Delta procura startups que descubram o futuro do café

A startup vencedora irá receber um prémio monetário de 10.000 euros, sendo ainda realizado um projeto-piloto financiado até 50.000 euros pelo Grupo Nabeiro-Delta Cafés para os três finalistas.

O grupo Nabeiro está à procura de dez startups que apresentem inovação em sabores e experiências sensoriais de café. O vencedor do Disruption receberá 10 mil euros em prémio, oferecendo o grupo dono da Delta um piloto de 50 mil euros às três finalistas. As candidaturas ao programa e de aceleração decorrem até 25 de julho.

“Esta edição do Disruption desafia as startups a descobrir o futuro do café, as tendências das novas gerações — que não querem apenas beber café mas sim vivenciar experiências com propósito e inovação em cada momento. É nesse contexto que o ecossistema de startups se torna um motor essencial da nossa transformação. O programa Disruption não só nos posiciona de forma mais competitiva num mercado em constante evolução, como também estimula a criatividade, amplia o acesso ao conhecimento externo e aprofunda a nossa capacidade de aprender e inovar”, diz Rui Miguel Nabeiro, CEO do Grupo Nabeiro – Delta Cafés, citado em comunicado.

Nesta quarta edição do programa de aceleração, lançado em 2019, a Delta desafia as startups de bebidas nacionais e internacionais a “criar os sabores, rituais e as tendências que vão marcar o futuro do consumo”.

O Júri – composto pela Administração do Grupo Nabeiro — vai selecionar de startups, que integrarão uma jornada de aceleração híbrida, com início em outubro.

A startup vencedora irá receber um prémio monetário de 10.000 euros, sendo ainda realizado um projeto-piloto financiado até 50.000 euros pelo Grupo Nabeiro-Delta Cafés para os três finalistas, bem como mentoria especializada, “acesso a redes de inovação, distribuição e retalho e visibilidade nas plataformas de media e parceiros do Grupo Nabeiro-Delta Cafés”.

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“Seguros para as famílias atuais existem, temos de ser mais proativos a mostrá-los”

  • ECO Seguros
  • 14 Julho 2025

O painel 'Novos Seguros e Novas Respostas para a Proteção das Famílias' do Fórum Nacional de Seguros focou as necessidades das famílias atuais. Veja o painel na íntegra aqui.

O que querem as famílias atuais quanto a seguros e proteção foi debatido por Rui Ferreira Diretor Comercial da Lusitania, Pedro Mata, Deputy CEO da Caravela, Luis Tavares, Diretor Coordenador Nacional da DS Seguros e Luiz Ferraz CEO da Prévoir Portugal, com a moderação de Francisca Pinto Gonçalves, do ECOseguros.

O debate sobre “Novos seguros e novas respostas para a proteção das famílias” foi o segundo momento do Fórum Nacional de Seguros que na passada semana decorreu na Alfândega do Porto. Focou as necessidades de proteção das famílias atuais com as mudanças profundas na sociedade em que a o apoio familiar se reduziu, deixando maiores necessidades para todas as pessoas ao longo da vida.

Pedro Mata, Deputy CEO da Caravela, Luiz Ferraz, CEO da Prévoir Portugal, Luis Tavares, Diretor Coordenador Nacional da DS Seguros e Rui Ferreira Diretor Comercial da Lusitania, analisaram – sob a moderação de Francisca Pinto Gonçalves, jornalista de ECOseguros – as mudanças sociais, as necessidades de novas respostas e, também, a existência de novas coberturas e oportunidades de proteção financeira das famílias que ainda não são bem conhecidas pelos clientes.

Para além do que estão a fazer nas suas empresas e com as suas equipas, os quatro líderes explicam os comportamentos diferentes e as formas de transmitir mensagens que vão ao encontro dos atuais interesses dos segurados.

Veja ou reveja o painel:

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Tribunal de Leiria condena nove arguidos em caso de burlas “olá pai, olá mãe”

  • Lusa
  • 14 Julho 2025

Os arguidos, com idades entre 22 e 68 anos, residem na Grande Lisboa, e as burlas, tentadas e consumadas, atingiram o valor global de 109.235,60 euros, lesando 41 pessoas.

Sete homens e duas sociedades foram esta segunda-feira condenados no Tribunal Judicial de Leiria, num caso de burlas “olá pai, olá mãe”, que lesou pessoas de todo o país. Um dos arguidos, detido preventivamente, foi condenado a cinco anos e dois meses de prisão, pelo crime de burla qualificada em coautoria com outros dois arguidos.

Estes dois foram condenados a três anos e seis meses de prisão num caso e noutro a quatro anos de prisão, ambas as penas suspensas na sua execução por cinco anos, mas sujeita a regime de prova e à obrigação de pagarem, solidariamente, a demandantes. Estes três arguidos estavam acusados pelo Ministério Público (MP) do crime de associação criminosa, mas foram absolvidos.

Já outros quatro arguidos foram condenados pelo crime de especulação a oito meses de prisão, substituída por multa de 2.400 euros, e numa pena de multa de 1.500 euros, perfazendo no total 3.900 euros, para cada um. Duas sociedades foram igualmente condenadas por um crime de especulação em pena de multa, cada uma no valor total de cinco mil euros.

Quanto à outra sociedade arguida neste processo, o tribunal declarou extinto o procedimento criminal. O tribunal determinou ainda o pagamento solidário, por danos patrimoniais e, nalguns casos por danos não patrimoniais, a vários lesados, perfazendo cerca de 23.500 euros.

Segundo o despacho de acusação do MP, os arguidos, com idades entre 22 e 68 anos, residem na Grande Lisboa, e as burlas, tentadas e consumadas, atingiram o valor global de 109.235,60 euros, lesando 41 pessoas. No documento, o MP explicou que esta burla consiste no contacto por mensagem de WhatsApp ou SMS escrita por alguém que se faz passar por filho ou filha, tratando o ofendido por pai ou mãe.

Esse alguém pede uma transferência bancária (através de IBAN ou NIB) ou pagamento (entidade e referência multibanco) com a indicação falsa de que precisa de dinheiro para um “pagamento importante e de última hora” ou para “uma despesa imediata e inadiável”.

O MP sustentou que os três principais arguidos faziam parte de um grupo de pessoas, devidamente organizadas, que “se dedicam à prática massiva de burlas”, designada de “olá pai, olá mãe” ou “falso familiar”, fazendo dela modo de vida” e “retirando dividendos, posteriormente divididos pelos elementos do grupo segundo a sua hierarquia”.

A estes três arguidos, na base do grupo, cabia a “disponibilização massiva de cartões SIM [de telemóvel], em ‘modens’, que se encontram configurados em aplicações acessíveis aos outros elementos do grupo através do servidor e que, posteriormente, providenciam a criação de contas na aplicação WhatsApp e a sua utilização junto de potenciais vítimas”.

Ao detido competia inserir cartões SIM em modens, enquanto aos outros dois principais arguidos a encomenda e compra dos cartões. Os restantes venderam cartões de telemóvel, sabendo que não podiam ser vendidos. Outros, por sua vez, “disponibilizam entidade/referências e contas bancárias para as vítimas fazerem os pagamentos” e, deste modo, “os valores pagos entram nos circuitos de inúmeros fluxos financeiros”.

Na leitura do acórdão, a juíza-presidente explicou que dos três arguidos principais “o único que fazia modo de vida” desta atividade era o detido e alertou que “estão a proliferar por aí muitos ‘olá pais, olá mães’ e a maior parte deles é com este ‘modus operandi'”.

“Estas situações são muito graves, aproveitaram-se da boa-fé das pessoas e de familiares próximos”, declarou a juíza, adiantando que “o tribunal espera que interiorizem, de alguma forma, a conduta que tiveram”. Segundo a magistrada judicial, entre os lesados, “havia médicos, professores universitários, pessoas com um grau de cultura acima da média, mas, quando toca a filhos, [os arguidos] tocaram num foco muito sensível”.

“Penso que, em termos de processos deste tipo de burlas, é a primeira condenação, mas há muitos outros”, acrescentou.

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Solverde e SC Braga assinam contrato. Marca de apostas é agora main sponsor do clube minhoto

  • + M
  • 14 Julho 2025

Já a partir desta temporada, e durante três anos, a Solverde.pt passa a ocupar um "lugar de destaque" na frente das camisolas da equipa principal do Sporting de Braga.

A Solverde.pt e o SC Braga oficializaram esta segunda-feira uma parceria estratégica, válida por três temporadas. A marca de casino online e de apostas torna-se assim main sponsor do clube minhoto.

“É com um orgulho imenso que nos associamos ao SC Braga. O SC Braga é, cada vez mais, um grande do futebol português, um exemplo de um crescimento sustentável num setor altamente competitivo. Nesse sentido, reflete a ambição similar da Solverde.pt, que também ‘joga’ num campeonato competitivo”, diz Manuel Violas, executive board member da Solverde, citado em comunicado.

Esta parceria reflete o posicionamento da Solverde.pt como marca comprometida com o desporto nacional e com os seus valores. Queremos estar mais perto dos adeptos e reforçar o sentimento único que se vive neste clube. Hoje assinalamos o arranque de uma nova etapa conjunta, com a ambição de que seja duradoura, cheia de sucessos e conquistas – para o Braga, para a Solverde.pt e para todos os que sentem o futebol com paixão”, acrescenta.

Já por parte do SC Braga, o seu presidente António Salvador refere que o clube acolhe a Solverde.pt “com grande motivação”. “Acreditamos que ao longo dos próximos anos vamos ter muitos dias especiais para celebrar em conjunto, mas sabemos bem que os dias especiais só surgem graças à qualidade e à consistência do que fazemos no dia-a-dia”, diz.

O que sentimos é que a Solverde.pt vai ser uma presença constante e diária e que vai ajudar-nos na nossa missão e nos nossos objetivos. Esta é uma grande marca nacional, mas que nunca perdeu a sua referência a norte, o que facilita a proximidade e o alinhamento que vão marcar a nossa relação e o sucesso da mesma, com muitas vitórias conjuntas e partilhadas”, conclui.

Com este acordo, com o qual a Solverde.pt “reforça o seu forte compromisso com o desporto nacional”, a marca passa a ocupar um “lugar de destaque” na frente das camisolas da equipa principal do emblema minhoto já a partir da corrente temporada.

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Mais de 5.000 famílias da Área Metropolitana de Lisboa já têm nova casa no âmbito do PRR

Até ao início de julho, mais de 5.000 famílias da Área Metropolitana de Lisboa receberam as chaves de novas casas, no âmbito do PRR.

Os 18 municípios da Área Metropolitana de Lisboa (AML) já entregaram casas a mais de 5.000 famílias até ao início do corrente mês de julho, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Este número “supera 20% do total das candidaturas”, avança esta entidade que integra as autarquias desta região.

Esta segunda-feira, a AML avança ainda, num comunicado, que o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) já tinha aprovado, no início de julho, 16.000 das cerca de 25.000 habitações que os 18 municípios da AML candidataram ao PRR, “um número que corresponde a 65% do total de candidaturas”.

Em jeito de balanço, a AML contabiliza ainda que 75% das 25.000 casas candidatas a apoios, no âmbito do PRR, dizem respeito a reabilitação, enquanto 20% dos fogos são construção de raiz.

O custo médio dos investimentos nestas habitações é de 153.000 euros para aquisições, 37.000 euros nos casos de reabilitação, 171.000 euros em construção nova, e 178.000 euros em aquisições seguidas de reabilitação”, calcula a AML.

A Área Metropolitana de Lisboa desenvolveu um plano de ação para a habitação assim como um “Diagnóstico das Condições Habitacionais Indignas”.

Fazem parte desta entidade as câmaras municipais de Alcochete, Almada, Amadora, Barreiro, Cascais, Lisboa, Loures, Mafra, Moita, Montijo, Odivelas, Oeiras, Palmela, Seixal, Sesimbra, Setúbal, Sintra, Vila Franca de Xira.

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João Filipe Belo regressa à Fullsix como creative team lead de CX

  • + M
  • 14 Julho 2025

A contratação, pretende consolidar "a aposta num modelo criativo que cruza estratégia, tecnologia e experiência".

Cláudia Dias (head of experience design), José Costa (head of design), Pedro Morgado (diretor criativo), Rudolfo Nobre (senior strategist), Filipe Morna (creative AI lead), João Belo (creative team lead), Pedro Correia (content supervisor) e Tiago Ramos (motion supervisor)

 

Seis anos depois da sua primeira passagem pela Fullsix, João Filipe Belo está de volta à agência como creative team lead, reforçando a equipa de Creative CX, coletivo multidisciplinar que “lidera o desenvolvimento de soluções criativas integradas, onde a experiência do utilizador, a narrativa de marca, os dados e a inteligência artificial se encontram”.

A contratação, pretende consolidar “a aposta num modelo criativo que cruza estratégia, tecnologia e experiência“.

“A chegada do João é um passo em frente na forma como queremos pensar e construir experiências digitais. Estamos muito entusiasmados com o que aí vem e com a liderança criativa que temos atualmente na Fullsix”, comenta Pedro Morgado, diretor criativo da agência do grupo Havas.

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Bruxelas diz que não vai aceitar “práticas de dumping” da China

  • Lusa
  • 14 Julho 2025

Teresa Ribera sublinhou a importância de evitar que “o excesso de capacidade industrial afete outros locais”, numa crítica às práticas industriais de Pequim.

A vice-presidente executiva da Comissão Europeia, Teresa Ribera, disse esta segunda-feira, em Pequim, que a União Europeia (UE) “não aceitará práticas de dumping”, referindo-se aos veículos elétricos chineses. Ribera, responsável no executivo comunitário pela pasta de Transição Limpa, Justa e Competitiva, encontra-se na capital chinesa para participar no Sexto Diálogo de Alto Nível sobre Ambiente e Clima entre China e UE.

Em conferência de imprensa, considerou ainda que “existe a crença de que recorrer a produtos baratos” pode ser “benéfico para novos caminhos de descarbonização no mercado europeu”. Ainda assim, sublinhou a importância de evitar que “o excesso de capacidade industrial afete outros locais”, numa crítica às práticas industriais de Pequim repetidas pelo bloco nos últimos anos, noticia a Efe.

A vice-presidente destacou ainda a importância de salvaguardar a economia aberta da Europa, mas também transparência e previsibilidade do Estado de direito. A dirigente espanhola considerou frutíferas as conversas que teve com as autoridades chinesas e que Pequim e Bruxelas concordaram que precisam de transformar as suas economias “em sintonia com as agendas ambientais”.

Segundo a própria, houve “avanços substanciais” no diálogo sobre o meio ambiente junto de homólogos chineses em áreas como mercados de emissões de carbono, políticas hidrológicas, economia circular e proteção de fauna. Segundo Ribera, tanto Pequim como Bruxelas consideram que o Acordo de Paris, de que Washington saiu no início do ano, é um quadro “adequado para lidar com as alterações climáticas”.

A China, maior emissor de gases de efeito de estufa do mundo, estabeleceu como meta atingir a neutralidade carbónica em 2060 e reduzir as suas emissões de dióxido de carbono por unidade de PIB em pelo menos 60% até 2030, face aos níveis de 2005. Apesar disso, organizações como a Greenpeace já pediram à China para que crie um calendário “claro para a eliminação gradual de carvão”.

Não obstante o avanço de energias renováveis na China, como a solar e a eólica, que já representam um quarto da energia produzida do país, Pequim também tem sido alvo de críticas pela construção de novas centrais a carvão.

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 Inundações no Texas expõem fragilidade do seguro federal contra cheias

  • ECO Seguros
  • 14 Julho 2025

O seguro cobre cerca de 95% das apólices de seguro contra cheias nos EUA, mas enfrenta um limite de endividamento de 30,4 mil milhões de dólares e tem sobrevivido à custa de reforços temporários.

As inundações no Texas estão a relevar um problema crescente que poderá forçar o Congresso norte-americano a rever o programa nacional de seguros contra cheias (NFIP, na sigla em inglês).

Segundo o Político, à medida que as condições climatéricas extremas e as inundações se tornam mais frequentes em zonas onde os proprietários normalmente não têm apólices de seguro federal contra inundações, os decisores políticos poderão ser obrigados a procurar uma forma de tornar o NFIP mais atrativo para os proprietários de casas não costeiras. No entanto, isto poderia sobrecarregar ainda mais o programa à medida que se aproxima o seu limite de endividamento de 30,4 mil milhões de dólares.

Atualmente, o NFIP cobre cerca de 95% das apólices de seguro contra cheias nos EUA, mas enfrenta um limite de endividamento de 30,4 mil milhões de dólares e tem sobrevivido à custa de sucessivas autorizações temporárias do Congresso – 34 nos últimos oito anos. O próximo prazo para renovação é 30 de setembro, sem uma estratégia de longo prazo ainda definida. Apesar de negociações estarem em curso no Congresso, ainda não surgiu uma proposta concreta para reformar o NFIP.

No Texas, apenas cerca de 2% dos imóveis em Kerr County — epicentro das recentes inundações — estão cobertos por apólices do NFIP. Em condados vizinhos, a cobertura varia entre 1,5% e 7%. Ou seja, dezenas de milhares de casas ficaram desprotegidas, revelando uma lacuna crítica na proteção financeira das famílias e pequenas empresas nestas regiões.

David Maurstad, ex-diretor do NFIP, sublinha que o episódio reforça a necessidade de sensibilizar os cidadãos: “As cheias podem acontecer em qualquer lugar e têm consequências devastadoras. O seguro é uma forma crucial de salvaguardar o futuro financeiro das famílias.”

Um dos obstáculos à expansão da cobertura é o custo. O novo modelo de precificação do programa, o Risk Rating 2.0, introduz variáveis adicionais de risco para calcular prémios mais ajustados à realidade de cada imóvel. Embora tenha como objetivo distribuir os custos de forma mais equitativa, o modelo tem gerado críticas por aumentar os prémios em quase todos os Estados, de acordo com dados relativos a 2023 da FEMA – Federal Emergency Management Agency, um departamento do “ministério” de Segurança Interna dos Estados Unidos.

O preço médio anual de uma apólice do NFIP ronda os 786 dólares, valor considerado elevado por muitos. Legisladores como o senador Bill Cassidy têm pedido a suspensão do novo modelo, alegando que está a afastar potenciais segurados em zonas vulneráveis. O senador Mike Rounds, por sua vez, defende a necessidade de tornar o programa mais acessível para estimular a adesão em todo o país, e não apenas nas zonas costeiras.

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Quality Brokers adota soluções da MPM Software

  • ECO Seguros
  • 14 Julho 2025

A aposta no digital tem o objetivo de oferecer um serviço “mais ágil, eficiente e personalizado a cada cliente, adaptando-se às suas necessidades num ambiente cada vez mais digital”.

A corretora de seguros Quality Brokers implementou nas suas operações soluções digitais da MPM Software. Segundo comunicado enviado pela empresa de software, a aposta no digital tem o objetivo de oferecer um serviço “mais ágil, eficiente e personalizado a cada cliente, adaptando-se às suas necessidades num ambiente cada vez mais digital”.

Gonzalo Gironés, CEO da Quality Brokers.: “A implementação das soluções MPM Software permitir-nos-á otimizar a gestão interna, mas sobretudo oferecer aos nossos clientes uma experiência mais ágil, personalizada e eficiente, tanto na contratação como na gestão dos seus seguros”.

Assim, a corretora implementou a plataforma segElevia, juntamente com os módulos TarifAI, segCotizador e eClient. Graças a essas ferramentas os clientes poderão aceder a consultas e fazer transações online “de forma fácil e segura, obter cotações mais rápidas e precisas, e desfrutar de uma experiência mais próxima e transparente, adaptada às suas expectativas”.

“A implementação das soluções MPM Software permitir-nos-á otimizar a gestão interna, mas sobretudo oferecer aos nossos clientes uma experiência mais ágil, personalizada e eficiente, tanto na contratação como na gestão dos seus seguros”, afirma Gonzalo Gironés, CEO da Quality Brokers.

Não obstante, a corretora quer manter a proximidade com escritórios em Valência, Madrid, Barcelona e outras cidades, e uma equipa multidisciplinar de profissionais para acompanhar e assessorar de perto.

A Quality Brokers alcançou um volume de faturação de prémios de 25 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano, um aumento de 23% em termos homólogos. A empresa já atingiu 32.000 apólices em vigor e uma carteira de mais de 14.000 clientes, 25% dos quais são empresas, o que reforça o seu posicionamento nos segmentos PME e profissional.

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Plano de insolvência da dona da Visão decidido a 15 de julho

Dos 84 trabalhadores da Trust in News, 14 suspenderam os contratos de trabalho em julho, por falta de pagamento dos ordenados. A greve, em curso desde dia 29 de junho, mantém-se.

O plano de insolvência da dona da Visão, da Caras, do Jornal de Letras ou da Exame deve ser homologado, ou não, esta terça-feira, dia 15. A informação foi avançada ao +M pelo administrador de insolvência, André Correia Pais, e baseia-se na informação transmitida esta segunda-feira, durante uma audiência de conciliação de créditos a funcionários, pela juíza do processo.

André Correia Pais adiantou também que, dos 84 trabalhadores da Trust in News, 14 suspenderam os contratos de trabalho em julho, por falta de pagamento dos ordenados.

No Jornal de Letras, a título de exemplo, dos três jornalistas alocados ao título, confirma também o administrador de insolvência, dois suspenderam os contratos. Quinzenal, a edição da última semana vai chegar às bancas apenas esta quarta-feira.

A decisão de amanhã, se for de homologação, determina que o plano comece a ser executado, nomeadamente com a entrada de capital. Se o programa não for homologado, os credores serão provavelmente chamados a pronunciar-se sobre o desfecho do processo, que nesse caso apontará para um encerramento, podendo ainda a decisão ser contestada.

O plano, recorde-se, foi aprovado a 27 de maio, com 77% dos credores a votar favoravelmente e 23% contra. Segundo o documento, a TiN propõe aos credores um “compromisso de aporte de até 1,5 milhões de euros, faseadamente, e em função das necessidades da empresa para reforçar a tesouraria”, por parte do acionista único, Luís Delgado.

Entretanto, a greve, em curso desde dia 20 de junho mantém-se, prometendo assim continuar até que sejam pagos as remunerações em atraso: 50% do salário de maio, subsídios de refeição de maio e junho e subsídios de férias

Para além da injeção, faseada, de capital, o plano mantém a intenção de suspender, licenciar ou vender publicações deficitárias como TV Mais, Telenovelas, Caras Decoração, Prima, Visão Saúde, Visão Surf e This is Portugal, sendo que, “com exceção da Telenovelas, todas as outras publicações já estão suspensas”. Prevê ainda um ajuste na periodicidade, se necessário, de algumas revistas, mantendo apenas as mais rentáveis, além da redução de 70% do espaço físico (50% já foi reduzido) e o encerramento da delegação no Porto.

Será ainda reduzido “o quadro de funcionários, proporcional à suspensão de publicações, com reestruturação interna”. Quanto ao pagamento das dívidas proposto, será faseado, no caso da AT e ISS em 150 prestações, além de um “plano de pagamento de 12 a 15 anos para credores comuns e garantidos” e da “possibilidade de permuta de publicidade para pagamento de parte das dívidas”.

Para aumentar receitas, o plano prevê o “aumento de assinaturas digitais e melhoria da plataforma de e-commerce, parcerias estratégicas com outros grupos editoriais”, a “exploração de novos formatos de conteúdo, como podcasts e vídeos”, e o “licenciamento de marcas para gerar receita adicional”.

Quanto ao impacto desta reestruturação, a empresa aponta uma “melhoria gradual da rentabilidade, com um retorno a resultados positivos esperado a médio prazo”, evitando a liquidação da empresa e “preservando postos de trabalho e ativos”. Ficará, segundo o plano, ajustado “o modelo de negócio para um formato mais sustentável, alinhado às tendências digitais”, garantindo ainda o “pagamento aos credores, comparativamente a um cenário de liquidação, onde muitos não receberiam os seus créditos”.

O plano prevê também a “criação imediata de uma task force com dois diretores editoriais, diretora comercial, diretora financeira e diretor de recursos humanos, com a tarefa de reanalisar todos os custos e contratos passíveis de serem renegociados ou cessados, sem qualquer penalização para a empresa, e apresentar medidas e sugestões para aumentar as receitas, tendo em conta os recursos existentes” e os melhores exemplos nacionais e internacionais.

As sugestões deste órgão “serão implementadas após aprovação da gerência e do administrador da insolvência”. Entretanto, recorde-se também, a Trust in News falhou os pagamentos à Autoridade Tributária e Segurança Social, não cumprindo assim com as obrigações estipuladas no plano de insolvência ainda não homologado.

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UE desenvolve app para vedar conteúdos impróprios a menores nas redes sociais

  • Lusa
  • 14 Julho 2025

A aplicação, ainda em forma de protótipo, será agora testada e adaptada com a colaboração dos Estados-membros, plataformas online e utilizadores finais.

A Comissão Europeia lançou esta segunda-feira uma aplicação móvel de verificação da idade para vedar o acesso a conteúdos impróprios nas redes sociais, em teste na União Europeia, querendo ainda que as contas de crianças sejam privadas e protegidas.

“Hoje, a Comissão apresentou diretrizes sobre a proteção de menores, bem como um protótipo de aplicação de verificação etária, ao abrigo da Lei dos Serviços Digitais. Estas medidas visam garantir que as crianças e os jovens possam continuar a usufruir das oportunidades do mundo online – como o ensino, a criatividade e a comunicação – ao mesmo tempo que se minimizam os riscos, incluindo a exposição a conteúdos e comportamentos nocivos“, indica a instituição em comunicado.

Quanto à aplicação móvel, está em causa um protótipo “de fácil utilização e que protege a privacidade, estabelecendo um padrão de excelência na verificação etária online”, segundo o executivo comunitário.

Assim, “os utilizadores devem provar que têm mais de 18 anos para aceder a conteúdos restritos, mantendo o controlo total sobre outras informações pessoais, como a idade exata ou identidade”, exemplifica a instituição, sublinhando que “ninguém poderá rastrear ou reconstruir os conteúdos consultados individualmente“.

A aplicação (ainda em forma de protótipo) será agora testada e adaptada com a colaboração dos Estados-membros, plataformas online e utilizadores finais, começando por ser usada na Dinamarca, Grécia, Espanha, França e Itália.

Em entrevista à Lusa no mês passado, o comissário europeu dos Assuntos Internos, Magnus Brunner, anunciou a criação desta aplicação móvel, classificando este como “um bom exemplo” de que a Comissão Europeia “não hesitará” em garantir o cumprimento das regras de proteção dos menores na Internet.

Lembrando que “os menores estão expostos a uma multiplicidade de riscos online”, Magnus Brunner vincou que a instituição vai “dar especial atenção a uma melhor proteção contra essas ameaças”, nomeadamente através de medidas para proteger os direitos e a segurança das crianças ao abrigo da nova Lei dos Serviços Digitais e de investigações às plataformas.

Esta aplicação, baseada na mesma tecnologia que a carteira digital da UE, permitirá aos prestadores de serviços online verificar se os utilizadores têm 18 anos ou mais sem comprometer a sua privacidade, reforçando a proteção dos menores na esfera digital.

O objetivo é desenvolver uma solução europeia harmonizada de verificação da idade que preserve a privacidade que esteja disponível em 2026.

Relativamente às recomendações publicadas esta segunda-feira, o executivo comunitário sugere que, na UE, as contas de menores sejam privadas por defeito e não visíveis para quem não estiver na lista de amigos para minimizar o risco de contacto por estranhos, um maior controlo sobre o que é visualizado para evitar conteúdos nocivos e a redução da exposição aos comportamentos viciantes em funcionalidades como mensagens.

Para prevenir o cyberbullying, a instituição quer dar aos menores o poder de bloquear ou silenciar utilizadores e de não serem adicionais a grupos e quer proibir o download ou captura de ecrã para evitar a disseminação indesejada de conteúdos íntimos ou sexualizados.

As plataformas devem assegurar que as medidas adotadas são apropriadas e não restringem injustificadamente os direitos das crianças“, apela ainda Bruxelas. As diretrizes foram desenvolvidas com base em investigação e em contributos recolhidos entre outubro de 2024 e junho de 2025.

A UE tornou-se, desde final de agosto passado e após um período de adaptação, a primeira jurisdição do mundo com regras para plataformas digitais, que passam a estar obrigadas a remover conteúdos ilegais e nocivos.

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Grupo Sousa compra mediadora de cargas da Maia

A GS Marítima (Grupo Sousa) notificou a Autoridade da Concorrência sobre o controlo exclusivo da Tirgal, transitária a partir dos portos de Lisboa e Leixões para Madeira, Açores e África.

A GS Marítima (grupo Sousa) comprou a Tirgal – Transitários de Portugal Lda., uma empresa da Maia que organiza as operações ligadas ao transporte internacional de mercadorias e atividades logísticas complementares, de acordo com a informação divulgada esta segunda-feira pela Autoridade da Concorrência (AdC).

A Tirgal, associada da APAT – Associação dos Transitários de Portugal e liderada por José António Santos e Hugo Santos, é uma sociedade ativa na prestação de serviços de transitário essencialmente por mar para carga contentorizada e convencional, a partir dos portos de Lisboa e Leixões para as regiões autónomas da Madeira e Açores, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde e Angola.

Por sua vez, o comprador – o grupo marítimo-portuário Sousa – opera nos setores da logística, energia (gás natural) e turismo e detém empresas armadoras, empresas de operação portuária e de camionagem, agentes de navegação, transitários, logística, rebocadores e armazéns.

“Quaisquer observações sobre a operação de concentração em causa devem identificar o interessado e indicar o respetivo endereço postal, email e número de telefone. Se aplicável, as observações devem ser acompanhadas de uma versão não confidencial, bem como da fundamentação do seu caráter confidencial, sob pena de serem tornadas públicas”, informa a autoridade responsável pela concorrência.

Em fevereiro, a AdC aprovou a venda da posição na TSA – Terminal de Santa Apolónia, concessionária deste terminal multiusos de Lisboa, que pertencia ao grupo Sousa. O negócio com a ETE – Empresa de Tráfego e Estiva surgiu cerca de dois meses após o regulador liderado por Nuno Cunha Rodrigues indicar que o grupo madeirense, com sede no Funchal, teria de alienar a participação de 50% na TSA de forma a conseguir concluir o investimento na Sotagus.

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