Banco de Portugal inicia discussão com mercado sobre euro digital
O Banco de Portugal arrancou com as discussões sobre o euro digital com o objetivo de obter contributos dos agentes de mercado sobre o projeto.
O Banco de Portugal criou um grupo de contacto com o mercado sobre o projeto do euro digital e já realizou a primeira reunião, presidida pelo administrador Hélder Rosalino, com o objetivo de obter diferentes visões e contributos sobre aquela que poderá ser a moeda virtual do Banco Central Europeu (BCE).
Integram este grupo de contacto mais de duas dezenas de membros de diversas entidades, incluindo a Associação Portuguesa de Bancos (através do secretário-geral Norberto Rosa), a SIBS (Teresa Mesquita, diretora de marketing e produto), a Sonae, a Jerónimo Martins, a Associação Portuguesa de Blockchain e Criptmoedas e a RealFevr (Fred Antunes), a Visa e a Mastercard, entre outros.
Neste primeiro encontro, “foram apresentadas as perspetivas dos membros sobre alguns dos tópicos em discussão no âmbito do projeto do euro digital, nomeadamente, os casos de uso considerados prioritários e as vantagens e desvantagens associadas a diferentes opções de desenho do euro digital”, de acordo com o supervisor.
O Banco de Portugal adianta que constituiu este grupo com o objetivo de ter a visão dos agentes do mercado sobre as potencialidades do euro digital na vida das pessoas, nomeadamente no mercado de pagamentos nacional, que junta consumidores, comerciantes, prestadores de serviços de pagamentos e fornecedores de infraestrutura de aceitação de pagamentos.
Desde outubro do ano passado que o Banco Central Europeu (BCE) lançou a fase de investigação deste projeto, que deverá prolongar-se por 24 meses – período durante o qual irão funcionar os trabalhos deste grupo de contacto do Banco de Portugal.
Nesta fase, serão estudados os desenhos funcional e técnico do euro digital e avaliados os impactos associados à sua eventual emissão.
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