Lisboa contraria Europa em dia de recorde da dona do Pingo Doce
Lisboa terminou a sessão em terreno positivo, contrariando a tendência da generalidade das praças europeias. Jerónimo Martins foi a "estrela" tendo fechando a sessão em máximos históricos.
Lisboa terminou a sessão desta segunda-feira com ganhos ligeiros, contrariando a tendência da generalidade das congéries europeias. As papeleiras Altri e Navigator, bem como a NOS lideraram as subidas, mas a “estrela” da sessão foi a Jerónimo Martins, cujos títulos tocaram máximos históricos.
Pela Europa, o Stoxx 600 recuou 0,7%, enquanto o alemão DAX desvalorizou 0,7% a par com o britânico FTSE 100. Em contrapartida, o espanhol IBEX-35 subiu 0,1% e o francês CAC-40 fechou inalterado, no rescaldo dos resultados da primeira volta das eleições presidenciais de França, que deram a Emmanuel Macron vantagem sobre Marine Le Pen numa segunda volta entre estes dois candidatos. Os investidores estão a aguardar a reunião do Banco Central Europeu (BCE), que anunciará o rumo da política monetária na quinta-feira.
Por cá, Lisboa contrariou as perdas da generalidade das praças europeias. O PSI avançou 0,09% para 6.111,74 pontos, com oito das 15 cotadas a fechar em terreno positivo, uma inalterada e as restantes seis no “vermelho”.
A puxar pelo desempenho da bolsa nacional estiveram as papeleiras, bem como a NOS. No setor da pasta e do papel, as ações da Altri somaram 2,06% para 6,695 euros, ao passo que os títulos da Navigator subiram 1,01% para 3.596 euros. Já a Semapa terminou a sessão inalterada, a cotar nos 12,50 euros. Quanto à empresa de telecomunicações, as ações da empresa liderada por Miguel Almeida subiram 1,20% para 4,032 euros.
Mas a “estrela” desta sessão foi mesmo a Jerónimo Martins, cujos títulos avançaram 0,37% para 21,96 euros, um máximo histórico, superando o anterior recorde alcançado a 8 de abril (quando fechou nos 21,88 euros por ação). Nesta sessão, a retalhista dona do Pingo Doce chegou mesmo a superar a fasquia dos 22 euros por ação pela primeira vez.
Ainda entre os “pesos pesados” do PSI nota positiva ainda para os títulos da EDP, que avançaram 0,48% para 4,633 euros, bem como para a Galp Energia, cujas ações ganharam 0,34% para 11,82 euros, contrariando a queda dos preços de petróleo nos mercados internacionais. O Brent, de referência europeia, cede 3,73% para 98,89 dólares, enquanto o WTI desvaloriza 3,64% para 94,69 dólares.
Em contraciclo e a evitar ganhos mais expressivos do PSI esteve a EDP Renováveis, cujos títulos perderam 2,37% para 23,05 euros, bem como a GreenVolt que caiu 2,69% para 7,59 euros.
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