China fixa crescimento económico em 6,5%
A China fixou a meta de crescimento económico para 2017 "em cerca de 6,5% ou acima se possível", um valor inferior ao alcançado no ano passado.
A China fixou a meta de crescimento económico para 2017 em “cerca de 6,5% ou acima se possível”, um valor inferior ao alcançado no ano passado, de 6,5%, mas muito acima da média mundial.
O número consta no relatório do governo, que vai ser hoje apresentado pelo primeiro-ministro, Li Keqiang, na abertura da sessão anual da Assembleia Nacional Popular, o órgão máximo legislativo da China.
O abrandamento, face ao ano anterior, está em linha com os esforços de Pequim para modernizar a estrutura industrial do país e criar uma “sociedade moderadamente confortável”, lê-se no documento.
O relatório fixa ainda como objetivos para este ano manter a inflação em torno de 3% e criar 11 milhões de empregos nas cidades.
Trata-se de um milhão de postos de trabalho a mais do que os criados no ano passado e “sublinha a grande importância que damos ao emprego”, indica o documento.
O executivo anunciou ainda que vai adotar uma política monetária prudente este ano e manter estável o valor da moeda chinesa, o yuan, cuja desvalorização levou a uma fuga massiva de capitais do país.
Nas últimas três décadas, a economia chinesa cresceu em média quase 10% ao ano, mas desde 2010 que tem vindo a abrandar consecutivamente, à medida que o Governo enceta uma transição no modelo económico, visando uma maior preponderância do consumo e do setor dos serviços, em detrimento das exportações e investimento público.
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