KPMG quer passar a ter serviços jurídicos
O presidente executivo (CEO) da KPMG em Portugal, Vítor Ribeirinho, revela ao Expresso que a empresa pretende também “entrar na área legal” (serviços jurídicos).
A consultora KPMG vai entrar no mercado jurídico, seguindo assim o caminho da concorrência direta da PwC, Deloitte e da Andersen. A KPMG chegou a Portugal há 60 anos para ser auditora da Fundação Calouste Gulbenkian.
Segundo avança o Expresso, o presidente executivo (CEO) da KPMG no nosso país, Vítor Ribeirinho, revela que a empresa pretende também “entrar na área legal” (serviços jurídicos).

Essa área, explica Vítor Ribeirinho, “tem uma história até abril do ano passado (a legislação proibia empresas como a KPMG de ter serviços jurídicos associados) e no pós-abril”, tendo as novas regras demorado a chegar, devido às quedas dos Governos de António Costa e de Luís Montenegro. O CEO da KPMG explica que esta é uma área que “em Espanha está no top 5 e é responsável por centenas de milhões de euros de faturação”. E em Portugal? “Estamos a preparar com algum cuidado a entrada nesta nova área — é preciso a aprovação da estrutura internacional — na qual queremos ser uma referência e não um departamento”, contextualiza Vítor Ribeirinho. “Temos de fazer algum investimento e recrutar as melhores pessoas no mercado”, remata.
Em causa a aprovação das regras relativas à possibilidade das sociedades de advogados poderem passar a ser multidisciplinares. Em Portugal, sociedades multidisciplinares são empresas formadas por profissionais de diferentes áreas, incluindo aquelas organizadas em associações públicas, como advogados e contabilistas, e outras profissões, organizadas ou não em associações. A lei permite a constituição de sociedades multidisciplinares para o exercício conjunto de diversas atividades profissionais, promovendo a colaboração e a oferta de serviços mais abrangentes.
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