Nuno Melo defende aumento de investimento nas Forças Armadas

  • Lusa
  • 5 Julho 2024

"Não tenho dúvidas nenhumas de que nos últimos anos se tem investido muito pouco nas Forças Armadas", criticou o ministro da Defesa, Nuno Melo.

O ministro da Defesa, Nuno Melo, defendeu esta sexta-feira à Lusa que o Governo “vai investir mais nas Forças Armadas” e que tem como prioridade “melhorar as condições de recrutamento e retenção” dos militares, oferecendo “melhores salários”.

“Não tenho dúvidas nenhumas de que nos últimos anos se tem investido muito pouco nas Forças Armadas. E enquanto ministro da Defesa a minha preocupação, desde o primeiro dia, tem sido de investir muito mais, (…) temos de melhorar as condições de recrutamento e retenção e isso passa por militares melhores pagos e melhores remunerados”, disse Nuno Melo, no âmbito de uma visita à 2ª edição do evento Artex, organizado pelo exército português, no campo militar de Santa Margarida, em Constância, no distrito de Santarém.

O ministro enfatizou a importância de canalizar recursos para as Forças Armadas e melhorar as condições dos militares, oferecendo melhores salários e reconhecendo a “especificidade da condição militar”. O ministro considera que a atratividade da carreira militar passa não só pelo aumento dos salários, mas também “pelos suplementos, pelo alojamento, pela compatibilização da vida militar e familiar, e pela capacidade de investir em melhores equipamentos”.

“Só assim é possível garantir a dignificação da carreira militar”, disse o ministro. Nuno Melo reiterou ainda o objetivo de atingir os 2% do PIB na área da defesa nacional até 2029, referindo que esse objetivo terá de ser feito de forma faseada, para “não comprometer as finanças públicas”.

“Temos de nos aproximar dos compromissos da Nato e isso implica um investimento de 2% do PIB na área da defesa. A meta está traçada e foi anunciada pelo primeiro-ministro. Até 2029 teremos esse montante mínimo, e esse compromisso será feito faseadamente, tendo em conta as possibilidades orçamentais”, explicou.

O ministro defendeu ainda que a dimensão política tem de dar resposta aos principais problemas que afetam as Forças Armadas, nomeadamente na questão dos recursos humanos, referindo que o Ministério da Defesa já identificou, juntamente com o Exército, as principais lacunas do setor e que “agora é tempo de concretizar resultados”. O ministro alertou ainda que o investimento nas Forças Armadas é um processo longo, referindo que é impossível passar de um contexto de “desinvestimento crónico de muitos anos” para um contexto de “investimento total, num país que “não tem recursos ilimitados”.

O ministro marcou presença no Exercício “Army Technological EXperimentation (Artex) uma iniciativa direcionada para o tecido empresarial, tecnológico e académico, com o objetivo de modernizar o Exército português. Segundo o exército, o evento pretende, entre outros objetivos, potenciar “as atividades de investigação e desenvolvimento de entidades públicas e privadas do Sistema Científico e Tecnológico Nacional e da Base Tecnológica e Industrial de Defesa”.

O major-general Maia Pereira, num discurso de apresentação da iniciativa, explicou que este evento representa “o futuro do Exército português” e apelou aos centros de investigação, à indústria e às universidades para olharem para a defesa “como uma oportunidade de modernizar o país”.

Segundo Maia Pereira, esta iniciativa permite criar uma “cultura de parceria e planeamento” de forma a “preparar os militares para o futuro”. O Artex 2024 tem também como objetivos promover o desenvolvimento da força terrestre, promover a partilha de conhecimentos e assegurar o controlo do campo de batalha.

Foi ainda divulgado que o Exército tem atualmente mais de 100 projetos e subprojetos que vão permitir modernizar e exército em diversas áreas, nomeadamente nas forças pesadas, médias e ligeiras, no transporte terrestre, nas operações especiais, nas reservas de guerra, entre outros.

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Lourenço Ortigão e Kelly Bailey tentam descobrir porque a Carlsberg é “provavelmente a melhor cerveja do mundo”

  • + M
  • 5 Julho 2024

"Discover Carslberg" marca presença em televisão, cinema, outdoor e digital, tendo o planeamento de meios ficado a cargo da Initiative. A criatividade e amplificação digital da campanha é da Judas.

Os atores Lourenço Ortigão e Kelly Bailey partem à aventura para descobrir porque a Carlsberg é “provavelmente a melhor cerveja do mundo”, na nova campanha da marca. A criatividade e amplificação digital da campanha é da agência Judas.

Gravada em Copenhaga, capital da Dinamarca e local de origem da marca, a campanha explora a cultura dinamarquesa para explicar como é que os dinamarqueses têm um estilo de vida que faz deles um dos povos mais felizes do mundo e, a partir daí, “o porquê de a Carlsberg ser, provavelmente, a melhor cerveja do mundo”, explica-se em nota de imprensa.

A campanha ‘Discover Carlsberg’ é uma celebração da nossa cerveja, mas é também uma homenagem ao estilo de vida dinamarquês. Acreditamos que a felicidade e o bem-estar são essenciais, e é exatamente isso que queremos partilhar com os nossos consumidores. O que queremos é que esta campanha inspire todos a descobrirem e apreciarem as pequenas coisas que tornam a vida verdadeiramente especial fazendo-o sempre acompanhados de uma Carlsberg”, diz Bruno Albuquerque, diretor de marketing de cervejas e patrocínios do Super Bock Group.

Através do spot, a marca mostra que “a Dinamarca é um país que respeita a natureza, e a Carlsberg uma cerveja que só utiliza ingredientes de origem natural” e que o país nórdico “é um dos países com melhor equilíbrio entre vida e trabalho, o que se reflete também na cerveja equilibrada que Carlsberg oferece”, refere-se em nota de imprensa.

Os consumidores podem também “ver que os dinamarqueses valorizam muito o hygge (desfrutar das coisas mais simples da vida), da mesma forma que a marca apresenta uma cerveja pensada para partilhar com as pessoas de quem se gosta”, acrescenta-se.

“Discover Carslberg” marca presença em televisão, cinema, outdoor e digital, tendo o planeamento de meios ficado a cargo da Initiative.

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No “jogo” da economia, embate com a França não favorece Portugal

  • ECO
  • 5 Julho 2024

Gauleses vencem em quase todos os indicadores económicos. Em Portugal, o esforço para comprar casa é, em média, menor.

Portugal defronta esta sexta-feira a França nos quartos-de-final do campeonato europeu de futebol. São duas seleções carregadas de craques, mas que representam países com uma realidade económica bem diferente.

Segundo a análise realizada pelo Instituto Mais Liberdade, do qual o ECO é parceiro de media, França supera Portugal em cinco dos seis indicadores analisados. O salário médio é 58% mais alto e a riqueza líquida per capita 57% mais elevada, enquanto a percentagem de população em situação de pobreza é mais baixa. A taxa de poupança chega aos 17,1%, quase o triplo da portuguesa, e o desemprego de longa duração é ligeiramente inferior.

Portugal leva vantagem no número de anos de salário médio para comprar uma casa: 19 contra 25 em França.

Ao longo deste campeonato europeu de futebol que se realiza na Alemanha, o Instituto Mais Liberdade vai analisar o bem-estar económico das várias seleções participantes, avaliando vários indicadores. Pode acompanhar aqui.

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Chega troca de família europeia e junta-se ao partido de Viktor Orbán no Parlamento Europeu

Chega vai deixar de integrar a família política à qual pertence o partido de Marine Le Pen para se juntar aos Patriotas da Europa, o novo grupo formado por Viktor Orbán no Parlamento Europeu.

O Chega vai trocar de família política europeia e juntar-se ao Patriotas da Europa, um novo grupo de extrema-direita que está em vias de se estrear no Parlamento Europeu, na próxima legislatura. A decisão foi confirmada por fonte oficial do partido ao ECO, esta sexta-feira, e deverá ser anunciada esta tarde já depois de a direção nacional do partido ter votado o convite recebido por Viktor Orbán que, segundo André Ventura, foi recebido “com bons olhos”. O próximo passo será a aprovação pelo Conselho Nacional.

O partido liderado por André Ventura, que elegeu dois deputados nas últimas eleições, abandona desta forma o Identidade e Democracia (ID), do qual faz parte o Rassemblement National (RN) de Marine Le Pen, para se juntar ao Fidesz da Hungria, liderado por Viktor Orbán, ao Aliança dos Cidadãos Descontentes (ANO) da República Chéquia e ao Partido da Liberdade da Áustria (FPO) num novo grupo político.

Além do Chega, também o Vox anunciou que trocaria de família europeia para se juntar aos Patriotas da Europa esta sexta-feira. O partido de Santiago Abascal conseguiu eleger seis eurodeputados nas últimas eleições, o que retira meia dúzia de representantes aos Conservadores e Reformistas Europeus (ECR), liderado pela primeira-ministra italiana Giorgia Meloni, que são, neste momento, a terceira força política no Parlamento Europeu.

A decisão de Ventura não surpreende. Durante a campanha eleitoral, António Tânger-Corrêa já tinha antecipado que haveria movimentações no hemiciclo em Estrasburgo antes da tomada de posse dos eurodeputados eleitos. Na altura, estava em cima da mesa a possibilidade de o Chega transacionar do ID para o ECR, uma vez que havia especulação de que os dois grupos se juntariam na próxima legislatura. Mas tal acabou por não se confirmar.

Orbán em busca de ser nova força política no Parlamento

A estreia do Patriotas da Europa na próxima legislatura, porém, não é garantida. Segundo as regras europeias, para a formalização de um novo grupo político são necessários 23 eurodeputados que representem sete Estados-membros. Neste momento, os cinco partidos já confirmados ocupam 39 assentos no Parlamento Europeu, mas será necessário recrutar mais dois partidos de outros países para formalizar esta nova família. Viktor Orbán mantém-se confiante de que tal será possível.

“Mais quatro ou cinco dias e muitas pessoas ficarão surpreendidas”, disse o primeiro-ministro húngaro numa entrevista ao canal M1 TV, antecipando que este novo grupo se torne “muito rapidamente no terceiro e depois no segundo maior grupo” no hemiciclo da União Europeia. A ambição poderá ser fácil de concretizar.

Neste momento, o Parlamento Europeu (PE) é composto por sete grupos políticos, sendo que o Partido Popular Europeu (PPE), família política do PSD e do CDS, ocupa 188 lugares. Já o segundo lugar é composto pela Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas (S&D), da família europeia do PS, que conta com 136 eurodeputados. Já o ECR, da direita radical, tornou-se recentemente na terceira força política ao aumentar a sua bancada para 84 lugares. No entanto, com a saída do Vox, o partido encolhe para os 78. Feitas as contas, os Patriotas da Europa precisariam, no mínimo, de 79 eurodeputados para conseguir chegar a terceira força política no PE.

De olho na possibilidade de assinar o manifesto desta nova família está também o partido de Matteo Salvini, La Lega, que referiu estar a “analisar todos os documentos” necessários. “Penso que formar um grande grupo que aspire a ser o terceiro maior no Parlamento Europeu pode ser o caminho certo“, disse Salvini num programa de rádio, no início da semana.

Além do Lega, há outros partidos (e eurodeputados independentes) que poderão estar interessados em juntar-se aos Patriotas da Europa. Um deles poderá ser o Rassemblement National (RN) de Marine Le Pen, que elegeu 30 eurodeputados nas últimas eleições.

“Tudo o que promova os interesses dos Patriotas no Parlamento Europeu é bom para nós. Orbán é um excelente político que tem as competências necessárias para atuar a nível da UE”, disse ao Financial Times uma fonte do partido de Le Pen.

O partido francês é um dos pilares do Identidade e Democracia (ID) que, sem o RN, deixaria de ter condições para existir no Parlamento Europeu, na próxima legislatura. O grupo político conta neste momento com 57 eurodeputados eleitos, mas com a saída confirmada do Chega e uma eventual debandada da extrema-direita francesa, passaria a ocupar 25 assentos.

O Partido pela Liberdade dos Países Baixos (seis eurodeputados), o belga Vlaams Belang (três eurodeputados) e o Partido Popular Dinamarquês (um eurodeputado) também estarão em vias de acompanhar o RN nesta mudança de família política. Caso se verifiquem todas estas alterações, o Patriotas da Europa passaria a contar com 79 representantes oriundos de 10 Estados-membros.

As negociações para a formalização de novos grupos políticos ou para o recrutamento de novos eurodeputados vão decorrer até 16 de julho, altura em que 720 eurodeputados eleitos tomarão posse na primeira sessão constitutiva em Estrasburgo. Nessa sessão, será votado também o presidente e vice presidente do Parlamento Europeu, e ainda a nomeação de Ursula von der Leyen para a presidência da Comissão Europeia e a Kaja Kallas para alta representante da União Europeia para a política externa. Para a aprovação de ambas são precisos 361 votos.

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Ministério da Educação avança com programa para integrar técnicos superiores precários

Antes disso, o Governo comprometeu-se a renovar por mais um ano letivo os contratos de quatro mil funcionários das escolas, como psicólogos ou terapeutas da fala, que iriam terminar agora em julho.

O Ministério da Educação vai avançar com um programa de regularização de vínculos precários nas escolas para os cerca de quatro mil técnicos superiores especializados que estão a termo, como psicólogos, terapeutas da fala, informáticos ou assistentes sociais, revelou ao ECO esta sexta-feira o secretário-geral da Federação dos Sindicatos da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos (Fesap), José Abraão, depois de uma reunião com o secretário de Estado da Administração e Inovação Educativa, Pedro Dantas Cunha.

“O secretário de Estado disse que o Ministério da Educação está a trabalhar num programa para regularizar os trabalhadores precários que correspondam a necessidades permanentes. Vai ser uma espécie de PREVPAP [programa de regularização extraordinária dos vínculos precários na Administração Pública]”, afirmou o dirigente sindical.

Para concretizar esta medida através de “um protocolo negocial”, vai haver uma nova reunião em setembro. “Esperemos depois que seja possível avançar já com um concurso em janeiro para começar a regularizar os vínculos precários”, sinalizou.

Antes disso, “o ministério os contratos dos quatro mil técnicos superiores especializados, que agora iriam terminar, por mais um ano letivo para garantir que não há carência de pessoal”, indicou ainda José Abraão.

Quanto à transformação dos assistentes operacionais das escolas numa nova carreira de técnico auxiliar de apoio educativo, “o secretário de Estado ainda não se comprometeu”, lamentou Abraão. Contudo, o governante assegurou que irá “valorizar a carreira dos assistentes operacionais pelo seu conteúdo funcional”.

De lembrar que, no final do ano passado, o anterior Governo, de António Costa, cedeu às exigências dos sindicatos e lançou a nova carreira de técnico auxiliar de saúde para a qual transitaram os assistentes operacionais dos hospitais e centros de saúde. Agora, o objetivo é criar uma carreira específica para os auxiliares de Educação, com uma estrutura salarial valorizada.

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Café Joyeux chega ao metaverso pela mão da Instinct

  • + M
  • 5 Julho 2024

Disponível em português, francês e inglês, o metaverso do Café Joyeux é acessível através de desktop, tablet, smartphone ou óculos de realidade virtual.

O Café Joyeux também já abriu portas no metaverso, numa iniciativa que visa chegar aos mais jovens e ir ao encontro das “novas tendências que estão a moldar o futuro”. O projeto foi desenvolvido pela agência de inovação Instinct e alojado na plataforma Spatial.

Qualquer pessoa já pode assim aceder ao metaverso do Café Joyeux, devendo para isso criar um avatar ou entrar anonimamente (com um avatar aleatório). Os visitantes são então recebidos por avatares interpretados por colaboradores reais com dificuldades intelectuais e do desenvolvimento (DID).

Os visitantes podem ainda, neste espaço virtual, conhecer a missão do Café Joyeux, pedir um café, conversar com outros avatares, fazer donativos, descobrir produtos que podem encomendar para o mundo real ou aceder à loja virtual, onde podem comprar equipamentos para os seus avatares.

Inovar constantemente e captar a atenção de todas as faixas etárias, nomeadamente dos mais jovens – futuros profissionais – é extremamente relevante na nossa missão de promover uma sociedade mais aberta à diferença e capaz de não excluir ninguém“, diz Filipa Pinto Coelho, presidente da Associação VilacomVida e CEO do Joyeux em Portugal, citada em comunicado.

“Apoiar o Café Joyeux é, para nós, apoiar toda a sociedade a ser mais esclarecida, tolerante e mais responsável na verdadeira inclusão social. É notável o que o Café Joyeux e a Associação VilacomVida conseguiram fazer em tão pouco tempo, trazendo um novo olhar sobre a diferença que merece ser ampliado também nos mundos virtuais”, diz, por sua vez, Sandra Lucas Ribeiro, managing partner da Instinct.

Disponível em português, francês e inglês, o metaverso do Café Joyeux é acessível através de desktop, tablet, smartphone ou óculos de realidade virtual.

Tendo aberto o seu primeiro espaço em Portugal em 2021, o Café Joyeux conta atualmente com quatro cafés-restaurantes nos concelhos de Cascais e Lisboa, empregando um total de 30 colaboradores com DID.

O Café Joyeux de Cascais, o estabelecimento mais recente e que celebra um ano de existência precisamente nesta altura, já serviu mais de 2.700 refeições e de 5.800 cafés, dispondo de 16 colaboradores (dez jovens com DID, três supervisores de sala, dois supervisores de cozinha e um gerente).

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Câmara de Lisboa aprova dois novos hotéis na cidade

  • Lusa
  • 5 Julho 2024

Lisboa vai ter mais dois novos hotéis, um na freguesia de Belém e outro em Arroios.

A Câmara Municipal de Lisboa aprovou esta sexta-feira dois novos hotéis na cidade, um na freguesia de Belém e outro em Arroios, viabilizados com o voto a favor da liderança PSD/CDS e a abstenção dos vereadores do PS.

Em reunião privada, o executivo municipal apreciou um conjunto de propostas da vereadora do Urbanismo, Joana Almeida (independente eleita pela coligação “Novos Tempos” – PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança) relativo à implementação de três novos hotéis em Lisboa.

A construção de um empreendimento turístico de quatro estrelas na Rua Nova do Desterro, entre os números 14 e 22, na freguesia de Arroios, foi rejeitada com os votos contra de todos os vereadores da oposição – PS, PCP, Livre, BE e Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), informou à Lusa fonte do município.

Uma das propostas aprovadas, com a abstenção do PS, é a alteração da licença de um loteamento na freguesia de Belém, na Rua dos Cordoeiros a Pedrouços, para passar do uso “de habitação para turismo” e receber um estabelecimento hoteleiro de três estrelas, bem como para aumentar a superfície de pavimento – de 1.045 para 1.315,80 metros quadrados (m2) – e construir dois pisos em cave para estacionamento e serviços da unidade.

“São mantidos os restantes parâmetros do loteamento inicial, designadamente a área do lote, a área de implantação do edifício e o número de pisos acima do solo”, lê-se na proposta, indicando que a alteração não implica a realização de obras de urbanização além da realização de uma área de passeio e do reposicionamento de sumidouro.

Com a mesma votação, a câmara aprovou o projeto de arquitetura de alteração da obra em curso de reabilitação do antigo Hospital de Nossa Senhora do Desterro, outrora Mosteiro de Nossa Senhora do Desterro, na Rua Nova do Desterro (números 6 a 12), em Arroios, com os usos previstos de habitação, terciário (comércio) e turismo, incluindo a construção do Hotel da Olaria do Desterro.

“O edifício apresenta uma área de implantação de 5.720,90 m2 e uma área de construção de 15.870,00 m2, desenvolve-se em seis pisos acima da cota de soleira”, segundo a proposta, que refere estar prevista uma superfície de pavimento de 13.934,20 m2, em que 1.552,40 m2 se destinam ao uso habitacional (residência especial), 8.280,50 m2 ao uso terciário e 4.101,30 m2 ao uso turístico.

Entre os documentos viabilizados está ainda uma proposta da Universidade Nova de Lisboa, aprovada com os votos a favor de PSD/CDS e PS, para a demolição de um conjunto de construções preexistentes na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, na Avenida de Berna, na freguesia de Avenidas Novas, e a sua substituição por uma obra de construção nova.

De acordo com a proposta, “o novo edifício, com uma área de implantação de 3.690,00 m2 e uma área de construção de 29.747,90 m2, desenvolve-se em sete pisos acima da cota de soleira e três pisos abaixo da cota de soleira”, com uma superfície de pavimento de 18.677,90 m2 que se destina aos usos de habitação e terciário (comércio e/ou serviços). Os pisos em cave são para estacionamento, prevendo-se a criação de 174 lugares de parqueamento privativo e 93 lugares públicos.

Contra todas estas propostas, a vereação do BE criticou a liderança de Carlos Moedas (PSD) por “continuar com o seu plano de uma cidade para turistas e ricos” e por ser “o motor da especulação na cidade“.

O BE criticou que, além de três novos hotéis, tenham sido apreciadas propostas de quatro novos condomínios de luxo, e referiu que a proposta da Universidade Nova pretende “valorizar o imóvel público para sua posterior alienação, contribuindo para a especulação imobiliária e perdendo-se mais uma oportunidade para habitação pública a preços controlados“.

Também os Cidadãos Por Lisboa lamentaram as prioridades de PSD e CDS, que governam sem maioria absoluta, por proporem mais três hotéis quando o que a cidade precisa “é mesmo de habitação acessível”.

O PCP defendeu ser “urgente conter a instalação hoteleira em Lisboa”, por a sobrecarga potenciar a especulação imobiliária, afirmando que “se hoje existe um Plano Diretor Municipal que permite a total liberalização dos solos da cidade, e, portanto, a implantação de hotéis de forma descontrolada, tal é exclusivamente responsabilidade dos partidos que o aprovaram, nomeadamente do PS e do PSD”.

O PS, que viabilizou os dois novos hotéis ao se abster, justificou o sentido de voto com o Plano Diretor Municipal (PDM), que obriga a aprovar projetos “se todas as normas urbanísticas forem cumpridas”.

Na terça-feira, na Assembleia Municipal de Lisboa, Carlos Moedas explicou que a abertura de novos hotéis na cidade corresponde a respeitar o PDM, porque “há um direito adquirido”, e sugeriu uma revisão do documento.

O executivo de Lisboa, com 17 membros, integra sete eleitos da coligação “Novos Tempos” (PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança) — os únicos com pelouros atribuídos e que governam sem maioria –, três do PS, dois do PCP, três do Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), um do Livre e um do BE.

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Binter vai continuar a assegurar rota aérea entre Porto Santo e Funchal

  • Lusa
  • 5 Julho 2024

A concorrente Sevenair tinha pedido a impugnação do concurso público que a Binter venceu. Mas o Supremo Tribunal Administrativo decidiu pela não-impugnação do concurso.

A Binter vai continuar a assegurar a ligação aérea entre Porto Santo e o Funchal, disse esta sexta-feira à Lusa fonte do Governo, após o Supremo Tribunal Administrativo ter decidido pela não-impugnação do concurso público pedida pela concorrente Sevenair.

“Uma vez conhecida a decisão do Supremo Tribunal Administrativo, e tendo sido levantados os efeitos suspensivos anteriormente declarados, mantém-se a decisão de adjudicação à Binter no âmbito do concurso público internacional CP/3582/2022”, disse fonte do Ministério das Infraestruturas, em resposta à Lusa.

Até à formalização do novo contrato público, a Binter, que já assegura a rota desde 2018, continuará a explorar os serviços aéreos regulares Porto Santo/Funchal/Porto Santo, que são prestados por concessão do Estado, com obrigações de serviço público. O último destes contratos foi celebrado entre o Estado e a Binter em fevereiro de 2019, após concurso público, com duração de três anos, até abril de 2022, tendo sido entretanto aberto um novo concurso público internacional (com a designação CP/3582/2022).

No âmbito deste concurso, a Binter, com sede nas Ilhas Canárias, foi declarada novamente vencedora pelo Conselho de Ministros (CM), após avaliação de um júri. No entanto, a empresa Sevenair, que também concorreu, mas foi excluída, decidiu pedir a impugnação do processo, numa ação interposta contra a decisão do CM, na qual pedia a anulação da adjudicação e contestava a exclusão da sua proposta.

A exclusão da companhia foi justificada pela inexistência de um Certificado de Avaliação da Aeronavegabilidade (ARC) válido da aeronave Dornier 228-200, apresentada como aeronave de reserva, e o incumprimento de obrigações de serviço público estabelecidas no caderno de encargos. A ação da Sevenair teve efeitos suspensivos sobre o concurso público, o que levou a que o contrato celebrado com a Binter em 2019 tivesse sido sucessivamente prolongado até agora, para que fosse assegurada a prestação do serviço público naquela rota aérea.

Uma decisão tomada pelo Supremo Tribunal Administrativo em 06 de junho julgou a ação da Sevenair improcedente, considerando que a proposta da empresa foi bem excluída e dando razão ao Conselho de Ministros, e levantando também o efeito suspensivo da ação. A Binter realiza quatro voos diários entre as duas ilhas do arquipélago da Madeira.

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Dupla conquista mercado residencial prime em Cascais, Lisboa e Comporta

Match Real Estate acaba de conquistar a mediação do Estoril Golf Residences, um projeto de 31 apartamentos de luxo, cujo volume de negócios ascende aos 56 milhões de euros.

Miguel Freitas e Manuel Perestrelo fundaram há pouco mais de um ano a Match Real Estate, uma agência boutique focada no segmento residencial prime nas zonas de Cascais, Lisboa e Comporta. Desde a criação da agência, a dupla já fez a a mediação de diversos imóveis de luxo como a Marinha Prime (Cascais), Alcântara Lofts (Lisboa) ou Pestana Comporta (Comporta). Emprega 12 pessoas e já transacionou um volume de negócios de quase 20 milhões de euros.

Temos a sorte de ter imóveis nos mercados mais quentes do país, com especial atenção ao cliente, focado num ticket alto e com clientes muito exigentes (…) Estamos a tentar “intrometer-nos” com os grandes players do mercado“, diz ao ECO/Local Online Miguel Freitas que já foi responsável de marketing de marcas da Sonae, como a Mo, Zippy, Sportzone e Worten. Acrescenta que a empresa tem um ticket médio de 650 mil euros por imóvel.

A Match acaba de conquistar a mediação do Estoril Golf Residences, um projeto de 31 apartamentos de luxo inserido no coração do Clube de Golf do Estoril, cujo volume de negócios ascende aos 56 milhões de euros. Com previsão de conclusão para outubro de 2025, os apartamentos de tipologia T2, T3, T4+1 rondam os 940 mil euros. A empreitada dispõe ainda de duas penthouses com valores a ascenderam os 4,9 milhões.

Além do projeto no Clube de Golf do Estoril, Miguel Freitas revela ao ECO que a empresa vai mediar um projeto de luxo em Oeiras.

Manuel Perestrelo e Miguel Freitas, fundadores da Match Real EstateMatch Real Estate

Sem loja física, os empreendedores apostaram as fichas todas no digital e recorrem à Inteligência Artificial para conectar compradores e vendedores de todo o mundo de forma mais “certeira e eficiente”.

Em vez de investirmos num espaço físico, optámos por apostar no digital, porque acreditamos que é a forma mais inteligente e atual de estar no mercado“, explica Miguel Freitas. “A nossa agência produz imagens, textos e campanhas digitais que conseguem mostrar às pessoas aquilo que elas estão à procura, trabalhando os clientes de forma mais eficiente”, explica Miguel Freitas. Paralelamente têm uma rede de contactos no Brasil e nos Estados Unidos da América que “tem alimentado a Match Real Estate de compradores”.

A dupla faturou 650 mil euros entre março e dezembro de 2023, estimando fechar este ano com 40 milhões de euros transacionados. Continuar a apostar no digital, ter um agente no Porto, consolidar a zona do Algarve e marcar presença na margem Sul são algumas das estratégias dos dois empreendedores.

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Custo do ‘pacotão’? “Impossível estimar o seu custo-benefício global”, dizem as Finanças

Ministério das Finanças considerou que neste momento é "ainda impossível estimar" o "custo-benefício global" do pacote de medidas para a economia anunciado pelo Governo.

O Governo não tem ainda estimado quanto vale o pacote de medidas para acelerar a economia, aprovado na quinta-feira em Conselho de Ministros, justificando com o facto de serem aplicadas até 2028 e o desenho de algumas ainda não estar concluído.

As medidas anunciadas ontem [quinta-feira] serão implementadas ao longo de toda a legislatura e algumas delas ainda estão a ser desenhadas, pelo que a esta altura, será ainda impossível estimar o seu custo-benefício global“, disse fonte oficial do Ministério das Finanças, em resposta ao ECO.

O Governo anunciou um pacote de medidas com o objetivo de promover “o crescimento, a competitividade, a internacionalização, a inovação e a sustentabilidade”, composto por 60 medidas em áreas como fiscalidade, investimento, turismo ou ambiente.

Ao longo do documento constam diversas medidas previstas no Programa de Governo, como a redução gradual do IRC de 21% para 15% até 2027, com um impacto estimado de 1,5 mil milhões de euros.

Uma das principais novidades passa pela regulamentação do Incentivo Fiscal à Investigação Científica, Inovação e Capital Humano (IFICI1+), tendo como objetivo alargar o universo do incentivo fiscal à investigação científica e inovação​​ a um conjunto maior de profissões qualificadas e empresas, mas o Executivo não avançou com valores estimados.

Em causa está a norma introduzida pelo anterior Governo no Orçamento do Estado para 2024 (OE2024) para quadros qualificados, como docentes no ensino superior e investigação científica, depois de eliminado o Regime de Residentes Não Habituais. Para operacionalizar o novo regime, o Executivo vai regulamentar a medida através de portaria, avançou Miranda Sarmento, durante a conferência de imprensa.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, defendeu na quinta-feira que o pacote de medidas se resume a “decisões concretas”, destacando que cinco foram já consumadas na aprovação de cinco instrumentos legislativos – dois no IRC, um nos assuntos do mar, um no IVA e um nas indústrias de defesa. Ao seu lado, questionado sobre a disponibilidade dos partidos da oposição para aprovarem as medidas que precisam de ‘luz verde’ parlamentar, o ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, garantiu que o Executivo irá falar “com todos os partidos”.

No entanto, o programa não foi bem recebido pelos partidos da oposição. O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, considerou, esta sexta-feira, errada a política económica do Governo e avisou que a estratégia fiscal proposta, designadamente com a projetada descida do IRC, afasta cada vez mais os socialistas em matéria orçamental, citado pela Lusa.

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Marine Le Pen critica “lições de moral” do futebolista Mbappé

  • Lusa
  • 5 Julho 2024

Le Pen criticou ainda "as pessoas que têm a sorte de viver muito confortavelmente" e "de serem protegidas da insegurança, da pobreza e do desemprego" que afetam os seus compatriotas.

A líder do partido de extrema-direita União Nacional criticou esta sexta-feira as “lições de moral” do avançado da seleção francesa de futebol, Kylian Mbappé, que apelou ao voto que evite que o país caia “nas mãos dessa gente”.

“Os franceses estão cansados de receber lições de moral e instruções sobre como votar”, afirmou Marine Le Pen numa entrevista à CNN France, na qual também apelou à “moderação” dos “multimilionários” que se apresentam como porta-vozes contra as posições que representa. Le Pen criticou “as pessoas que têm a sorte de viver muito confortavelmente” e “de serem protegidas da insegurança, da pobreza e do desemprego” que afetam os seus compatriotas.

Laurent Jacobelli, porta-voz da União Nacional (Rassemblement Nationale, no original francês), também criticou o capitão da seleção francesa, aconselhando-o a “ficar no seu lugar”.

“Não vou entrar em campo para dar conselhos de treinador, acho que cada um deve ficar no seu lugar”, afirmou Jacobelli, em entrevista à TF1, depois de o avançado francês ter incentivado as pessoas a votar durante a conferência de imprensa de quinta-feira antes dos quartos-de-final do Euro2024 de futebol contra Portugal.

Referindo-se a uma das frases de Mbappé na conferência de imprensa, Jacobelli argumentou que o “lado bom” do jogador deveria ser estar na “seleção francesa”, vestindo “a camisola de todos, independentemente do seu voto”.

A segunda volta das eleições legislativas francesas antecipadas decorre domingo, depois de na primeira volta se ter registado a vitória da extrema-direita liderada por Jordan Bardella, com 33% dos votos. Seguiu-se a coligação de esquerda Nova Frente Popular (NFP, 28,5%) e os centristas Juntos pela República, que integra o partido do Presidente Emmanuel Macron (22%).

As eleições foram convocadas pelo Presidente francês, Emmanuel Macron, após a derrota do seu partido (Renascimento) e a acentuada subida da União Nacional (extrema-direita), nas eleições para o Parlamento Europeu de 9 de junho. A escolha de um novo executivo deveria ocorrer apenas em 2027.

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Indústria têxtil e moda com maioria de processos de insolvência até junho

  • Lusa
  • 5 Julho 2024

Nos primeiros seis meses deste ano, o aumento dos processos de insolvência, na ordem dos 11%, em termos homólogos, “não é transversal” a todos os setores.

Os processos de insolvência de empresas em Portugal tiveram um crescimento homólogo de 11% até junho, para 1.074 casos, com a indústria têxtil e moda a ser maioritária, anunciou esta sexta-feira a Informa D&B.

Nos primeiros seis meses deste ano, o aumento dos processos de insolvência, na ordem dos 11%, em termos homólogos, “não é transversal” a todos os setores, sendo que se “concentra maioritariamente” na indústria têxtil e moda, segundo o barómetro elaborado pela consultora.

A Informa D&B dá ainda nota de que no semestre analisado, este subsetor apresenta 196 empresas em insolvência.

Já as empresas da indústria têxtil e moda que abriram insolvência até junho aumentaram em 110, representando um crescimento homólogo de 128%, com destaque para a fabricação de calçado (+58 insolvências e +414% empresas que abriram processos de insolvência) e a confeção de outro vestuário exterior em série (+31 insolvências e +78% empresas que abriram processos de insolvência)”.

Os concelhos portugueses de Guimarães e Felgueiras são aqueles onde as insolvências da indústria têxtil e moda têm um peso maioritário, salienta o barómetro.

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