Conselho Opinião discorda da autonomia dada à administração da RTP no contrato de concessão

  • Lusa
  • 3 Março 2025

O órgão aponta ainda que o modelo de financiamento da RTP, expresso no documento, "continua genérico, não sendo possível aferir a sua sustentabilidade e previsibilidade numa base consistente".

O Conselho de Opinião da RTP discorda da alteração do contrato de concessão que dá à administração liberdade para criar novos serviços de programas.

Esta posição consta do parecer à revisão do contrato de concessão entre o Governo e a empresa pública Rádio e Televisão de Portugal (RTP), a que Lusa teve hoje acesso.

O Contrato de Concessão do Serviço Público de Media (CCSPM), de forma genérica, “baseia-se na produção e oferta de conteúdos audiovisuais e sonoros, através da prestação de serviços de programas televisivos, programas radiofónico e de serviços audiovisuais a pedido, incluindo outros serviços de base digital, em multiplataforma”, refere o Conselho de Opinião (CO), no parecer datado de 28 de fevereiro.

“Este modelo de gestão preconiza, no n.º3 da cláusula 2.ª, a possibilidade da concessionária poder “proceder ao lançamento e ao encerramento de serviços de programas televisivos e radiofónicos”.

No âmbito desta proposta de revisão, “o CO não está de acordo com a alteração face ao contrato de concessão em vigor, na atribuição exclusiva da responsabilidade ao Conselho de Administração sem os pareceres prévios do CGI [Conselho Geral Independente] e do Conselho de Opinião, especificamente no que se refere à criação de novos serviços sonoros e audiovisuais, entre outros serviços no programa de televisão e rádio“, lê-se no documento.

No n.º 4 da cláusula 2.ª, refere-se que a criação de novos serviços, incluindo programas de televisão e rádio não consagrados no contrato, deve ser precedida do envio ao CGI e ao CO da projeção dos objetivos a atingir e de uma análise financeira das despesas, custos e benefícios que permitam verificar através de parecer vinculativo a emitir pelo Conselho Geral Independente, ouvido o Conselho de Opinião, se esses serviços satisfazem adequada e proporcionalmente as necessidades democráticas, socaiis e culturais.

O Conselho de Opinião “opõe-se a tal omissão no projeto de CCSPM, nomeadamente no que concerne à ausência de adequados mecanismos de controlo, para além da necessária e desejável participação da sociedade civil”.

O órgão aponta ainda que o modelo de financiamento da RTP, expresso no documento, “continua genérico, não sendo possível aferir a sua sustentabilidade e previsibilidade numa base consistente“.

Entre as várias observações, o CO refere que do ponto de vista estratégico “não se vislumbram quaisquer medidas que possam alterar o atual enquadramento da RTP” no artigo 35.º do Código das Sociedades Comerciais, o qual refere a perda de mais de metade do capital social.

No que diz respeito à descentralização e coesão territorial, em que o CCSPM refere que pelo menos um dos serviços de programas televisivos de âmbito nacional deverá ficar sediado no Centro de Produção Norte (CPN) da RTP, o CO diz que “sendo este dever já observável na empresa, através da RTP2 (cuja sede foi transferida para a RTP Porto em 2014), entende-se ser necessário clarificar as exigências adicionais”.

Em suma, o projeto CCSPM “revela-se genérico na sua missão e princípios, estando baseado na agregação de segmentos, sem que sejam apontados critérios de avaliação e monitorização das obrigações de serviço público, nomeadamente pela separação entre os segmentos principais da televisão e da rádio“.

Segundo o CO, esta opção “revela-se questionável face aos potenciais impactos negativos ao nível da eficiência estratégica e operacional, bem como ao nível da transparência”.

Além disso, considera imprescindível que no âmbito das obrigações institucionais da RTP “sejam garantidos ao Conselho de Opinião todos os meios administrativos, financeiros e técnicos necessários ao exercício das suas funções”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Greve da Carris alterada para 18 de março

  • Lusa
  • 3 Março 2025

Os trabalhadores pretendem "o aumento real e substancial dos salários e do subsídio de refeição, a evolução faseada para as 35 horas semanais e a criação do subsídio compensatório.

Os trabalhadores da Carris decidiram alterar para 18 de março a greve de 24 horas inicialmente prevista para dia 11 porque a administração da empresa considerou o ilegal o pré-aviso, por não cumprir os 10 dias uteis.

Em comunicado, o Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal (STRUP/Fectrans) refere que o Conselho de Administração da Carris, “em desespero”, argumentou na reunião na Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho, na quinta-feira, para definição dos serviços mínimos que o dia de Carnaval não contava como dia útil.

“A verdade é que, para efeitos legais não é um feriado oficial e, se contarmos o dia 24/02, dia em que o pré-aviso foi colocado, até ao dia 10/03, temos 11 dias”, refere a nota do STRUP.

No entanto, o sindicato entendeu “que não vale a pena perder tempo em discussões de contagem de tempo”, pelo que retirou o pré-aviso de greve para o dia 11 de março e entregou um novo pré-aviso de greve de 24 horas, para o dia 18. O sindicato entende ser mais importante “unir todos os trabalhadores na construção de uma grande jornada de luta” e não “perder tempo em argumentos e contra-argumentos relativamente à ilegalidade ou legalidade da greve para dia 11 de março”.

Para dia 18 fica também agendado um novo plenário geral para os trabalhadores decidirem a “continuação das formas que levem o CA [Conselho de Administração] e o seu acionista, a Câmara de Lisboa, a dar as respostas que os trabalhadores necessitam”.

De acordo com o STRUP, os trabalhadores pretendem “o aumento real e substancial dos salários e do subsídio de refeição, a evolução faseada para as 35 horas semanais e a criação do subsídio compensatório para os trabalhadores dos setores fixos”.

Além disso, o sindicato pretende ainda “o pagamento das deslocações aos trabalhadores do tráfego sem a contabilização dos ‘bonús'”. A greve foi aprovada após um plenário “de grande unidade” realizado na Estação de Santo Amaro, em Lisboa.

O STRUP deu corpo e voz à decisão tomada pelos trabalhadores, no último plenário geral (…) no que se refere à reformulação da sua proposta em matéria pecuniária, apresentando a proposta de um aumento dos salários em 90 euros, com efeitos a janeiro e de um aumento intercalar de 30 euros, com efeitos a julho, assim como do aumento do subsídio de refeição para 12,50 euros”, pode ler-se no documento.

Para o STRUP, ” é completamente inaceitável que o CA mantenha o designado ‘prémio de excelência’, em vez de o colocar em reforço da tabela salarial”.

Segundo o sindicato, apesar de rejeitar por completo a proposta apresentada, a empresa não conseguiu “desmentir o simples facto de os salários dos trabalhadores estarem cada vez mais próximos da evolução e bem do salário mínimo nacional e que, para os trabalhadores manterem a mesma diferença que existia em 2009 do salário mínimo, seria necessário terem um aumento salarial, este ano, de 196 euros”.

“Não estamos, por isso a “pedir mundos-e-fundos”, mas sim a enquadrar a reivindicação na tabela às restantes propostas”, frisou o STRUP no documento.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Seguro aconselha Marcelo a chamar Montenegro a Belém

António José Seguro afirma ainda que o "Presidente da República e o primeiro-ministro não podem ter estados de alma" e que o "momento exige liderança firme".

O socialista António José Seguro, que está a ponderar candidatar-se à Presidência da República, defendeu esta segunda-feira que Marcelo Rebelo de Sousa deveria chamar o primeiro-ministro para uma reunião em Belém, defendendo que o “momento exige liderança firme”.

Tal como a maioria dos portugueses olho para o país e não gosto do que vejo“, disse António José Seguro numa publicação na sua página de Facebook. “O momento exige transparência e liderança firme para que os portugueses não percam ainda mais a confiança na política e nas instituições da democracia. Sugiro ao Presidente da República que chame a Belém o Primeiro-Ministro”, defendeu.

Recorrendo à Constituição, Seguro recorda que “o Governo é responsável perante o Presidente da República e a Assembleia da República”.

“A ser verdade o que leio na imprensa de que o Presidente da República e o Primeiro-Ministro não falam desde o final da reunião extraordinária do Conselho de Ministros de sábado passado, e consequentemente da declaração ao país do primeiro-ministro, esta reunião justifica-se com mais premência”, afirma Seguro.

Por fim, o socialista nota que o “Presidente da República e o primeiro-ministro não podem ter estados de alma“, destacando que “em primeiro lugar está Portugal”.

O presidente da República lamentou que o primeiro-ministro só lhe tenha ligado depois de falar ao país este sábado, onde anunciou que a gestão da empresa será totalmente entregue aos filhos. Marcelo Rebelo de Sousa já não atendeu, mas afasta crise política.

“Primeiro-ministro tem direito de não ligar, mas podia ouvir a minha opinião”, disse o Presidente da República em declarações à Sic Notícias. Montenegro só ligou para Belém cerca de meia hora depois de comunicar ao país que admitia uma moção de confiança.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Conferência de líderes reúne-se terça-feira para decidir data do debate de moção de censura

  • Lusa
  • 3 Março 2025

A reunião vai realizar-se na terça-feira de manhã na Assembleia da República, sendo que os deputados que não puderem estar presencialmente, poderão juntar-se online.

A conferência de líderes parlamentares vai reunir-se esta terça-feira de manhã para decidir a data do debate e votação da moção de censura do PCP, entregue no domingo pelo partido no parlamento, indicou à Lusa fonte parlamentar.

A reunião vai realizar-se na terça-feira de manhã na Assembleia da República, sendo que os deputados que não puderem estar presencialmente, poderão juntar-se online. De acordo com o Regimento da Assembleia da República, o debate de uma moção de censura “inicia-se no terceiro dia parlamentar subsequente à apresentação da moção de censura”, que, neste caso, foi apresentada pelo PCP no domingo.

A moção de censura em questão, com o título “Travar a degradação nacional, por uma política alternativa de progresso e de desenvolvimento”, tem chumbo garantido, uma vez que o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, já anunciou que não pretende viabilizá-la.

Esta iniciativa foi apresentada pelo PCP depois de, no sábado à noite, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, ter feito uma declaração ao país na qual admitiu avançar com uma moção de confiança ao Governo se os partidos da oposição não esclarecessem se consideram que o executivo “dispõe de condições para continuar a executar” o seu programa.

Montenegro fez esta declaração após ter sido noticiado que a Spinumviva – até sábado detida pela sua mulher, com quem é casado em comunhão de adquiridos, e filhos –, recebe uma avença mensal de 4.500 euros do grupo Solverde por “serviços especializados de ‘compliance’ e definição de procedimentos no domínio da proteção de dados pessoais”.

Pouco depois, na declaração em que anunciou que iria apresentar a moção de censura, o secretário-geral do PCP, Paulo Raimnudo, defendeu que o Governo “não está em condições de responder aos problemas” de Portugal e “não merece confiança”, mas sim censura. No texto da moção de censura, o PCP acusa ainda o executivo de ser um “fator de descredibilização” e identifica a sua política como “o principal problema” do país.

O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, disse que não iria viabilizar a moção de censura do PCP, considerando que os comunistas tinham “mordido o isco lançado pelo Governo”, mas afirmou que, se o Governo apresentar uma moção de confiança, o PS a chumbaria, frisando que não tem confiança no executivo de Luís Montenegro.

“O PS não quer instabilidade, o PS quer esclarecimentos que são devidos a todos os portugueses”, disse. Depois destas declarações, o ministro de Estado e das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, disse que, caso a moção de censura anunciada pelo PCP seja rejeitada no parlamento, “não há uma justificação” para o Governo apresentar uma moção de confiança.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

ok! seguros chama consumidores com concurso no metaverso

  • ECO Seguros
  • 3 Março 2025

“Lançar este passatempo permite-nos trazer mais pessoas a conhecer esta experiência interativa e a explorar, de forma inovadora, a importância que os seguros tem no seu dia a dia", diz a seguradora.

A ok! seguros lançou um passatempo com o objetivo de promover a literacia para os seguros e a interação com a sua plataforma no metaverso, Cidade Ok!, indicou a seguradora em comunicado.

Marta Vicente head de marketing e digital experience na OK! teleseguros: “Lançar este passatempo permite-nos trazer mais pessoas a conhecer esta experiência interativa e a explorar, de forma inovadora, a importância que os seguros tem no seu dia a dia”.

O passatempo “Tudo está Ok, na Cidade Ok!” decorre no Instagram da seguradora desafiando os consumidores a uma “caça ao tesouro” alusiva as resoluções de ano novo. Os participantes têm acesso a desafios semanais, que consistem em seguir as pistas que a seguradora partilha para encontrar mupis especiais na Cidade ok. Uma vez encontradas as imagens, devem tirar um print do ecrã e envia-lo à marca por mensagem privada e responder de forma criativa à pergunta: “Que resolução vai concretizar com este prémio?”.

Os prémios e resoluções estão relacionados com a oferta da marca. Neste terceiro desafio do concurso que termina a 4 de março, está em cheque um smartwatch. A resposta mais criativa será distinguida.

“Lançar este passatempo permite-nos trazer mais pessoas a conhecer esta experiência interativa e a explorar, de forma inovadora, a importância que os seguros tem no seu dia a dia”, assinalou Marta Vicente.

A ok! seguros é uma marca do grupo Fidelidade com foco na venda de seguros através de canais digitais.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Trabalhadores da Izidoro em greve na terça-feira pela reposição de direitos

  • Lusa
  • 3 Março 2025

Entre as exigências dos trabalhadores está a reposição dos direitos retirados, como o gozo do feriado de Carnaval.

Os trabalhadores da Izidoro, nas unidades do Montijo, Milharado e Venda do Pinheiro, têm marcado um dia de greve para terça-feira pela reposição de direitos, aumentos salariais e pela negociação da contratação coletiva. A greve foi convocada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Setores Alimentar, Bebidas, Agricultura, Pesca e Serviços (STIAC).

“Os trabalhadores da empresa Izidoro do grupo Valsabor vão realizar uma greve no próximo dia 4 de março”, indicou, em comunicado, o sindicato, que disse à Lusa esperar uma grande adesão. Entre as exigências dos trabalhadores está a reposição dos direitos retirados, como o gozo do feriado de Carnaval.

Por outro lado, reivindicam a negociação da contratação coletiva para a indústria das carnes e a celebração de um acordo de empresa, aumentos salariais e um salário mínimo de 1.000 euros, com efeitos a 1 de janeiro deste ano.

Os trabalhadores reclamam ainda a atualização do subsídio de alimentação para sete euros diários, diuturnidades, 25 dias úteis de férias, redução do horário de trabalho para 35 horas semanais, direito ao dia de aniversário do trabalhador ou dos filhos até aos 12 anos, bem como o fim ao uso dos processos disciplinares “para despedimentos a ‘custo zero’”.

A Izidoro é uma empresa centenária portuguesa, que opera no setor das carnes, da produção à distribuição. Nestas três unidades operam cerca de 340 trabalhadores.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Mercado automóvel recua 5,4% até fevereiro

  • Lusa
  • 3 Março 2025

“De janeiro a fevereiro de 2025, foram colocados em circulação 40.001 novos veículos, o que representa um decréscimo de 5,4%" face ao ano anterior.

O mercado automóvel em Portugal recuou 5,4% nos primeiros dois meses do ano, com cerca de 40.000 novos veículos colocados em circulação, indicou esta segunda-feira a Associação Automóvel de Portugal (ACAP).

“De janeiro a fevereiro de 2025, foram colocados em circulação 40.001 novos veículos, o que representa um decréscimo de 5,4% relativamente ao mesmo período do ano anterior”, revelou, em comunicado, a associação.

Por categoria, no período em análise, as matrículas de veículos ligeiros de passageiros totalizaram 33.967, uma quebra de 6,3% em comparação com o período homólogo.

Até fevereiro, 65,8% dos veículos ligeiros de passageiros novos matriculados eram movidos a outros tipos de energia, nomeadamente elétricos e híbridos. Por sua vez, o mercado de veículos ligeiros de mercadorias aumentou 6,3% para 5.046 unidades.

Já as matrículas de pesados atingiram, nos dois primeiros meses do ano, 988 unidades, uma quebra de 23,1% em comparação com o mesmo período do ano passado.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

BE vota a favor de moção de censura do PCP. IL contra e Chega abstem-se

  • Lusa
  • 3 Março 2025

Os bloquistas decidiram votar a favor da moção de censura apresentada pelos comunistas. Liberais votam contra por divergências políticas. Chega vai abster-se.

Depois do PCP entregar a moção de censura no Parlamento, os partidos começam a reagir. Bloco de Esquerda vai votar a favor, enquanto o líder da Iniciativa Liberal votará contra por divergências políticas.

Pedro Nuno Santos, logo na noite da declaração do primeiro-ministro, adiantou que não viabilizaria nenhuma moção de censura, tal como não aprovava uma moção de confiança ao Governo. Já o Chega adiantou que vai abster-se.

BE vota a favor de moção de censura do PCP

A coordenadora do BE anunciou esta segunda-feira que o seu partido vai votar a favor da moção de censura do PCP e quer que o primeiro-ministro responda a 14 perguntas sobre a empresa Spinumviva e as suas obrigações declarativas enquanto governante.

Em conferência de imprensa na sede nacional do partido, em Lisboa, Mariana Mortágua afirmou que, depois de ler os considerandos do texto apresentado pela bancada comunista, os bloquistas decidiram votar a favor, mas que tal não desresponsabiliza o primeiro-ministro de apresentar uma moção de confiança ao parlamento.

O BE vai enviar um conjunto de 14 perguntas ao chefe do executivo minoritário PSD/CDS-PP, sobre a empresa Spinumiva e também sobre as suas obrigações declarativas, para que esclareça o que consideram ser “algumas contradições”.

Chegados aqui, o primeiro-ministro tem uma de duas opções: ou responde às questões que estão por esclarecer e o faz de forma cabal, apresentando os factos, os dados, as datas e os montantes (…) ou então tem de apresentar uma moção de confiança”, afirmou.

Líder dos liberais diz que primeiro-ministro “se aproximou do fim de linha”

O presidente da Iniciativa Liberal adiantou que o partido não votará favoravelmente a moção de censura do PCP ao Governo, por divergências políticas, mas recusou-se a dizer pelo vai optar pelo voto contra ou pela abstenção.

“As razões fundamentais que o PCP apresenta não são aquelas que a Iniciativa Liberal subscreve. Não vou comunicar o sentido de voto, mas tenho uma certeza – porque quero discutir isso com o grupo parlamentar nas próximas horas –, seguramente que não votaremos a favor desta moção de censura, isso é um dado objetivo face ao conteúdo e face à divergência total que temos dessa fundamentação”, disse Rui Rocha.

O líder dos liberais considerou que o primeiro-ministro “se aproximou do fim de linha”, acrescentando que Luís Montenegro sai “muito fragilizado” da polémica envolvendo o universo da empresa familiar Spinumviva.

O primeiro-ministro sai desta situação muito fragilizado. Sai como uma pessoa que não prestou esclarecimentos no momento certo, que os prestou sempre a reboque das circunstâncias, que tomou as decisões pelo mínimo sempre e, portanto, em nenhum dos momentos chave deste processo tomou uma decisão que tranquilizasse os portugueses”, declarou, após dar uma aula de literacia financeira no Campus da Universidade do Minho, em Guimarães, distrito de Braga.

Questionado pelos jornalistas se é o fim de linha para Luís Montenegro, o líder da IL respondeu: “Creio que se aproximou dela e que saiu desta situação muito mais fragilizado”. Sobre o alegado afastamento e silêncios entre São Bento e Belém, Rui Rocha entende que “todos têm significado”.

Creio que é mais uma consequência da situação em que o primeiro-ministro se colocou a si próprio. Não dou um especial valor, preocupa-me neste momento mais a desilusão e a frustração que os portugueses que confiaram neste primeiro-ministro poderão ter perante esta situação em que o primeiro-ministro se colocou”, afirmou o presidente da IL.

Questionado sobre notícias segundo as quais Luís Montenegro não informou previamente Marcelo Rebelo de Sousa da comunicação que fez ao país, no sábado, Rui Rocha diz que é sinal de que não existe uma relação de confiança entre o primeiro-ministro e o Presidente da República.

Se houvesse uma relação transparente entre as instituições, provavelmente essa comunicação poderia ter acontecido. Se não aconteceu, significa que não há um clima de confiança entre o Presidente da República e o primeiro-ministro. Visto como cidadão e agente político, parece-me evidente que entre o primeiro-ministro e o Presidente da República não há neste momento uma relação de confiança total”, referiu o líder da IL.

Sobre se considera ser o momento de mudar, Rui Rocha lembrou que o país teve eleições “há menos de um ano”, com os portugueses a dizerem nas urnas que “queriam mudar” e ressalvou que o partido “está tranquilo” com qualquer solução. “Aquilo que posso dizer da parte da Incitativa Liberal é que estamos muito tranquilos com qualquer solução que esta crise possa levar, entendemos que o país precisa de estabilidade, mas não estamos também por uma estabilidade a todo o preço, que contamina as instituições”, avisou o presidente da IL.

Chega pede ao PCP que retire moção de censura

O líder do Chega pediu esta segunda-feira ao PCP para retirar a moção de censura, que considerou ser “um frete”, para que o Governo apresente uma moção de confiança, a “única forma de clarificar” a situação política.

Em declarações aos jornalistas na sede do partido, em Lisboa, André Ventura indicou que o Chega vai abster-se na votação da moção de censura apresentada pelo PCP, caso mantenha o mesmo texto. Se o PCP alterar os fundamentos da moção e “censurar o comportamento do primeiro-ministro”, “aí terá o apoio” do Chega, indicou.

“O PCP está a fazer um enorme frete ao Governo”, acusou o presidente do Chega, apelando aos comunistas que retirem a iniciativa, para que o parlamento faça “a discussão que é preciso fazer”, ou seja, da moção de confiança apresentada pelo Governo.

André Ventura considerou que o primeiro-ministro sabe que “a única forma de clarificar” se tem condições para continuar em funções “é apresentar uma moção de confiança ao parlamento, é perguntar ao parlamento se ainda confia nele”.

(Notícia atualizada às 19h43 com a reação do Chega)

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“Fim da guerra com Rússia está muito, muito longe”, diz Zelensky

Trump já respondeu que "é a pior declaração que poderia ter sido feita por Zelensky". Os EUA "não vão tolerar isto por muito mais tempo”, afirma o presidente norte-americano.

O presidente ucraniano garante que um acordo para acabar com a guerra entre a Ucrânia e Rússia está “ainda muito, muito longe”. No entanto, Volodymyr Zelensky espera continuar a receber apoio norte-americano, apesar da relação tensa com o presidente dos EUA, Donald Trump.

“Acredito que nosso relacionamento (com os EUA) continuará, porque é mais do que um relacionamento ocasional”, disse Zelensky no domingo à noite, referindo-se ao apoio de Washington aos últimos três anos de guerra.

“Acredito que a Ucrânia tem uma parceria forte o suficiente com os Estados Unidos da América” para manter o fluxo de ajuda, disse o presidente ucraniano antes de sair da cimeira de líderes europeus, realizada em Londres no domingo, onde se procurou delinear uma estratégia europeia para a paz na Ucrânia.

Donald Trump já comentou a afirmação do homólogo ucraniano que diz que o acordo para acabar com a guerra entre a Ucrânia e Rússia está “ainda está muito, muito longe” e afirmou que “ é a pior declaração que poderia ter sido feita por Zelensky”.

“A América não vai tolerar isto por muito mais tempo”, disse ainda o presidente dos EUA, destacando que “Zelensky não quer a paz enquanto tiver o apoio da América”.

A Cimeira aconteceu dois dias depois do encontro tumultuoso entre o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky e o presidente americano Donald Trump na Casa Branca. Durante esse encontro, Trump repreendeu publicamente Zelensky, acusando-o de ser ingrato depois do apoio fornecido contra a invasão russa e de estar a brincar com a terceira guerra mundial.

Depois deste confronto, vários líderes europeus mostraram-se solidários com a Ucrânia com o presidente do Conselho Europeu, António Costa, a garantir que a “União Europeia está pronta para trabalhar com todos os parceiros europeus, e outros aliados, no plano de paz para a Ucrânia que garanta uma paz justa e duradoura para o povo ucraniano”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Impressos do IRS com campo para detalhar ativos detidos em offshores

  • Lusa
  • 3 Março 2025

Carros, aeronaves, contas depósito, ações ou quotas em entidades com sede nos chamados offshores vão ter de ser declarados no IRS.

Carros, aeronaves, contas depósito, ações ou quotas em entidades com sede nos chamados offshores vão ter de ser declarados no IRS, com os anexos que vão ser usados este ano a contemplarem um campo para ativos serem incluídos.

O despacho com os anexos que integram a declaração anual do IRS em vigor este ano (para os rendimentos obtidos em 2024) já foi publicado em Diário da República e estes trazem várias mudanças face aos anteriores, de forma a acomodar as alterações que foram feitas ao Código do Impostos sobre o Rendimento das Pessoas Singulares.

Entre essas alterações está uma que obriga à declaração de ativos detidos em países, territórios ou regiões com regime fiscal claramente mais favorável. A medida foi criada com o Orçamento do Estado para 2024 (OE2024), mas foi mudada recentemente pelo atual Governo com o objetivo de detalhar quais os ativos que deveriam ser declarados.

Esta recente alteração foi vertida nos anexos do IRS, com o G1 a incluir um campo para a inclusão destes ativos e a especificar quais têm de ser mencionados, apontando para nove tipologias entre ativos ou valores detidos por intermédio de sociedades de pessoas e estruturas fiduciárias de que o contribuinte seja beneficiário, contratos de seguro ou de renda com entidades sedeadas em offshores ou por sucursais aí situadas, suprimento e outros empréstimos, obrigações e outros valores mobiliários emitidos por entidade situada num desses países ou territórios, direitos de propriedade sobre imóveis ou ainda, entre outros, automóveis, aeronaves ou barcos aí registados.

Outra das alterações que os contribuintes vão encontrar quando entregarem a declaração anual de IRS tem a ver com a medida que lhes permite, no Anexo F (rendimentos prediais), deduzir os gastos suportados com pagamento de rendas em imóvel localizado a mais de 100 quilómetros da anterior residência habitual que, por sua vez, se encontre arrendada.

Em causa está uma medida aprovada pelo atual Governo prevendo que contribuintes que tenham arrendado a sua habitação permanente e se tenham mudado para uma casa arrendada a mais de 100 quilómetros, deduzam esta renda no valor da que recebem, pagando apenas imposto sobre o excedente – se o houver.

Em termos práticos, isto significa que alguém que se mude, por motivos de trabalho, de Leiria para Braga, arrendando a casa que lhe servia de habitação própria e permanente em Leiria, por exemplo, por 500 euros, e arrende uma em Braga pelo mesmo valor, não terá de pagar qualquer IRS sobre a renda que recebe, porque deduz neste rendimento o encargo com a renda da nova casa.

Outras das alterações aos modelos do IRS surge no Anexo H, ou seja, aquele onde os contribuintes inserem as despesas que funcionam como deduções à coleta. Este ano, pela primeira vez, além dos encargos com saúde, educação, habitação (rendas ou juros de empréstimos – neste segundo caso para créditos contraídos até 31 de dezembro de 2011) vão poder também incluir os encargos com remunerações por trabalho doméstico.

A entrega da declaração do IRS arranca no dia 1 de abril e termina no dia 30 de junho.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Tangity Young Lions divulga lista de jurados

  • + M
  • 3 Março 2025

As candidaturas para a primeira fase terminam no dia 6. Os currículos serão depois avaliados e votados por este coletivo de jurados, que vão selecionar 70 jovens profissionais para passam ao bootcamp.

Já são conhecidos os jurados que vão escolher os escolher os 14 jovens profissionais que vão representar Portugal no Festival Internacional de Criatividade Cannes Lions, em junho.

Diogo Anahory (Dj in-House) vai presidir às categorias de Filme, Imprensa e Outdoor, Filipe Mesquita (This is Pacifica) é presidente em Design, Filipa Caldeira (Uzer Consulting) preside em Digital, Filipe Neves (Arena Media) em Media, José Franco (Corpcom) em Relações Públicas e Ricardo Torres Assunção (Associação Portuguesa de Anunciantes) preside ao júri de Marketing.

Lista de jurados:

  • Filme/Imprensa/Outdoor (Júri comum): Diogo Anahory, Presidente do Júri Comum (Dj in-House); Francisco Chatimsky (Mafalda&Francisco); Hernâni Correia (Leo Burnett Lisboa); Ivo Martins (O Escritório); Patrícia Cordeiro (Judas); Patrick Stillwell (Dentsu); Pedro Barroso (Uzina); Ruben Santos (Fuel); Sara Soares (VML).
  • Filme: João Belmar (Trix); Xavier (Tangity); Marina Ramos (RTP).
  • Imprensa/Outdoor: Gonçalo Cimadeira (Tangity); Inês Oliveira (Público).
  • Design: Filipe Mesquita, Presidente do Júri (This is Pacifica); Ana Boavida (FBA); Ana Resende (Ana Resende Estúdio); Bernardo Neves (VML); João Campos (Estúdio João Campos); Júlio Dolbeth (Freelancer); Marko Rosalline (Deadinbeirute™); Sílvia Matias (Studio SM); Susana Martins (Tangity).
  • Digital: Filipa Caldeira, Presidente do Júri (Uzer Consulting); Ana Chande (Tangity); André Águas (Bar Ogilvy); Andreia Luísa (ComOn); Carolina Fialho (FunnyHow?); Catarina Pestana (Bang Bang Agency); Hélder Monteiro (The Hotel); Pedro Patrício (Buzzvel); Rui Guerra (Duall Studio); Sebastião Teixeira (Graficalismo).
  • Media: Filipe Neves, Presidente do Júri (Arena Media); Carina Santos (Publicis); Isabel Ramires (Nova Expressão); Joana Neves (Goat); Joana Pereira (OMD); Jorge Francisco (Dentsu); José Magalhães (PHD); Luís Gomes (Havas Media); Marta Machado (Mediagate); Sérgio Costa (Tangity); Susana Silva (EssenceMediacom).
  • Relações Públicas: José Franco, Presidente do Júri (Corpcom); Ana Rego (Burson); André Torrado (CircleGuess What); Carla Borges Ferreira (+M/ECO); Giba Barros (Adagietto); Inês Simões (APCE); Rui Sousa (Drummer); Teresa Figueira (Central de Informação); Nuno Augusto (NTT Data).
  • Marketing: Ricardo Torres Assunção, Presidente do Júri (APAN); Ana Freitas (McDonalds); Erick Lassche (Fullsix); João Seabra (Visa); Marta Quelhas (Unilever); Nuno Pimenta (Fidelidade); Rita Alves (Mondeléz); Sérgio Soares (Sonae MC); Rita Bidarra (Tangity).

As candidaturas para a primeira fase terminam no dia 6, quinta-feira. Os currículos serão depois avaliados e votados por este coletivo de jurados, que vão selecionar 70 jovens profissionais para passarem ao bootcamp.

Neste, terão 48 horas para responder a um briefing, apresentado pelas marcas patrocinadoras, sendo no final selecionadas as duplas vencedoras que viajam até ao Festival de Criatividade Internacional Cannes Lions, em representação de Portugal na competição internacional.

O conceito criativo da edição deste ano é inspirado na figura e estilo de José Pinhal, apresentando uma imagem kitsch-pop. O conceito e identidade visual da campanha e do site foram desenvolvidos pela Tangity, agência criativa que faz parte da consultora NTT Data e que é também naming sponsor da competição, e a Trix assina a realização do filme.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

PS pede audição do diretor executivo do SNS sobre instabilidade e demissões

  • Lusa
  • 3 Março 2025

Socialistas querem esclarecimento sobre o "número significativo de exonerações e demissões" nas administrações hospitalares. Algumas "são acompanhadas pelo pagamento de indemnizações", indicam.

O PS pediu esta segunda-feira a audição parlamentar urgente do diretor executivo do SNS, Álvaro Almeida, sobre a instabilidade que se vive no setor e para esclarecer o “número significativo de exonerações e demissões” nas administrações hospitalares.

Em comunicado enviado às redações, o Grupo Parlamentar do PS indica que, em menos de um ano de mandato, o Ministério da Saúde “tem acumulado um número significativo de exonerações, demissões e não reconduções de membros dos Conselhos de Administração (CA) de diversas Unidades Locais de Saúde (ULS), sem que sejam apresentadas justificações claras ou respostas à população”.

“Estas mudanças, que ocorrem de Norte a Sul do país, não só são desestruturantes para os serviços e unidades de saúde, como também representam um custo acrescido para o erário público, uma vez que algumas destas exonerações são acompanhadas pelo pagamento de indemnizações”, criticam.

Segundo os socialistas é preciso conhecer a posição do atual diretor executivo do SNS, Álvaro Almeida, “sobre a instabilidade que se vive no Serviço Nacional de Saúde”.

“A audição do Dr. Álvaro Almeida permitirá esclarecer as razões que estão na base destas exonerações e demissões, bem como compreender as medidas que estão a ser tomadas para garantir a estabilidade e o bom funcionamento do SNS”, justificam os socialistas.

O PS pede a audição urgente de Álvaro Almeida para que preste “todos os esclarecimentos sobre as decisões tomadas e as consequências das mesmas”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.