Português promovido à direção de unidade da Generali GC&C

  • ECO Seguros
  • 8 Julho 2024

"Estas nomeações enfatizam o nosso enfoque no aproveitamento do talento interno para preparar e elevar os futuros líderes", assinalou Patricia Puerta, Diretora da GC&C Mediterrâneo e América Latina.

O português Frederico Gonçalves foi promovido a Head of Property da Generali Global Corporate & Commercial (GC&C) para o Mediterrâneo e América Latina, unidade de negócio da Generali. Segundo um comunicado do grupo italiano, Espallargas Barrio foi nomeado Head of GC&C Portugal e Manuel Lezama Head of Marine & Aviation Underwritting.

Frederico Gonçalves, Generali

Os três profissionais promovidos já ocupavam cargos na GC&C. “Estas nomeações enfatizam o nosso enfoque no aproveitamento do talento interno para preparar e elevar os futuros líderes”, assinalou Patricia Puerta, Diretora da GC&C Mediterrâneo e América Latina.

Há 15 anos no setor segurador, Frederico Gonçalves traz para o novo cargo experiência adquirida em cargos de subscrição e gestão de risco nas principais seguradoras a operar em Portugal, nomeadamente a Chubb, Innovarisk Underwriting, Fidelidade e na própria Generali. O antigo Head of GC&C Portugal é mestre em engenharia industrial e gestão pelo Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa.

Joaquin Espallargas Barrio ocupou o cargo de Broker Relationship Manager na GC&C Broker nos últimos dois anos. Já desempenhou várias funções de subscrição e antes de se juntar à Generali trabalhou para a Plus Ultra Seguros e na Aseguradores de Riesgos Nucleares AIE. Fez-se mestre pelo Colégio Universitário de Estudos Financeiros de Madrid em Instituições e Mercados Financeiros.

Com experiência em funções de direção na Global Corporate & Commercial Manel Lezama, já tem “sólida experiência na subscrição de seguros marítimos ” e é licenciado em Direito pela Universidade de Deusto, Espanha.

“As suas diversas formações e a sua vasta experiência serão fundamentais para continuarmos a prestar um serviço de excelência aos nossos clientes e navegar no cenário de mercado em evolução”, realçou Patricia Puerta.

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Eliminação de Portugal no Euro foi vista por 3,71 milhões de telespectadores

  • + M
  • 8 Julho 2024

Acompanhe as audiências de todos os jogos do Euro 2024, numa análise da agência de meios Dentsu/Carat para o +M/ECO, e confira os resultados desportivos.

O jogo entre Portugal e França, nos quartos-de-final do Euro 2024, foi acompanhado por 3,71 milhões de telespectadores. De acordo com a análise elabora pela Dentsu/Carat para o +M, a partida foi acompanhada por 3,48 milhões pessoas na TVI (36% aud. média) com 66,5% share e por 235.895 na Sport TV. No estádio VolksparkstadionHamburg, estiveram 47.789 pessoas a ver o jogo.

A partida, que ditou a eliminação da seleção das quinas da competição, foi a segunda mais vista do Euro, ficando ligeiramente atrás do confronto entre Portugal e a Eslovénia, a contar para os oitavos-de-final, que foi visto por 3,751 milhões de telespectadores na RTP1 e Sport TV.

Entre os jogos mais vistos segue-se o jogo de estreia de Portugal, frente à Chéquia, que foi acompanhado por 3,6 milhões de pessoas nas transmissões da SIC e Sport TV e a derrota de Portugal frente à Geórgia, que foi acompanhada por cerca de 3,4 milhões de telespectadores na TVI e Sport TV.

Sem contar com os jogos da seleção portuguesa, a partida mais vista foi a que ditou o afastamento da Geórgia da competição, depois de ter perdido por quatro bolas a uma frente à seleção espanhola nos oitavos-de-final. O jogo foi acompanhado por cerca de 1,86 milhões (1.862.404) de telespectadores na SIC e Sport TV.

Os 19 dias de Campeonato Europeu que decorreram até agora foram acompanhados por um total de 39 milhões e 846 mil telespectadores. Já os jogos disputados por Portugal no Europeu foram vistos por 17 milhões e 258 mil telespectadores.

Audiência Jogo a Jogo – Quartos-de-final

Audiência Jogo a Jogo e Audiência Acumulada

Audiência por seleção

Audiência Fase a Fase

Jogos e Resultados – Fase Final

Audiência por Marca

Espectadores por Estádio

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Nuno Cunha, Bruno Simões e Tomás Fragoso reforçam área de corporate affairs da LLYC

  • + M
  • 8 Julho 2024

Nuno Cunha assume a direção de clientes de comunicação corporativa e financeira e Bruno Simões a de clientes de assuntos públicos. Tomás Fragoso é agora consultor sénior de assuntos públicos.

Nuno Cunha, Bruno Simões e Tomás Fragoso são os responsáveis por reforçar a área de corporate affairs da LLYC.

Nuno Cunha, há 10 anos na agência, é o novo diretor de clientes de comunicação corporativa e financeira, assumindo a liderança da equipa que trabalha com clientes como Natixis, Netflix, Repsol, Randstad, SIBS, Sonae Arauco ou Tik Tok.

“Ao longo dos últimos 10 anos na LLYC, Nuno tem-se destacado na área digital muito ligada ao mundo corporativo, onde teve a oportunidade de liderar e colaborar em diversos projetos inovadores, como campanhas digitais, formações em Identidade Digital para executivos, estratégias de comunicação 360º, webseries e comunicação de crise”, refere-se em nota de imprensa. É licenciado em Relações Públicas e Comunicação Empresarial pela Escola Superior de Comunicação Social.

Já no caso de Bruno Simões, na LLYC desde 2022 como consultor sénior, o profissional assumiu recentemente o cargo de diretor de clientes de assuntos públicos. Trabalha atualmente com clientes de diversos setores como a Aquila Clean Energy, Air France-KLM, Mercadona ou TikTok.

Foi jornalista e assessor, durante 4 anos, do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e da Secretaria de Estado do Turismo, entre 2018 e 2022. É licenciado em Ciências da Comunicação pela Universidade do Minho.

Tomás Fragoso integra a equipa de assuntos públicos da LLYC como consultor sénior, depois de dois anos na Direção Geral dos Impostos da Comissão Europeia, onde foi responsável pela elaboração de legislação europeia, bem como por contactos com os Estados Membros e stakeholders relevantes no plano internacional. Antes, foi consultor de fiscalidade internacional na Deloitte em Portugal.

“Ao longo da sua carreira, Tomás tem trabalhado com think tanks, tendo publicado artigos académicos e desempenhado funções de direção”, lê-se em nota de imprensa. É licenciado em Direito pela Faculdade de Direito de Lisboa, tendo concluído um mestrado em Fiscalidade Internacional na Universidade de Tilburgo.

A nomeação do Nuno Cunha e a promoção do Bruno Simões confirmam as oportunidades de crescimento interno e reforçam a aposta da LLYC no nosso principal ativo – as pessoas. O Nuno e o Bruno têm demonstrado versatilidade e capacidade estratégica ao liderar projetos disruptivos em diferentes áreas da comunicação com resultados impactantes, demonstrando o nosso compromisso com a digitalização da comunicação”, diz Marlene Gaspar, diretora-geral da LLYC, citada em comunicado.

“A chegada do Tomás Fragoso representa um fortalecimento da nossa equipa de Assuntos Públicos com a sua experiência europeia, que irá potenciar a nossa capacidade de oferecer soluções estratégicas e inovadoras aos nossos clientes. Estamos entusiasmados com as contribuições que cada um deles trará para a LLYC e confiantes no impacto positivo que estas nomeações terão nos nossos clientes, projetos e iniciativas“, acrescenta.

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Trabalhadores da STCP marcam greve para 22 e 23 de julho

  • Lusa
  • 8 Julho 2024

Os trabalhadores consideram insuficiente a atualização salarial efetuada pela administração da STCP – 2% em janeiro e 4,7% em abril –, defendendo que o aumento não pode ser inferior a 8%.

Os trabalhadores da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) vão fazer uma greve entre as 00:00 de 22 de julho e as 02:00 de 23, após a administração não ter respondido à proposta de revisão salarial. Em declarações à Lusa, o coordenador da Comissão de Trabalhadores da STCP, João Paulo Silva, confirmou a paralisação esgotado que foi o prazo para a administração responder a uma revisão salarial não inferior a 8%, aprovada em 28 de junho.

“Vamos fazer uma greve de 26 horas para poder apanhar o turno da noite”, acrescentou, indicando que partiu do STRUM – Sindicato Transportes Rodoviários Urbanos Norte a decisão sobre a paralisação. No dia da discussão da moção, cerca de 400 trabalhadores estiveram reunidos em plenário, discutiram a atualização remuneratória da tabela base de 2024, as alterações ao Sistema de Evolução Profissional (SEP) e o cumprimento do Acordo de Empresa.

À data, em declarações à Lusa, João Paulo Silva explicou que os trabalhadores consideram insuficiente a atualização salarial efetuada pela administração da STCP – 2% em janeiro e 4,7% em abril –, defendendo que o aumento não pode ser inferior a 8%. Os trabalhadores exigem ainda que as alterações ao Sistema de Evolução Profissional “se façam em nome da funcionalidade do sistema, sem que agravem os parâmetros de avaliação ou se ponham em causa automatismos vigentes”.

Reclamam ainda o “respeito integral” dos acordos de empresa, “sem alterações interpretativas, nomeadamente faltas justificativas, agente único e assistência na doença”. “Damos até 4 de julho para que a empresa responda a estes três pontos, caso não responda os sindicatos estão mandatados para que, querendo, ir para a luta, avançando à partida com uma greve de 24 horas”, disse então o coordenador.

A agência Lusa contactou a STCP e aguarda resposta.

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Timor-Leste prestes a concluir negociações sobre campo de gás Greater Sunrise

  • Lusa
  • 8 Julho 2024

Localizado a 150 quilómetros de Timor-Leste e a 450 quilómetros de Darwin, o projeto Greater Sunrise tem estado envolto num impasse, com Díli a defender a construção de um gasoduto para o sul do país.

Timor-Leste está prestes a concluir as negociações com a Austrália e empresas energéticas para o desenvolvimento do campo de gás Greater Sunrise, anunciou esta segunda-feira o Presidente de Timor-Leste, no primeiro dia da sua visita oficial a Angola. José Ramos-Horta respondia aos jornalistas no Palácio Presidencial, na Cidade Alta, após um encontro com o seu homólogo angolano, João Lourenço, e a assinatura de três instrumentos jurídicos para reforçar a cooperação entre os dois países.

O chefe de Estado timorense afirmou que o Timor-Leste tem muito a aprender com Angola no setor energético, onde o país é “novo”, mas destacou o “sucesso” das atividades de exploração petrolífera e de gás no mar de Timor e no onshore.

“Há a perspetiva de muito proximamente, nas próximas semanas ou meses, finalizarmos as longas negociações com Austrália e empresas petrolíferas e de gás com interesses no mar de Timor para o desenvolvimento do campo de gás de Greater Sunrise que está parado há quase duas décadas. Tudo indica que há possibilidade de acordo”, anunciou o Presidente timorense.

Localizado a 150 quilómetros de Timor-Leste e a 450 quilómetros de Darwin, o projeto Greater Sunrise tem estado envolto num impasse, com Díli a defender a construção de um gasoduto para o sul do país e a Woodside, segunda maior parceira do consórcio, a inclinar-se para uma ligação à unidade já existente em Darwin.

O consórcio é constituído pela timorense Timor Gap (56,56%), a operadora Woodside Energy (33,44%) e a Osaca Gás Australia (10%). O acordo de fronteira marítima permanente entre Timor-Leste e a Austrália determina que o Greater Sunrise, um recurso partilhado, terá de ser dividido, com 70% das receitas para Timor-Leste no caso de um gasoduto para o país, ou 80% se o processamento for em Darwin.

Ramos-Horta salientou que “infelizmente”, Timor continua demasiado dependente de recursos não renováveis dos quais “não se vai desfazer” e vai continuar a explorar petróleo, embora mantenha os compromissos da transição energética. Considerou, por outro lado, que Timor mantém relações “excecionais e exemplares” não só com Angola, mas com todos os Estados da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), mas “gostaria de passar dos abraços e declarações de amizade para um dimensão mais prática que é a cooperação comercial e económica”.

Sobre a cooperação entre os dois países no setor do petróleo, o Presidente angolano sublinhou que este é um dos domínios em que se pretende reforçar a cooperação, tendo em conta que Timor-Leste tem “boas perspetivas” de ser um grande produtor de petróleo e gás. “Mas não vamos ficar por aí”, acrescentou, frisando que a ambição de Angola é também cooperar noutros domínios, como o turismo, comércio, mas também a agricultura.

Falando sobre a perspetiva de adesão próxima de Timor-Leste à Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) João Lourenço deixou entrever a possibilidade de os países PALOP fazerem um acordo de livre comércio com esta “grande organização que abarca países com economias muito fortes”.

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Governo da Madeira entrega proposta de Orçamento Regional

  • Lusa
  • 8 Julho 2024

"Há uma menor expectativa de execução de verbas dos fundos comunitários, nomeadamente do Madeira 20-30", explica o secretário das Finanças.

O Governo da Madeira (PSD) entregou esta segunda-feira no parlamento regional as propostas de Orçamento para 2024, no valor de 2.195 milhões de euros, e do Plano de Investimentos, orçamentado em 878 milhões de euros, indicou o secretário das Finanças.

“É um documento que está formalmente entregue aqui na Assembleia, o Governo [Regional] está a assumir aquilo que tinha prometido de que, aprovado que fosse o Programa do Governo, iríamos entregar o mais rapidamente possível uma proposta de Orçamento e de Plano de Investimentos”, salientou Rogério Gouveia, em declarações aos jornalistas após a entrega dos dois documentos ao presidente do parlamento madeirense, José Manuel Rodrigues, no Funchal.

No início de janeiro, o Governo da Madeira apresentou as propostas de orçamento para este ano, no valor de 2.238 milhões de euros, e do Plano e Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração da Região Autónoma da Madeira (PIDDAR) para 2024, no valor de 975 milhões, mas os documentos não chegaram a ser discutidos, na sequência da demissão do presidente do executivo regional, Miguel Albuquerque, que foi constituído arguido num processo que investiga suspeitas de corrupção.

Questionado sobre os valores destas novas propostas serem inferiores ao previsto em janeiro, Rogério Gouveia justificou com o facto de a região ter estado ao longo dos últimos meses em regime de duodécimos, que “tem naturalmente impacto naquele que é o valor do Orçamento”.

“Porque, desde logo, há uma menor expectativa de execução de verbas dos fundos comunitários, nomeadamente do Madeira 20-30, que tinha projetos que em janeiro contávamos ter já no terreno e, agora que estamos em julho, infelizmente essa execução de verbas já não vai acontecer em 2024″, acrescentou o secretário das Finanças do arquipélago.

Rogério Gouveia defendeu que a proposta de Orçamento Regional “é absolutamente responsável, alinhada com aquele que era o compromisso do Programa de Governo, que tem já algumas medidas que estavam já incluídas no Programa que foi aprovado na semana passada, mas que não prescinde de ter uma sustentabilidade das finanças públicas assegurada, nem prescinde de um novo desagravamento fiscal que vai ser levado a efeitos já também em 2024″.

Interrogado sobre quantas medidas da oposição foram contempladas na proposta do Orçamento Regional, que será discutida na Assembleia Legislativa entre 17 e 19 de julho, o governante disse que foram “várias”, elencando o “aumento do complemento regional de idosos, a questão da criação do gabinete de integridade e de prevenção da corrupção e também a previsão da realização de uma auditoria externa às contas da região”.

Já relativamente a propostas do JPP e do PS, Rogério Gouveia afirmou que não foram incorporadas pelo executivo minoritário do PSD, uma vez que os dois partidos “não tiveram disponibilidade ou vontade de se sentar à mesa com o Governo Regional”. No final de janeiro, na sequência de uma investigação judicial relacionada com indícios de corrupção, o presidente do Governo da Madeira, Miguel Albuquerque, foi constituído arguido e demitiu-se do cargo dias depois.

Para resolver a crise política foram realizadas eleições regionais antecipadas em 26 de maio, ficando a Assembleia Legislativa Regional constituída por 19 deputados do PSD, 11 do PS, nove do JPP, quatro do Chega, dois do CDS-PP, um da IL e um do PAN. O único acordo parlamentar do PSD foi com o CDS-PP, insuficiente, ainda assim, para a maioria absoluta.

As propostas do Orçamento e do Plano e Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração da Região Autónoma da Madeira para 2024 vão ser apresentadas publicamente às 18:00 de hoje, no salão nobre do Governo Regional, no Funchal. Em 2023, o Orçamento da Madeira foi de 2.071 milhões de euros e o PIDDAR cifrou-se em 775 milhões de euros.

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Murais de Almada Negreiros nas Gares Marítimas abrem ao público em fevereiro

  • Lusa
  • 8 Julho 2024

O projeto inclui não só o restauro dos murais, mas também a criação de um centro interpretativo, "um espaço museológico que representa também aquilo que era a atividade portuária" nos anos 40.

O Centro Interpretativo das Gares Marítimas de Lisboa abre ao público em fevereiro de 2025, tornando acessíveis a toda a população os 14 painéis de Almada Negreiros, restaurados, fazendo daquele um polo cultural que liga Alcântara a Belém.

O Centro Interpretativo “Os Murais de Almada nas Gares Marítimas” foi apresentado esta segunda-feira em Lisboa pelo ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, e pelos promotores do projeto, a Administração do Porto de Lisboa, a Câmara Municipal de Lisboa e a Associação Turismo de Lisboa.

Os painéis de Almada Negreiros constituem o maior conjunto de pintura mural portuguesa do século XX e a expressão máxima do modernismo português, como destacou o ministro. Localizado na Gare Marítima de Alcântara, este centro interpretativo permitirá a fruição daquelas obras de arte por todos os cidadãos e por turistas, dinamizando simultaneamente o seu conhecimento, sobretudo para o público escolar.

Ao longo de nove salas do piso zero estará disponível extensa informação sobre os murais de Almada Negreiros – que podem ser visitados na Gare Marítima de Alcântara (oito painéis), e na Gare Marítima da Rocha do Conde de Óbidos (seis) – mas também sobre a história da construção das gares marítimas e o seu papel histórico e social. Para Miguel Pinto Luz, a possibilidade de os lisboetas e todos aqueles que visitam a cidade acederem a estas obras “magníficas” é algo “absolutamente incomparável com tudo o resto que tenha sido feito”.

“Enquanto ministro das Infraestruturas, é muito bom ver que o porto de Lisboa já não está de costas voltadas para a cidade. O porto de Lisboa hoje tem que ter uma relação simbiótica com a cidade, e os lisboetas têm que ter acesso a isto, não pode estar fechado nas quatro paredes e, portanto, Almada [Negreiros] tem que estar representado neste novo centro interpretativo, para dar acesso a todos os lisboetas àquilo que vai ser o novo porto de Lisboa, um porto que não são só contentores, não é só atividade económica, mas é também virado para o Rio Tejo”, afirmou, em declarações aos jornalistas.

Este projeto inclui não só o restauro dos próprios murais, mas também a criação de um centro interpretativo, “um espaço museológico que representa também aquilo que era a atividade portuária na década de 1940”, acrescentou o ministro.

No futuro centro interpretativo, o visitante poderá ficar a conhecer o contexto de construção e decoração dos Terminais de Navegação, a relação entre o arquiteto Pardal Monteiro, autor dos edifícios, e o artista Almada Negreiros, os estudos de Almada Negreiros para as pinturas murais nas Gares Marítimas e os diferentes momentos políticos e históricos que atravessaram o funcionamento das Gares, incluindo a II Guerra Mundial, a emigração, as partidas para a Guerra Colonial e o processo de descolonização com o regresso dos portugueses das ex-colónias.

Será explicado igualmente o contexto da encomenda das obras ao artista e a polémica gerada à época com o resultado final, distante dos objetivos propagandísticos da ditadura. Como destacou o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, “o que está ali retratado é a Lisboa humilde que Almada queria mostrar, mas que o Estado Novo queria esconder: a vida do cais, a verdadeira realidade de Lisboa está ali. Esta é uma obra do povo de Lisboa”

Será ainda exposta a presença artística de Almada Negreiros na cidade de Lisboa, nomeadamente os espaços onde é possível encontrar outras obras suas, bem como a sua documentação sobre as Gares Marítimas, depoimentos, entrevistas, notas, fotografias e reproduções de obras e documentos. Carlos Moedas considerou, em declarações à margem da cerimónia, este “um dia histórico e importante para Lisboa, porque é esta ligação entre a cultura e o turismo”.

Estamos aqui a inaugurar este centro interpretativo de Almada Negreiros, com 3,5 milhões que vêm dos turistas e eu penso que é muito importante no momento em que vemos às vezes a criação de alguma fricção em relação a um setor tão importante para a economia como é o turismo, que o turismo contribua para os lisboetas”.

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Lidl dá seguimento à campanha “Quem compara, compra aqui” com spot de verão

  • + M
  • 8 Julho 2024

A campanha conta com criatividade d’O Escritório, produção da Krypton e planeamento de meios da Havas. Marca presença em televisão, outdoor, digital, social media, folhetos, newsletter e lojas.

Dando seguimento à campanha “Quem compara, compra aqui”, o Lidl destaca num novo spot a sua oferta de verão, desde gelados a cremes solares, peixe ou carne. No vídeo é feita uma comparação entre a tentativa de uma família escolher a melhor opção quanto ao lugar a ocupar na praia e a onde fazer as compras.

O vídeo “retrata, de forma caricata, a chegada à praia de uma família, que, carregada com todos os seus pertences e acessórios de verão, vai passando de lugar em lugar, por exigência da mãe, cliente Lidl. Por fim, a família consegue encontrar o local ideal para passar o seu dia na praia, após comparar os diferentes lugares e garantir que optaram pela melhor opção, tal como fazem com as suas compras, acabando por escolher sempre o Lidl”, detalha a marca em nota de imprensa.

A campanha “Quem compara, compra aqui – No Lidl encontra tudo o que precisa para o verão, com uma qualidade-preço sem comparação”, conta com criatividade d’O Escritório, produção da Krypton e planeamento de meios da Havas. Marca presença em televisão, outdoor, digital, redes sociais e owned media (folhetos, newsletter e lojas Lidl).

Este é assim mais um capítulo da campanha do Lidl que pretende mostrar como até os clientes mais exigentes, que comparam o preço e a qualidade de diversas opções do mercado, optam por comprar no Lidl. Em filmes anteriores a comunicação debruçou-se na oferta de produtos de carne, de pastelaria e padaria, de laticínios Milbona e de frutas e legumes.

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A região Centro à procura da sua afirmação económica

  • ECO
  • 8 Julho 2024

No 70º encontro Fora da Caixa, promovido pelo banco público, a discussão foi sobre a região centro. Juntou empresários e gestores para avaliar as oportunidades económicas da região.

Os Encontros Fora da Caixa, organizados pela Caixa Geral de Depósitos, percorreram o país ao longo dos últimos anos para debater o presente e o futuro da economia local e nacional. Desta vez, foi no Carregal do Sal, mais uma edição do evento que, desta feita, foi dedicado às oportunidades e desafios para as empresas da região Centro, responsável por 15% a 20% do PIB português. “São 70 edições a percorrer o país e a discutir com os empresários de cada região o que é a realidade empresarial, social e económica”, contextualizou António Costa, diretor do ECO. Sendo esta uma zona do país marcada pelo dinamismo económico, com negócios de forte propensão exportadora, o papel dos fundos comunitários para apoiar o crescimento é crucial num país que se quer aproximar dos melhores da Europa.

“Estamos mesmo a terminar a execução do Portugal 2020 e a arrancar com o Portugal 2030. Neste momento, está em boa velocidade”, confirmou Luís Filipe, vogal executivo da Comissão Diretiva do Centro 2030. O responsável, que participou na gravação do podcast do ECO ‘Walk the Talk’, acrescentou ainda que a expectativa é, até ao final deste ano, “executar na região Centro 100 milhões de euros e até ao final de 2025 ter 350 milhões executados”.

Os empresários que pretendam candidatar-se a programas cofinanciados pela União Europeia (UE) devem, porém, ter em conta que é hoje necessário cumprir pelo menos um dos seis critérios associados ao caminho para a neutralidade carbónica, a saber: diminuição de emissões, adaptação climática, economia circular e redução de resíduos, eficiência hídrica, melhoria dos ecossistemas ou diminuição da poluição. “Só financiaremos investimento empresarial se a empresa cumprir pelo menos uma destas seis vertentes e não pode incumprir nenhuma das seis”, avisa Luís Filipe.

Franco Caruso, membro do secretariado-executivo do BCSD e diretor de sustentabilidade da Brisa, não tem dúvidas de que as empresas estão hoje mais atentas à importância dos critérios ESG. “As lideranças estão bastante sensibilizadas para estes temas. 86% dos respondentes a este inquérito [realizado pelo BCSD] dizem que já têm alinhada a sua visão em termos de sustentabilidade”, aponta.

Assegurar a competitividade futura

Além dos fundos comunitários, também a banca já aplica critérios de avaliação associados ao desempenho de governança, social e ambiental para a concessão de crédito ou, pelo menos, para as condições em que esse financiamento é atribuído. “Hoje já fazemos stress tests às empresas em termos de risco climático. Se as empresas não fizerem a transição, vão ser aplicadas taxas de carbono – que hoje já são algumas e que vão ser mais fortes. Ou seja, as empresas vão aumentar os custos”, partilhou João Tudela Martins. O administrador executivo da CGD, responsável pela área de risco e sustentabilidade, lembrou que o banco público já tem um rating ESG aplicado aos seus clientes empresariais. “Oferecemos aos nossos clientes, está disponível no CaixaDireta, e todos podem ver como os estamos a classificar. Acho que isto ajuda as empresas a traçar o seu caminho”, afirmou. Aliás, sobre este mecanismo de avaliação do desempenho na sustentabilidade, o administrador executivo da CGD Francisco Cary considera que “tudo o que estamos a fazer vai no sentido de ajudar as empresas por via da discriminação positiva”.

Tudela Martins traçou ainda outros desafios que prometem marcar o futuro breve da economia e a que os gestores devem estar atentos, sob pena de verem prejudicada a sua competitividade. “As empresas devem criar frameworks de análise do risco de taxa de juros e outros riscos que tenham”, avisou, lembrando que, com a queda das taxas, esta é uma boa altura para “pensar em novos investimentos produtivos”.

Na análise às tendências macroeconómicas para 2024, Rui Martins, diretor de estratégia da CGD, considera que a economia norte-americana deverá abrandar o crescimento mais robusto face à Europa e que, na zona Euro, “é esperado que a economia europeia acelere” depois dos fracos resultados económicos em 2023. “Ligado à expectativa relativamente otimista sobre as Euribor, hoje, em função da expectativa mais realista, o que se estima é que as Euribor terminem 2024 ligeiramente acima dos 3%”, apontou.

Receita para o sucesso empresarial

O professor de estratégia na NOVA SBE e sócio fundador da Vibe Capital Partners, António Bernardo, marcou presença no Encontro Fora da Caixa em Carregal do Sal para deixar sete sugestões aos empresários da região Centro. Entre elas, apontou como grande oportunidade a internacionalização. “A situação atual [da região em exportações] é extremamente positiva, mas há espaço, especialmente agora com um retrocesso no processo de globalização e com tendência de reshoring, para regiões como esta terem uma vantagem competitiva”, afirmou.

Para o especialista, é ainda fundamental investir na digitalização, na sustentabilidade que “pode ser a forma como diferenciamos a nossa oferta” e nas parcerias estratégicas com outras empresas. “Podemos ter grandes planos, grandes ideias, mas sobretudo precisamos de execução de excelência e acredito que estou numa zona do país onde essa execução será de excelência”, rematou.

Entre as empresas da região, a Martifer é um exemplo de como é possível exportar a sua atividade a partir de Portugal e, em grande medida, a partir de Oliveira de Frades com a sua área de metalo-mecânica. Em Viana do Castelo, na componente naval, a empresa está a investir 24 milhões de euros na construção de uma nova doca seca para aumentar a capacidade de reparação de navios. “Estamos a falar de algo muito importante, porque é uma exportação dentro de casa. Mais de 80% dos barcos que vêm reparar são estrangeiros”, confirmou o vice-presidente Arnaldo Figueiredo.

Com Cristiano Ronaldo como novo investidor da Vista Alegre e da Bordalo Pinheiro desde há algumas semanas, o Grupo Visabeira, que continua a ter em Viseu a sua sede operacional, prevê gerar “dois mil milhões de euros em volume de negócios em 2024”. Nuno Marques, CEO, aponta a diversificação da atividade como uma das receitas para o sucesso, mas sugere ao Estado “fazer mais e falar menos” e apostar na discriminação fiscal positiva para negócios do interior, promoção do ensino e das acessibilidades na região.

A perspetiva é partilhada por Helena Costa, diretora financeira do Grupo FINSA Portugal, que já investiu na construção de um ramal ferroviário que liga a fábrica de Nelas à linha da Beira Alta, mas cuja entrada em funcionamento está suspensa porque “a linha mantém-se em requalificação” pelo Estado. Além de acelerar a exportação e facilitar a importação de matérias-primas, esta aposta permitirá tirar 60 camiões da circulação rodoviária e melhorar o desempenho ambiental do negócio. “As empresas para crescerem precisam de ter toda esta infraestrutura”, sublinha.

No encerramento do evento, Pedro Abrunhosa conversou brevemente com Fernando Daniel Campos Nunes, vogal do Conselho de Administração da Visabeira, sobre o percurso que o grupo de Viseu tem feito em termos de sustentabilidade. “Descarbonização é algo caro. É urgente fazê-lo, mas é caro. É importante haver uma valorização de produtos que são produzidos de forma sustentável, em que as empresas comprovem que fizeram investimentos na lógica de sustentabilidade”, defendeu. E insiste: “estamos a falar de um caminho coletivo para que todos temos de contribuir”.

A última sessão do Encontro Fora da Caixa – Carregal do Sal, que contou com o ECO como media partner, pode ser revista na íntegra neste vídeo:

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Pedro Nuno Santos acusa Governo de “não ter vontade de cumprir o que o Parlamento aprovou”

O líder socialista deu o exemplo da descida do IRS aprovada pelos deputados. E defendeu que o Executivo tem de "garantir condições" para fazer passar o Orçamento do Estado para 2025.

O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, acusou esta segunda-feira o Governo de “dar mostras de não ter nenhuma vontade em cumprir aquilo que o Parlamento aprovou”, como a descida do IRS proposta pelos socialistas e que foi viabilizada com a abstenção do Chega.

E, respondendo, aos avisos do primeiro-ministro que “prefere ir embora” a falhar compromissos com o povo, o líder socialista atirou: “Nós também temos um compromisso com quem votou no PS com os princípios que nortearam a elaboração do nosso programa. Temos esse compromisso e não é menos firme do que o do primeiro-ministro, é tão firme quanto o do primeiro-ministro”.

Pedro Nuno Santos criticou a “atitude” de Luís Montenegro, porque “quem tem a responsabilidade de apresentar um Orçamento do Estado e de garantir condições para o passar é o Governo, não é o maior partido da oposição”, afirmou, durante uma visita à Escola Básica e Secundária de Vila de Rei. Para além disso, “os grandes compromissos que o PSD e Luís Montenegro assumiram durante a campanha são partilhados com o Chega e Iniciativa Liberal, não são partilhados com o PS”, acrescentou.

Por exemplo, se a redução do IRC “é uma questão fundamental para o Governo”, então que PSD e CDS “pressionem os partidos que têm uma visão próxima do Governo nessa matéria”, defendeu. “Não estejamos sistematicamente a perguntar ao PS como vai votar o Orçamento, perguntem ao primeiro-ministro e aos partidos com que o primeiro-ministro tem maior proximidade em matéria de política económica e em matéria de política fiscal”, atirou.

“Temos de deixar de continuar a insistir com o PS, não é correto, não é justo para quem votou no PS. Não podemos exigir ao PS votar matérias com as quais discorda profundamente, desde logo quando o Governo dá mostras de não ter nenhum vontade em ceder em matérias que são essenciais para nós”, reforçou.

A líder parlamentar do PS, Alexandra Leitão, já tinha sinalizado que medidas como IRC e IRS Jovem tornam “mais difícil” viabilização do Orçamento do Estado para 2025.

Assim, se o Governo “não está disponível em ceder em matérias fundamentais, então tem de procurar noutro sítio, desde logo com os partidos que têm a mesma posição com o PSD”, acrescentou.

Por outro lado, o líder do PS criticou a falta de diálogo do Governo e o desrespeito pelo Parlamento. “Há uma proposta do PS de redução do IRS que é aprovada no Parlamento contra a vontade do PSD. E, na realidade, a proposta que o PS apresentou é uma proposta trabalhada em cima da do Governo com algumas alterações para a tornar a menos injusta. Ela foi aprovada. E aquilo que temos hoje é um Governo a dar mostras de não ter nenhuma vontade em cumprir aquilo que o Parlamento aprovou. São sinais errados, de desrespeito pelo Parlamento”, observou.

“Se há vontade de dialogar, é bom que se deem sinais nesse sentido. Senão, são só palavras e isso não nos resolve problema nenhum”, rematou.

(Notícia atualizada às 17h56)

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Ministério da Saúde alerta para “mensagem fraudulenta” sobre Covid-19

  • ECO
  • 8 Julho 2024

O Ministério da Saúde alertou esta segunda-feira para "uma mensagem fraudulenta" que circula nas redes sociais sobre a variante XBB do SARS-CoV-2.

O Ministério da Saúde alertou esta segunda-feira para “uma mensagem fraudulenta” que circula nas redes sociais sobre a variante XBB do SARS-CoV-2. “A informação em causa não foi emitida pelo Ministério da Saúde, nem por nenhum dos organismos sob a sua tutela”, adianta o gabinete de Ana Paula Martins.

Desde o início de junho que o número de casos Covid voltaram a aumentar. De acordo com os últimos dados divulgados pela Direção-Geral da Saúde (DGS), Portugal apresentava, a 30 de junho, 26 casos na média a sete dias por cada 100.000 habitantes.

“Este valor superou o pico de incidência do último inverno de 12 casos a 7 dias por 100.000 habitantes”, contudo, é “inferior ao pico de incidência do último verão de 42 casos por 100.000 habitante“, apontou a entidade liderada por Rita Sá Machado.

Já a mortalidade específica por Covid-19, “correspondeu a 15 óbitos a 14 dias por milhão de habitantes, tendo ultrapassado os valores máximos obtidos nos últimos inverno e verão, respetivamente 10 e 13 óbitos a 14 dias por milhão de habitantes”.

Apesar da “tendência crescente” do número de casos de infeção por Covid-19, a DGS não está a equacionar mudanças no plano de vacinação. Não obstante, recomenda o uso de máscara para quem tem testes positivo e sintomas, bem como a higienização das mãos, através da sua lavagem frequente com água e sabão.

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Auditorias da IGF em 2023 detetaram 2,3 mil milhões em desconformidades e irregularidades nos dinheiros públicos

  • Lusa
  • 8 Julho 2024

A IGF detetou 111 milhões de euros em irregularidades no âmbito da contratação pública, parcerias público-privadas e concessões e 821 milhões de irregularidades em matéria de receita pública.

A Inspeção Geral de Finanças (IGF) promoveu a auditoria de 20.144 milhões de euros de dinheiros públicos em 2023, tendo detetado 2,3 mil milhões de euros de valores mal aplicados ou com irregularidades. Estes dados constam do relatório de atividades da IGF relativo a 2023, agora divulgado publicamente, com o valor total controlado a registar uma subida face aos 19.315 milhões de euros do ano anterior.

Segundo mostra o documento, dos referidos 2.314 milhões de euros em que foram detetadas irregularidades ou desconformidades, a maior parcela (1.382 milhões de euros) envolve situações de inobservância de princípios e regras orçamentais e de erros nas demonstrações financeiras.

A entidade liderada por António Ferreira dos Santos detetou ainda, neste conjunto de auditorias, 111 milhões de euros em irregularidades no âmbito da contratação pública, parcerias público-privadas (PPP) e concessões e 821 milhões de euros de irregularidades em matéria de receita pública.

Neste universo, diz a IGF, estão incluídos 742 milhões de euros de infrações financeiras e outras, que foram objeto de participação às entidades externas competentes para as apreciarem. As ações de controlo orçamental concluídas pela Inspeção Geral de Finanças em 2023 incluíram a administração central e a contratação pública, com as primeiras a abrangerem um universo auditado de 3.130 milhões de euros.

Neste âmbito, lê-se no documento, foi realizada auditoria temática às medidas de eficiência e de controlo orçamental na administração central, envolvendo uma amostra de 36 entidades e um impacto orçamental inicial estimado de 1.088 milhões de euros, “tendo sido detetadas inadequações” de algumas medidas face aos objetivos de revisão da despesa pública.

Ainda no controlo orçamental da administração central, concretamente ao fundo personalizado que atua no setor da energia (com uma despesa anual de 134,4 milhões de euros), a IGF concluiu que falta a elaboração do relatório, previsto na lei, sobre o impacto nas tarifas de eletricidade, da aplicação da contribuição extraordinária na redução do défice tarifário.

Outra das conclusões é que o valor por cobrar de contribuição extraordinária [do setor energético], em contencioso judicial, ascende a 350 milhões de euros. Em 2023, o valor desta contribuição ascendeu a 112 milhões de euros, segundo as estatísticas das receitas fiscais divulgadas pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), sendo que há empresas que têm contestado o seu pagamento, ao longo dos anos.

Relativamente ao controlo orçamental da contração publica, as auditorias a 49 entidades e abrangendo um universo financeiro de 485 milhões de euros, permitiram concluir, entre outras, pela existência de 6,8 milhões de euros em despesa realizada sem submissão às regras do regime da contratação pública ou ainda desconformidades dos procedimentos relativos à formação dos contratos face aos requisitos previstos na lei.

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