Endividamento da economia aumenta para 777,4 mil milhões de euros
O endividamento dos cidadãos, empresas e Estado aumentou 3,4 mil milhões de euros em fevereiro, para 777,4 mil milhões de euros.
O endividamento da economia portuguesa (todos os agentes económicos exceto a banca) aumentou para 777,4 mil milhões de euros em fevereiro, um aumento de 3,4 mil milhões de euros, de acordo com os dados publicados pelo Banco de Portugal (BdP) esta quinta-feira. O endividamento do setor público subiu 2,9 mil milhões de euros, enquanto a subida no setor não financeiro privado foi de 0,6 mil milhões de euros.
“Em fevereiro, o endividamento do setor não financeiro (administrações públicas, empresas e particulares) aumentou 3,4 mil milhões de euros, para 777,4 mil milhões de euros“, lê-se no comunicado do banco central. A nota de informação estatísticas refere que houve revisões nos números desde janeiro de 2020: uma comparação com os números anteriores mostra que há uma revisão em alta do endividamento da economia.
Endividamento da economia atinge novo recorde
Este é um novo recorde no endividamento da economia. Porém, recorde-se que em percentagem do PIB, o peso que tem na economia, tem vindo a baixar, após o pico da pandemia. O rácio de endividamento baixou de 375,4% do PIB em 2020 para 363,3% do PIB em 2021, continuando longe dos mais de 420% registados durante a última crise.
No caso do setor público em fevereiro, o endividamento aumentou 2,9 mil milhões de euros para 348,8 mil milhões de euros. As administrações públicas e as empresas públicas endividaram-se junto do setor financeiro (1,4 mil milhões) e do exterior (1,3 mil milhões de euros).
Endividamento da economia sobe em fevereiro face a janeiro
No caso do setor privado em fevereiro, o endividamento aumentou 600 milhões de euros, num total de 428,6 mil milhões de euros. O aumento divide-se em 200 milhões para as empresas privadas e 400 milhões para os particulares, sendo que o “acréscimo de endividamento foi sobretudo junto do setor financeiro”.
Em relação às empresas privadas, o endividamento cresceu 4,3% comparativamente com fevereiro de 2021, “o que correspondeu a uma desaceleração de 0,5 pontos percentuais (pp) em relação ao mês anterior”, assinala o banco central.
Já o endividamento dos particulares continuou a acelerar, aumentando 3,7% em termos homólogos, mais três décimas do que em janeiro.
A próxima atualização dos dados ocorre a 19 de maio.
(Notícia atualizada às 11h38 com mais informação)
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