Fundo Mare Nostrum capta 35 milhões na estreia
A nova gestora portuguesa de fundos de investimento Lagaretta Capital, fundada por João Cortez de Lobão, Leonardo Mathias e Luís Lavradio, apresentou-se ao mercado com o Mare Nostrum Global Equities.
Nasceu em Portugal uma nova gestora de fundos de investimento, a Lagaretta Capital, sob a liderança de João Cortez de Lobão, Leonardo Mathias e Luís Lavradio. A sociedade apresentou-se esta semana ao mercado com o nome de Mare Nostrum Funds e o seu primeiro fundo, designado Mare Nostrum Global Equities.
As subscrições em junho, o mês em que arrancou, foram de cerca de 35 milhões de euros, o que representa um valor 20 milhões de euros superior à previsão inicial de adesão, estimada com base em contactos iniciais e no interesse demonstrado por potenciais investidores. Assim, no primeiro mês de gestão, encerrou com um retorno mensal superior a 5% para os subscritores.
“Esse forte interesse reflete a crescente procura por soluções que promovam o crescimento efetivo do património financeiro, por oposição à simples preservação de capital (…). Tem o compromisso de oferecer uma proposta sólida, transparente e orientada para resultados consistentes a médio e longo prazo”, de acordo com a informação transmitida pela equipa fundadora, em comunicado enviado aos meios de comunicação social.
O Mare Nostrum Global Equities, de cotação diária, está direcionado a investidores profissionais ou de “perfil elevado” quer sejam portugueses ou estrangeiros, mas tem uma subscrição mínima de 100 mil euros, sendo que a subscrição média é um múltiplo desse montante. Em breve iniciará aum roadshow nas cidades de Lisboa, Porto, Guimarães e Braga.
O fundo, que tem sede na capital e uma estratégia não tradicional, foi divulgado a par com a Three Rock Capital Management, gestora do grupo Julius Baer, e está regulado como um fundo de investimento alternativo para investidores qualificados (ou QIAIF – Qualifying Investor Alternative Investment Fund), contando com a aprovação do Banco Central da Irlanda. Já o banco depositário é o Bank of New York Mellon.
O trio de sócios tem uma experiência consolidada em mercados financeiros, banca de investimento e gestão de ativos. Por exemplo, João Cortez de Lobão, fundador e acionista principal, tem 37 anos de carreira, geriu ativos em Nova Iorque, enquanto vice-presidente da Villas Fisher AM Trust Co, e foi diretor de private banking no BCP. “O nosso objetivo é retomar a tradição de fazer crescer o património financeiro dos nossos clientes, indo bem além da simples preservação do capital”, afirma João Cortez de Lobão.
Já Leonardo Mathias, que tem o cargo de chairman e CEO da empresa, esteve mais de três décadas na gestão de ativos financeiros na Schroders, onde foi diretor para Portugal e Espanha, administrou fundos alternativos no Luxemburgo, fundou e vendeu a Dunas Capital e passou pela política enquanto secretário de Estado Adjunto e da Economia do Governo de Pedro Passos Coelho.
“Queremos consolidar a Mare Nostrum Funds como uma referência no cenário europeu de fundos de investimentos alternativos e o Mare Nostrum Global Equities é um fundo ímpar que oferece uma solução exclusiva unindo excelência na gestão, solidez regulatória e retornos atrativos”, disse.
Por sua vez, Luís Lavradio trabalhou em corporate finance e gestão de ativos em Londres, São Paulo e Lisboa através de posições de chefia na UBS, Rothschild, Citigroup e Selecta. Na fotografia está também Tomás Cortez de Lobão, que reforça a equipa nas áreas de inovação e tecnologia.
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
Fundo Mare Nostrum capta 35 milhões na estreia
{{ noCommentsLabel }}