IRGAwards 2025. Conheça os dez finalistas nas categorias de sustentabilidade e transformação

A 37º edição dos prémios IRGAwards, promovida pela Deloitte, já escolheu os nomeados para as categorias de sustentabilidade e transformação. Conheça os 10 finalistas.

O júri da 37º edição dos Investor Relations and Governance Awards (IRGAwards), uma iniciativa da Deloitte que distingue as boas práticas de governance e os principais desempenhos no mercado português, já escolheu os dez nomeados para as categorias de sustentabilidade e transformação. Esta iniciativa conta com o ECO como media partner.

“Os finalistas ao Transformation Award incluem projetos com impacto significativo na atividade do mercado ou do negócio das organizações. E, por seu lado, os nomeados ao Sustainability Initiative Award integram projetos com impacto significativo num, ou mais, pilares de sustentabilidade – ambiental, social e/ou governance“, revela a Deloitte, em comunicado.

Dos vários prémios a atribuir nesta iniciativa, que terá o seu ponto alto a 22 de maio, na cerimónia IRGAwards, os relativos à transformação e à sustentabilidade são os únicos que dependem de candidatura das próprias empresas. Os projetos colocados a concurso são depois avaliados pelo júri, presidido por Vítor Bento.

Os nomeados da 37.ª edição dos IRGAwards são (por ordem alfabética):

Sustainability Intiative Award

  • Bondalti – Projeto: MULTI-AD
  • Casais – Projeto: Construção Industrializada – Residência Universitária de Beja
  • Navigator – Projeto: Clube Produtores Florestais
  • SIBS – Projeto: SIBS ESG
  • Trivalor – Projeto: TriFootFood

Transformation Award

  • CGD – Projeto: Transformação Multidimensional na Experiência de Cliente
  • CTT – Projeto: Smart System (SD, Modico, Mobi)
  • E-Redes – Projeto: Rede Inteligente de Energia Elétrica
  • Navigator – Projeto: Navigator Digital Bed
  • REN – Projeto: NATUREYE

Os IRGAwards deste ano são dedicados ao tema “Embracing evolution, inspiring change”, convidando ao debate sobre as potencialidades da evolução humana e sobre as oportunidades de transformação e inovação no desenvolvimento económico, segurança e sustentabilidade globais.

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Dois terços das fábricas pararam mais de oito horas por causa do apagão

Inquérito realizado pela AEP mostra que foi na indústria transformadora que apagão teve um efeito mais prolongado na interrupção da atividade. Veja as propostas dos empresários para a área da energia.

A quase totalidade das empresas industriais portuguesas (94,8%) classifica o impacto negativo do corte do fornecimento de energia registado há precisamente uma semana como “significativo” ou “muito significativo”.

De acordo com os resultados do inquérito flash realizado pela Associação Empresarial de Portugal (AEP), a que o ECO teve acesso, duas em cada três fábricas estiveram paradas mais de 8 horas, o que no caso específico da indústria afetou, pelo menos, dois turnos.


Este inquérito foi conduzido pela AEP entre 29 de abril a 2 de maio, tendo participado um total de 313 empresas, com 57% da amostra a ser constituída por indústria. Quanto à estrutura, 57% são micro e pequenas empresas, 34% médias e as restantes 9% de grande dimensão.

“Por setor de atividade, e como seria de esperar, as empresas da indústria transformadora reportam uma situação mais gravosa, em termos da duração da interrupção da sua atividade e, consequentemente, do impacto negativo, por comparação com o resultado global”, descreve a associação patronal.

Como o ECO noticiou, numa semana que já era mais curta devido ao feriado do 1º de maio, a quebra na eletricidade na segunda-feira passada forçou a indústria a parar a produção, provocou atrasos na entrega de encomendas e trouxe danos de “reputação” a nível internacional.

Na sequência deste inquérito, o organismo liderado por Luís Miguel Ribeiro refere que os empresários apresentam várias propostas no sentido de o país conseguir “garantir o regular abastecimento de energia”.

Independência energética e autossuficiência

De um modo geral, as empresas destacam a importância da produção nacional de energia, criando condições para uma maior autonomia do sistema energético português, com menor dependência de Espanha ou outros países. Propõe o melhor uso da produção nacional, principalmente solar, hídrica e eólica.

Autoconsumo e uso de energias renováveis

Os empresários defendem o uso local da energia produzida, particularmente solar/fotovoltaica, por empresas e cidadãos. Vários empresários destacaram a necessidade de permitir o autoconsumo real de energia, especialmente para empresas com produção fotovoltaica, mesmo quando a rede está em baixo.

Redundância, sistemas de backup e resiliência

É destacada a importância de sistemas redundantes, black start e backup rápido como forma de garantir a continuidade do fornecimento de energia em caso de falha da rede principal. A falta de alternativas ou de planos de contingência adequados é vista pelos empresários como um dos principais problemas do apagão.

Diversificação de fontes e reativação de infraestruturas

Algumas propostas vão no sentido de reativar centrais fósseis (carvão e gás), bem como considerar a energia nuclear como parte de uma estratégia de diversificação energética, defendendo que as renováveis não são, por si só, suficientes para garantir estabilidade.

Planeamento, contingência e estratégia nacional

Os empresários apontam para a necessidade de melhoria de planos de contingência, estratégias de resposta, planeamento energético e coordenação institucional.

Análise, avaliação técnica e decisões suportadas em dados

Segundo as conclusões transmitidas pela AEP, os empresários defendem que é necessário efetuar uma investigação das causas que deram origem ao apagão e redesenhar o sistema global de energia.

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AD e PS disponíveis para consenso na Justiça

  • Lusa
  • 5 Maio 2025

AD e PS disponibilizaram-se para consensualizar uma reforma que torne a justiça mais célere, com o líder do PSD a criticar os chamados megaprocessos e o PS a defender o fim dos recursos suspensivos.

A AD e o PS disponibilizaram-se para consensualizar uma reforma que torne a justiça mais célere, com o líder do PSD a criticar os chamados megaprocessos e o secretário-geral do PS a defender o fim dos recursos suspensivos.

No debate nas rádios com os líderes dos partidos com representação parlamentar, transmitido a partir dos estúdios da RTP, o presidente do PSD e primeiro-ministro, Luís Montenegro, disse estar disponível para “aprofundar tudo aquilo que possa colaborar para algum funcionamento da justiça” em particular na questão da celeridade processual com críticas aos designados megaprocessos.

“Creio que hoje podemos concluir que a opção pelos megaprocessos não foi uma opção feliz, foi uma forma de prolongar as oportunidades de se poder ir adiando todas essas etapas processuais”, explicou no debate transmitido pela Antena 1, TSF, Rádio Renascença e Rádio Observador.

Para Montenegro, é preciso encurtar os prazos na justiça criminal através, por exemplo, do reforço dos meios disponibilizados na fase de investigação, bem como fazer mudanças da justiça administrativa e fiscal, que disse ser “muito penalizadora da vida económica e social do país”.

O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, questionado sobre se o PS mantém a defesa de uma revisão hierárquica do Ministério Público, sublinhou que o que era defendido pelos socialistas há um ano era a “clarificação da estrutura hierárquica”, acrescentando que essa questão está prevista na Constituição.

Pedro Nuno defendeu também uma maior celeridade das investigações e dos processos judiciais, bem como o fim do “caráter suspensivo de alguns recursos usados de forma delatória para prolongar processos” e a descida das custas judiciais para “facilitar o acesso à justiça dos cidadãos”.

No início do debate abordou-se também a ação do Ministério Público, com o Chega, através de André Ventura, a defender que o Ministério Público tem “dado provas nos últimos anos da capacidade de fazer o seu trabalho de forma independente” e a criticar o que diz ser um condicionamento do trabalho da justiça.

“Eu acho que condicionaram a justiça, acho que atropelaram, acho que limitaram a capacidade de atuação, e acho que nós precisávamos ter uma justiça mais forte e mais atuante, sem receios de atuar”, disse, para depois acrescentar que é preciso uma reforma na justiça, nomeadamente nas questões administrativas.

Sobre justiça, Rui Rocha, da IL, absteve-se de comentar e preferiu focar-se nas questões políticas, sublinhando que a o país vai para eleições porque a “AD decidiu apresentar uma moção de confiança que sabia que ia ser chumbada” e que todos os partidos, à exceção dos liberais, “contribuíram para a instabilidade política”.

Rui Tavares, do Livre, no seguimento da posição de Rui Rocha sobre o caso que levou à demissão do Governo, voltou a insistir que Luís Montenegro deveria ter entregue a Spinumviva a uma “gestão profissional independente” quando assumiu cargos na vida política.

Mariana Mortágua, do BE, defendeu que a “justiça não deve interferir na política”, embora “existam tentações, às vezes,” demonstradas nos ‘timings’ de alguns anúncios, e Paulo Raimundo, do PCP, considerou que “tudo é política”, mas salvaguardando a importância de “preservar a autonomia da justiça e criar condições para que cumpra o seu papel”.

A porta-voz do PAN, Inês de Sousa Real, atacou André Ventura pelos casos na justiça ligados a membros do seu partido, referindo a deputada do Chega (ex-PAN) Cristina Rodrigues que será julgada pela prática de um crime de dano relativo a programas ou outros dados informáticos” supostamente cometido em 2020, na altura em que estava de saída do PAN.

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ASF expõe obras publicitárias de Raul Caldevilla sobre seguros em Portugal

  • ECO Seguros
  • 5 Maio 2025

A exposição reúne e dá a conhecer uma coleção de cartazes produzidos por Raul de Caldevilla, percursor da publicidade em Portugal, para a indústria seguradora entre 1914 a 1923.

A Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) inaugura a exposição “Cartazes publicitários no setor segurador – O legado de Raul de Caldevilla” esta segunda-feira pelas 17h30 na sua sede.

Cartaz de apresentação à exposição “Cartazes publicitários no setor segurador – O legado de Raul de Caldevilla”.ASF

A exposição reúne e dá a conhecer uma coleção de 14 cartazes que integram o acervo do regulador produzidos por Raul de Caldevilla para a indústria seguradora entre 1914 a 1923.

Raúl de Caldevilla é considerado o precursor da publicidade moderna em Portugal. Fundou a Invicta Filmes e, criou, em 1914, o Escritório Técnico de Publicidade, uma das primeiras agências de publicidade do país.

“Ao longo da sua carreira de publicitário, que se estendeu por quatro décadas, produziu numerosos trabalhos para cerca de três dezenas de companhias de seguros, onde se destacam diversos cartazes de grandes dimensões e de grande interesse plástico, artístico e histórico, de que a ASF possui o conjunto de exemplares objeto desta mostra”, indica o regulador.

Antes da inauguração, realizar-se-á uma sessão de apresentação da exposição a partir das 16h00 cuja abertura ficará a cabo de Margarida Corrêa de Aguiar, presidente do regulador de seguros. O evento contará com a participação de académicos e especialistas em comunicação publicitária e que será transmitida em direto através do site da ASF.

O painel dedicado ao tema “Caldevilla e os seguros” contará com Eduardo Cintra Torres, professor auxiliar da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa (FCH-UCP), e de Pedro Almeida Leitão, da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP), autores de um trabalho de investigação sobre a história da publicidade em Portugal e “cuja colaboração com a ASF se revelou fundamental para a realização desta iniciativa”.

Com uma intervenção sobre o tema “Do cartaz ao digital: a evolução das marcas na publicidade”, Carlos Coelho, Presidente da Ivity Brand Corp, introduzirá a perspetiva evolutiva da expressão publicitária nesta sessão.

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Lucro do BPI sobe 13% no primeiro trimestre, apesar da quebra em Portugal

BPI apresentou lucros de 137 milhões de euros no primeiro trimestre. Dividendos de Angola compensaram redução do resultado em Portugal por causa da redução das taxas de juro.

O BPI registou lucros de 137 milhões de euros no primeiro trimestre do ano, subindo 13% em relação ao mesmo período do ano passado. Isto acontece apesar da redução do resultado em Portugal devido à baixa das taxas de juro.

Na atividade portuguesa, o banco liderado por João Pedro Oliveira e Costa lucrou 98 milhões de euros, menos 13% em termos homólogos, “refletindo o repricing do crédito com indexantes mais baixos”. Desde meados de 2023 que as Euribor, que são usadas no cálculo dos empréstimos da casa, estão em descida devido ao alívio da política monetária do Banco Central Europeu (BCE), o que pressionará os resultados de todo o setor.

Os dividendos de 46 milhões de euros do banco em Angola compensaram a quebra do lucro em Portugal. No ano passado, estes dividendos foram registados apenas no segundo trimestre, pelo que o BPI obtém agora um impacto positivo logo no arranque do ano, explica a instituição financeira — importa lembra que está em curso da venda da participação no BFA. Em Moçambique, o BCI deu um contributo negativo de sete milhões de euros neste período.

Com a descida das taxas de juro, a margem financeira sofreu um decréscimo de 9% para 223 milhões de euros — ainda que o BPI tenha aumentado o volume de crédito, com a carteira a engordar 5% para 31,5 milhões de euros. Só no primeiro trimestre a nova produção de crédito à habitação atingiu os mil milhões.

O produto bancário — que inclui as receitas gerais de um banco — reduziu 8% para 292 milhões de euros, com as comissões a darem mais 2% para 75 milhões, o que acabou por atenuar ligeiramente a quebra da margem.

“Estamos preparados para o atual ciclo de descida das taxas de juro de mercado”, refere João Pedro Oliveira e Costa. “Embora esse movimento possa pressionar a margem financeira, acreditamos que terá um efeito positivo na capacidade financeira das famílias e empresas, contribuindo para a estabilidade económica”, explica.

Do lado dos custos, estes estabilizaram nos 126 milhões de euros, o que permitiu manter o rácio cost-to-income nos 37%.

Quanto aos recursos de clientes, aumentaram 7% para 41,1 mil milhões de euros, com os recursos fora de balanço (como fundos de investimento) a acelerarem 10% para 9,6 mil milhões. Os depósitos tiveram um crescimento de 6% para 31,5 mil milhões, correspondendo a uma quota de mercado de 10,6%.

O banco dá conta ainda de uma “boa folga” de capital — palavras de João Pedro Oliveira e Costa — com o rácio total nos 17,4%.

(Notícia atualizada às 11h23)

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Cavaco Silva volta à campanha para defender Montenegro: Foi alvo de “campanha de suspeitas e insinuações”

  • Lusa e ECO
  • 5 Maio 2025

Na semana passada, antigo Presidente da República defendeu que, em ética, Montenegro não fica atrás de nenhum dos outros líderes. Esta segunda-feira, regressa à campanha para reafirmar o apoio.

O antigo Presidente de República Aníbal Cavaco Silva defendeu esta segunda-feira que o primeiro-ministro, Luís Montenegro, foi alvo de uma “campanha de suspeitas e insinuações” da oposição e de “alguma comunicação social”, centrada “em boa parte” na devassa da sua vida privada.

Num artigo de opinião publicado no Observador, Cavaco Silva reiterou ainda a defesa da postura ética e moral do primeiro-ministro e presidente do PSD assim como da sua “superioridade” técnica e política relativamente aos outros líderes partidários.

“Concluí que o líder da AD, Luís Montenegro, em comparação com os outros líderes partidários, tem qualidades claramente superiores em matéria de competência técnica e política, de capacidade de liderança do Governo e de defesa dos interesses portugueses na União Europeia e não fica atrás de nenhum deles no que se refere à dimensão ética na vida política”, escreveu.

Cavaco Silva estabeleceu ainda um paralelismo com a moção de confiança chumbada pelo parlamento e a que ele próprio também apresentou, mas que foi aprovada em 1986.

Da campanha de suspeições e insinuações movida por partidos da oposição e por alguma comunicação social contra a pessoa do primeiro-ministro – campanha mais confusa e desinformativa do que esclarecedora – e, em boa parte, centrada na devassa da sua vida privada, não inferi que Luís Montenegro tenha violado quaisquer princípios éticos ou cometido ilegalidades”, sustentou Cavaco Silva.

O antigo Presidente da República e antigo primeiro-ministro considerou que, na forma como Montenegro reagiu às questões suscitadas pela sua empresa familiar, atualmente detida pelos seus filhos, houve “inicialmente um erro de avaliação naquilo que, em tempos de fortíssima concorrência entre os meios de comunicação social, alguns destes exigem conhecer e divulgar sobre a vida pessoal dos agentes políticos”.

“Foi um erro que, depois, corrigiu de maneira superlativa, como prova da sua boa-fé”, escreveu o antigo líder social-democrata.

Cavaco Silva volta assim a entrar na campanha política para as legislativas deste ano, depois de na semana passada, em declarações à Renascença, ter manifestado apoio a Luís Montenegro. O antigo Presidente da República é uma referência política de peso para o primeiro-ministro.

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CMS Portugal assessora Atenor na compra de terreno no Parque das Nações

A equipa foi co-liderada pelos sócios de Imobiliário & Urbanismo, Sara de Almeida Barroso e José Manuel Silva Nunes e contou ainda com Carlos Henriques Saraiva e Inês Soares de Melo.

A CMS Portugal assessorou a Atenor na compra de um terreno, de aproximadamente 4.000 m², localizado no Parque das Nações, em Lisboa.

Este terreno acolherá um projeto misto de 8.000 m², combinando escritórios e espaços comerciais, que irá contar com mais de 15% de espaços exteriores privados, um jardim público adjacente e vistas deslumbrantes sobre o Rio Tejo a partir dos pisos superiores.

Para assessorar a Atenor, a CMS Portugal contou com uma equipa co-liderada pelos sócios de Imobiliário & Urbanismo, Sara de Almeida Barroso e José Manuel Silva Nunes, que contou com a participação dos Associados Carlos Henriques Saraiva e Inês Soares de Melo.

A Atenor é um promotor imobiliário líder na vanguarda da sustentabilidade, destacando-se pela sua abordagem inovadora no desenvolvimento de projectos mistos que englobam escritórios, residências e espaços comerciais, impulsionados pelo seu departamento de Investigação e Desenvolvimento, Archilab. Com uma presença internacional e uma carteira de projectos diversificada, a Atenor pretende gerar retorno para os seus investidores através de um ciclo de criação de valor a partir de edifícios obsoletos. Cotada na Euronext Bruxelas, a Atenor é um dos principais intervenientes no sector da promoção imobiliária.

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Eversheds Sutherland assessora Acciona Energía na aquisição à Shell da Cable Energía

A equipa da Eversheds Sutherland Portugal envolvida nesta transação foi liderada pelos Sócios António Cid (Corporate M&A) e João Rocha de Almeida (Energia).

A equipa da Eversheds Sutherland assessorou a Acciona Energía na aquisição à Shell da Cable Energía, que até agora operava a rede de pontos de carregamento Shell Recharge em Espanha e Portugal.

Em Portugal, o portfolio de postos de carregamento incluía postos localizados em zonas estratégicas — como autoestradas, centros comerciais e unidades hoteleiras — e a operação representa um marco importante na afirmação da Acciona Recarga como operador de referência na área da mobilidade elétrica na Península Ibérica.

A equipa da Eversheds Sutherland Portugal envolvida nesta transação foi liderada pelos sócios António Cid (Corporate M&A) e João Rocha de Almeida (Energia) e integrou a Associada Margarida Mota Amador (Corporate M&A).

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Euribor sobe a três e a seis meses para valor idêntico e desce a 12 meses

  • Lusa
  • 5 Maio 2025

Com as alterações desta segunda-feira, a taxa a três meses, que avançou para 2,151%, ficou igual à taxa a seis meses (também 2,151%) e acima da taxa a 12 meses (2,039%).

A Euribor subiu esta segunda-feira a três e seis meses para um valor idêntico e desceu a 12 meses em relação a sexta-feira.

Com estas alterações, a taxa a três meses, que avançou para 2,151%, ficou igual à taxa a seis meses (também 2,151%) e acima da taxa a 12 meses (2,039%).

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, avançou esta segunda-feira, ao ser fixada em 2,151%, mais 0,008 pontos. Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a fevereiro indicam que a Euribor a seis meses representava 37,52% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável.

Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,50% e 25,72%, respetivamente.

  • Em sentido contrário, no prazo de 12 meses, a taxa Euribor baixou, ao ser fixada em 2,039%, menos 0,006 pontos do que na sexta-feira.
  • A Euribor a três meses, que está abaixo de 2,5% desde 14 de março passado, avançou esta segunda-feira, para 2,151%, mais 0,009 pontos.

Em abril, as médias mensais da Euribor caíram fortemente nos três prazos, mas mais intensamente do que nos meses anteriores e no prazo mais longo (12 meses).

A média da Euribor a três, seis e a 12 meses em abril desceu 0,193 pontos para 2,249% a três meses, 0,183 pontos para 2,202% a seis meses e 0,255 pontos para 2,143% a 12 meses.

Em 17 de abril, na última reunião de política monetária, o Banco Central Europeu (BCE) desceu a taxa diretora em um quarto de ponto para 2,25%.

A descida, antecipada pelos mercados, foi a sétima desde que o BCE iniciou este ciclo de cortes em junho de 2024.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 05 e 06 de junho em Frankfurt.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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BCE seleciona 70 empresas europeias para testar operações com o euro digital

O euro digital avança com 70 instituições europeias escolhidas pelo Banco Central Europeu para testarem pagamentos do futuro e debruçarem-se sobre o impacto social e comunitário do euro digital.

O Banco Central Europeu (BCE) anunciou esta segunda-feira a criação de uma plataforma de inovação digital para o euro, reunindo cerca de 70 instituições privadas europeias para testar as funcionalidades de pagamentos digitais e explorar casos de utilização inovadores.

A iniciativa, que surge após um apelo lançado em outubro de 2024, recebeu mais de 100 candidaturas, tendo sido selecionados participantes dos mais diversos setores, incluindo fintechs, bancos, retalhistas e prestadores de serviços de pagamento, que irão colaborar com o BCE no desenvolvimento do euro digital.

“O BCE estabeleceu uma plataforma de inovação para colaborar com stakeholders europeus no contexto do projeto do euro digital”, refere a entidade liderada por Christine Lagarde em comunicado.

Apesar da representatividade europeia, entre as 70 instituições selecionadas não se encontra nenhuma empresa portuguesa. No entanto, destaca-se a presença da Monei Digital Payments, uma empresa espanhola com forte ligação ao mercado nacional devido à integração com o sistema Multibanco — o método de pagamento mais popular em Portugal, utilizado por cerca de 90% dos consumidores –, e a ainda o espanhol Caixabank, dono do Banco BPI.

A plataforma de inovação do BCE divide-se em dois grandes grupos de trabalho: os “pioneiros”, que vão testar tecnicamente pagamentos condicionais em euro digital (transações automáticas mediante condições pré-definidas, como a entrega de uma encomenda online), e os “visionários”, que se debruçam sobre o impacto social e comunitário do euro digital, incluindo a inclusão financeira e o acesso universal a serviços digitais.

“O grupo dos pioneiros está a investigar como os pagamentos condicionais em euro digital podem ser implementados do ponto de vista técnico”, refere o BCE, notando que caberá ao banco central fornecer o “apoio e especificações técnicas, como interfaces de programação de aplicações, para que os participantes possam trabalhar de forma independente nos casos de uso que escolherem”.

Relativamente ao grupo dos visionários, a sua missão passa por “conduzir investigação sobre novos casos de uso do euro digital e como estes podem ajudar a resolver desafios sociais, como a inclusão financeira digital”, esclarece o BCE em comunicado.

O BCE prevê publicar um relatório com as principais conclusões destes trabalhos ainda este ano, esperando-se que as soluções testadas venham a “reforçar a experiência de pagamento dos europeus e criar novas oportunidades de mercado”, como sublinhou Piero Cipollone, membro da Comissão Executiva do BCE, em comunicado.

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Associação sem fins lucrativos? A E-goi dá-te um plano 100% gratuito (com IA e automação de marketing)

  • Conteúdo Patrocinado
  • 5 Maio 2025

Iniciativa quer levar tecnologia de marketing digital a organizações sem fins lucrativos — sem qualquer custo.

A E-goi, plataforma portuguesa de automação de marketing omnicanal e inteligência artificial, lançou o E-goi Apoia, um plano gratuito que coloca tecnologia de ponta ao serviço de ONGs e associações sem fins lucrativos.

Com esta iniciativa, a E-goi pretende democratizar o acesso a ferramentas de comunicação e marketing digital avançadas — muitas vezes inacessíveis por falta de orçamento — para que estas organizações possam ampliar o seu impacto social de forma eficaz e sustentável.

O plano inclui funcionalidades como:

  • envio de email marketing e webpush para até 50 mil contactos;
  • automação de campanhas;
  • 100 SMS por mês;
  • formulários e landing page;
  • ferramentas de Inteligência Artificial;
  • gestão de redes sociais;
  • captação de leads via WhatsApp;
  • suporte técnico especializado.

Segundo Iúri Ferreira, Project Owner do E-goi Apoia, o objetivo é garantir que “quem já trabalha diariamente para transformar o mundo tenha acesso às ferramentas necessárias para comunicar, mobilizar e crescer”.

Um exemplo de como a tecnologia pode fazer a diferença é a Oikos – Cooperação e Desenvolvimento, com mais de 30 anos de atuação no setor. A coordenadora de comunicação, Marisa David, conta que utilizam a E-goi há mais de dez anos para enviar mensagens segmentadas por email e SMS, o que tem fortalecido a relação com os diferentes públicos da organização. “É isto que transforma uma base de dados em pessoas”, afirma.

A meta da E-goi é apoiar o máximo de organizações sem fins lucrativos, reforçando o seu compromisso com a transformação social através da tecnologia.

Para mais informações e adesão, acesse: E-goi Apoia.

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Caso BES Angola. Sobrinho condenado a pagar multa de 204 euros por não comparecer em tribunal

Dez anos depois da queda do BES, Ricardo Salgado e o antigo presidente do BES Angola, Álvaro Sobrinho, começam a ser julgados. Em causa os crimes de abuso de confiança, burla e branqueamento.

Dez anos depois da queda do BES, Ricardo Salgado e o antigo presidente do BES Angola, Álvaro Sobrinho, começam a ser julgados. Em causa os crimes de abuso de confiança, burla e branqueamento de capitais.

Álvaro Sobrinho, de 62 anos, está acusado pelo Ministério Público de 18 crimes de abuso de confiança agravado e cinco de branqueamento, enquanto Ricardo Salgado, de 80 anos , responde por cinco de abuso de confiança e um de burla qualificada.

A acusação do processo BESA foi conhecida em julho de 2022 e respeita à concessão de financiamento pelo BES ao BESA, em linhas de crédito de Mercado Monetário Interbancário (MMI) e em descoberto bancário. Por força desta atividade alegadamente criminosa, a 31 de julho de 2014, o BES encontrava-se exposto ao BESA no montante de perto de 4,8 mil milhões de euros.

No banco dos réus, sentam-se ainda Amílcar Morais Pires, considerado o ex-braço-direito de Ricardo Salgado, o ex-administrador do BES Rui Silveira e o empresário luso-angolano Helder Bataglia. No total, os arguidos terão obtido vantagens ilícitas no valor de cerca de cinco mil milhões de euros e de mais de 210 milhões de dólares, segundo a acusação do Ministério Público.

O julgamento fica marcado pela ausência do antigo presidente do BESA que alegou que não tinha o visto válido para comparecer ao julgamento que decorre em Lisboa e pediu o acompanhamento por videoconferência. Pela ausência, os juízes decidiram condenar o arguido a pagar uma multa de 204 euros. Os juízes dizem que a ausência de Álvaro Sobrinho “é injustificada” e negaram o pedido do antigo banqueiro para assistir ao julgamento à distância.

“Sendo portador de um visto, ainda que de prazo inferior, não se entende existir qualquer impedimento [à presença no julgamento]”, considerou o presidente do coletivo de juízes. O magistrado decidiu condenar Álvaro Sobrinho em duas unidades de conta, o que, segundo o valor fixado para 2025, corresponde a 204 euros. O tribunal rejeitou ainda o pedido do arguido para acompanhar o julgamento por videoconferência.

Dos cinco arguidos, estão ainda ausentes, com autorização do tribunal, o ex-banqueiro Ricardo Salgado, por sofrer de Alzheimer, e o empresário luso-angolano Helder Battaglia, por residir em Angola.

Na sessão desta manhã, estão presentes os restantes dois acusados: Amílcar Morais Pires, considerado o ex-braço-direito de Ricardo Salgado, e o ex-administrador do Banco Espírito Santo (BES) Rui Silveira.

O banqueiro angolano, que perdeu a nacionalidade portuguesa, diz que queria estar presente em todas as sessões mas que o Estado português não lhe deu condições para tal. “Não sendo cidadão português e estando o Arguido a residir em Angola, como é consabido, carece de autorização para entrar em território português. O Cônsul Português em Angola emitiu um visto válido por noventa dias, que não garante a possibilidade de permanência ou vinda do Arguido a território português durante a totalidade da audiência de julgamento”, sustenta a defesa de Álvaro Sobrinho.

O ex-banqueiro Ricardo Salgado foi dispensado pelo tribunal de comparecer às sessões do julgamento do caso BES Angola (BESA), devido “às específicas limitações físicas e psíquicas” reconhecidas a Salgado pela doença de Alzheimer.

Segundo o despacho judicial a que a Lusa teve acesso, o tribunal entende que os relatórios médicos e perícias médico-legais a Ricardo Salgado que constam dos autos mostram que “num contexto de pressão emocional (como é o caso de um julgamento) é expectável um agravamento da sintomatologia associada à referida doença”.

“(…) esse quadro não deixa de apontar para uma grave inconveniência no comparecimento do arguido às sessões de julgamento”, lê-se no despacho judicial que sublinha que a presença em julgamento “mais do que um dever, constitui também um direito”, seja para prestar declarações ou para permanecer em silêncio, acrescentando que a ausência de Salgado, sendo justificada, também não constitui “motivo de adiamento do julgamento”. O despacho salvaguarda também “o direito a prestar declarações em momento posterior”, se for esse o entendimento do arguido.

O requerimento a pedir dispensa de comparência em julgamento para Ricardo Salgado foi entregue a 23 de abril e apenas o Ministério Público se manifestou contra essa intenção, pedindo o indeferimento do requerimento, segundo o despacho.

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