Revolut lança venda secundária de ações e prevê avaliação de 75 mil milhões

Trabalhadores do banco digital podem vender cada título por 1.381 dólares até 15 de setembro. Decisão deve-se ao "progresso" dos últimos 12 meses, segundo um memorando interno consultado pelo ECO.

A Revolut lançou esta segunda-feira uma venda secundária de ações, para uma avaliação da empresa em 75 mil milhões de dólares (cerca de 64 mil milhões de euros), avançou a agência Bloomberg e confirmou o ECO através de uma comunicação interna enviada aos trabalhadores em Portugal.

A decisão deve-se ao “progresso” da Revolut nos últimos 12 meses, segundo o memorando. “Levou a uma maior procura por parte de investidores novos e atuais, de classe mundial, e a um aumento da avaliação da empresa para 75 mil milhões de dólares. Isto (…) cimenta a posição da Revolut como a empresa privada de tecnologia mais valiosa da Europa e como uma das empresas fintech mais valiosas a nível mundial”, lê-se no documento.

A venda coloca o valor de cada ação da Revolut nos 1.381,06 dólares, cerca de 1.179 euros ao câmbio atual, e significa mais de o dobro da avaliação de 45 mil milhões de dólares (na ordem dos 38 mil milhões de euros) que a Revolut recebeu numa venda secundária de ações realizada no ano passado.

O prazo para submeter o pedido de ordem de venda é daqui a precisamente duas semanas, dia 15 de setembro, às 23h59 (hora de Lisboa), de acordo com a informação remetida para o email pessoal dos colaboradores.

O objetivo da empresa é concluir este processo de venda antes do final de setembro de forma a distribuir os dividendos ao longo dos próximos meses de outubro e novembro, “embora o momento exato possa mudar”, esclarece o neobanco liderado por Nikolay Storonsky. “Muitos de vocês [trabalhadores] serão capazes de perceber os benefícios do sucesso coletivo da empresa”, conclui a fintech britânica.

A Revolut lançou este verão o IBAN português (PT50), após dois anos de impasse, e também um extenso plano de recrutamento que prevê a contratação de 400 pessoas na Europa Ocidental ao longo dos próximos quatro anos. Portugal deverá ficar com “algumas dezenas” destes novos profissionais no banco digital, mas cerca de 200 vão para França até 2029.

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