Hoje nas notícias: sondagem, Novobanco e prazos de pagamento

  • ECO
  • 3 Junho 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Embora se mantenha à frente na corrida às eleições europeias, o PS está a perder a vantagem em relação à Aliança Democrática (AD). O Fundo de Resolução prepara-se para exercer o direito potestativo para manter a sua participação no Novobanco. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta segunda-feira.

PS lidera sondagem para europeias, mas vantagem sobre a AD é cada vez mais curta

O PS continua em vantagem na eleição para o Parlamento Europeu (30,6%), mas a Aliança Democrática (26,6%) está a crescer, de acordo com a sondagem da Aximage para o Jornal de Notícias, o DN e a TSF. Embora se mantenha em terceiro lugar, o Chega (15,5%) está a perder gás, seguindo-se a IL (7,5%), o Bloco de Esquerda (6,3%), o Livre (5,2%), a CDU (3,5%) e o PAN (1,6%). Estes resultados permitiriam a entrada do partido de André Ventura, dos liberais e do Livre no Parlamento Europeu, enquanto os bloquistas perderiam um dos seus eurodeputados e a CDU não conseguiria eleger.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso indisponível).

Fundo de resolução deverá manter participação no Novobanco

O Fundo de Resolução prepara-se para exercer, enquanto acionista do Novobanco, o direito potestativo de aquisição dos direitos de conversão em capital dos ativos por impostos diferidos, criados ao abrigo do regime especial de 2014. Esta ação impede, assim, o reforço da participação do Estado no banco de 11,96% para 15,6%, que reduziria a participação do Fundo de Resolução para 9,45%. A decisão deverá ser tomada em concordância com a Direção-Geral do Tesouro e Finanças, numa reunião agendada para esta segunda-feira.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago).

Bruxelas quer reduzir prazos de pagamento. Portugal está contra

A Comissão Europeia quer limitar o prazo de pagamento nas transações comerciais entre empresas privadas e entre estas e entidades públicas a 30 dias, impondo esta data como “norma” para, a partir daí, fixar de imediato a contagem de juros e outras penalizações no caso de incumprimento. Esta proposta, que encontra oposição em países como Alemanha, França e Portugal, representa uma alteração profunda face ao texto da diretiva em vigor, que estabelece que “o prazo de pagamento não deve exceder, em regra, 60 dias” entre empresas privadas e, no caso de contratos entre estas e entidades públicas, embora com algumas exceções, “são previstos prazos de pagamento que em regra não excedem 30 dias”.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Bancos denunciam 18 mil transações suspeitas de branqueamento de capitais

Os bancos e outras entidades financeiras que operam em Portugal comunicaram mais de 18 mil transações suspeitas de branqueamento de capitais junto do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) em 2023. Consequentemente, foram “congeladas” operações no valor de 167 milhões de euros, bem como operações com a moeda norte-americana, num total de 19,5 milhões de dólares, e movimentações na divisa britânica, no valor de 20,5 milhões de libras. A cooperação entre as instituições financeiras e procuradores do DCIAP no combate ao branqueamento de capitais está prevista na Lei 83/2017.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago).

European Energy quer investir mil milhões em Portugal

A European Energy quer fazer réplicas três vezes maiores no estrangeiro da fábrica de metanol verde que está a construir na localidade de Kassø, no sul da Dinamarca, contando para isso com o dobro do investimento — entre 800 e mil milhões de euros. Um dos países na mira da empresa dinamarquesa é Portugal, pela energia barata e bons portos marítimos. Aveiro, Figueira da Foz e Setúbal foram escolhidos como os melhores portos para exportar o metanol verde que vier a ser produzido em território nacional, e a empresa já identificou um potencial fornecedor de CO2 biogénico. Só irá contactar o Governo quando precisar de assegurar os terrenos para a fábrica e dar início ao licenciamento.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

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Indústria têxtil tem na Suécia um mar de oportunidades

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  • 3 Junho 2024

Tema esteve em debate durante a Guimarães Home Fashion Week, onde se juntaram especialistas, compradores e produtores de todo o mundo.

Depois de um 2022 marcado pelo recorde de exportações do setor têxtil, no ano passado as vendas ao exterior encolheram cerca de 5,6% para 5.753 milhões de euros. Ainda assim, assegura a Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP), “continua a aumentar quota de mercado nos principais destinos da União Europeia (UE)” que se mantém como o maior comprador da produção nacional. Os riscos económicos e geopolíticos, mas sobretudo as oportunidades foram tema central na Guimarães Home Fashion Week e na mesa-redonda sobre os mercados internacionais, numa conversa moderada pela jornalista Patrícia Abreu.

“Existem riscos sobretudo associados às questões geopolíticas”, avisou Bruno Fernandes, economista sénior do Santander, que participava na discussão e analisava a conjuntura económica internacional. Para o especialista, as empresas podem esperar “uma descida sustentada da inflação” no decorrer deste ano e, apesar das dificuldades, os níveis de consumo têm-se mantido elevados em várias regiões do globo.

No campo das oportunidades para os negócios nacionais, Paulo Ramos, técnico da AICEP na Suécia, não tem dúvidas de que questões como a sustentabilidade e a economia circular são trunfos que os empresários portugueses podem, e devem, usar no caminho da internacionalização. “A Suécia é um mercado importante para Portugal”, apontou, lembrando que “cerca de 5% do rendimento dos suecos é gasto na compra de têxteis e mobília”.

De facto, e de acordo com números da ATP, a Suécia foi, em 2023, o nono principal mercado das exportações têxteis nacionais, representando 113 milhões de euros em receitas. “Os suecos conhecem-nos muito bem há muitos anos. Eles valorizam muito a sustentabilidade, são fatores importantes na decisão de compra”, insiste.

Quando o tema é sustentabilidade, Portugal tem na manga vários bons argumentos para convencer os mercados mais exigentes do Norte da Europa – desde logo, pelo percurso de inovação que tem vindo a ser feito nas fábricas nacionais, mas também pela menor pegada carbónica da sua produção. “Quando olhamos para os números e comparamos com 2010, Portugal é hoje mais de 50% mais sustentável e autossuficiente em termos energéticos”, elenca Bruno Fernandes, que sublinha a importância das renováveis para o custo da produção. “A sustentabilidade dos produtos é um fator crítico”, concorda Eftichis Athanassiadis.

“Esta capacidade de produção através de renováveis e os preços mais baixos da energia são vantagens para o mercado doméstico e internacional”, afirma o economista do Santander. O banco, acrescenta Felipa Machado, tem procurado apoiar as empresas nacionais no esforço de internacionalização não apenas por via do financiamento, como também pela disponibilização de informação pertinente sobre os mercados. “Temos uma plataforma onde os nossos clientes podem consultar informação sobre os mercados internacionais. É uma ferramenta muito importante no apoio à internacionalização”, explica.

Fora da UE a 27, a produção nacional de têxtil tem como principal destino os Estados Unidos, que representaram 428 milhões de euros em 2023, o Reino Unido, o Canadá e Marrocos – este último foi, segundo a ATP, o que mais cresceu em valor e quantidade.

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Os presidentes regionais que se estrearam no 28-M celebram o seu primeiro ano de mandato

  • Servimedia
  • 3 Junho 2024

Dos seis novos presidentes que saíram vitoriosos das eleições regionais de 28-M, todos eles do PP, destacam-se Jorge Azcón em Aragão, Marga Prohens nas Ilhas Baleares e Carlos Mazón em Valência.

As eleições de 28 de maio desenharam um novo mapa regional. Uma nova fornada de políticos liderou uma reviravolta eleitoral e as regiões de Valência, Baleares, Extremadura, Aragão, Cantábria e La Rioja tiveram novos presidentes, muitos deles quase desconhecidos fora dos respetivos territórios. Um ano após a sua tomada de posse, a maior parte deles ganhou peso político e está a subir nas intenções de voto nas sondagens.

Em Aragão, após as eleições de 28 de maio, Jorge Azcón tomou posse como Presidente de Aragão, numa coligação com Vox e o Partido Aragonês (PAR). Esta aliança permitiu que o Partido Popular recuperasse o controlo da comunidade autónoma após oito anos na oposição. Azcón apresentou o primeiro orçamento da legislatura com o apoio de quatro partidos -PP. Vox, PAR e Teruel Existe -, com mais despesas sociais, menos impostos e fundos para o despovoamento.

No entanto, se o mandato de Azcon se destacou por alguma coisa, foi por ter conseguido, em apenas um ano, atrair investimentos de grandes multinacionais do setor tecnológico, para transformar Aragão num pólo tecnológico de referência na Europa. A Amazon desembarcou na região com 15.000 milhões para desenvolver os seus centros de dados e a Microsoft vai investir mais 4.400 milhões, a que se juntam os 600 milhões para o novo complexo logístico da Inditex, os 469 milhões do grupo Costa para a construção de um complexo agroalimentar, outros 100 milhões da Saica para a descarbonização e, finalmente, os 1.000 milhões destinados a um sistema de autoconsumo industrial.

Para estar “preparado”, o Presidente destacou a intenção de criar mais 30% de vagas em Engenharia Informática e Matemática na Universidade de Saragoça e a oferta de 575 novas vagas em cursos de formação profissional relacionados com a tecnologia. As sondagens apoiam as ações do seu governo. De acordo com uma recente sondagem do Heraldo de Aragón sobre as intenções de voto, Azcón regressaria ao governo com 31 lugares um ano após a sua vitória nas eleições de 28M e teria mais votos do que todo o grupo progressista unido.

ILHAS BALEARES

A presidente das Ilhas Baleares, Marga Prohens, está agora um ano depois da sua reviravolta eleitoral de 28 de março de 2023, quando destituiu a socialista Francina Armengol após oito anos no governo das ilhas. Para o efeito, obteve o apoio do Vox sem que este entrasse no governo.

Apesar das divergências com os seus parceiros durante este primeiro ano, o poder de Prohens tem vindo a reforçar-se. A presidente está agora mais consolidada do que quando foi eleita, apesar da oposição feroz da esquerda em algumas das questões que defenderam, como a língua, os cuidados de saúde e a sobrelotação turística. Prohens demonstrou ser uma pessoa de consenso para levar a cabo as reformas mais urgentes de que as Baleares necessitam, abrindo o diálogo com todos os parceiros sociais nas suas decisões governamentais.

A sua última viragem estratégica foi a de responder à insatisfação gerada pela saturação do turismo nas ilhas e aos seus efeitos nefastos, convocando todos os agentes envolvidos para procurar o melhor acordo. Lançou também o Pacto Social e Político para a Sustentabilidade Económica das Ilhas Baleares e está a trabalhar no futuro Pacto para a Saúde, a fim de resolver os problemas atuais e definir o roteiro para os cuidados de saúde nas ilhas durante a próxima década.

Além disso, Prohens já cumpriu grande parte do seu programa de governo em outras questões, como a redução de impostos; a eliminação do imposto sobre heranças e transferências; um novo decreto sobre habitação; investimento na saúde e recrutamento de profissionais; educação gratuita para crianças dos 0 aos 3 anos; e novas medidas de sustentabilidade e estímulo económico. Estas ações parecem estar a dar frutos um ano após o início do mandato. Uma sondagem recente do Instituto IBES atribui uma forte ascensão ao PP nas Ilhas Baleares e confirma que, se as eleições regionais se realizassem hoje, Marga Prohens aproximar-se-ia da maioria absoluta.

EXTREMADURA

Parecia que María Guardiola tinha começado com o pé esquerdo quando, após os resultados eleitorais do 28-M na Extremadura, afirmou: “Não governarei com aqueles que negam a violência masculina”, referindo-se ao Vox. No entanto, teve de ceder e ceder a presidência da Assembleia ao partido de Abascal para poder ser investida como presidente da Junta da Extremadura. Embora o PSOE tenha ganho as eleições em número de votos, os dois partidos estavam empatados em 28 lugares e Guardiola precisava dos cinco deputados do Vox para ser investido como presidente.

A Vox foi apresentada como uma companheira de viagem difícil para uma mulher que é considerada “progressista” dentro e fora do seu partido. Uma política do PP que respeita os direitos sociais e não pensa em recuar nos avanços para as mulheres ou para os grupos LGBTI. Ao contrário do que seria de esperar, uma vez no poder, o partido de Santiago Abascal não lhe tem dado muitas preocupações no seu dia a dia. Guardiola conseguiu governar e fazer aprovar o Orçamento, concretizando uma boa parte das suas promessas eleitorais de redução de impostos, incentivos fiscais ao arrendamento para quem quer comprar a sua primeira casa e garantias para os jovens.

Implementou também medidas de estímulo económico e medidas para o empreendedorismo jovem com um plano de apoio e consolidação das PME; um plano de estímulo ao autoemprego; e outras medidas nas áreas da saúde e das políticas sociais e culturais e de apoio às mulheres vítimas de violência de género. Além disso, flexibilizou a legislação ambiental para tornar a proteção do ambiente compatível com o crescimento económico.

COMUNIDADE VALENCIANA

O PPCV foi o partido que venceu as eleições em Valência a 28 de março, passando de 19 para 40 deputados e superando as suas próprias expectativas. O socialista Ximo Puig, que governou numa coligação de esquerda com o Compromís e o Unides Podem, foi substituído por Carlos Mazón, do PP, que se tornou o sétimo presidente da Generalitat, depois de ter celebrado o primeiro acordo de governo pós-eleitoral com o Vox em Espanha.

Num ano de legislatura, Mazón concentrou-se na redução de ministérios, cargos de alto nível e assessores e na promoção de uma reforma fiscal que começou com a eliminação do imposto sobre heranças e doações e continuou com novas deduções nos primeiros orçamentos regionais do PP-Vox. Também deu passos no diálogo social, assinou um acordo sobre a função pública para a legislatura e aprovou um plano para reduzir a burocracia administrativa.

Nalguns aspetos, o PP aceitou as teses do Vox sobre a memória democrática ou o multilinguismo, mas não apoiou outras iniciativas dos seus parceiros, em questões como a imigração ilegal. Mazón tenta transmitir um perfil centrista, embora tenha invertido as iniciativas no domínio da saúde e da educação levadas a cabo pelo anterior governo de esquerda, que lhe custaram o primeiro golpe.

CANTABRIA

Em 28 de março de 2023, María José Sáenz de Buruaga conseguiu destituir o eterno presidente da Cantábria, Miguel Ángel Revilla, que tinha sido presidente durante quatro mandatos, tornando-se a primeira mulher a liderar a Cantábria. Uma legislatura tranquila e sem incidentes, com Vox fora do governo.

Sáenz de Buruaga reorganizou a estrutura dos seus ministérios para evitar disfunções e sobreposições, e antecipou o orçamento da Cantábria para 2024, graças ao apoio da RPC. O orçamento está centrado na saúde, à qual atribui cerca de 53% das despesas, e na educação, com um aumento de 6,6% do orçamento. Aumentou também as despesas sociais em 4% e afetou 465 milhões ao investimento. Para além de reduzir a dívida atual da Cantábria em 50 milhões. Entre os seus feitos mais destacados, consolidou a Cantábria como refúgio climático para o turismo e, entre os seus projetos, converteu a região num ponto de referência digital.

A RIOJA

Em 28 de março de 2023, o PP recuperou o Governo de La Rioja com Gonzalo Capellán. Um barão autónomo que se manteve discreto e longe das luzes da ribalta. Em 12 meses, Capellán concentrou-se principalmente no combate ao despovoamento e na promoção do empreendedorismo na província.

Logo que tomou posse, aprovou uma ajuda à destilação do vinho, uma questão que se arrastava há muito tempo e que o anterior governo socialista de Concepción Andreu não tinha decidido pôr em prática. Também reduziu os impostos. Eliminou as doações e as heranças, reduziu o imposto sobre o rendimento das pessoas singulares para rendimentos inferiores a 40.000 euros e aplicou uma dedução de 15% para as hipotecas, bem como medidas destinadas a conseguir uma melhor tributação das zonas rurais. Na educação, recuperou o “cheque do bacharelato” e defendeu medidas que significam a gratuitidade do ensino dos zero aos dezoito anos “para que todos os riojenses possam estudar sem limites no centro que escolherem”.

A saúde é outra das suas prioridades, com uma bateria de 125 medidas sanitárias para melhorar o sistema de saúde em La Rioja. Ações que abrangem áreas como a assistência médica, a prevenção e o investimento em infra-estruturas.

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Universidade Alfonso X el Sabio bate o recorde de lugares para estudar Medicina Dentária em Espanha

  • Servimedia
  • 3 Junho 2024

Universidade Alfonso X el Sabio ofereceu 300 novas vagas para estudar a Licenciatura em Odontologia, o que a coloca como a universidade com a maior oferta para estudar esta especialidade em Espanha.

Além disso, a UAX representa mais de 11% do total de vagas oferecidas em Espanha para estes estudos, que ultrapassam as 2.600, distribuídas por 25 universidades públicas e privadas.

Situada em Madrid, a Faculdade de Medicina Dentária da UAX é considerada “uma das melhores de Espanha, graças à constante atualização dos seus cursos, concebidos em estreita colaboração com clínicas, hospitais, empresas e entidades de referência na área da saúde”, como explica a instituição em comunicado.

Acrescentou que “isto garante a preparação dos seus estudantes para o ambiente de trabalho e significa que 98% deles encontram um emprego no prazo de um ano após a licenciatura”.

1.000 HORAS DE PRÁTICA

O seu modelo educativo acompanha os estudantes através de programas de tutoria académica e profissional. Combina a formação teórica com mais de 1.000 horas de estágios em que os estudantes adquirem experiência no atendimento de pacientes, diagnóstico, conceção e execução de tratamentos.

Para estes estágios, a UAX dispõe de duas clínicas em Madrid onde são tratados mais de 12.000 casos por mês, o que representa o maior número de estágios em pacientes na Europa.

Estas instalações foram recentemente digitalizadas e equipadas com as mais recentes tecnologias dentárias, que serão completadas com um laboratório digital que a universidade está a planear para os próximos meses.

Finalmente, este trabalho de digitalização e modernização culminará com a digitalização das instalações da Faculdade de Medicina Dentária no campus de Villanueva de la Cañada para o ano letivo de 2025-26.

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O “Trophy Tour” oficial da 37ª edição da Louis Vuitton America’s Cup levará o “100 Guinea Pitcher” a sete cidades catalãs

  • Servimedia
  • 3 Junho 2024

Entre 25 de junho e 1 de julho, o troféu mais antigo do desporto internacional estará em L'Escala, Palamós, Vilassar de Mar, Sitges, Tarragona e Cambrils.

Faltam pouco mais de dois meses para Barcelona se tornar a capital mundial da vela e do desporto mundial graças à 37ª edição da Louis Vuitton America’s Cup. Após o lançamento dos novos AC75 dos cinco desafiantes, que já estão a navegar nas águas do Front Marítim, a presença da regata mais importante do planeta na capital catalã faz-se sentir cada vez mais.

A próxima chegada da equipa defensora, a Emirates Team New Zealand, a bordo do seu novíssimo AC75 Taihoro, e a chegada à Catalunha do “Auld Mug”, o centenário jarro de prata sobre o qual gira o mais antigo evento desportivo do planeta, certificarão este momento há muito esperado em que, mais de dois anos depois de Barcelona ter sido designada como sede da 37.ª edição da Louis Vuitton America’s Cup, todos e cada um dos elementos essenciais para a sua celebração estarão prontos.

Fiel ao seu compromisso de trazer ao público os 173 anos de história do evento, a entidade organizadora da America’s Cup (ACE), em colaboração com a Generalitat de Catalunya e os clubes náuticos locais, programou uma visita de exposição do troféu originalmente conhecido como “100 Pound Trophy”.

Para Grant Dalton, CEO da America’s Cup Event, levar um dos troféus mais antigos e icónicos do mundo aos clubes náuticos é fundamental para educar e inspirar a próxima geração de velejadores. “A America’s Cup é o evento mais importante da vela mundial e a 37.ª edição do evento realiza-se às portas do povo da Catalunha, pelo que é muito especial poder levar este troféu icónico aos clubes náuticos”.

Entre 25 de junho e 1 de julho, o “Trophy Tour” oficial da 37ª edição da Louis Vuitton America’s Cup visitará sete cidades ao longo da costa catalã, começando em L’Escala na terça-feira, 25 de junho. O famoso jarro de prata fará depois escala nos portos e clubes náuticos de Palamós, Vilassar de Mar, Sitges, Tarragona e Cambrils, antes de regressar a Barcelona, onde será exposto juntamente com os outros três troféus oficiais da 37ª Taça Louis Vuitton: a Puig Women’s America’s Cup, a UniCredit Youth America’s Cup e a Louis Vuitton Cup.

Durante a travessia, os presidentes de cada clube e as autoridades locais receberão o troféu e os representantes da ACE. As várias atividades previstas dentro e fora da água por cada clube incluem uma exposição de vela para velejadores com deficiência em L’Escala, bem como várias regatas de formação nas classes Optimist e Laser inspiradas na America’s Cup.

Além disso, em cada destino haverá uma área de informação, composta por quatro zonas, onde o público poderá desfrutar de uma experiência imersiva gratuita e imitar os melhores velejadores do mundo aos comandos de um simulador, enquanto aprende sobre a história e outros aspetos-chave da competição, como os papéis das tripulações, as especificações e a tecnologia do AC75, ou a celebração da primeira regata feminina da história, a Puig Women’s America’s Cup e a regata UniCredit Youth America’s Cup para jovens.

Com os faróis, as praias e as falésias da costa catalã como tela e os leilões de peixe cantados como banda sonora, a visita do troféu mais antigo do mundo tornar-se-á um reconhecimento dos bairros e das aldeias piscatórias da Catalunha, que serão especialmente decorados para acolher a 100 Guinea Pitcher num intercâmbio cultural que terá o mar e as suas gentes como protagonistas principais.

A gastronomia local também desempenhará um papel de destaque no America’s Cup Trophy Tour, por ocasião da designação da Catalunha como o primeiro território europeu a ser distinguido como Região Mundial da Gastronomia para o ano de 2025. Este é um reconhecimento da dedicação destes territórios em prol das tradições, da paisagem, da cultura e da história, mantendo e promovendo a visão marítima que os torna únicos.

37ª Volta ao Mundo do Troféu Louis Vuitton America’s Cup:

25 de junho: L’Escala

26 de junho: Palamós

27 de junho: Vilassar de Mar

28 de junho: Sitges

29 de junho: Tarragona

30 de junho: Cambrils

1 de julho: Barcelona

A VELHA TAÇA

A America’s Cup é um dos mais antigos e prestigiados troféus do mundo do desporto. Inicialmente conhecida como “Royal Yacht Squadron £100 Cup (RYS £100 Cup)”, foi concebida em 1848 por Edmund Cotterill, um dos Royal Goldsmiths nomeados da oficina londrina Messrs. R&S Garrard, Panton Street.

Tendo adquirido o troféu em 1848 por mera especulação, o seu primeiro proprietário, o Marquês de Anglesey, doou-o ao Royal Yacht Squadron em Cowes, Inglaterra, para uma regata à volta da Ilha de Wight, realizada no âmbito da Grande Exposição do Príncipe Alberto de 1851. O objetivo era atrair a participação internacional, nomeadamente dos Estados Unidos e mesmo da Rússia, para a regata.

Ao contrário das taças tradicionais, o jarro de prata foi concebido como um recipiente cilíndrico de prata, aberto em ambas as extremidades e incapaz de conter líquidos, com uma altura de 27 polegadas (cerca de 69 cm), uma circunferência do corpo de 36 polegadas (cerca de 91 cm), uma base de 24 polegadas (cerca de 61 cm) e um peso de 134 onças (cerca de 3,8 kg).

Após a vitória da escuna America na primeira regata, a 22 de agosto de 1851 – que motivou a famosa frase “Madam, there is no runner-up” (Senhora, não há segundo classificado) do chefe de sinais da Rainha Vitória no iate real Victoria & Albert – a Taça foi atribuída aos seis proprietários da America, que a levaram orgulhosamente para Nova Iorque para a exibirem em vários jantares de celebração, o mais famoso dos quais no Astor House Hotel, em 1851.

Felizmente, depois de descartar a ideia de o derreter para criar medalhas comemorativas, em 1857, George Schuyler, um dos membros sobreviventes do sindicato do America, mudou o nome do troféu para America’s Cup antes de o transferir para o New York Yacht Club como “uma taça de desafio perpétuo para uma competição amigável entre nações”, sob um conjunto rigoroso de condições estabelecidas no “America’s Cup Deed of Gift”. Este facto marcou o início das 37 edições subsequentes de um evento único que personifica o espírito da competição.

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Luís Montenegro admite financiamento público para comunicação social

  • Lusa
  • 3 Junho 2024

Primeiro-ministro argumenta que "aqueles que cumprem serviço público, naturalmente que devem esperar do Estado o reconhecimento do serviço que prestam".

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, afirmou este domingo ser “possível haver algum financiamento público” para a comunicação social, argumentando que “aqueles que cumprem serviço público naturalmente que devem esperar do Estado o reconhecimento do serviço que prestam”.

Numa intervenção na conferência dos 136 anos do Jornal de Notícias, na Casa da Música, no Porto, o chefe do Governo acrescentou que “a atração de capital privado deve também ser estimulada”, acrescentando que o Estado deve “garantir um bom retorno dos investimentos que ocorreram”.

“Também precisamos de instrumentos de mecenato para a comunicação social, precisamos que o capital que é atraído para esta atividade possa ter condições de retribuir o esforço que está a dar”, disse ainda Luís Montenegro.

Para Luís Montenegro, “o país, para se desenvolver, para aproveitar o seu potencial criativo, que pode motivar mais conhecimento, mais ciência, mais formas de inovação, de fazer mais do que foi feito anteriormente e, muitas vezes, mais do que os outros fazem ao nosso lado, é um país que precisa de liberdade, também na informação”.

Afirmando-se “claramente muito preocupado com a forma como hoje se pode e deve materializar uma informação rigorosa, uma informação isenta e criteriosa”, assinalou que hoje em dia “a concorrência ao bom jornalismo é enorme, a concorrência das redes sociais, das plataformas que selecionam apenas a informação que querem […] rentabilizando sem custo a informação que os outros construíram, ficando com os recursos que fazem falta ao bom jornalismo e aos órgãos de comunicação social para serem sustentáveis”.

“Com a mesma naturalidade e franqueza com que assumo que o país precisa de bons políticos, o país também precisa de bons jornalistas, jornais e órgãos de comunicação social. Mas quando todos dão as mesmas notícias, quando um só acontecimento é capaz de colocar todos os jornalistas à procura de uma reação que depois multiplica por sete, oito, dez agentes no caso dos partidos políticos […] eu pergunto-vos se a pessoa que está em casa é isso que verdadeiramente quer saber?”, questionou o primeiro-ministro.

Neste contexto, Montenegro disse ser “importante que os poderes públicos possam ter uma política que garanta maior sustentabilidade financeira ao setor”, acrescentando: “Sim, que possa haver regulação, quem são os proprietários, quem são os interesses que estão à volta dos órgãos de comunicação social, que possa haver uma carreira jornalística que valha a pena, porque hoje não vale a pena. A maior parte dos jornalistas ganham mal, para não dizer que ganham pessimamente e têm sobre a tal importância global de alimentar a informação de um país”.

Que possa haver regulação, quem são os proprietários, quem são os interesses que estão à volta dos órgãos de comunicação social, que possa haver uma carreira jornalística que valha a pena, porque hoje não vale a pena. A maior parte dos jornalistas ganham mal, para não dizer que ganham pessimamente.

Luís Montenegro

Primeiro-ministro

No programa do Governo liderado por Luís Montenegro pode ler-se que o Executivo pretende, entre outras medidas, “criar um Plano de Ação para os media, envolvendo o setor dos média tradicionais e digitais, a academia, a sociedade civil, de forma a dar resposta aos graves problemas estruturais e conjunturais decorrentes das profundas mudanças tecnológicas, da configuração da nova oferta de conteúdos, da crise nas cadeias de produção e da violação de direitos de consumidores e empresas”.

Citado na edição de domingo do Jornal de Notícias, o ministro dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte, disse que o plano de ação para o setor seria apresentado em breve.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 3 de junho

  • ECO
  • 3 Junho 2024

Ao longo desta segunda-feira, 3 de junho, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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GXO é reconhecida pela “Forbes” como uma das melhores empresas para trabalhar em Espanha pelo quinto ano consecutivo

  • Servimedia
  • 3 Junho 2024

O GXO está mais uma vez na prestigiada lista “Best Place to Work” graças a iniciativas como “Grow at GXO” e “GXO University”.

A GXO Logistics, Inc. (NYSE: GXO), uma empresa dedicada exclusivamente à logística de contratos, anunciou que foi nomeada uma das “Melhores Empresas para Trabalhar” em Espanha pelo quinto ano consecutivo pela revista Forbes. Todos os anos, a revista “Forbes” publica uma lista das 100 melhores empresas para trabalhar em Espanha e apresenta as melhores práticas de desenvolvimento interno e de envolvimento dos empregados.

Ao selecionar entre mais de 2.500 empresas participantes para o reconhecimento como “Melhores Empresas para Trabalhar”, a “Forbes” avalia fatores-chave como o ambiente de trabalho, a igualdade, a formação e o desenvolvimento de carreira e a retenção de talentos. A “Forbes” compila a lista com base num estudo externo realizado pela SigmaDos, a empresa líder em estudos de mercado e sondagens de opinião em Espanha, através de um inquérito aos trabalhadores.

“Este reconhecimento mostra que o nosso compromisso com as pessoas continua a ser o cerne do que fazemos”, afirmou Sara Resa, Diretora de Recursos Humanos da GXO para Espanha e Portugal. “O nosso objetivo é continuar a crescer, sendo uma referência na promoção de uma cultura de respeito, colaboração, inclusão e desenvolvimento através de iniciativas que estão sempre no centro das nossas operações.”

O GXO destaca-se como um dos principais empregadores em Espanha, incentivando o crescimento das pessoas a todos os níveis da organização. Dispõe de um programa de desenvolvimento interno para os empregados denominado “Crescer no GXO”, concebido para apoiar aqueles que aspiram a crescer e a alcançar posições de maior responsabilidade dentro da empresa. Como líder em serviços logísticos, o GXO desempenha um papel fundamental como empregador de referência no setor, especialmente em Guadalajara, onde tem quase 3.000 empregados. Na península, opera 50 centros logísticos localizados em pontos estratégicos. A partir destes centros, gerem a logística internacional de uma vasta carteira de empresas dos setores têxtil e retalhista, entre outras indústrias.

Sara Resa salientou ainda que “na GXO acreditamos que temos a responsabilidade de cuidar dos nossos trabalhadores, mais de 8.500 em Espanha e Portugal, e de participar na melhoria da sua qualidade de vida, das suas famílias e das suas comunidades”.

A GXO oferece mais de 1 milhão de horas de formação interna na sua plataforma online “GXO University”, que atribui certificações oficiais em temas como liderança, inovação e gestão de projetos. O GXO tem uma iniciativa chamada “We Belong” que promove a diversidade, a inclusão e o sentimento de pertença à empresa. Como parte desta iniciativa, são promovidas centenas de atividades em todo o mundo que visam criar um ambiente de trabalho inclusivo.

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Madrid concentra a indústria hoteleira de luxo do país com as próximas aberturas do Millenium, Evok e Archer

  • Servimedia
  • 3 Junho 2024

CBRE prevê que 22% dos hotéis a abrir em Espanha até 2025 serão de luxo e de alto luxo, concentrando-se grande parte deles em Madrid, que é já o segundo destino mais atrativo da Europa.

Este interesse crescente pelo luxo é também destacado pela Cushman & Wakefield Hospitality no seu último estudo Hotel Investor Compass, que revela que, para 53% dos investidores, o segmento de luxo é mais atrativo agora do que em 2019. Millenium, Evok e Archer Capital foram alguns dos precursores que abriram caminho para a capital no mapa mundial do luxo, contribuindo para a aterragem em Madrid de firmas internacionais como Marriott, Brach, Nobu ou Nomade, que estão a elevar a oferta hoteleira e o turismo de excelência na cidade.

Nos últimos anos, a Millenium posicionou-se como um dos maiores proprietários de ativos hoteleiros na milha dourada da hotelaria da capital. A socimi possui quatro ativos na zona mais exclusiva, dos quais se destaca o hotel JW Marriott, em funcionamento desde 2023, ao qual se juntará o hotel Autograph Collection, do mesmo operador, que ocupa o seu edifício na Calle Zorrilla 19, no eixo Gran Vía-Alcalá, e que será lançado no final do ano com 50 quartos. Também o hotel Nobu Madrid, o primeiro do hotel emblemático da capital, na calle Alcalá 26 e em processo de remodelação para abrir as suas portas no primeiro semestre de 2026, bem como o hotel Nomade Madrid, o primeiro em Espanha, que funcionará no atual hotel Iberostar Gran Vía Las Letras no último trimestre de 2025.

Também na Gran Vía, o grupo hoteleiro parisiense Evok Hoteles aterra na capital com a inauguração, em setembro, daquele que será o primeiro Brach em Espanha, com 55 quartos e após um investimento de 70 milhões: 50 milhões na compra através do seu family office Zaka Investment e 20 milhões na remodelação completa do edifício.

A poucos números do Nobu Madrid, ao lado do Casino de Madrid e em frente ao exclusivo Four Season, a família fundadora da Prosegur, Gut Revoredo, está a transformar um edifício de 11 andares no número 17 da Rua Alcalá, que estava em desuso e abrirá as suas portas este ano como um Tayko Hotels, da cadeia basca Byou Hotels, com 60 quartos e sendo o primeiro da empresa na capital.

Está também em curso uma remodelação do emblemático The Westin Palace, na mesma zona, propriedade da Archer Hotel Capital desde 2006, que passará a ser um Luxury Collection Hotel by Marriott. O hotel permanece aberto enquanto está a ser renovado e tem 470 quartos. A estes junta-se o hotel de luxo de 20 quartos que irá ocupar o histórico edifício Metrópoli, atualmente em fase final de construção e cujo operador ainda não é conhecido e, até 2027, o UMusic Hotel Teatro Reina Victoria, o hotel de cinco estrelas com 70 quartos na Plaza de Canalejas que a Pescaderías Coruñesas e o grupo UMusic Hotels anunciaram.

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5 coisas que vão marcar o dia

O Banco de Portugal vai divulgar os dados da dívida pública referentes a abril de 2024. Já o Eurostat vai revelar os dados do valor comercial das bicicletas em 2023.

Esta segunda-feira, o Banco de Portugal vai divulgar os dados da dívida pública referentes a abril de 2024 e o Eurostat vai revelar os dados do valor comercial das bicicletas em 2023. Já a Anacom vai fazer um balanço do desenvolvimento do 5G no primeiro trimestre do ano. A marcar o dia estão ainda dados sobre a Zona Euro e a descida dos preços dos combustíveis.

Banco de Portugal revela dívida pública

Esta segunda-feira, o Banco de Portugal vai divulgar os dados da dívida pública referentes a abril de 2024. No primeiro trimestre do ano, a dívida pública portuguesa voltou a superar a fasquia dos 100% do Produto Interno Bruto (PIB). O rácio do endividamento das Administrações Públicas cresceu para 100,5% do PIB no final de março, depois de ter recuado para 99,1% em dezembro de 2023, na sequência de uma “operação secreta” levada a cabo pelo Ministério das Finanças para baixar o rácio para um patamar inferior a 100%.

Eurostat divulga dados do comércio de bicicletas

O Eurostat vai revelar os dados do valor comercial das bicicletas em 2023. Em 2022, mercado europeu de bicicletas cresceu. A União Europeia exportou 1,1 mil milhões de euros em bicicletas (elétricas e não elétricas), naquele que é um crescimento de 22% face a 2021. As importações, com um valor superior ao dobro das exportações, chegaram a 2,5 mil milhões de euros, ou seja, mais 32% face ao período homólogo.

Anacom faz balanço do 5G

Esta segunda-feira, a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) vai fazer um balanço do desenvolvimento do 5G no primeiro trimestre do ano. No final do ano passado, a tecnologia 5G chegava “a todos os concelhos” de Portugal e a “69% das freguesias” no final do ano passado. Em 2023, o número de estações de base instaladas no território nacional com 5G ascendia a 8.927 estações, o que representa um acréscimo de 53% do número de estações face ao reportado no final de 2022.

Como recuperou a Zona Euro em maio?

Vai ser revelado também o Índice PMI (Purchasing Manager’s Index) composto da atividade na Zona Euro da S&P Global, compilado pelo banco alemão HCOB. Dados preliminares apontam para uma aceleração da recuperação económica da Zona Euro em maio, com as novas encomendas a aumentarem ao ritmo mais rápido em mais de um ano, graças ao dinamismo do setor dos serviços, enquanto a indústria continua estagnada.

Combustíveis voltam a descer

Os preços dos combustíveis vão voltar a descer esta semana. A gasolina deverá descer 1,5 cêntimos e o gasóleo, o combustível mais usado em Portugal, deverá descer meio cêntimo, avançou ao ECO fonte do mercado. Quando for abastecer, deverá passar a pagar 1,547 euros por litro de gasóleo simples e 1,730 euros por litro de gasolina simples 95, tendo em conta os valores médios praticados nas bombas à segunda-feira, divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia.

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A reconstrução do teto em caixotões do Mosteiro de Sigena prossegue com êxito, com um novo alfarge (painel de teto)

  • Servimedia
  • 3 Junho 2024

O Centro Cultural de Almudévar acolheu a apresentação de um novo alfarge da Casa Capitular do Mosteiro de Sigena (Huesca) que, graças ao projeto Sigena Mágica, será reconstruído nos próximos meses.

O evento, organizado pela equipa da Sigena Mágica e pelo Centro de Estudos Via Lata, contou com a presença da Directora Geral do Património da Diputación General de Aragón, Gloria Pérez, e do Presidente da Câmara Municipal de Sigena, José Luis Abad.

Também estiveram presentes na apresentação o filantropo Juan Naya (CEO da ISDIN), promotor do projeto; o mestre Paco Luis Martos, vencedor do Prémio Nacional de Artesanato; Pilar Domínguez, conservadora da Sigena Mágica, e Javier Franco, em representação da equipa de artesãos de Almudévar que trabalhará no novo alfarje.

A reconstrução do quarto alfarge dos doze alfarjes e seis vigas que compõem a Casa Capitular do Mosteiro de Sigena faz parte do desafio monumental lançado pela Sigena Mágica, que tem como objetivo reconstruir toda a Casa Capitular de Sigena em apenas três anos.

“ESTÁ A PROGREDIR COM SUCESSO”

“No final do ano passado, propusemo-nos o desafio de reconstruir o terceiro alfarge da Casa do Capítulo em apenas 3 meses, e conseguimos graças ao magnífico trabalho e empenho do Maestro Martos e da sua equipa. Agora, com o quarto a ser feito em Almudévar, e um quinto que em breve recomeçaremos a construir em Úbeda. Confirma-se que o projeto de reconstrução da Casa Capitular de Sigena está a avançar com êxito”, explicou Naya.

Segundo a Diretora Geral do Património da Diputación de Aragón, Gloria Pérez, “o projeto Sigena Mágica é de grande importância para a recuperação do património e permite-nos mostrar uma das maravilhas românicas únicas de Aragão, de Espanha e do mundo”.

Por seu lado, Abad afirmou que “Almudévar está orgulhoso de contribuir e fazer parte de um projeto de recuperação patrimonial tão importante e, graças à contribuição dos nossos artesãos e à generosidade da equipa da Sigena Mágica, em breve teremos um novo alfarge desta maravilha aragonesa que é a Casa Capitular do Mosteiro de Sigena”.

A reconstrução deste alfarje, com a sua policromia e douramento, será dirigida e supervisionada pelo vencedor do Prémio Nacional de Artesanato, o mestre artesão Paco Luis Martos, que já reconstruiu com êxito os três primeiros alfarjes. “O novo alfarje de madeira foi construído em Úbeda e transportado num transporte especial para Almudévar para enfrentar a fase seguinte de reconstrução com técnicas idênticas às utilizadas pelos artesãos do século XIII”, disse o mestre de Úbeda.

“Para além do alfarje apresentado em Almudévar, a equipa da Sigena Mágica prevê iniciar nas próximas semanas a construção de um quinto alfarje, novamente nas oficinas do mestre artesão Paco Luis Martos, em Úbeda, para que também faça parte das peças recuperadas da Casa do Capítulo nos próximos meses”, anunciou Pilar Domínguez, curadora do projeto.

MARAVILHA DO SÉCULO XIII

A Casa Capitular do Mosteiro de Sigena foi uma das maravilhas da arte do século XIII e é considerada pelos especialistas como uma das melhores obras de arte românica da Europa. Fazia parte de um dos mosteiros mais ricos e belos de Aragão.

Albergou reis e nobres, foi depositário de parte do tesouro real, de um panteão real e tornou-se um dos arquivos mais importantes do reino. Entre as suas salas encontrava-se a Casa Capitular, decorada com ricos frescos medievais, cujas pinturas murais são um dos legados mais importantes da história da arte no nosso país.

Em 1936, durante a Guerra Civil Espanhola, o mosteiro sofreu um incêndio que danificou irreversivelmente as pinturas da Casa do Capítulo e causou a perda do extraordinário teto em caixotões mudéjar, que está agora a ser restaurado graças ao projeto Sigena Mágica.

“Antes da Guerra Civil Espanhola, os doze alfarrábios de Sigena eram testemunhos de um trabalho extraordinário. Douradas e policromadas, cada uma delas contava uma história única. No entanto, o fogo da guerra consumiu-os, levando consigo não só a madeira esculpida, mas também uma parte significativa da história cultural de Espanha”, afirma Naya.

O promotor do projeto acrescenta que “é muito emocionante poder reconstruir a Casa do Capítulo, pois com ela estamos a recuperar um património nacional de valor incalculável e um legado para as gerações futuras”.

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Há mais uma empresa portuguesa a testar a semana de trabalho mais curta sem cortar salário

Nortenha Poças decidiu dar a todos os seus trabalhadores as tardes de sextas-feiras, sem cortar no salário. Objetivo é incentivar conciliação da vida pessoal e profissional, mas também reter mãos.

Há mais uma empresa portuguesa a praticar uma semana de trabalho mais curta do que as tradicionais 40 horas. No setor dos vinhos, e com mais de 100 anos de história, a Poças decidiu passar a “oferecer” aos seus 45 trabalhadores as tardes de sexta-feira, sem qualquer corte no salário. O modelo vai ser testado durante 12 meses e, segundo explicou ao ECO o diretor administrativo, serve, nomeadamente, para estimular a retenção de mão-de-obra.

Poças tem mais de 100 anos de história e está agora a testar semana de trabalho mais curta.Poças via Linkedin

“É a primeira vez que testamos algo no espírito da semana de trabalho de quatro dias. Temos um contrato coletivo de trabalho que diferenciava a carga horária dos trabalhadores administrativos da carga horária dos trabalhadores do armazém. Achamos que seria uma boa oportunidade para homogeneizar essas cargas horárias, fixando-as nas 37,5 horas semanais para todos”, adianta Paulo Pintão.

Convém explicar que os trabalhadores administrativos da Poças já tinham direito a uma semana de 37,5 horas, mas até aqui essa carga horária era distribuída pelos cinco dias tradicionais. Em contraste, os trabalhadores do armazém cumpriam 40 horas nos cinco dias.

A partir de agora, ambos os grupos (“desde a viticultura aos serviços administrativos”) passam a praticar apenas 37,5 horas em quatro dias e meio, isto é, as tardes de sexta-feira são livres.

“Não houve nenhum ajustamento salarial. Até se converteu num aumento” do salário por hora, salienta o diretor administrativo, que assinala que este teste está a ser acompanhado pelo professor Pedro Gomes e pela professora Rita Fontinha, que coordenaram o projeto-piloto nacional à semana de quatro dias, que decorreu no ano passado.

Aliás, por recomendação desses especialistas, a Poças definiu objetivos claros antes de arrancar esta experiência, que serão avaliados daqui a seis meses (a meio do teste, portanto) e, depois, dentro de 12 meses (no fim do período experimental). Paulo Pintão detalha que esse período (os 12 meses) foi escolhido, porque, sendo a viticultura uma atividade com várias fases, é importante “que se percorra todo o ciclo para perceber se o modelo colhe ou não“.

Quanto às razões que levaram a Poças a começar a testar a semana de trabalho mais curta, o responsável identifica a vontade de “propiciar uma relação mais harmoniosa entre a vida pessoal e profissional” dos trabalhadores, mas também a necessidade de “estimular a retenção de talento“.

“É importante que as empresas de menor dimensão tenham alguns trunfos face a empresas maiores, que nos podem retirar ativos humanos preciosos”, sublinha Paulo Pintão, que reconhece que encontrar mãos adequadas não tem sido fácil. “É importante, quando encontramos trabalhadores que estão ligados à cultura da empresa, trabalhar para os reter”, insiste o mesmo.

A propósito, os resultados preliminares do projeto-piloto nacional já davam sinais positivos quanto ao impacto da semana de trabalho mais curta na fidelização de profissionais: 85% dos trabalhadores que participaram no projeto-piloto já diziam que apenas aceitariam mudar para uma empresa com um funcionamento a cinco dias, mediante um aumento salarial superior a 20%.

De resto, o diretor administrativo da Poças afirma que muitos trabalhadores ficaram “muito agradados” com este novo modelo e sentem que fizeram um “upgrade na sua qualidade de vida”. A experiência ainda agora começou e terá certamente os seus desafios — nomeadamente, em termos de produtividade, aponta o mesmo –, mas o responsável mostra-se otimista.

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