Hospital Garcia de Orta alvo de ataque informático
Falha no sistema informático está a afetar vários serviços e já obrigou ao cancelamento de algumas consultas e cirurgias.
O sistema informático do Hospital Garcia de Orta (HGO), em Almada, está offline esta terça-feira, com a falha a afetar vários serviços, levando mesmo ao cancelamento de algumas consultas e cirurgias, avançam a CNN Portugal e a RTP. A estação pública refere que estará em causa um ciberataque.
Fontes ouvidas pela CNN Portugal dão conta de consultas e cirurgias canceladas e de doentes de outros hospitais que não estão a ser transferidos para o Garcia de Orta por causa desta falha no sistema.
A Renascença avança que no local estão os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde e a Polícia Judiciária. Esta é a segunda vez que o hospital Garcia de Orta é alvo de um ataque informático. A unidade de saúde já acionou o plano de contingência.
Em comunicado, citado pela Lusa, o hospital explica que o Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS) foi contactado, estando já a acompanhar a situação. O hospital assegura que está a desenvolver todos os esforços para minimizar o impacto deste ataque e resolver a situação com a maior brevidade possível, não referindo, contudo, se o normal funcionamento dos serviços está a ser afetado.
O ECO tentou contactar o Hospital Garcia de Orta, mas fonte oficial remeteu comentários para mais tarde.
“Praticamente toda a atividade clínica” foi mantida
Após o ataque informático de que foi alvo na madrugada desta terça-feira, o Hospital Garcia de Orta assegura que foi mantida “praticamente toda a atividade clínica”, com exceção das consultas externas.
No entanto, face às dificuldades impostas pelo ciberataque, o HGO apela aos utentes para que se desloquem ao hospital apenas se estritamente necessário, de forma a não sobrecarregar o serviço de urgência.
Em comunicado, o HGO, no distrito de Setúbal, adianta ainda que, até à normalidade ser restabelecida, vão manter-se as primeiras consultas, sendo as consultas subsequentes reagendadas “tão brevemente quanto possível”.
A unidade hospitalar refere também que todos os serviços ativaram os seus planos de contingência, estando assegurados os registos clínicos em suporte de papel.
Quanto aos doentes que se encontrem a utilizar medicação de cedência exclusivamente hospitalar, o HGO refere que deverão dirigir-se como habitualmente aos Serviços Farmacêuticos, fazendo-se acompanhar dos respetivos receituários em papel/caixas de medicamentos.
(Notícia atualizada às 21h45)
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