inscrições, explica fonte oficial.

A Startup Portugal e a Web Summit abriram candidaturas para uma nova edição do Road 2 Web Summit (R2WS). A 9.ª edição deste programa dirigido às startups nacionais vai selecionar até 125 empresas e inclui 20 mil euros em prémios para as duas empresas vencedoras.

“Para as startups portuguesas, a Web Summit não é apenas em novembro; começa precisamente agora, na preparação para o evento, e nós queremos criar as condições e dar as ferramentas para guiar as startups portuguesas na Web Summit. É com sentido de responsabilidade que a Startup Portugal, com apoio do Governo, participa novamente na seleção e preparação das startups portuguesas que, acreditamos, no futuro, vão impor um novo impulso à economia portuguesa. Contudo, não basta boa vontade, o caminho é de dedicação e trabalho; é por isso que incluímos webinars e um bootcamp para preparar devidamente as startups nacionais que se vão apresentar no maior palco de tecnologia do mundo já a partir de julho”, refere António Dias Martins, diretor executivo da Startup Portugal, citado em comunicado.

No total, o R2WS vai selecionar até 125 empresas. A seleção é feita com base em first come first served” e, quando terminar as 125 candidaturas, fecham as inscrições, explica fonte oficial.

Além do acesso às competições oficiais, o programa atribui a duas empresas os prémios de startup mais promissora (15 mil euros) e de startup com melhor desempenho no bootcamp e conferência (5 mil euros), ambos apoiados pela Galp Upcoming Energies. Em edições anteriores, este prémio já foi atribuído, e impulsionou, startups como a Ethiack e a Musiversal.

Nas edições anteriores, o R2WS já apoiou mais de 860 empresas que “receberam um desconto imediato de 50% no valor do pacote Alpha ou Beta da Web Summit, que inclui um espaço físico exclusivo no evento e a participação nas competições Web Summit Pitch e Startup Showcase, entre outros.”

O grupo de startups selecionado através do programa terá acesso ainda a webinars exclusivos de preparação para a participação na Web Summit, que se realiza de 11 e 14 de novembro, em Lisboa; e acesso a um bootcamp intensivo, no Porto (29 de outubro) ou em Lisboa (31 de outubro. “Este bootcamp vai preparar as empresas a definir objetivos para o evento, apurar as abordagens aos investidores, a relevância da comunidade”.

“Apenas startups com presença em Portugal estão habilitadas, sendo ainda necessário um produto mínimo viável (MVP), presença online ativa (app ou site), e apresentar um modelo de negócio inovador, facilmente escalável e de base digital, entre outros requisitos administrativos“, refere a Startup Portugal.

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Lisboa reabilita três bairros municipais por 4,7 milhões de euros

Os Bairros da Avenida de Berlim, Quinta dos Ourives e Boavista vão ser alvos de uma reabilitação no âmbito do Programa Morar Melhor.

Os Bairros lisboetas da Avenida de Berlim, Quinta dos Ourives e Boavista vão ser reabilitados no âmbito do Programa de Reabilitação Morar Melhor, uma parceria entre a Gebalis e a Câmara Municipal de Lisboa. As obras representam um investimento de cerca de 4,7 milhões de euros, com impacto direto em 1.005 moradores.

Na zona norte da cidade, o Bairro da Avenida de Berlim, situado nos Olivais, receberá obras de reabilitação em seis lotes, correspondentes a 87 frações, num investimento ligeiramente acima de um milhão de euros. A intervenção deverá estar concluída no primeiro trimestre de 2025.

Já o Bairro dos Ourives, no Beato, sofrerá uma reabilitação de cinco lotes o que corresponde a 104 fogos habitacionais, o que corresponde a um investimento de 1,1 milhões de euros. A empreitada deverá estar concluída também no primeiro trimestre de 2025.

Um ano após o início da intervenção no Bairro da Boavista, localizado na freguesia de Benfica, nas franjas do Parque Florestal de Monsanto, o bairro será alvo de novas operações de reabilitação. Esta nova empreitada, com conclusão prevista para o segundo trimestre de 2025 e um orçamento de 2,6 milhões de euros, incluirá 14 lotes, com impacto em 168 fogos habitacionais.

“O início de três novas empreitadas materializam, uma vez mais, o compromisso assumido pela Gebalis para com o município e, sobretudo, para com os residentes nos bairros municipais, no sentido de aumentar o conforto habitacional e melhorar a sua qualidade de vida”, afirma Fernando Angleu, presidente do conselho de administração da Gebalis. O gestor acrescenta que “as três intervenções descritas “fazem já parte de um novo leque de intervenções previstas para 2024 que Programa Morar Melhor realizará em Lisboa.”

Em comunicado, a Gebalis realça que o “Programa Morar Melhor é considerado o maior investimento realizado na habitação municipal desde o Programa Especial de Realojamento (PER) com intervenções de fundo em 478 edifícios, impactando 8.614 frações, e reabilitação direta de 1.545 fogos habitacionais.

As próximas empreitadas, que deverão começar durante o verão, terão lugar no Bairro Casalinho da Ajuda, Bairro Alta de Lisboa – PER 3, Bairro Alta de Lisboa – PER 4, Bairro Alto da Faia, Bairro Padre Cruz e Bairro Carlos Botelho.

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Insolvências mais que duplicam no setor têxtil até junho

Nos primeiros seis meses do ano, 1.181 empresas portuguesas entraram em processo de insolvência. Entre janeiro e junho, insolvências no setor têxtil tiveram subida homóloga de 114%.

As insolvências em Portugal aumentaram 6,8% nos primeiros seis meses do ano face ao mesmo período do ano passado. No total, 1.181 empresas entraram em insolvência em Portugal até junho, com os setores dos serviços, têxteis e construção a serem os mais penalizados.

De acordo com dados da Allianz Trade Portugal, as micro e pequenas empresas, com um volume de negócios inferior a 500 mil euros, foram as que continuaram a registar o maior número de insolvências até junho. A seguradora destaca ainda que “foram as empresas com mais de dez anos que registaram maior volume em termos de insolvências neste primeiro semestre do ano”.

Em termos setoriais, os serviços, têxteis e construção continuaram a ser os que registaram os valores mais elevados em termos de insolvências até junho. Dentro deste leque, o setor que regista o aumento mais expressivo de insolvências é o têxtil, com uma subida de 114% face ao primeiro semestre de 2023, ao contrário do dos serviços e construção, que registaram uma descida de 6,8% e 21,8%, respetivamente.

É no distrito do Porto que está localizado o maior número de empresas em situação de incumprimento, com um total de 320 empresas, traduzindo-se num aumento de 29% face ao período homólogo. Lisboa surge logo a seguir, com 215 empresas em insolvência, o que significa um aumento muito ligeiro, de 0,5%, relativamente ao primeiro semestre do ano passado. Na terceira posição, continua a surgir o distrito de Braga, que regista um acumulado de 166 insolvências, o que corresponde a um aumento de 21,2% face ao primeiro semestre de 2023.

“As recentes estimativas de crescimento económico para Portugal, da Allianz Trade, foram revistas em alta, apontando para o crescimento do Produto Interno Bruto em 1,6% este ano e 1,4% em 2025. Embora estes indicadores sejam algo animadores, os cenários económicos europeu e mundial mostram que deve existir cautela, pois persiste ainda alguma incerteza económica“, afirma Nadine Accaoui, presidente do Conselho de Administração e da Comissão Executiva da Allianz Trade Portugal, citado em comunicado.

Nadine Accaoui alerta que as “projeções relativamente às insolvências, à escala mundial, indicam que estas devem aumentar durante este ano de 2024”.

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Jogos das meias-finais do Euro foram vistos por quase quatro milhões de telespectadores

  • + M
  • 11 Julho 2024

Acompanhe as audiências de todos os jogos do Euro 2024, numa análise da agência de meios Dentsu/Carat para o +M/ECO, e confira os resultados desportivos.

Os dois jogos das meias-finais, que ditaram a passagem da Espanha e da Inglaterra à final do Euro 2024, foram vistos por quase quatro (3,93) milhões de telespectadores.

De acordo com a análise elabora pela Dentsu/Carat para o +M, enquanto a transmissão na RTP1 e Sport TV do Espanha x França registou uma audiência média de 2 milhões e 76 mil telespectadores, o jogo entre a Holanda e Inglaterra, transmitido na SIC e Sport TV, foi acompanhado por uma média de 1 milhão e 860 mil telespectadores.

O confronto entre Portugal e a Eslovénia, a contar para os oitavos-de-final, mantém-se como o jogo mais visto do Euro até agora pelos portugueses, depois de ter sido acompanhado por 3,751 milhões de telespectadores. No top três de jogos mais vistos segue-se a partida entre Portugal e França, nos quartos-de-final, que foi acompanhado por 3,71 milhões de telespectadores, e o jogo de estreia de Portugal, frente à Chéquia, que foi seguido por 3,6 milhões de pessoas.

Os 21 dias de Campeonato Europeu que decorreram até agora foram acompanhados por um total de 43 milhões e 781 mil telespectadores. Já os jogos disputados por Portugal no Europeu, até ao seu afastamento nos quartos-de-final pela França, foram vistos por 17 milhões e 258 mil telespectadores.

Audiência Jogo a Jogo – Meias-finais

Audiência Jogo a Jogo e Audiência Acumulada

Audiência por seleção

Audiência Fase a Fase

Jogos e Resultados – Fase Final

Audiência por Marca

Espectadores por Estádio

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Carregamentos de elétricos na Mobi.E disparam 67%

  • Lusa
  • 11 Julho 2024

Foram mais de 2,6 milhões de carregamentos realizados no primeiro semestre por parte de 168 mil utilizadores junto da rede pública da Mobi.E.

O número de carregamentos de veículos elétricos efetuados na rede Mobi.E aumentou 67% no primeiro semestre face ao período homólogo. Foram mais de 2,6 milhões os carregamentos realizados na rede pública entre janeiro e junho, informou hoje a gestora da rede de mobilidade elétrica.

“Até 30 de junho de 2024, realizaram-se mais de 2 milhões e 671 mil carregamentos na rede Mobi.E, efetuados por mais de 168 mil utilizadores distintos, o que representa um aumento de 67%, em ambos os indicadores face ao primeiro semestre do ano passado”, anunciou a empresa, em comunicado.

Naquele período, foram consumidos um total de cerca de 53.600 megawatts-hora (MWh) de energia, o que representa uma subida de 85% em comparação com o mesmo período de 2023.

Só durante o mês de junho, registaram-se mais de 486 mil carregamentos na rede Mobi.E, que foram efetuados por mais de 83 mil utilizadores, acrescentou a gestora de rede de mobilidade elétrica.

O contínuo crescimento da rede é um dos principais fatores que contribui para estes resultados positivos, uma vez que tem vindo a acompanhar o incremento do parque de viaturas elétricas”, realçou.

Em 30 de junho, a rede Mobi.E contava com mais de 4.960 postos de acesso público, o que equivale a mais de 8.750 pontos de carregamento, dos quais 1.800 são de carregamento rápido ou ultrarrápido (36,6% do total da rede).

Assim, acrescentou, existem atualmente 76 tomadas, em média, por cada 100 quilómetros de rodovia e, por cada 100 mil habitantes, são disponibilizadas 103 tomadas, em média.

Já no que diz respeito aos postos de acesso privado, observou-se um crescimento de 40% no primeiro semestre deste ano, sendo já mais de 2.300 o número de postos ligados à rede Mobi.E por opção do Detentor de Ponto de Carregamento (DPC).

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Abanca fecha compra do Eurobic e torna-se no sétimo maior banco em Portugal

Quatro anos depois do Luanda Leaks, Abanca comprou finalmente o Eurobic, num negócio avaliado em mais de 300 milhões. Galegos tornam-se no sétimo maior banco em Portugal com mais de 300 mil clientes.

Fernando Telles (Eurobic), Juan Carlos Escotet (chairman do Abanca) e Francisco Botas (CEO do Abanca).

O banco espanhol Abanca concluiu esta quinta-feira a aquisição do Eurobic a Isabel dos Santos, Fernando Telles e outros acionistas angolanos, num negócio avaliado em mais de 300 milhões de euros. O negócio com os galegos coloca um ponto final na incerteza acionista em torno do banco português que dura há mais de quatro anos, mais concretamente quando rebentou o caso Luanda Leaks, em janeiro de 2020.

Com a aquisição de 100% do capital do Eurobic, anunciada em novembro mas que aguardava luz verde dos reguladores, o Abanca irá triplicar a sua presença no país e tornar-se no sétimo maior banco em Portugal, com mais de 300 mil clientes, 251 agências e cerca de 20 mil milhões de euros de volume de negócios.

“A aquisição do EuroBic tem um claro sentido estratégico para o Abanca, devido ao dinamismo do mercado português, a sua inter-relação económica com a Galiza e com Espanha, e as sinergias que proporciona ao nosso projeto”, afirmou Juan Carlos Escotet, presidente do Abanca, citado em comunicado, numa operação em que foi assessorado pela consultora Clearwater Portugal.

“É a operação corporativa mais significativa que desenvolvemos até à data, e a segunda em Portugal desde que inauguramos esta fase de crescimento internacional em 2018 com uma clara vocação de consolidação ibérica”, acrescentou o responsável.

Marca Eurobic desaparece no próximo ano

O banco vai operar sob a marca Eurobic Abanca até à conclusão do processo de integração tecnológica e operacional, previsto para ocorrer ao longo de 2025.

Numa fase mais imediata, durante este fim de semana e de forma gradual, serão realizados os trabalhos de implementação da nova imagem exterior e de remoção dos antigos elementos relacionados com a marca Eurobic.

Pedro Pimenta continuará a liderar o negócio em Portugal. O conselho de administração será presidido por Juan Carlos Escotet e contará com 12 administradores: Francisco Botas, Ana da Cunha Barros, Manuel López Figueroa, Pedro Azevedo Maia, Filomena Oliveira, Rita Lourenço, José Azevedo Pereira, Susana Nereu, Miguel Antunes, Rui Lopes e Alfonso Caruana.

Banca com lucros recorde

O negócio dá-se num ambiente favorável para o negócio bancário, com o setor a registar lucros históricos à boleia da subida das taxas de juro.

No caso do Abanca, com negócios que se estendem ao Vinho do Porto, à Pescanova e ao futebol, mais do que triplicou os resultados para 711 milhões de euros no ano passado. O Eurobic alcançou um lucro recorde de 104 milhões de euros, mais 160% em relação a 2022.

Desde janeiro de 2020 que se mantinha a indefinição na estrutura acionista do EuroBic, após ter rebentado o caso Luanda Leaks em janeiro de 2020, que forçou Isabel dos Santos a sair do banco português.

A empresária angolana detinha uma participação de 42,5% do Eurobic que se encontrava arrestada pelas autoridades na sequência do mega processo que enfrenta em Luanda, sendo que 37,5% estavam na posse de Fernando Teles, enquanto o restante capital pertencia a outros acionistas angolanos como Luís Cortez dos Santos, Manuel Pinheiro Fernandes e Sebastião Lavrador (cada um com 5%).

(Notícia atualizada às 13h32)

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Criada plataforma de dados para impedir ilegalidades nos TVDE

  • Lusa
  • 11 Julho 2024

A nova ferramenta, desenvolvida por IMT, Uber e Bolt estará disponível para qualquer outra plataforma e verificará se motoristas, operadores e veículos estão legalmente habilitados.

O Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) e as plataformas Uber e Bolt desenvolveram um portal de partilha de dados para “promover a integridade do setor” dos TVDE e impedir falsificações de documentos, divulgaram esta quinta-feira as entidades.

“Os objetivos desta ferramenta passam por promover a integridade do setor, impedindo a falsificação dos documentos legais necessários e afetos à atividade, assim como permitir um melhor conhecimento da dinâmica deste setor por parte do IMT”, pode ler-se num comunicado conjunto enviado à agência Lusa.

Segundo a nota, “através do portal, as plataformas poderão confrontar os dados que detêm relativos a cartas de condução, aos certificados de motorista TVDE [transporte individual de passageiros em veículo descaracterizado], licenças de operador TVDE e características dos veículos com os dados que constam nas bases de dados do IMT”.

A nova ferramenta de partilha e comunicação de dados estará disponível para “qualquer outra plataforma que venha a operar em Portugal”, e verificará “se motoristas, operadores e veículos estão legalmente habilitados a exercer atividade e garantir assim o cumprimento de todas as normas legais em vigor”.

“Após finalização da fase de implementação, o portal para partilha e comunicação de dados sobre motoristas, veículos e operadores TVDE a atuar em Portugal deverá entrar brevemente em funcionamento“, adianta também o comunicado, sem precisar uma data.

Citado no comunicado, o presidente do IMT, João Jesus Caetano, referiu que o portal “é um passo importante para o IMT exercer supervisão em tempo real em alternativa à regulamentação estática, garantindo, assim, uma melhor monitorização e conhecimento do setor”.

Já as plataformas Uber e Bolt dizem ser “absolutamente crucial assegurar que toda a operação decorre dentro dos parâmetros legais e que a segurança de todos os utilizadores da plataforma, sejam passageiros ou motoristas, são sempre salvaguardados”.

“Esta iniciativa conjunta entre operadores do setor e o regulador é um sinal de que os intervenientes do setor estão disponíveis e ativamente envolvidos rumo a um desenvolvimento colaborativo e sustentável da indústria em Portugal”, consideram.

O número de certificados de motoristas TVDE registados em Portugal é 77.441, segundo dados relativos a 6 de março, indica o IMT.

Há também 18.910 empresas operadoras de veículos TVDE, segundo a listagem disponível no site do IMT, com dados referentes a 22 de maio.

São 13 os operadores de plataforma eletrónica de TVDE licenciados em Portugal, mas apenas dois (Bolt e Uber) estão em atividade, sendo os restantes Its My Ride, Vemja, Tazzi, Chofer, Klibber, Mobiz, Tarine, Ixat, Leb, Plink e Just Easy Mob!.

A revisão da lei que regula o TVDE, prevista para 2022, ainda não avançou, cinco anos após a sua entrada em vigor, a 1 de novembro de 2018.

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Salesforce muda equipa em Portugal para novo escritório

"A equipa em Portugal tem vindo a ser reforçada, nomeadamente nas áreas onde vemos maior potencial de crescimento", diz Fernando Braz, country leader da Salesforce Portugal, ao ECO.

A multinacional Salesforce mudou a equipa da operação em Portugal para um novo escritório em Lisboa. O novo espaço, com capacidade máxima até 56 postos de trabalho, reafirma “o nosso objetivo de apoiar as empresas locais na sua jornada de transformação digital”.

“Ter um local de trabalho no qual é possível viver o espírito de equipa da Salesforce é essencial, e este novo escritório permite-nos ter um espaço mais amplo e com uma organização que permite um maior contacto e colaboração entre as diferentes equipas”, começa por dizer Fernando Braz, country leader da Salesforce Portugal, ao ECO.

A localização, sendo no centro da cidade, na Avenida da República, junto ao Saldanha, facilita ainda mais a ligação e a colaboração com as empresas nossas clientes, reafirmando o nosso objetivo de apoiar as empresas locais na sua jornada de transformação digital”, refere ainda.

O novo escritório conta com cerca de 250 metros quadrados de área e uma capacidade máxima de até 56 postos de trabalho. Três salas de reunião e de trabalho de equipa, um espaço de formação e ainda espaços comuns como zona para refeições e uma área de colaboração são outras das valências. Tem “uma organização geral do espaço que segue as orientações da Salesforce a nível internacional, para melhorar a colaboração entre as diferentes equipas e receber empresas clientes com toda a nossa energia.”

Embora, muitas tecnológicas internacionais tenham avançado para um regresso mandatório ao escritório, por questões de produtividade ou quebras de inovação, o modelo de trabalho da companhia é híbrido.

“A Salesforce trabalha em modelo híbrido na maior parte dos mercados onde opera, nomeadamente em Portugal. Temos um escritório enquanto espaço de colaboração em equipa, de encontro entre colegas e para receber empresas clientes e parceiras. De resto, temos toda a flexibilidade para a equipa, que pode trabalhar no escritório, em casa ou onde quiser, permitindo que cada um consiga gerir o seu tempo e agenda da melhor forma possível, para o melhor equilíbrio entre a sua vida pessoal e profissional”, refere o country leader quando questionado sobre o modelo de trabalho na equipa.

A empresa não adianta quantas pessoas trabalham em Portugal. “A nível internacional e sendo a Salesforce uma empresa global, há profissionais localizados noutras geografias e países onde a Salesforce está presente, e que trabalham também para o mercado português”, diz o responsável, mas adianta que têm reforçado. “A equipa em Portugal tem vindo a ser reforçada, nomeadamente nas áreas onde vemos maior potencial de crescimento.”

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