Turismo aplaude arranque da privatização da TAP mas insiste em garantias para o setor

  • Lusa
  • 11 Julho 2025

A CTP sublinha que será fundamental garantir, em contrato, compromissos claros com o setor e com a conectividade do território nacional.

A Confederação do Turismo de Portugal (CTP) “aplaude” o arranque da reprivatização da TAP, mas insiste em garantias para o Turismo, nomeadamente a manutenção do hub de Lisboa e ligações estratégicas essenciais.

O processo de reprivatização da TAP foi formalmente iniciado esta quinta-feira, com a aprovação, em Conselho de Ministros, do decreto-lei que define os termos da operação. Numa primeira fase, o Estado prevê alienar, através de venda direta, até 49,9% do capital da transportadora aérea nacional.

Embora defenda uma privatização a 100%, a CTP considera positivo este primeiro passo. “É positiva a abertura desta primeira fase do processo de reprivatização da companhia aérea portuguesa. A TAP é importante para o país e para o Turismo e não pode continuar sozinha e isolada no mercado. Pelo contrário, a TAP, inserida numa das grandes plataformas internacionais de aviação, pode vir a ter menos custos e praticar tarifas mais concorrenciais para captar mais e melhor turismo”, afirma o presidente da Confederação, Francisco Calheiros, citado em comunicado.

A CTP sublinha que será fundamental garantir, em contrato, compromissos claros com o setor e com a conectividade do território nacional. “Vamos estar muito atentos! Há exigências básicas de que o país e o turismo não podem prescindir”, alerta Francisco Calheiros.

Entre essas exigências, a Confederação destaca a necessidade de assegurar o ‘hub’ (plataforma de distribuição de voos) de Lisboa, bem como as ligações aéreas especiais às regiões autónomas e aos PALOP – Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa. Para a CTP, estas condições são “imprescindíveis” e devem ser acauteladas na nova fase de gestão da companhia.

Numa declaração feita na quinta-feira, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, reconheceu a importância destas garantias, afirmando esperar que “se possa assegurar que a companhia aérea nacional salvaguarda o hub em Lisboa, salvaguarda o aproveitamento de todas as infraestruturas aeroportuárias do país, em particular do aeroporto Humberto Delgado e amanhã Luís de Camões (o novo aeroporto de Lisboa), mas também do Porto e de Faro e os aeroportos das regiões autónomas”.

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Bruxelas prepara novo imposto sobre grandes empresas 

  • ECO
  • 11 Julho 2025

O eventual imposto, de caráter anual, abrange todas as empresas a operar na Europa e com faturações superiores a 50 milhões de euros líquidos, independentemente de onde estejam sediadas.

Bruxelas está a preparar um imposto sobre as grandes empresas com atividade em território europeu, tendo em vista arranjar novas fontes de financiamento, avança o Financial Times.

A proposta da Comissão Europeia será revelada na próxima semana mas, para entrar em vigor, precisa do apoio de todos os Estados-membros, refere o jornal britânico. O imposto, anual, abrange todas as empresas a operar na Europa e com faturações superiores a 50 milhões de euros líquidos – ou seja, após a dedução de subsídios e impostos –, independentemente de onde estejam sediadas.

No entanto, caso o projeto entre em vigor, nem todas as empresas irão pagar o mesmo, uma vez que em causa está um sistema progressivo onde a UE exige contribuições maiores por parte das empresas que também conseguem obter receitas mais elevadas.

Outras medidas que serão propostas na próxima semana pela Comissão Europeia – quando apresentar o próximo orçamento plurianual – incluem a coleta por parte da UE de uma parcela dos impostos especiais de consumo sobre o tabaco, a imposição de uma taxa sob o lixo eletrónico não reciclado e uma taxa para embalagens de comércio eletrónico de longa distância, que atingiria principalmente as importações da China.

Bruxelas argumenta que as novas exigências em termos de investimento — que vão desde a defesa até ao aumento dos juros da dívida — exigem uma abordagem mais radical, mas as ambições por um orçamento mais robusto tem vindo a enfrentar a resistência de países-membros como a Alemanha, Holanda, Áustria, Finlândia, Suécia ou Dinamarca.

Por outro lado, a Comissão Europeia desistiu das suas intenções de cobrar um imposto sobre as empresas digitais, beneficiando assim Donald Trump e as gigantes tecnológicas norte-americanas como a Apple ou a Meta, segundo o Politico. Na reta final das negociações para um acordo comercial com os EUA, a União Europeia decidiu assim retirar o imposto digital da sua lista de opções de impostos para gerar receitas.

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Governo cria carreira de reinserção social na Função Pública e acena com aumentos até 280 euros

Proposta do Executivo prevê, para este ano, uma valorização dos trabalhadores entre 35 e 169 euros, consoante a categoria profissional, e a atribuição de um suplemento e risco de 185 euros mensais.

O Governo vai criar uma nova carreira especial de reinserção social e reeducação na Função Pública que prevê, até 2027, aumentos salariais de até 282 euros para os técnicos superiores das carreiras gerais que desempenhem funções nesta área e de 140 euros para os técnicos profissionais que transitem para a nova categoria de técnico de reinserção social e reeducação.

A proposta foi entregue aos sindicatos, mas ainda será objeto de negociação. Para este ano, está já prevista uma valorização remuneratória de entre 35 e 169 euros e a atribuição de um subsídio de risco, de 185 euros mensais, com efeitos retroativos a julho de 2025, segundo o documento do Governo que a Federação dos Sindicatos da Administração Pública (Fesap) enviou ao ECO.

“A proposta é, contudo, insuficiente e fica muito aquém das expectativas, mas valorizamos o processo negocial do Governo e a abertura para melhorar o documento, até porque estas carreiras não eram revistas há 20 anos“, afirmou ao ECO o secretário-geral da Fesap, José Abraão.

O projeto entregue às estruturas sindicais decorre “das conversas informais que o Executivo foi tendo durante o período em que se encontrava em gestão”, após o chumbo da moção de confiança, em março, e a convocação de eleições legislativas antecipadas para 18 de maio, salientou o líder sindical.

A nova carreira especial de técnico superior de reinserção social e reeducação, desenhada pelo Governo de Luís Montenegro, prevê a transição de cerca de 800 trabalhadores, segundo o mapa pessoal Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, para novas posições remuneratórias, de forma faseada, até 2027, o que dará um aumento salarial global de até 282 euros.

Um técnico superior de reeducação ou um técnico superior de reinserção social no primeiro nível, com um ordenado de entrada de 1.565,38 euros mensais brutos, que corresponde a uma posição intermédia entre a 18.ª e a 19.ª da tabela remuneratória única (TRU), vai passar a auferir 1.600,26 euros, ficando no patamar 19, ou seja, recebe mais 35.08 euros, com efeitos retroativos a julho deste ano, de acordo com a proposta do Governo.

No próximo ano, este trabalhador salta para a posição 20, com um vencimento ilíquido de 1.653,10 euros. E, em 2027, a primeira posição remuneratória é fixada no nível 21, o que significa um novo e terceiro avanço salarial de 56,5 euros para os 1.705,73 euros. Feitas as contas, este funcionário terá direito a uma valorização total de cerca de 140,35 euros. Os administradores prisionais também serão absorvidos pela nova carreira, de acordo com a proposta do Executivo.

Há casos em que o incremento salarial é superior, uma vez que há uma cláusula de salvaguarda que determina que, na passagem para a nova carreira, todos os trabalhadores têm de ganhar pelo menos mais 28 euros mensais. Por exemplo, um técnico superior de reinserção social ou de reeducação com um vencimento de 1.917,85 euros, o que corresponde ao nível 25 da TRU, vai avançar, já este ano, para a posição 28, ficando com um ordenado bruto mensal de 2.080,47 euros, o que significa mais 162,6 euros brutos no bolso todos os meses. Em 2026, salta para os 2.134,69 euros e, no ano seguinte, avança mais 54,21 euros para 2.188,90 euros. No global, terá uma atualização remuneratória de 271,03 euros.

Há ainda aumentos de maior peso que se irão verificar junto dos técnicos superiores das carreiras gerais que ingressarem na categoria especial de técnico superior de reinserção social e reeducação. Um trabalhador que esteja a receber 2.843,05 euros, o que corresponde ao nível 42 da TRU, ao passar para a nova carreira dará, já este ano, um salto de 169,47 euros para o patamar 45, que perfaz um ordenado de 3.012,52 euros. Em 2026, recebe mais 56,47 euros, ficando no nível 46, com um vencimento de 3.068,99 euros e, no ano seguinte, terá um incremento adicional idêntico, o que significa que irá ficar a ganhar 3.125,47 euros. No conjunto dos três anos, entre 2025 e 2027, terá um aumento de 282,42 euros.

A atualização salarial será idêntica para os restantes níveis da carreira, até à nova posição 12. O salário mais alto, neste momento, nos 3.389,06 euros (posição 51-52) vai passar para 3.4654,38 euros (posição 53). Até 2027, passará para 3.577,35 euros, o correspondente ao patamar 55 da TRU.

Os cerca de 300 técnicos profissionais de reinserção social vão ingressar na nova carreira especial de técnico de reinserção social e reeducação com a correspondente valorização salarial. Até 2027, terão direito a um aumento global que poderá variar entre 140 e 235 euros, dependendo dos casos.

Este ano, quem estiver a receber o vencimento de entrada, que é o mais baixo, de 878,41 euros, e que corresponde à base remuneratória da Função Pública, vulgo salário mínimo no Estado, vai passar a auferir 926,42 euros, o que se traduz num salto de 48,01 euros da posição 5 para a 6 da TRU. No próximo ano, terá um aumento de 52,63 euros e o ordenado sobe para 979,05 euros e, em 2027, beneficia de um novo incremento, de 38,93 euros, o que fará o ordenado da primeira posição avançar para os 1.017,98 euros. No conjunto dos anos, este funcionário terá uma valorização total de 139,57 euros.

Por via da regra dos 28 euros que impede que um trabalhador tenha uma valorização inferior àquele montante, há funcionários com aumentos mais substantivos. Por exemplo, uma folha salarial de 996,95 euros vai engordar, já este ano, 129,8 euros, para 1.126,77 euros. Em 2026, salta 52,65 euros para 1.179,42 euros e, no ano seguinte, beneficia de um incremento adicional de 52,62 euros, ficando nos 1.232,04 euros. No global, este trabalhador terá um incremento remuneratório de 235,07 euros,

Tal como para a carreira de técnico superior de reinserção social e reeducação, a valorização dos técnicos de reinserção social e reeducação irá acompanhar as diferentes posições remuneratórias até à nova 9ª. O ordenado mais elevado, que está nos 1.425,03 euros (nível 15-16 da TRU) vai subir, este ano, para 1.495,20 euros (nível 17), para 1.547,83 euros, em 2026, e, no ano seguinte, para 1.600,46 euros (nível 19), o correspondente à primeira posição dos técnicos superiores desta carreira especial.

A Fesap “ainda vai apresentar contrapropostas face ao documento de trabalho apresentado pelo Executivo”, sinaliza José Abraão. Independentemente do desfecho, o certo é que a nova carreira e os correspondentes aumentos serão aplicados já este ano com efeitos retroativos a julho assim como o suplemento de risco, de 185 euros. Os valores poderão entretanto ser alvo de reajustes no decorrer das negociações.

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Leitão Amaro concentra tutela da comunicação social

  • + M
  • 11 Julho 2025

Com um pacote de 30 medidas para o setor dos media anunciado pelo anterior Governo, as decisões mais mediáticas estarão agora relacionadas com a RTP. Administração já foi chamada ao parlamento.

António Leitão Amaro, ministro da Presidência, chamou a si a pasta da comunicação social, não delegando competências em nenhum dos três secretários de Estado. O secretário de Estado da Presidência, João Valle e Azevedo, não fica assim com a pasta, ao contrário do que o ECO/+M tinha avançado no início de junho.

Com um pacote de 30 medidas para o setor dos media anunciado pelo anterior Governo, na altura com a pasta tutelada por Pedro Duarte, então ministro dos Assuntos Parlamentares, as decisões mais mediáticas estarão agora relacionadas com a RTP.

O parlamento, recorde-se, aprovou esta terça-feira a audição, com urgência, do Conselho de Administração da RTP sobre a demissão do ex-diretor de informação, António José Teixeira, e a reestruturação da empresa pública de rádio e televisão.

A audição da equipa de gestão liderada por Nicolau Santos foi proposta pelo Livre e pelo PS, em dois requerimentos separados. Ambos foram aprovados por unanimidade esta tarde numa reunião da Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto, onde têm assento o PSD, o Chega, o PS, a Iniciativa Liberal, o Livre e o PCP.

Além do Conselho de Administração, também será chamado, com urgência, por proposta do PS, o ex-diretor de informação, António José Teixeira. A direção foi demitida a 24 junho pela administração, que anunciou o jornalista Vítor Gonçalves como novo diretor de informação da RTP. A alteração aconteceu na mesma altura em que a gestão anunciou uma reorganização interna, enquadrada nos objetivos do novo Projeto Estratégico para o triénio 2024-2026.

O organograma da RTP passa a estar organizado em quatro grandes áreas de atividade e será subdividido em 28 direções, em vez das 39 atuais: corporativa (10), operações (4), conteúdos temáticos (7) e conteúdos programáticos (7). Ao mesmo tempo, o número de diretores e diretores-adjuntos passa de 30 para 23, segundo um comunicado emitido pelo conselho de administração no dia em que foi anunciada a exoneração de António José Teixeira.

A empresa pública já aprovou a saída de 97 trabalhadores, mas quer alargar o programa de rescisões a mais 41 profissionais para dar resposta a todas as candidaturas recebidas. Sem mais verbas disponíveis, a administração solicitou ao Governo o pagamento da dívida do Estado à RTP, no valor de 14,29 milhões de euros Em alternativa, a empresa propõe que seja feito, no imediato, um adiantamento de 2,4 milhões de euros para cobrir os custos desta extensão, abatendo posteriormente esse montante ao valor total da dívida que será liquidada através de um aumento do capital social.

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Empresários do Porto querem TAP privatizada “já a 100%”. “Esperar pode implicar mais dinheiro público”

Além da falta de um cronograma para a alienação do restante capital da TAP, a Associação Comercial do Porto alerta que a venda de uma posição minoritária pode “colocar em causa o sucesso da operação”.

Depois de o Governo ter dado o pontapé de saída para a privatização da TAP com a aprovação da venda de 49,9% do capital, com o Executivo a admitir que há contingências que vão afetar o valor a oferecer pelos interessados, a Associação Comercial do Porto (ACP-CCIP) veio defender que a companhia aérea devia ser privatizada “já a 100%”.

Em comunicado enviado às redações, a associação liderada por Nuno Botelho, que foi reconduzido esta semana no cargo, considera que “esperar mais tempo pode implicar mais dinheiro público numa companhia que não serve os interesses dos portugueses e é um sorvedouro de fundos públicos”.

“Ainda que esteja prevista a alienação do restante capital no futuro, a ACP-CCIP vê com muita preocupação que não exista uma previsão temporal para que essa operação possa decorrer. Além da falta de um cronograma, a venda da posição minoritária pode colocar em causa o sucesso da operação”, lê-se na mesma nota.

Nuno Botelho, presidente da Associação Comercial do Porto

Para Nuno Botelho, “dividir a venda da TAP em duas fases significa colocar todo o processo com um conjunto de incertezas económicas, operacionais e sobretudo políticas, correndo-se o risco de tudo cair por terra”. E, sublinha ainda, “é insustentável que o país continue a ter de gastar recursos que não tem numa companhia que deixou há muito de defender o interesse nacional”.

“O dinheiro é de todos, mas a TAP é só de alguns. Quantos portugueses pagam a TAP sem nunca terem colocado um pé num dos seus aviões?”, questiona o líder da associação empresarial nortenha, sustentando ainda a “urgência” desta venda com o argumento de que a operação dificilmente permitirá reaver o dinheiro que os contribuintes já colocaram na transportadora.

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Panda Plus lança campanha multiplataforma de digital safety

  • + M
  • 11 Julho 2025

“No verão, tudo é + com o Panda+” é o claim da campanha, assinada pelas agências The Hotel, ZOF e a equipa de marketing da Dreamia.

Seguro, educativo, acessível, exclusivo, multidispositivo e com controlo parental. São estes os seis atributos que o Panda Plus está a comunicar, numa campanha multiplataforma de digital safety. O objetivo é reforçar a sua oferta de conteúdos que aliam educação e entretenimento, disponíveis numa app segura e sem publicidade, explica a empresa.

Numa altura em que cresce a preocupação com a segurança digital e os perigos associados ao consumo de conteúdos online pelas crianças, reforçamos o compromisso do Panda em garantir a todas as famílias um ambiente digital seguro, acessível e com controlo parental, numa plataforma concebida especificamente para o mercado português”, descreve citado em comunicado Jorge Ruano, diretor de marketing da Dreamia.

“No verão, tudo é + com o Panda+” é o claim da campanha, assinada pelas agências The Hotel, ZOF e a equipa de marketing da Dreamia. Com seis spots que pretendem explorar com humor os principais benefícios do Panda Plus, a campanha está em televisão, digital, redes sociais, cinema e rádio até 17 de agosto.

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Venda de livros aumenta 10% no segundo trimestre

  • Lusa
  • 11 Julho 2025

Dos livros vendidos neste segundo trimestre, 70,7% foram escoados por livrarias, enquanto 29,3% foram vendidos por hipermercados.

A venda de livros em Portugal no segundo trimestre deste ano cresceu quase 10% em comparação com o mesmo período de 2024, o que se traduziu na venda de mais de três milhões de livros. Segundo a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), entre abril e junho deste ano foram vendidos 3.277.957 livros, mais 9,8% do que no período homólogo do ano passado.

Estas unidades de venda traduziram-se num encaixe financeiro superior a 47 milhões de euros (47.683.077), mais 11,1% face ao segundo trimestre de 2024, de acordo com os dados disponibilizados à APEL pela Gfk, entidade independente que faz auditoria e contagem das vendas de livros ao longo do ano.

Estas subidas foram registadas apesar do aumento do preço médio do livro de 1,2% para os 14,55 euros. Neste mesmo período foram postos à venda 3.045 novos livros.

Quanto aos pontos de venda, 70,7% dos livros vendidos neste segundo trimestre foram escoados por livrarias, enquanto 29,3% foram vendidos por hipermercados. Isto reflete-se igualmente nos valores das vendas, já que 79,1% do total arrecadado no mercado livreiro foram repartidos pelas livrarias e 20,9% ficaram com os hipermercados.

Por categoria, o género mais procurado foi a literatura infantojuvenil, com o maior número de unidades vendidas – 38,5% do total -, a um preço médio de 11,58 euros, que contribuem com 30,7% para o encaixe financeiro total, abaixo da receita das vendas de ficção e não-ficção.

Em segundo lugar, em termos de unidades vendidas, está a ficção, com um peso de 32,9% do mercado, a um preço médio de 16,82 euros por livro, conseguindo um valor correspondente a 38% do total das vendas. Os livros de não-ficção representam 25% das unidades vendidas neste período, a um preço médio de 17,59 euros, e obtêm 30,3% do valor total de vendas.

O género menos representativo – campanhas e exclusivos – contribuiu com 3,6% em número de unidades vendidas, 1,1% do valor final apurado, tendo o preço médio destas publicações rondado os 4,28 euros.

Na quinta-feira, durante a apresentação do Book 2.0, o presidente da APEL, Miguel Pauseiro, disse que o mercado livreiro tem vindo a crescer de forma consistente, indicando que entre 2021 e 2024, esse crescimento situou-se um pouco acima dos 30% em valor e ligeiramente abaixo dos 30% em unidades, e que os primeiros meses de 2025 apontam no mesmo sentido.

De acordo a APEL, este crescimento deve-se em grande parte aos jovens, sobretudo motivados por redes sociais e clubes de leitura, com muita atividade e muita partilha.

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Saúde vai enviar SMS a 1,1 milhões de utentes para atualizarem dados no SNS

  • Lusa
  • 11 Julho 2025

A operação de contacto por mensagem SMS vai decorrer entre a próxima terça-feira e o final de julho.

Mais de um milhão de pessoas vão ser notificadas a partir de terça-feira para completarem os dados em falta no Registo Nacional de Utentes (RNU), uma condição obrigatória para continuarem inscritas nos cuidados de saúde primários.

“Esta iniciativa visa notificar, através do envio de SMS, os utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS) com dados obrigatórios em falta no RNU, alertando-os para a necessidade de se dirigirem às respetivas unidades de saúde e completarem a informação em falta”, adiantou a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS).

Em comunicado, a ACSS referiu que, em articulação com os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, serão contactados 1,1 milhões de utentes com informação necessária em falta para ter um registo atualizado no RNU, a base de dados nacional que agrega e identifica o cidadão que acede ao SNS.

Deste universo, apenas 251 mil utentes estão inscritos nos cuidados de saúde primários, refere o comunicado, que avança que a operação de contacto por mensagem SMS vai decorrer entre terça-feira e o final de julho.

“Após esta data e volvidos 90 dias, para os utentes que, ainda assim, mantenham informação em falta, haverá nova operação de contacto”, assegurou a ACSS, adiantando que, a partir de janeiro de 2026 e depois de esgotadas estas tentativas de atualização dos dados, “entrarão automaticamente em vigor as condições associadas a cada tipologia de registo”.

Um despacho de janeiro deste ano determinou que a inscrição numa unidade cuidados de saúde primários pressupõe um registo atualizado, através do preenchimento integral dos dados biográficos do utente (como nome, idade, sexo, país de naturalidade e nacionalidade), apresentação de número de identificação fiscal, documentação de identificação civil e registo de residência nacional.

Já no caso de cidadãos estrangeiros é ainda necessária a apresentação da autorização de residência válida (exceto menores), quando aplicável, referiu a ACSS, considerando que este processo atualização do RNU tem sido realizado de forma gradual pelas entidades do Ministério da Saúde “com grande rigor, integrando medidas preventivas de contacto com os utentes, de forma a não colocar em causa o seu acesso ao SNS”.

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Governo e IP contestaram perda de fundos europeus para a alta velocidade

Governo contestou junto da Comissão Europeia a não atribuição de 960 milhões de euros para o projeto de alta velocidade entre o Porto e Lisboa e estudos para a linha entre Lisboa e Madrid.

O Governo e a Infraestruturas de Portugal contestaram junto da Comissão Europeia a não atribuição de 960 milhões de euros em fundos do Mecanismo Interligar a Europa para financiar a construção da linha de alta velocidade Porto – Lisboa.

O ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, afirmou esta quinta-feira que o Governo apresentou uma contestação à DG Move, a direção-geral da Comissão Europeia responsável pela área dos transportes, e ao comissário europeu para os Transportes, Apostolos Tzitzikostas. A Infraestruturas de Portugal também manifestou a sua discordância junto dos serviços da Comissão.

A empresa pública tinha avançado em janeiro com uma candidatura de 955 milhões de euros para financiar a construção da linha de alta velocidade Porto – Lisboa e outra de 4,6 milhões para o desenvolvimento dos estudos da linha Lisboa – Madrid.

Segundo noticiou esta quinta-feira o Jornal de Negócios, a candidatura de 955 milhões apresentada pela empresa liderada por Miguel Cruz ficou fora da seleção de 94 projetos de transportes que vão receber quase 2,8 mil milhões do Mecanismo Interligar a Europa. O mesmo aconteceu com a de 4,6 milhões.

Além de Portugal, também outros países reclamaram. A Infraestruturas de Portugal vai agora tentar que os fundos sejam atribuídos num processo de redistribuição (reflow) que deverá ser conhecido mais para o final do ano.

Este seria o segundo ‘cheque’ europeu para a linha de alta velocidade Lisboa-Porto. A Comissão Europeia aprovou em julho do ano passado a atribuição de 813 milhões em fundos europeus, um pouco menos do que os 875 milhões a que a Infraestruturas de Portugal se candidatou. O projeto tem ainda 3.000 milhões em verbas pré-aprovadas do Banco Europeu de Investimento.

A primeira concessão da alta velocidade, entre a estação da Campanhã e Oiã (Aveiro), foi adjudicada em outubro ao consórcio Lusolav, que inclui a Mota-Engil, Teixeira Duarte, Casais, Gabriel Couto, Alves Ribeiro e Conduril, que entregou a única proposta validada pelo júri.

O contrato com o consórcio português está em fase de validação dos documentos de habilitação e dos subcontratos e terá ainda de ter o visto do Tribunal de Contas.

O concurso para o segundo troço foi anulado por o consórcio Lusolav, o único que apresentou candidatura, ter apresentado uma proposta técnica diferente da prevista no caderno de encargos. Um novo concurso deve em breve ser aprovado pelo Governo, com menos quilómetros de linha, ligando Oiã a Taveiro (conselho de Coimbra).

Quando estiver concluída, a linha ferroviária de Alta Velocidade vai permitir viajar entre o Porto e Lisboa em 1h15, menos de metade das atuais 2h49.

A avançar estão também as linhas de Alta Velocidade Porto – Vigo e Lisboa – Madrid, ambas em fase de estudos. O Estudo de Impacto Ambiental da primeira deverá ser entregue durante o próximo ano, estando o concurso previsto para meados de 2026.

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Carlos Moedas apresenta recandidatura à Câmara de Lisboa na quarta-feira

  • Lusa
  • 11 Julho 2025

O autarca indicou que ainda está em negociação a possível coligação PSD, CDS-PP e IL.

O presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas (PSD), disse que a sua recandidatura nas próximas eleições autárquicas vai ser apresentada na quarta-feira, mas ressalvou que ainda está em negociação a possível coligação PSD, CDS-PP e IL.

“Neste momento, o ponto não tem a ver com aquilo que é o executivo ou aquela que será uma candidatura. É Carlos Moedas que se candidata, candidata-se para mais quatro anos e, portanto, é isso que estamos a fazer. Ainda há muitas discussões a ter, ainda estamos num ponto em que a primeira decisão a tomar é o candidato, e o candidato Carlos Moedas pede humildemente aos lisboetas mais quatro anos para governar a cidade”, afirmou o presidente da autarquia lisboeta.

O autarca do PSD falava aos jornalistas à margem da apresentação de um projeto para estacionamento noturno para residentes na cidade, após ser conhecida a decisão de que se irá recandidatar à presidência da Câmara de Lisboa nas eleições autárquicas de 12 de outubro.

Questionado pela agência Lusa sobre quando será apresentada a sua candidatura, Carlos Moedas indicou que essa apresentação está agendada para o dia 16 de julho, às 18:30.

Além da recandidatura do social-democrata Carlos Moedas, foram já anunciadas as candidaturas de Alexandra Leitão (PS), João Ferreira (CDU), Carolina Serrão (BE), Ossanda Líber (Nova Direita), José Pinto Coelho (Ergue-te) e Bruno Mascarenhas (Chega) à presidência da Câmara de Lisboa.

No atual mandato (2021-2025), o social-democrata Carlos Moedas governa Lisboa sem maioria absoluta, após ter sido eleito pela coligação Novos Tempos – PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança.

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Sitava considera incompreensível privatização à pressa

  • Lusa
  • 11 Julho 2025

Sindicato não consegue compreender “a pressa que o Governo demonstra em se desfazer de uma empresa que ainda se encontra dentro do período do programa de recuperação".

O Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (Sitava) considerou, esta sexta-feira, incompreensível que o Governo queira privatizar a TAP “à pressa”, enquanto ainda se encontra no período do programa de recuperação.

Em comunicado, a direção do Sitava começou por citar a frase atribuída ao físico alemão Albert Einstein: “Insanidade é fazer sempre a mesma coisa e esperar um resultado diferente”.

“Falamos, claro está, da nova tentativa de privatização da TAP. E perante isto, não podemos deixar de questionar porquê. Porquê agora? Porquê a pressa?”, apontou o sindicato, acrescentando não conseguir compreender “a pressa que o Governo demonstra em se desfazer de uma empresa que ainda se encontra dentro do período do programa de recuperação e que está a conseguir efetuar essa recuperação de uma forma que só nos pode orgulhar” e “muito à conta do grande empenho” dos trabalhadores.

O sindicato argumentou que se a TAP tivesse sido privatizada nos processos de 1997, com a venda à Swissair, entretanto falida, de 2014 com tentativa de venda ao empresário brasileiro-colombiano Germán Efromovich, ou se tivesse permanecido nas mãos dos privados em 2020, durante a pandemia de covid-19, hoje a companhia aérea portuguesa “já não existiria”.

“O seu desaparecimento teria, isso sim, causado ao país (logo, aos contribuintes como os neoliberais gostam de dizer) prejuízos de muitos milhares de milhões de euros”, apontou o Sitava, considerando que “não reconhecer este facto indesmentível só pode ser por desonestidade intelectual ou cegueira ideológica”.

O sindicato elencou também a privatização da gestora aeroportuária ANA, considerando que esta venda à francesa Vinci “deixou Portugal refém de interesses estrangeiros”. Para o Sitava, o apoio estatal de 3,2 mil milhões de euros para salvar a companhia na altura da pandemia serviu para garantir a continuidade de um ativo de vital importância para o país e para a economia.

O Governo aprovou, na quinta-feira, o decreto-lei que marca o início do processo de privatização da TAP, prevendo a abertura de até 49,9% do capital social da companhia aérea a privados, dos quais 5% reservados a trabalhadores.

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FC Porto investe 13 milhões para comprar restantes 35% do passe de Samu

  • ECO
  • 11 Julho 2025

Ao todo, direitos económicos do ponta-de-lança espanhol custou 32 milhões de euros aos cofres dos azuis-e-brancos.

O FC Porto anunciou esta sexta-feira que pagou mais 13 milhões de euros ao Atlético de Madrid pela aquisição dos restantes 35% dos direitos desportivos do ponta-de-lança espanhol Samu.

Em comunicado enviado ao mercado, a SAD portista revelou que exerceu a opção de compra sobre 15% do passe do internacional espanhol de 21 anos por cinco milhões de euros.

Adicionalmente, na sequência das negociações com o clube espanhol, fechou a aquisição dos restantes 20% dos direitos do jogador por sete milhões, passando a deter 100% do passe.

Ao todo, Samu, que na temporada de estreia pelos azuis-e-brancos marcou 25 golos, custou 32 milhões de euros aos cofres portistas.

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